A consciência mítica

16,437 views 21 slides Nov 27, 2012
Slide 1
Slide 1 of 21
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21

About This Presentation

Metodologia, 2011.2


Slide Content

Centro de Ensino Unificado de Teresina - CEUT Faculdade de Ciências Humanas, Saúde, Exatas e Jurídicas de Teresina Turma : Ciência da Computação Período : 1º - Manhã Docente : Jaqueline de Jesus Discentes : Carlos Luciano Marcelo Kelle Luís Felipe Whallysson Estevam Humberto Aragão Wandson Araújo

A consciência mítica A perenidade dos mitos não é devida ao prestígio da fabulação, à magia da literatura. É que ela atesta a perenidade mesma da realidade humana. Gusdorf Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

Classificá-las a partir das nossas categorias, como a sociedade “sem escrita”, “sem Estado”, “sem comércio”, “sem história”; A tendência de ver esses grupos como inferiores decorre da tradição da colonização; A Perspectiva dos “civilizados” Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

A expansão ultramarina europeia nos séculos XV e XVI, dão o nome de índios aos nativos americanos, que supunham pertencerem às terras do Oriente; Usam-se também denominações como povos , nações ou etnias “ primitivas” ou “ sem - escrita” . Esses povos devem ser vistos como diferentes , e não inferiores; A Perspectiva dos “civilizados” Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

A Perspectiva dos “civilizados” Os indígenas têm a vista e o ouvido treinados para perceber o que não mais conseguimos ver ou ouvir e como acumulam conhecimentos admiráveis sobre as plantas e os animais ; C om o potencial que têm, poderiam ter modificado a qualidade das suas mentes, mas tal modificação não seria adequada ao tipo de vida que levam e ao tipo de relações que mantem com a natureza. Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

A origem do dia e da noite; O mito de Pandora; O mito entre os “primitivos” Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

A consciência mítica persiste em todos os tempos e culturas como componente indissociável da maneira humana de compreender a realidade; O mito não é lenda, mas verdade intuída , ou seja, não necessita de comprovações, porque o critério de adesão do mito é a fé; O mito entre os “primitivos” Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

O “falar sobre o mundo” simbolizado pelo mito está impregnado do desejo humano de dominá-lo, afugentando a insegurança, os temores e a angústia diante do desconhecido e da morte. O mito entre os “primitivos” Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

S ua função é acomodar e tranquilizar o ser humano em um mundo assustador e não se restringe apenas ao âmbito do grado; O s modelos de construção mítica recorre-se aos deuses para compreender a origem e natureza dos fatos; Funções do mito Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

A origem da técnica; A natureza dos instrumentos; A origem da agricultura; A fertilidade das mulheres; O caráter mágico das danças e desenhos; Funções do mito Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

Uma das funções do mito é fixar os modelos exemplares de todos os ritos e de todas as atividades humanas significativas . Funções do mito Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

A primeira consciência pessoal está presa na massa comunitária e nela submergida, ela é dependente e relativa não é uma ausência de consciência; O “primitivo” e a consciência de si Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

A consciência mítica é ingênua desprovida de problematização e supõe a aceitação tácita dos mitos e das prescrições dos rituais ; O “primitivo” e a consciência de si Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

Na tragédia Édipo rei , de Sófocles, ficamos sabendo que o crime de Édipo traz toda sorte de pragas para Tebas, e o sábio Tirésias vaticina que a cidade só se livraria delas quando fosse encontra doo assassino de Laio . O “primitivo” e a consciência de si Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

No desenvolvimento da cultura humana, não podemos fixar um ponto onde termina o mito e a religião começa. Em todo curso de sua história, a religião permanece indissoluvelmente ligada a elementos míticos e repassada deles; Mito e religião Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

Os deuses momentâneos; O deus funcional; O deus pessoal; Mito e religião Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

O sentido ético substituiu e suplantou o sentido mágico. A vida inteira do homem se converte numa luta constante pelo amor da justiça. O indivíduo entra em contato com o sagrado como árbitro do seu próprio destino. Ao dar a sua livre adesão ao bem, torna-se aliado da divindade, praticando o dever religioso. Mito e religião Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

O desenvolvimento do pensamento reflexivo decretou a morte da consciência mítica? Ao criticar o mito e exaltar a ciência faz nascer o mito do cientificismo; O mito hoje Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

O mito é o ponto de partida para a compressão do ser; Como o mito é a nossa primeira leitura do mundo, o advento de outras interpretações da realidade não exclui o fato de ele ser raiz da inteligibilidade; O mito hoje Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

O nosso comportamento também é permeado de “rituais”, mesmo que secularizados: as comemorações de nascimentos, casamentos, aniversários, os festejos de ano-novo, as festas de formatura, de debutantes, trote de calouros lembram verdadeiros ritos de passagem. O mito hoje Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia

O mito não resulta, portanto, de delírio nem se reduz a simples mentira, mas faz parte da nossa vida cotidiana, como uma das formas indispensáveis do existir humano ; Mito e razão se complementam mutuamente ; O mito propõe, mas cabe à consciência dispor. Conclusão Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia