1ª fase do modernismo

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Literatura: A primeira fase do Modernismo Brasileiro


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MODERNISMO 1ª fase “Época triste a nossa, em que é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo” Albert Einsten

MODERNISMO NO BRASIL O modernismo no Brasil teve início com a Semana da Arte Moderna em 1922 . 13, 15 e 17 de Fevereiro 13, 15 e 17 de Fevereiro Nas noites de 13, 15,17 de fevereiro de 1922, abriu-se ao público o saguão do teatro Municipal de São Paulo, onde vários artistas mostravam obras com uma linguagem nova, afinada com as correntes estéticas do começo do século.

O momento é de renovação. Romper com o passado significa pegar carona no futurismo, no dadaísmo, no surrealismo, no cubismo. Todos os "ismos" que vêm da Europa são traduzidos no Brasil em um só movimento: o modernismo. Porém , longe de copiar a cartilha que vinha de fora, eles pregam a valorização da identidade nacional em nossa cultura. É preciso incorporar nosso folclore, nossos ritmos, nosso tempero e nossa rica maneira de falar . Entre os modernos, estão os escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia e Graça Aranha, as artistas plásticas Anita Malfatti e Tarsila do Amaral e o compositor Villa-Lobos.

A Semana de Arte Moderna só foi adquirir sua real importância ao inserir suas idéias ao longo do tempo. No período compreendido entre 1922 e 1930 - primeira fase do Modernismo - manifestos , revistas, grupos recém-formados difundiram-se por nosso cenário cultural com uma intensidade nunca vista no Brasil. Para expandir-se, o movimento modernista continuou as divulgações através da Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes movimentos: Movimento Pau-Brasil, Movimento Antropofágico, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo 1ª FASE DO MODERNISMO

Revista de Antropofagia - 1928

MANIFESTO PAU-BRASIL Publicado no Correio da Manhã em 18 de março de 1924, foi escrito por Oswald de Andrade em Paris. O título do manifesto prende-se à idéia de que o pau-brasil tinha sido o primeiro produto genuinamente brasileiro “de exportação”. O que Oswald pretendia era uma poesia autenticamente brasileira, e de exportação. O manifesto propunha a valorização dos estados primitivos da cultura brasileira.

Manifesto antropófago Foi o manifesto mais radical de todos os manifestos da primeira fase modernista. Propunha a devoção da cultura e das técnicas importadas, transformando o produto importado em exportável. O nome do manifesto recuperava uma crença indígena:os índios antropófagos comiam o inimigo, supondo que assim estavam assimilando suas qualidades.

Abaporu , 1928 - Tarsila do Amaral Quadro inspirador das ideias antropofágicas – Essa figura monstruosa, com os pés enormes plantados no chão brasileiro, onde também há um cacto, sugeriu a Oswald de Andrade a ideia da terra, do homem nativo, selvagem, antropófago...

Tarsila do Amaral Não participou da Semana de Arte Moderna, porém tornou-se símbolo do Modernismo brasileiro.

Manifesto Verde - Amarelismo Grupo da Anta Tecia severas críticas ao que considerava o “nacionalismo importado” de Oswald de Andrade . Defendem um nacionalismo ufanista, exaltando o primitivismo e a ingenuidade da “mãe-pátria” e mantendo uma postura conservadora e direitista, aproximando seus adeptos ao nazifascismo brasileiro. O grupo elegeu a anta como símbolo nacional e mais tarde autodenominou-se Escola da Anta.

Propostas Modernistas Todas as propostas de renovação expostas nos muitos manifestos e revistas não ficariam na discussão ou na teoria. Colocá-las em prática exigia uma nova linguagem. Assim, a métrica, a rima, a linguagem de dicionário, a linearidade do discurso – com começo-meio-fim , o sentimentalismo romântico e o detalhismo naturalista tornam-se objeto de uma postura negadora, destrutiva, de recusa coletiva. Mário de Andrade, Oswald de Andrade e os demais representantes da primeira geração modernista brasileira propõem uma literatura capaz de conciliar as influências das vanguardas europeias com um novo nacionalismo. Podemos assim utilizar as palavras destruição e nacionalismo para caracterizar essa primeira geração: a estrutura formal (demolidora da tradição) e a preocupação temática (nacionalista)

A poesia foi a forma de expressão predominante e a que apresentou mudanças mais radicais. Destacam-se Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Guilherme de Almeida, Menotti del Picchia , Cassiano Ricardo, Raul Bopp . Na prosa destacam-se Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Alcântara Machado.

O swald de A ndrade Agitador cultural; Polêmico; Contra convenções; Satírico / îrônico . Nacionalista crítico; Anarquista e inconformista – contra a mediocridade pequeno-burguesa; Sua atuação intelectual constitui uma síntese do caráter demolidor e inquieto que caracterizou a primeira geração modernista.

Mário de Andrade Mentor intelectual; o mais vasto e o mais versátil, pela obra que escreveu, abarcando todos os gêneros literários; Pesquisa estética; Busca a criação de uma língua literária brasileira, de arte e cultura popular – espécie de mapeamento poético-cultural-ideológico-linguístico do Brasil. Valorização de SP

Macunaíma, de Mário de Andrade é uma obra exemplar da prosa experimentalista da primeira geração modernista, em sua dimensão de nacionalismo antropofágico, crítico e criativo. Caracteriza-se pela diversidade, colhida da mescla de lendas e tradições das mais variadas regiões do país, com qualidades e defeitos do povo brasileiro. A linguagem da obra funde temos indígenas, africanos, gírias e ditados populares, arcaísmos e regionalismos, incorporando elementos da fala à literatura, enquanto sua estrutura de composição lembra o folclore.

O batizado de Macunaíma Tarsila do Amaral

Manuel Bandeira Temas: o amor como experiência direta do corpo, o desejo erótico iluminando a carne e tornando-a sagrada; A ternura das “coisas mais simples e menos intencionais”; A humanidade dos humildes e dos marginais; A evocação da infância; A morte.

Características da 1ª fase do Modernismo liberdade formal; utilização do verso livre; paródia, humor; busca de uma língua brasileira; nacionalismo crítico e ufanista(alguns grupos) quase abandono das formas fixas, como o soneto, incorporação da fala coloquial e até de manifestações linguísticas consideradas incultas, ausência de pontuação, infringindo a gramática normativa,

simultaneidade de cenas, num procedimento semelhante ao da pintura cubista. Pluralidade de linguagens e perspectivas. enumeração caótica de idéias, formando verdadeiras colagens, emprego de imagens resultantes da livre associação de idéias, gerando uma aparente falta de lógica no texto. .

Irracionalismo: negação do racionalismo burguês. Influência das vanguardas artísticas européias. Produção literária : destruição de todo academismo (a linearidade,linguagem de dicionário, rima, métrica, sentimentalismo romântico, o racionalismo realista-naturalista).
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