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joaovitorinopolacimatos 6,963 views 40 slides Apr 03, 2011
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About This Presentation

introdução aos pensadores..
didática e tecnologia
professora Juliane Suzuki


Slide Content

Prof. Juliana Telles Faria Suzuki
[email protected]
Evolução histórica da Didática através dos
GRANDES PENSADORES

CONTEXTO HISTÓRICO
Idade Média
Renascimento

COMENIUS

O PENSADOR
Jan Amos Komensky
apresenta uma
proposta pedagógica
confessional cristã
sob a influência do
pensamento
humanista
protestante.

Naceu na República Checa em 1592 e morreu
em 1670.

Perdeu seus pais e irmãs aos 12 anos, sendo
cuidado sem muito carinho por uma família
de seguidores da seita dos Morávios e sua
educação básica não fugiu aos padrões da
época: saber ler, escrever e contar,
ensinamentos aprendidos num ambiente
escolar rígido, sombrio, onde a figura do
professor imperava e as crianças tratadas
como pequenos adultos e os conteúdos
escolares infalíveis e inquestionáveis. A
rispidez no trato e a prática da palmatória
eram elementos básicos da "didática" escolar
vigente.

Estudou Teologia e tornou-se professor e
pastor religioso aos 26 anos.
Historicamente viveu em um período marcado
por conflitos políticos e religiosos,
envolvendo-se ativamente na defesa do povo e
da liberdade religiosa.
Suas obras estão ligadas à filosofia, o estudo
das línguas e à educação.

No campo educacional empenhou-se em um
projeto que visava reformar o conhecimento
humano e os métodos de ensino.
Em 1638 ele escreveu Didática Magna. Nessa
obra Comenius proclama a possibilidade e a
necessidade de “ensinar tudo a todos”
mediante a adoção de um método único e
universal que abreviaria o trabalho do
professor e tornaria mais acessíveis os
conhecimentos para os alunos.

Comenius defendia a
educação universal,
inclusive para as
mulheres

“A proa e a popa da nossa Didática será
investigar e descobrir o método segundo o
qual os professores ensinem menos e os
estudantes aprendam mais; nas escolas, haja
menos barulho, menos enfado, menos
trabalho inútil ,e, ao contrário, haja mais
recolhimento, mais atrativo e mais sólido
progresso; na Cristandade, haja menos trevas,
menos confusão, menos dissídios, e mais luz,
mais ordem, mais paz e tranquilidade”
Didática Magna

ROUSSEAU

Jean-Jacques Rousseau foi um dos mais
considerados pensadores europeus no século
XVIII. Sua obra inspirou reformas políticas e
educacionais, e tornou-se, mais tarde, a base
do chamado Romantismo. Formou, com
Montesquieu e os liberais ingleses, o grupo de
brilhantes pensadores pais da ciência política
moderna.

Em filosofia da educação, enalteceu a
"educação natural" conforme um acordo livre
entre o mestre e o aluno, levando assim o
pensamento de Montaigne a uma reformulação
que se tornou a diretriz das correntes
pedagógicas nos séculos seguintes.

Emílio, ou Da Educação
Obra filosófica sobre a natureza do
homem, escrita em 1762.

PESTALOZZI

O PENSADOR
Johann Heinrich
Pestalozzi foi
considerado o pedagogo
da humanidade. Ele
acreditava que a escola
deveria inspirar-se nos
princípios de um lar.

Johann Heinrich Pestalozzi nasceu em
Zurique, Suíça, em 1746 e faleceu em 1827.
Ficou órfão de pai quando ainda era criança
sendo criado com muitas dificuldades apenas
pela mãe.
Para ele a escola deveria aproximar-se de uma
casa bem organizada, pois o lar era a melhor
instituição de educação, base para a formação
moral, política e religiosa.

Sua primeira atividade educacional foi em
1798 quando por causa da invasão francesa
muitas crianças ficaram abandonadas sem
pais, casa, comida ou abrigo. Pestalozzi
reuniu muitos deles num convento
abandonado, e gastou suas energias
educando-os.

O principal objetivo de Pestalozzi era de
integrar as crianças pobres, com poucos
recursos à vida social. Para isso o método
criado por ele consistia no ensino de um ofício.
Um dos principais valores desse pensador foi o
seu interesse por uma educação equalitária,
ou seja, uma educação para promover as
pessoas marginalizadas pela sociedade.
Ciente da função social da escola,
acreditava na difusão do saber universal a
todas as classes sociais como condição para
se alcançar a dignidade humana.

“O aluno, seja qual for a classe social a que pertença e
a profissão a que esteja destinado, participa de certos
elementos da natureza humana que são comuns a
todos e constituem o fundamento das forças
humanas. Nós não temos direito algum de limitar a
qualquer homem a possibilidade de desenvolver
todas as suas faculdades (...); não temos o direito de
negar à criança a possibilidade de desenvolver nem
que seja uma só faculdade, nem mesmo aquela que,
no momento, julgamos não essencial para a sua
futura profissão ou para o lugar que ele terá na vida.”
Pestalozi (1946) in Manacorda 1989, pg. 266

A educação prática refere-se ao aprender
trabalhando, fazendo.
Nesse sentido, Pestalozzi preocupou-se em
relacionar conhecimentos e atividades
práticas.
Da mesma forma que a atividade intelectual
necessitava de exercício especial da mente,
era indispensável para o desenvolvimento de
habilidades exteriores exercitar os sentidos e
os membros.

