1 Funcionalismo linguístico explicação.pdf

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linguistica


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O FUNCIONALISMO
LINGUÍSTICO:
Do geral ao particular Disciplina: Teorias Linguísticas

VISÃO GERAL DO MODELO FUNCIONALISTA
•Ofuncionalismoéumacorrentelinguísticaque,emoposiçãoao
estruturalismoegerativismo,sepreocupaemestudararelação
entreaestruturagramaticaldaslínguaseosdiferentescontextos
comunicativosemqueelassãousadas.”(CUNHA,2008,p.157).
•Ofuncionalismonãoéumaabordagemmonolítica;aocontrário,ele
reúneumconjuntodesubteoriasquecoincidemnapostulaçãode
quealínguatemfunçõescognitivasesociaisquedesempenhamum
papelcentralnadeterminaçãodasestruturasedossistemasque
organizamagramáticadeumalíngua.(CASTILHO,2012,p.21)

RAÍZES DO FUNCIONALISMO:
primeira metade do séc. XX (1916)
•CicloLinguísticodePraga,comosprimeirosestudosnocampoda
fonologiaeprincipalmentecomasteoriasRomanJakobson.
•DeacordocomHirotsu(2011),Apesardeemergirdoformalismohá
umadiferenciaçãoparaoestruturalismoegerativismo:no
funcionalismoalínguaéanalisadanouso,nassituações
comunicativasconsiderandofunçãodesempenhadanafrase,enão
comoestruturaestávelepressuposta,muitomenoscomoaquisição
inata.
•Aprendemososistemalinguísticosubjacenteaouso.Epelo
dinamismodalíngua,aanáliseestásujeitaàmudança,opondo
noçõesdedesempenhoecompetência.

FUNCIONALISM0 –LÍNGUA X USO
•Nofuncionalismoalínguaé
analisadanouso,nassituações
comunicativasconsiderando
funçãodesempenhadanafrase.

PRESENÇA DA VISÃO FUNCIONALISTA
(PEZATTI, 2007)
•NaEscolaLinguísticadePraga(Jakobsoneasfunçõesdalinguagem);
•NatradiçãoantropológicadeSapir(1921,1949)eseguidores;
•NateoriatagmêmicadePike(1967);
•NotrabalhoetnograficamenteorientadodeHymes(1972)–competência
comunicativa;
•NatradiçãobritânicadeFirth(1957)eHalliday(1970,1973,1985);
•Natradiçãofilosóficaque,apartirdeAustin(1962)epormeiodeSearle(1969),
conduziuàteoriadosAtosdeFala;
•NotrabalhodeumgrupodepesquisadoresqueincluiGivón,Li,Thompson,
Chafe,Hopper,DeLancey,Duboisentreoutros;
•NaGramáticadePapeledeReferência;
•EmLakoffeLangacker(tendênciafuncional-cognitiva).

CORRENTES TEÓRICAS O FUNCIONALISMO
EUROPEU (1926)
•Surgecomoummovimentoparticulardentrodoestruturalismo,
enfatizandoafunçãodasunidadeslinguísticas:nafonologia,opapel
dosfonemasnadistinçãoedemarcaçãodaspalavras;nasintaxe,o
papeldaestruturadasentençanocontexto.Atribui-seaosmembros
daEscoladePraga,sobretudonarepresentaçãodeMathesiusos
primórdiosdalinhafuncionalista.
•OsfuncionalistasdePragaenfatizaramocarátermultifuncionalda
linguagem.Suainfluênciafoiduradouraeprofunda.Asideias
originadasnesseperíodosãoafonteparadiversostrabalhos
posteriores,principalmentedeJakobsoneMartinet.(CUNHA,2008,
p.161)

CORRENTES TEÓRICAS
•AescolafrancesatemcomoprincipalnomeAndréMartinetque
desenvolveuachamadaPerspectivaFuncionaldaSentença.Ele
propõequealínguafuncionapormeiodeduasarticulações(palavra
vs.fonemas).Defendeaindaarelaçãoentremudançasociale
linguística,quepossibilitaosurgimentodenovasfunçõesparavelhas
formas;eoprincípiodaeconomialinguísticaquerestringea
quantidadedeelementosquesepodeusarnacomunicação.

CORRENTES TEÓRICAS FUNCIONALISMO NORTE-AMERICANO
( a linguística centrada no uso ou cognitivo-funcional -1970 )
•Consideracomoobjetodeanáliseotextoapartirdosfenômenos
linguísticosefetivadospelosfalantesnainteraçãoetambéma
questãocognitivanaconstruçãodossignificados.
•SegundoNeves(2010),“Avertentefuncionalistanorte-americanavai
considerararelaçãosistemalinguísticoeestruturacognitivado
usuário,semconceberummodelocognitivistadegramática”.
•Principaisrepresentantes:TalmyGivón,PaulHopper,Sandra
Thompson,WallaceChafe,JoanBybee,ElizabethTraugott,George
Lakoff,RonaldLangacker,GillesFauconnier,AdeleGoldberg,John
Tayloretc.

CORRENTES TEÓRICAS
•ALinguísticaCognitivo-Funcionalprocuraessencialmentetrabalhar
comdadosreaisdefalaouescrita,retiradosdecontextosefetivosde
comunicação,evitandolidarcomfrasesinventadas,dissociadasde
suafunçãonoatodacomunicação(CUNHA,2012,p.31).
•“Aideiacentraléquealínguaéusada,sobretudo,parasatisfazer
necessidadescomunicativas”[...]esua“formadeverefletir,em
algumamedida,afunçãoqueexerce”(CUNHA,2007,p.17)
•Defende-se,portanto,umafortevinculaçãoentregramáticae
discurso,numatentativadeexplicaraformadalínguaapartirdas
funçõesqueeladesempenhanacomunicação.(CUNHA,2007,p.18)

CORRENTES TEÓRICAS:
Linguística Sistêmico-funcional
•(TeoriaSociossemióticadalinguagem-1985)–desenvolveu-sea
partirdeestudosdeFirthevemsendodesenvolvidaporHallidaye
seguidores;éutilizadahojenãoapenasparadescriçõesfuncionaisda
língua,teminfluenciadooutrasteorias,comdestaqueparao
letramentovisualdeKress&VanLeewen).
•Espelha-senumaperspectivadelínguaenquantoescolha.Éummodo
decompreenderagramáticaemtermosdousodessagramática,o
qualseopõeaosestudosformalistas,poistemcomofocousosda
línguaquerealizaminteraçãoentreusuários;suaorientaçãoésocial.
(SOUZA,2012,p.152)

CORRENTES TEÓRICAS
•ParaHalliday,alínguaseorganizaemtornodeduaspossibilidades
alternativas:acadeia(osintagma),eaescolha(oparadigma);uma
gramáticasistêmicaé,sobretudo,paradigmática,poiscolocaasunidades
sintagmáticascomorealizaçãoeasrelaçõesparadigmáticascomonível
profundoeabstrato.)
•ConformePaveau(2006,p.141)aescolha,conscienteounão,produtoda
vontadeoudeterminadapelocontextoeacultura,implicaosentido.
•Umagramáticafuncionalé,porisso,nãoumconjuntoderegras,masuma
sériederecursosparadescrever,interpretarefazersignificados.(CUNHA,
2007,p.20)
•NoBrasil:GrupodePesquisaDiscurso&Gramática–sediadoemvárias
universidades.

