ANATOMIA Colégio E Curso Evolução. CNPJ: 12.194.286/0001-72 Av. Brig. Lima E Silva, 2036 25 de Agosto CEP. 25071-182 Duque de Caxias / tel.: (21) 2653-3326 / (21) 2653-5509
Conceito de anatomia humana e ramos da anatomia Anatomia humana é a ciência que estuda macroscopi-camente (exame geral) e microcroscopicamente (microscópio) a forma e estrutura do corpo humano e suas relações. A anatomia, como ciência, possui diversos ramos ou derivações, entre os quais pode-se salientar: Citologia Estudo da célula Histologia Estudo dos tecidos e da formação dos órgãos Embriologia Estudo do desenvolvimento do indivíduo Anatomia Radiológica Estudo por meio de Raios X Anatomia Antropológica Estudo dos tipos raciais Anatomia Biotipológica Estudo dos tipos morfológicos Anatomia Comparativa Estudo comparado de espécies Anatomia de Superfície Estudo dos relevos morfológicos superficiais
Conceitos de normalidade, variação anatômica, anomalia e monstruosidade Normalidade padrão que ocorre no corpo do indivíduo, ocorre na maioria dos casos, é mais freqüente estatisticamente. Ex.: o coração, normalmente, se localiza na região do mediastino médio. Variação Anatômica diferenças morfológicas entre diferentes indivíduos ou órgãos sem prejuízo para a função. Ex.: a postura de indivíduos, diferenças no tamanho da cabeça entre raças, etc. Anomalia variações morfológicas que acarretam prejuízo funcional. Ex.: o indivíduo nascer com um dedo a mais em uma das mãos. Monstruosidade anomalia acentuada incompatível com a vida. Ex.: agenesia (não formação) do encéfalo.
Nomenclatura anatômica Conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes. A língua oficialmente adotada é o latim, por ser uma língua “morta”. Critérios para adoção de nomes anatômicos: Forma : músculo trapézio Trajeto : artéria circunflexa da escápula Relação com o esqueleto : artéria radial Conexões ou inter-relações : ligamento sacro-ilíaco Função : músculo levantador da escápula Critério misto : músculo flexor superficial dos dedos (função e situação)
Posição anatômica Posição padrão para evitar diferenças nas descrições anatômicas. Posição bípede (em pé) Corpo ereto Face voltada para frente Membros superiores esten-didos ao longo do corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente Membros inferiores uni-dos, com as pontas dos pés voltadas para frente
Planos de delimitação Anterior ou ventral Posterior ou dorsal Superior ou cranial Inferior ou podálico Lateral
Planos de secção Sagital (a) Transversal ou horizontal (b) Frontal ou coronal (c)
Eixos de movimento ANTERO-POSTERIOR LÁTERO-LATERAL LONGITUDINAL
Divisão do corpo humano Cabeça Crânio (crânio neural) – proteção do encéfalo Face (crânio visceral) – sistemas viscerais Pescoço União da cabeça com o tronco. Tronco Tórax Abdome Pelve Membros Superior ( raiz , região do ombro e partes livres , braço, antebraço e mão). Inferior ( raiz , região do quadril e partes livres , coxa, perna e pé).
Generalidades de Osteologia Osteologia é a parte da anatomia humana que estuda os ossos , que são estruturas rígidas, esbranquiçadas e resistentes. Um adulto tem a quantidade de 206 ossos. Em conjunto, os ossos formam o esqueleto , que podem estar articulados ou não.