Chamou a atenção do mundo por sua ação
como mestre, diretor e fundador de escolas,
particularmente da famosa escola de
Yverdon, um verdadeiro laboratório de
experimentos pedagógicos.
Em 1801 Pestalozzi concentrou suas idéias
sobre educação num livro intitulado “Como
Gertrudes ensina suas crianças”, onde ele
expõe seu método pedagógico.
 Para ele a educação deveria partir do mais
fácil e simples, para o mais difícil e
complexo.

Com base nas idéias postuladas por esse
pedagogo, as escolas da Prússia foram
reorganizadas, os métodos
pestalozzianos adotados e as escolas
normais fundadas para formar novos
professores.

MÉTODO DE ENSINO
Pestalozzi estabeleceu alguns princípios para o seu
método de ensino, como:
partir do conhecido ao desconhecido;
do concreto ao abstrato, ou do particular ao
geral;
da visão intuitiva à compreensão geral, por meio
de uma associação natural com outros elementos
e, finalmente, reunir no todo orgânico de cada
consciência humana os pontos de vista
alcançados.

Vejamos abaixo como era o método de ensino
de Pestalozzi através do relato de um de seus
discípulos
Era no terreno que nós aprendíamos as
primeiras noções de geografia. Um estreito vale
nos arredores de Yverdon, no fundo do qual
corre o Buron, era o ponto para onde de
começo nos dirigíamos. Tínhamos, então, de
contemplá- lo no seu conjunto e nas suas
particularidades até que tivéssemos a intuição
justa e completa do todo. (...)

Agora cada um de nós ia tirar punhados de um
barro que ali existia, e com elle enchíamos as
cestas que havíamos levado para esse fim. De
volta ao castello, tomávamos os lugares que se
nos haviam indicado diante de longas mesas,
para modelar em argila o valle que havíamos
observado.

Nos dias seguintes, novas excursões e novas
explorações, cada vez mais extensas que tinham
como conseqüência a ampliação do nosso
trabalho. Assim íamos indo até que ficasse
terminado o estudo da bacia do Yverdon e nós
pudéssemos, do alto do Montéla, abarcar-lhe o
conjunto. Dávamos, então, por acabado o nosso
mappa em relevo, e era tempo de passarmos à
carta geographica, para cuja compreensão nos
havíamos preparado.

MONTESSORI

Maria Montessori nasceu em 1870 na Itália e morreu
em 1952.
 O método montessoriano valoriza a educação pelos
sentidos e pelo movimento para estimular a
concentração e as percepções sensório-motoras da
criança.
O foco está no aluno. A teoria montessoriana crê que
as crianças trazem dentro de si o potencial criador
que permite que elas mesmas conduzam o
aprendizado e encontrem um lugar no mundo.
A aprendizagem no método de Montessori parte do
concreto rumo ao abstrato.

Na sala de aula as crianças de idades diferentes
são agrupadas numa mesma turma. Nessas classes
multiidades, alunos de 5 e 6 anos estudam na
mesma sala e seguem um programa único.
Posteriormente eles passam para as turmas de 7 e
8, em seguida para as de 9 e 10, e, finalmente,
alcançam o último estágio, que agrega jovens de
11, 12, 13 e 14 anos. Até os 10 anos, os alunos têm
aulas com um único professor polivalente,
enquanto nas salas de 11 a 14, esse professor ganha
a companhia de docentes específicos para cada
uma das disciplinas.

Quanto aos materiais didáticos ela produziu uma
série de cinco grupos de materiais didáticos:
Exercícios Para a Vida Cotidiana
Material Sensorial
Material de Linguagem
Material de Matemática
Material de Ciências

Estes materiais se constituem de peças sólidas de
diversos tamanhos e formas: caixas para abrir,
fechar e encaixar; botões para abotoar; série de
cores, de tamanhos, de formas e espessuras
diferentes. Coleções de superfícies de diferentes
texturas e campainhas com diferentes sons.

DECROLY

Ovide Decroly nasceu em 1871,em Renaix, na
Bélgica.
Como estudante, não teve dificuldade de
aprendizado, mas, por causa de indisciplina,
foi expulso de várias escolas. Recusava-se a
freqüentar as aulas de catecismo. Mais tarde
preconizaria um modelo de ensino não-
autoritário e não-religioso. Formou-se em
medicina e estudou neurologia na Bélgica e na
Alemanha.

Por ter sido, na infância, um estudante
indisciplinado, que não se adaptava ao
autoritarismo da sala de aula nem do
próprio pai, Decroly dedicou-se
apaixonadamente a experimentar uma
escola centrada no aluno, e não no
professor, e que preparasse as crianças
para viver em sociedade, em vez de
simplesmente fornecer a elas
conhecimentos destinados a sua
formação profissional.

As crianças para
Decroly não eram um
depósito de conteúdo.
Ao observar que as
crianças sempre
ficavam e gostavam de
estarem em grupos,
ele criou um método
conhecido pelos
centros de
interesse.

Nos centros de interesse, a
criança passava por três
momentos: o da
observação, o da
associação e o da
expressão. A série de
elementos não era
obrigatória.

Era algo simples para a criança, como comer, daí
surgia o estudo da alimentação, a origem e a
classificação dos alimentos, os preços, quem os
produz e onde, como são preparados. E, de acordo
com a curiosidade das crianças e o
desenvolvimento, surgirão noções de geografia,
ciências, história, higiene, cálculo, redação e
esenho.

Diante dessa riqueza de possibilidades
exploratórias, a duração do centro de interesse é
muito flexível, podendo estender-se durante
meses. Para Decroly, a sala de aula está por toda
parte, na cozinha, no jardim, no museu, no campo,
na oficina, na fazenda, na loja, na excursão, nas
viagens etc.

FIM
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