O CONCEITO DE “FUNÇÃO”
•Termofunçãopodemterváriossignificados.
•Funçãocomopropósito-caracterizaarelaçãoentreasformaslinguísticase
acomunicação.Jakobsonpreconizavaosobjetivosdacomunicação
humanaemfunçãoinformativa,fática,poéticaetc.Ex.:Fiqueantenado
comseutempo.(funçãoapelativa).
•Funçãocomosignificado–paraosestudosdasformaslinguísticasa
pragmáticatorna-sealiadadasemânticaetambémdocontexto
comunicativo.Ex.:Ricardofezumdiscurso.
•Análisesintática:Ricardo(sujeito)/fezodiscurso(predicado).
•Análisesemântica:Ricardo(agente)/fez(verbodeação-processo)/umdiscurso
(resultativo).
•Análisepragmática:Ricardo(tema-informaçãodada)/fezumadiscurso(rema-
informaçãonova).

ANÁLISE LINGUÍSTICA FUNCIONALISTA
•Ofuncionalismosecaracterizapeloobjetivodeinvestigararelação
entreformaefunçãonousodalíngua.Apartirdisso,háaintegração
dasintaxe,dasemânticaedapragmática,sendoqueocomponente
pragmáticacomandaosestudossobreosaspectosdoscomponentes
sintáticosesemânticos.
•Naanáliselinguísticaconsidera-setodaasituaçãocomunicativa:o
propósitodoeventodafala,seusparticipanteseocontexto
discursivo,ainfluenciaextralinguísticadoatodafala.
•Funcionalismoestudaascapacidadeslinguísticasecomunicativas
(competênciadeadequaralíngua–formulaçãodetextos)aos
contextosdeprodução.

REFLEXÃO!
•Penseemquantasformasdesaudaçõespodemosusarpara
cumprimentarumapessoa:Oi!;olá!;eaí?;bomdia!;boatarde!;boa
noite!;dia!;tarde!;eaí,sô!;eaí,mano!;eaí,velho!;tudonapaz?;
tudobeleza!Etc
•Observouquantasformasusamosparaafunção“saudação”em
português?Temosumafunçãoeváriasformasparaexpressá-la.

ESTUDOS FUNCIONAIS -PRINCIPIOS BÁSICOS
•Iconicidade-relaçãoentreexpressãoeconteúdo-conhecimento
adquiridopelousodossentidosinfluencianaconfiguraçãodosistema
linguístico;
•Marcação-distingueporoposiçãobináriaumtermomarcadode
outronãomarcadoconformeaforçaexpressivadomesmo;
•Transitividadeeplanodiscursivo-nãosemanifestaapenasnoverbo,
masnotododaoração,queemergedasrelaçõesestabelecidasentre
oselementosqueacompõem(participantes,cinese,aspectodo
verbo,pontualidadedoverbo,intencionalidadedosujeito,polaridade
dosujeito,modalidadedaoração,agentividadedosujeito,
afetamentodoobjeto,individuaçãodoobjeto)

ESTUDOS FUNCIONAIS -PRINCIPIOS BÁSICOS
•Informatividade-consisteemestudarocompartilhamentode
informaçõespelosinterlocutoresnosprocessosdeinteraçãoverbal
(statusinformacionaldosreferentesnominais:dadonovo,velho).
•Gramaticalização–SegundoaprofªCéliaLopes,ocorrequandoum
itemlexical/construçãopassaaassumir,emcertascircunstâncias,um
novostatuscomoitemgramaticalouquandoitensgramaticaisse
tornamaindamaisgramaticais,podendomudardecategoria
sintática(=recategorização),receberpropriedadesfuncionaisna
sentença,sofreralteraçõessemânticasefonológicas,deixardeser
umaformalivreeatédesaparecercomoconsequênciadeuma
cristalizaçãoextrema.

EXEMPLIFICAÇÃO DE ANÁLISE FUNCIONAL
NÍVEL TEXTUAL
(relação texto com seu processo histórico):
•Achargeéumgênerotextualquesecaracterizaporumaleitura
rápida,estruturalinguísticasimples,tamanhoreduzido,reuniãode
elementosverbaisenãoverbaisprincipalmenteicônicos;deteor
crítico,pendendoquasesempreaojocoso.Sabemosquenemsempre
paraessetipodetextoerapossívelsuavinculaçãopública.Ainda
hoje,empaísesderegimepolíticofechado,suapublicaçãoéproibida.
MesmonoBrasil,algunspolíticosconseguiramjudicialmentequenão
serelacionesuaimagemounomeàcharge,dadoquesempresão
ironizados,criticados.