Divisões do esqueleto e Número de ossos CATEGORIA NÚMERO DE OSSOS ESQUELETO AXIAL CABEÇA COLUNA VERTEBRAL TÓRAX (COSTELAS/ESTERNO) 29 (22+7) 26 25 80 ESQUELETO APENDICULAR SUPERIOR Cíngulo Partes livres INFERIOR Cíngulo Partes livres 04 60 02 60 126 TOTAL 206 206
Funções do esqueleto PROTEÇÃO SUPORTE MOVIMENTO DEPÓSITO DE MINERAIS HEMATOPOIESE
Classificação dos ossos LONGOS : Comprimento maior que a largura e espessura. Úmero Rádio Ulna Fêmur Tíbia Falanges CURTOS : Comprimento, largura e altura se equivalem. Carpo (mão) Tarso (pé)
Classificação dos ossos PLANOS OU LAMINARES : Comprimento e largura equivalentes, sendo maiores que a espessura. Escápula Frontal Parietal Occipital IRREGULARES : Formas variadas, não se encaixando em nenhuma das categorias anteriores. Vértebras Esfenóide Etmóide
PNEUMÁTICOS : Presença de cavidades com ar, cuja função é atuar na fala. Frontal Maxilar Esfenóide SESAMÓIDES : o que os caracteriza é o local onde estão inseridos: dentro de cartilagem (tendão) ou dentro de cápsula articular. Patela Pisiforme Hióideo Classificação dos ossos
O esqueleto apendicular superior Os membros superiores são formados por quatro segmentos ósseos cada, que contabilizam 64 ossos. Todos os ossos desses segmentos são pares. Cíngulo do membro superior: Clavícula e escápula 4 ossos Partes livres do membro superior: Braço úmero, 2 ossos Antebraço rádio e ulna, 4 ossos Mão ossos carpais , metacarpais e falanges, 54 ossos
Esqueleto apendicular superior: mão Cada mão é formada por: Quatorze falanges Cinco ossos metacarpais Oito ossos carpais Escafóide Semilunar Piramidal Pisiforme Trapézio Trapezóide Capitato Hamato
Vistas palmar e dorsal da mão esquerda
Mão: vista anteroposterior por radiografia
Mão: vista posteroanterior por radiografia
Mão: vistas dorsal e palmar
ANATOMIA RADIOLÓGICA ANATOMIA ARTICULAÇÕES 1- Falange distal do 3º quirotáctilo 2- Falange medial do 3º quirotáctilo 3- Falange proximal do 3º quirotáctilo 4- Art. Interfalângica distal do 3º quirodáctilo 5- Art. Interfalângica proximal do 3º quirodátilos
Interpretação de imagem Incidência de Brewerton ANATOMIA 1, 2, 3, 4: base da Falange proximal do 1º, 2º dedo, 3º e 4º dedos. 5, 6, 7 e 8: cabeça metacarpal do 5º, 4º 3º e 2º dedos. 9: 1º metacarpal Pesquisa de artrite na cabeça do 2º ao 5º metacarpianos.
Interpretação de imagem MÉTODO DE FOLIO Pesquisa de estiramento e laceração do ligamento colateral radial do polegar na articulação metacarpofalangiana, resultando da hiperextensão aguda do polegar.
Interpretação de imagem 1, 2, 3, 4, 5: dedos da mão do 1º ao 5º. 6, 7, 8, 9, 10: metacarpo do 1º ao 5º. 11: Art. IFD do 3º dedo. 12: Art. IFP do 3º dedo. 13: Art. MCF do 3º dedo. 14, 15 e 16: falange distal, média e proximal. 17 e 18: falange distal e proximal do polegar. 19: sesamóide. 20: cabeça do 2º metacarpo. 21: base do 5º metacarpo. 22: trapézio 23: escafóide 24: capitato. 25: hamato 26- pisiforme 27: piramidal. 28: semilunar 29: processo estilóide da ulna. 30: ulna 31: processo estilóide do rádio. 32: rádio.
