Centro de Ensino Unificado de Teresina - CEUT Faculdade de Ciências Humanas, Saúde, Exatas e Jurídicas de Teresina Turma : Ciência da Computação Período : 1º - Manhã Docente : Jaqueline de Jesus Discentes : Carlos Luciano Marcelo Kelle Luís Felipe Whallysson Estevam Humberto Aragão Wandson Araújo
A consciência mítica A perenidade dos mitos não é devida ao prestígio da fabulação, à magia da literatura. É que ela atesta a perenidade mesma da realidade humana. Gusdorf Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
Classificá-las a partir das nossas categorias, como a sociedade “sem escrita”, “sem Estado”, “sem comércio”, “sem história”; A tendência de ver esses grupos como inferiores decorre da tradição da colonização; A Perspectiva dos “civilizados” Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
A expansão ultramarina europeia nos séculos XV e XVI, dão o nome de índios aos nativos americanos, que supunham pertencerem às terras do Oriente; Usam-se também denominações como povos , nações ou etnias “ primitivas” ou “ sem - escrita” . Esses povos devem ser vistos como diferentes , e não inferiores; A Perspectiva dos “civilizados” Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
A Perspectiva dos “civilizados” Os indígenas têm a vista e o ouvido treinados para perceber o que não mais conseguimos ver ou ouvir e como acumulam conhecimentos admiráveis sobre as plantas e os animais ; C om o potencial que têm, poderiam ter modificado a qualidade das suas mentes, mas tal modificação não seria adequada ao tipo de vida que levam e ao tipo de relações que mantem com a natureza. Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
A origem do dia e da noite; O mito de Pandora; O mito entre os “primitivos” Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
A consciência mítica persiste em todos os tempos e culturas como componente indissociável da maneira humana de compreender a realidade; O mito não é lenda, mas verdade intuída , ou seja, não necessita de comprovações, porque o critério de adesão do mito é a fé; O mito entre os “primitivos” Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
O “falar sobre o mundo” simbolizado pelo mito está impregnado do desejo humano de dominá-lo, afugentando a insegurança, os temores e a angústia diante do desconhecido e da morte. O mito entre os “primitivos” Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
S ua função é acomodar e tranquilizar o ser humano em um mundo assustador e não se restringe apenas ao âmbito do grado; O s modelos de construção mítica recorre-se aos deuses para compreender a origem e natureza dos fatos; Funções do mito Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
A origem da técnica; A natureza dos instrumentos; A origem da agricultura; A fertilidade das mulheres; O caráter mágico das danças e desenhos; Funções do mito Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
Uma das funções do mito é fixar os modelos exemplares de todos os ritos e de todas as atividades humanas significativas . Funções do mito Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
A primeira consciência pessoal está presa na massa comunitária e nela submergida, ela é dependente e relativa não é uma ausência de consciência; O “primitivo” e a consciência de si Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
A consciência mítica é ingênua desprovida de problematização e supõe a aceitação tácita dos mitos e das prescrições dos rituais ; O “primitivo” e a consciência de si Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
Na tragédia Édipo rei , de Sófocles, ficamos sabendo que o crime de Édipo traz toda sorte de pragas para Tebas, e o sábio Tirésias vaticina que a cidade só se livraria delas quando fosse encontra doo assassino de Laio . O “primitivo” e a consciência de si Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
No desenvolvimento da cultura humana, não podemos fixar um ponto onde termina o mito e a religião começa. Em todo curso de sua história, a religião permanece indissoluvelmente ligada a elementos míticos e repassada deles; Mito e religião Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
Os deuses momentâneos; O deus funcional; O deus pessoal; Mito e religião Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
O sentido ético substituiu e suplantou o sentido mágico. A vida inteira do homem se converte numa luta constante pelo amor da justiça. O indivíduo entra em contato com o sagrado como árbitro do seu próprio destino. Ao dar a sua livre adesão ao bem, torna-se aliado da divindade, praticando o dever religioso. Mito e religião Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
O desenvolvimento do pensamento reflexivo decretou a morte da consciência mítica? Ao criticar o mito e exaltar a ciência faz nascer o mito do cientificismo; O mito hoje Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
O mito é o ponto de partida para a compressão do ser; Como o mito é a nossa primeira leitura do mundo, o advento de outras interpretações da realidade não exclui o fato de ele ser raiz da inteligibilidade; O mito hoje Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
O nosso comportamento também é permeado de “rituais”, mesmo que secularizados: as comemorações de nascimentos, casamentos, aniversários, os festejos de ano-novo, as festas de formatura, de debutantes, trote de calouros lembram verdadeiros ritos de passagem. O mito hoje Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia
O mito não resulta, portanto, de delírio nem se reduz a simples mentira, mas faz parte da nossa vida cotidiana, como uma das formas indispensáveis do existir humano ; Mito e razão se complementam mutuamente ; O mito propõe, mas cabe à consciência dispor. Conclusão Fonte: Filosofando - Introdução à filosofia