CHARGE

EXEMPLIFICAÇÃO DE ANÁLISE FUNCIONAL
NÍVEL SISTÊMICO E FUNCIONAL
(estrutura linguística em articulação):
•ApartículaONDE,quenagramáticaépreestabelecidocomoadvérbioou
pronomerelativo,ganhafunçõeseéclassificadodeacordocomseuuso,sua
posição(ochamadoaspectotático).Éoprimeiroelementoapresentadonotexto,
direcionando-nosadizerBrasil,cujarespostanãoapareceemnenhummomento
notexto.Inclusiveopróprionome“país”estáantecedidopor“um”(artigo
indefinido),ratificandoaideiadeindefinição,denãoapontandoaalgoespecífico
nomundo.Masnossoconhecimentodemundoeinferênciasdeleiturafazem-
nosdeduzirqualolugaraqueachargefazreferência.Nãoéàtoaqueéo
primeirotermoaserempregadonotextoequeencabeçaaoraçãoretiradade
suaestruturacanônica,fazendosurgiremsuaposiçãoo“assim”–queretomaa
tudooquefoiditoanteriormente,atéaquiloqueasreticênciasindicamquefoi
suspensodafaladolocutor.Notequeoprópriovocativo“Kadafi”,que,
comumentevemnoiníciodeoração,éoúltimoelementoaserutilizado.Issopor
que:oautorquisfocarascaracterísticasdoditopaís.Otemadesuafalaéodito
paísemquetudoépossível,nãooditador,queéapenasumainformação
compartilhada.

AINDA SOBRE A EXEMPLIFICAÇÃO
•Umaanálisefuncionaldalínguaentendequecadaescolhadousuário
(onde,assim,Kadafi)estabeleceumafunçãoparaaconstituiçãotextual–
eisoexemplodaeleiçãodonomedekadafi,enãooutropolítico(
poderíamosusarumsubstantivoquemaisconvémanossavisãode
mundo).
•EssaéumadasdiferençasentreoFuncionalismoeoEstruturalismo:para
este,anoçãodefunçãolinguísticasurgepelaoposiçãodeelementos
linguísticos,paraaquele,surgedaarticulação.
•Então,perguntamos:éoadvérbioumtermoacessóriocomoafirmaa
GramáticaTradicional?Estáeleligadoapenasaoverbo?Nestecaso,não.
Seucampodeabrangênciaétodootexto–considerandoque,no
Funcionalismo,asanálisessãocolocadasemumcontinuumentremaisou
menos–podendo,emoutroscasos,oadvérbioestáligadomaisaoverbo.

NOVAS TENDÊNCIAS:
Gramática Emergente
•AGramáticaEmergenteéligadaaHopper–surgedaideiadelíngua
comoobjetosocialqueserenovapelousoatravésdasua
dinamicidadeesensibilidadeaouso.Agramáticaemergenteexpressa
“aincompletudeessencialdeumalíngua”;diz-seassimquesetrata
deuma“estrutura(...)quenãoestánuncafixa,nuncadeterminada,
masestáconstantementeabertaemfluxo”(HOPPER,1998citadopor
VIDAL,2009,p.35)–
•Gramáticaemergente–éagramáticaqueresultadodiscursoeé
constituídaporele.

NOVAS TENDÊNCIAS:
Gramática Discursivo-funcional
•GRAMÁTICADISCURSIVO-FUNCIONAL–“osistemadalínguanãoé
completo,nemhomogêneo,aocontrario...
•Temcomopropriedadefundamentalacapacidadedeadaptar-seao
novosusospresentesnodiscurso,eéodiscursoquevaiproduzira
gramática”.Assimsendo,aestruturaéentendidacomoprovisóriae
negociável,emmovimentocontínuo.”(VIDAL,2009,p.36)

ANÁLISE SOB ÓTICA DA GRAMATICALIZAÇÃO
•o item “aí”
•Será que você conhece a palavra “aí”?O que “aí” quer dizer?
•Nas gramáticas normativas, “aí” é classificado como advérbio de
lugar.
•Será que “aí” é sempre advérbio de lugar?
•Sempre expressa lugar?
•Sempre modifica um verbo?
•Sempre aponta para algo que podemos ver na situação de
comunicação? Vamos ver...

ANÁLISE SOB ÓTICA DA GRAMATICALIZAÇÃO
•oitem“aí”
•ParaaGT,“aí”éadvérbiodelugar.
•ParaaLinguística,aípodeterasseguintesfunções:
•1.ADVÉRBIODELUGARDÊITICO:
•Euchegueiemcasa,elesestavamsentadosnomuro,né?Nummuro
alto.Eudisse:“meufilho,[não]-nãosentaaíquetunãoestáscom
equilíbriobom”.
•“aí”expressalugar?SIM
•Modificaumverbo?SIM,overbo“sentar”(acrescentaainformação
delugar).Portanto,éadvérbiodelugarnoenunciadoacima.

ANÁLISE SOB ÓTICA DA GRAMATICALIZAÇÃO
•oitem“aí”2.
•FUNÇÃODEADJETIVONOSN:
•Eracoisagostosa.Hoje,sevocêvainumafestinhaaí,numafestinha
deruaaí,agentevêésafadeza,éavacalhação.
•“aí”expressalugar?NÃO!Expressaindefinição:umafestinha
“qualquer”.
•Modificaoverbo?NÃO!Modificaosubstantivo“festinha”.Então...
Nãoéadvérbiodelugarnoenunciadoacima!Temvalordeadjetivo
noSN.

ANÁLISE SOB ÓTICA DA GRAMATICALIZAÇÃO
•oitem“aí”3.
•FUNÇÕESDEANAFÓRICODETEMPOEANAFÓRICODELUGAR:
•Onzeepoucodanoite.Nãotinhaumhotel,nãotinhanadapradormir,queoúnico
hoteldacidadeestavafechado.Aíprocuramos,procuramos,batemosnessehospital,
queéumhospitalematernidade,aíqueeleestava.
•Oprimeiro“aí”expressalugar?NÃO:tempo.
•Osegundo“aí”expressalugar?SIM,MASapontaparaalgomencionadoantes(anáfora),
nãoparaumfatordasituaçãodecomunicação(dêixis).
•Osdoisaísdoenunciadoacimaperdemsuascaracterísticasdêiticas.
•Depoisqueelemorreu,né?Queaíelasjáerammaisoumenosmoças,né?Tinhamos
seusquinze,dezesseisanos,aíquecomeçaramanamorar.
•Expressalugar?NÃO!Expressatempoetambémapontaparaalgomencionadoantes.
Portanto,nãoéadvérbiodelugar!Éadvérbiotemporalcomfunçãodeanáfora.

ANÁLISE SOB ÓTICA DA GRAMATICALIZAÇÃO
•oitem“aí”4.
•ANAFÓRICODISCURSIVO:
•Eacarne,tucomprasumquiloetucomesduasvezes,né?Eopeixe
não.Opeixeéaquiloali,numinstantinhovaiepronto.Éissoaí.
•Expressalugar?Não!Apontaparaalgomencionadoantes,resumindo
tododotextoditoantes!Fazreferênciaaodiscurso!

ANÁLISE SOB ÓTICA DA GRAMATICALIZAÇÃO
•o item “aí”5.
•FUNÇÃO DE SEQUENCIADOR TEMPORAL:
•“Ela está lá na casa da Maria dos Anjos”, disse uma outra amiga
minha. Aí ela foi lá na casa da Maria dos Anjos, ver se eu estava...