CRITÉRIOS RADIOGRÁFICOS Visualizar toda mão e 2,5 cm do antebraço. Repare que o polegar exibe uma visão obliquada. Os dedos deve ser ligeiramente separados, com tecidos moles não - superpostos ARTICULAÇÕES 2 1 3 5 4 6 Articulações Diatroses / Sinoviais TIPOS DE MOVIMENTOS 1- Art. Interfalangiana (ginglimo) 2- Art. Metacarpofalangiana ( elipsóides) 3- Art. Carpometacarpiano do 2º - 5º (Planas) 4- Art. Radio-ulnar distal (Trocóide) 5- Art. do punho (elipsóides) 6- Art. 1º carpometacarpiano (selar)
Interpretação de imagem 1, 2, 3, 4 e 5: dedos da mão do 1º ao 5º. 6, 7, 8, 9 e 10: metacarpos do 1º ao 5º. 11: Art. IFD do 3º dedo. 12: Art. IFP do 3º dedo. 13: Art. MCF do 3º dedo. 14, 15 e 16: falange distal, média e proximal. 17 e 18: falange distal e proximal do polegar. 19: sesamóide. 20: cabeça do 2º metacarpo. 21: trapézio 22: escafóide 23: base do 5º metacarpo 24: hamato 25: piramidal 26: semilunar. 27: processo estilóide da ulna. 28: ulna 29: rádio.
Interpretação de imagem 1-trapézio 2: trapezóide 3- escafóide 4- capitato. 5- pisiforme 6- piramidal 7- hamato; 8- semilunar 9- rádio 10- processo estilóide da ulna. 11- ulna 12- 1º metacarpo
MÉTODO DE NORGAARD, OU “POSIÇÃO DE PEGADOR DE BOLAS.” Usado para revelar fraturas da base do quinto metacarpo e procurar por evidências precoces de artrite reumatóide nas articulações MCF e segunda as quintas falanges.
Interpretação de imagem 1, 2 3, 4 e 5: metacarpos 6: trapézio. 7: trapezóide. 8: capitato. 9: hâmulo do hamato. 10: hamato. 11: pisiforme. 12: piramidal. 13: semilunar. 14: escafóide. 15: processo estilóide do rádio. 16: processo estilóide da ulna 17: art. radioulnar distal.
ANATOMIA RADIOLÓGICA 1, 2 3, 4 e 5: metacarpos 6- trapézio 7- trapezóide 8- capitato 9- hamato 10- hâmulo do hamato 11- pisiforme 12- piramidal 13- semilunar 14- escafóide 15- processo estilóide do rádio 16- processo estilóide da ulna 17- art. radioulnar distal 10-15º Incidência para fratura do escafóide. DESVIO ULNAR
DESVIO ULNAR
ANATOMIA RADIOLÓGICA 1, 2 3, 4 e 5: metacarpos 6- trapézio 7- trapezóide 8- capitato 9- hâmulo do hamato 10- hamato 11- pisiforme 12- piramidal 13- semilunar 14- escafóide 15- processo estilóide do rádio 16- processo estilóide da ulna 17- art. radioulnar distal 18- rádio 19- ulna Incidência para fraturas dos ossos do carpo no lado ulnar. DESVIO RADIAL
DESVIO RADIAL
MET. DE GARRAUD - INCIDÊNCIA PARA DESASSOCIAR O PISIFORME 1, 2 3, 4 e 5: metacarpos 6: pisiforme. 7: piramidal. 8: hamato. 9: hâmulo do hamato. 10: escafóide. 11: processo estilóide do rádio 12: semilunar. 13: processo estilóide da ulna. 14: ulna 15: rádio
Interpretação de imagem 1: 1º metacarpo. 2: trapézio. 3: escafóide. 4: capitato. 5: hâmulo do hamato. 6: pisiforme. Incidência para excluir calcificações e alterações ósseas que possam comprometer o nervo mediano. MÉTODO DE GAYNOR-HART 25-30º
PONTE DO CARPO Incidência para demonstração de calcificações e patologias na região dorsal do carpo. ESCAFÓIDE PIRAMIDAL METACARPO
O antebraço O antebraço é constituído por dois ossos longos: o rádio, mais lateral e menor, e a ulna, medial e maior. Em vista de perfil, na posição anatômica, o rádio aparece sobre a ulna, mais inferior, especialmente em sua porção proximal. Já em vista anterior, os ossos aparecem um ao lado do outro, em praticamente toda a extensão.
Antebraço: vista lateral por radiografia
Rádio: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: O rádio possui três faces: anterior, posterior e lateral; e três margens: medial, posterior e interóssea . Sua posição anatômica é caracterizada pela tuberosidade, localizada anteromedialmente , e pelo processo estilóide, lateral. a. vista anterior b. vista posterior c. vista medial
Rádio: acidentes ósseos Epífise proximal: Cabeça do rádio Colo do rádio Tuberosidade do rádio Epífise distal: Incisura ulnar do rádio Processo estilóide do rádio Tubérculo dorsal Face articular carpal a. vista anterior b. vista posterior c. vista medial
Ulna: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS : A ulna possui três faces: anterior, posterior e medial; e três margens: medial, posterior e lateral (ou interóssea ). Sua posição anatômica é caracteri-zada pela posição posterior do processo estilóide e pela posição lateral da incisura radial. a. vista anterior b. vista posterior c. vista lateral
Ulna: acidentes ósseos Epífise proximal: Olécrano Incisura troclear Processo coronóide Incisura radial Tuberosidade da ulna Epífise distal: Cabeça da ulna Processo estilóide da ulna a. vista anterior b. vista posterior c. vista lateral
AP DE ANTEBRAÇO 1: ulna 2: rádio 3: processo estilóide do rádio 4: processo estilóide da ulna 5: cabeça da ulna 6: tuberosidade radial 7: processo coronóide 8: colo do rádio 9: cabeça do rádio 10: olécrano
PERFIL DE ANTEBRAÇO 1: ulna 2: rádio 3: cabeça da ulna 4: olécrano 5: incisura troclear 6: processo coronóide 7: cabeça do rádio 8: colo do rádio
1 2 ARTICULAÇÕES Art. Sinovial / Diartrose TIPOS DE MOVIMENTOS Trocóde (Pivô) 1- Art. radio-ulnar distal e proximal Glínglimo ( dobradiça) 2- Art. Proximal do cotovelo Elipsóides (condilares) 2- Art. distal do punho
Anatomia Osteomuscular Apendicular Apendicular superior: cotovelo e braço.
Articulação do Cotovelo A articulação do cotovelo pertence também à classificação sinovial e por isso é livremente móvel , ou diartrodial . A articulação do cotovelo é geralmente considerada do tipo gínglimo (dobradiça), com movimentos de flexão e extensão entre o úmero e a ulna e o rádio. A articulação do cotovelo completa, contudo, inclui três articulações envolvidas em uma cápsula articular. Além da articulação tipo dobradiça entre o úmero e a ulna e o úmero e o rádio, a articulação radioulnar proximal (trocóide, ou tipo pivô) é também considerada parte da articulação do cotovelo.
MOVIMENTOS ROTACIONAIS DO COTOVELO Incidência AP: rádio e ulna separados e tocando-se na porção proximal. Incidência AP com rotação externa: rádio e ulna separados (não se tocam). Incidência AP com rotação interna: rádio e ulna sobrepostos.
1: úmero 2: ulna 3: rádio 4: fossa do olécrano 5: epicôndilo lateral 6: cabeça do rádio 7: colo do rádio 8: epicôndilo medial 9: olécrano 10: processo coronóide 11: tuberosidade radial AP DO COTOVELO
1: úmero 2: ulna 3: rádio 4: incisura troclear 5: processo coronóide 6: colo do rádio 7: epicôndilo medial 8: olécrano 9: cabeça do rádio. PERFIL DO COTOVELO
AP OBLÍQUA EXTERNA DO COTOVELO 1: úmero 2: ulna 3: rádio 4: cabeça do rádio 5: colo do rádio 6: capítulo do úmero 7: epicôndilo medial 8: olécrano 9: tuberosidade radial Incidência ideal para visualização da cabeça e colo do rádio e o capítulo do úmero.
AP OBLÍQUA INTERNA DO COTOVELO 1: úmero 2: ulna 3: rádio 4: incisura troclear 5: processo coronóide 6: colo do rádio 7: epicôndilo medial 8: olécrano 9: cabeça do rádio Incidência ideal para visualização do processo coronóide da ulna e da tróclea em perfil
1º 2º 3º 4º ESTUDO DA CABEÇA DO RÁDIO 1º Realizar uma rotação externa na mão ( supinação). 2º Mão em lateral. 3º Mão em pronação. 4º Mão em rotação interna máxima.
