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Capítulo II
Efeitos e consequências do álcool
Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco
ou nenhum risco de se tornar um vício. Há vários fatores que
levam ao alcoolismo, tais como: o ambiente social principalmente,
mas também a saúde emocional e psíquica ou a genética. Aí, é que
o consumo é consistente o suficiente para se tornar alcoolismo.
O que leva ao consumo de álcool poder perturbar as ações
motoras e psicológicas é o seu efeito no cérebro. Quando o álcool
no sangue chega aos neurónios, afeta-os e pode aumentar ou
diminuir a sua atividade elétrica. Dessa maneira, vai funcionar
como um sedativo ao diminuir a atividade. Essa diminuição vai
afetar as partes do cérebro responsáveis pelo movimento,
memória e respiração (principalmente).
Essas ações podem ser medidas pela quantidade de álcool
(etanol) existente no sangue.
Álcool no sangue
(gramas/litro)
Estados Sintomas
0,1 a 0,3 Sobriedade Descontração
0,3 a 0,9 Euforia Perda de eficiência, diminuição da atenção
0,9 a 1,8 Excitação Instabilidade das emoções, descoordenação muscular
1,8 a 2,7 Confusão Vertigens, desequilíbrio, dificuldades na fala
2,7 a 4,0 Estupor Falta de movimento. Vómitos e incontinência urinária
4,0 a 5,0 Coma Inconsciência, anestesia. Morte
Acima de 5,0 Morte Parada respiratória
Nota: os estados acima dependem da
idade e da “experiência alcoólica” de uma
pessoa, como já referimos.