QUADRO SÍNTESE DO FUNCIONALISMO
LINGUÍSTICO
•Aabordagemfuncionalistaconsideracomoquestãobásicaoexame
dascondiçõesdeproduçãodadiversidadedeusosquefazda
linguagemumfenômenoheterogêneo.Emoutraspalavras,oquadro
funcionalistaapresentacomotraçoforteacompreensãodalíngua
dotadadeequilíbrioinstável.(VIDAL,2009,p.33)

RESUMINDO:
premissas fundamentais(GIVÓN, 1995
•Premissas fundamentais:
•A linguagem é uma atividade sociocultural;
•Aestrutura serve a funções cognitivas e comunicativas;
•Aestrutura é não-arbitrária, motivada, icônica;
•A mudança e a variação estão sempre presentes;
•Osentido é contextualmente dependente e não-atômico;
•As categorias não são discretas;
•Aestrutura é maleável e não rígida;
•As gramáticas são emergentes;
•As regras de gramática permitem algumas exceções

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•ARAÚJO,AnaAlicedeF.N.Osusosdosverbosvenderealugaremanúnciosclassificadosdejornal
impresso.UERN,PaudosFerros-RN,2012.
•CASTILHO,AtalibaTeixeirade.Funcionalismoegramáticasdoportuguêsbrasileiro.In:SOUZA,
EdsonRosade.&et.Al.Funcionalismolinguístico:novastendênciasteóricas.SãoPaulo:
Contexto,2012,p.17-42.
•CUNHA,AngélicaFurtadoda.Funcionalismo.In:MARTELOTTA,MárioEduardo(org.).Manualde
Linguística.SãoPaulo:Contexto,2008.
•CUNHA,MariaAngélicaFurtadoda.Situandoofuncionalismo.In:CUNHA,M.A.F.&SOUZA,M.
Transitividadeeseuscontextosdeuso.RiodeJaneiro:Lucerna,2007,p.17-26.
•CUNHA,MariaAngélicaFurtadoda.Alinguísticacentradanouso(oulinguísticacognitivo-
funcional).In:SOUZA&etal.Sintaxeemfoco(e-book).Recife,PPGL/UFPE,2012.
•HIROTSU,Priscila.Breveintroduçãoaofuncionalismolinguístico.JoãoPessoa,PB.Publicado
12/06/2011em:http://www.gerandoletras.blogspot.comacesso:06/02/13
•LOPES,Célia.Gramaticalização:definição,princípioseanálisesdecasos.UFRJ
http://www.ufmg.br/online/arquivos/anexos/Gramaticalizao_ufrj.pdfacessoem06/02/13

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deJaneiro:DP&A,2003.
•MILITÃO,MARIASILVANA.Introduçãoàlinguística:Funcionalismolinguístico(aula3).Licenciatura
emLetrasPortuguês.UniversidadeFederaldoCeará-UFCVIRTUAL.Disponível:
http://www.vdl.ufc.br/solar/aula_link/llpt/I_a_P/Intro_Ling/aula_03-3497/02.htmlAcessoem
06/02/13.
•PAVEAU,Marie-Anne.Asgrandesteoriasdalinguística:dagramáticacomparativaàpragmática.
SãoCarlos:ClaraLuz,2006.PEZATTI,E.G.Ofuncionalismoemlinguística.In:AnnaCristina
Bentes;FernandaMussalim.(org.).IntroduçãoàLinguística:fundamentosepistemológicos.São
Paulo:Cortez,2004,vol.3,p.165-128
•SOUZA,M.Definição,classificação,categorizaçãonogêneroeditorial:transitividadeeprocessos
relacionais.In:SOUZA&etal.Sintaxeemfoco.Recife,PPGL/UFPE,2012.
•VIDAL,RosângelaM.B.Asconstruçõescomadverbiaisem–mente:análisefuncionalistae
implicaçõesparaoensinodelínguamaterna.(TesededoutoradodoProgramadePós-Graduação
emEstudosdaLinguagem).UFRN,2009.
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