Classificação: sinovial. Tipo de mobilidade : diartrodial (livremente móvel). TIPOS DE MOVIMENTOS: 1-Art. Úmeroulnar : gínglimo (dobradiça). 2-Art. Úmero-radial : gínglimo (dobradiça). 3-Art. Rádioulnar proximal: trocoidal (em pivô) ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 1 2 3
O braço O braço é constituído por apenas um osso longo: o úmero, que é o maior osso do membro superior. O úmero se articula com a cavidade glenoidal da escápula, superiormente, e com a incisura troclear da ulna e a cabeça do rádio, inferiormente.
Braço: úmero visto por radiografias
Úmero: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: O úmero tem forma semitubular, com epífise proximal, diáfise e epífise distal. Apresenta três faces: posterior, ântero-lateral e ântero-medial, e duas margens, medial e lateral. Sua posição anatômica é caracterizada pela fossa do olécrano, posterior, e pela cabeça, voltada medialmente. a. vista anterior b. vista posterior
Úmero: acidentes ósseos Epífise proximal: Cabeça do úmero Colo anatômico Colo cirúrgico Tubérculo maior Tubérculo menor a b
Úmero: acidentes ósseos Epífise distal: Côndilo do úmero Capítulo do úmero Tróclea do úmero Fossa do olécrano Fossa coronóidea Fossa radial Crista supra-epicondilar medial Crista supra-epicondilar lateral Epicôndilo medial Sulco do nervo ulnar Epicôndilo lateral a. vista anterior b. vista posterior
ANATOMIA RADIOLÓGICA 1: cabeça do úmero; 2: tubérculo maior; 3: tubérculo menor; 4: diáfise do úmero. AP DO ÚMERO
1: cabeça do úmero; 2: tubérculo maior; 3: tubérculo menor; 4: diáfise do úmero. LATERAL DO ÚMERO
O cíngulo do membro superior O cíngulo do membro superior faz a conexão entre o membro superior e o tórax, e é constituído por dois ossos: a escápula , que é um osso triangular, e a clavícula , um osso longo de curvatura dupla. A escápula se articula com a cabeça do úmero e com a extremidade lateral da clavícula, e esta se articula medialmente com o osso esterno.
Cíngulo do membro superior: vista anteroposterior dos ombros por radiografia
Cíngulo do membro superior: vista superior da clavícula e escápula e suas relações
Escápula: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: Tem forma triangular, e possui três ângulos: superior, inferior e lateral; e três margens: lateral, medial e superior. Sua posição anatômica pode ser determinada pela cavidade glenoidal, lateral e pela espinha, posterior. a. vista anterior b. vista posterior c. Vista lateral a b c
Escápula: acidentes ósseos Face costal (anterior): Fossa subescapular Processo coracóide Margens Medial Lateral Superior Ângulos Inferior Lateral Superior Incisura da escápula Colo da escápula
Escápula: acidentes ósseos Face posterior: Fossa supra-espinal Fossa infra-espinal Acrômio Face articular da clavícula Ângulo do acrômio Vista lateral: Cavidade glenoidal Tubérculo supra-glenoidal Tubérculo infra-glenoidal
Clavícula: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: Possui duas extremidades: esternal (alargada e áspera) e acromial (achatada). A curvatura maior (2/3) é medial e convexa anteriormente; a menor (1/3) é lateral e convexa posteriormente. A superfície superior é lisa, e a inferior, rugosa e com sulcos. a. vista superior b. vista inferior
Clavícula: acidentes ósseos Extremidade esternal: Face articular esternal Impressão do ligamento costoclavicular Corpo da clavícula: Sulco do músculo subclávio Extremidade acromial: Face articular acromial Tuberosidade dos ligamentos coracoclaviculares Tubérculo conóide Linha trapezóide
Anatomia Osteomuscular Apendicular Apendicular inferior: pé
O esqueleto apendicular inferior Os membros inferiores são formados por quatro segmentos ósseos cada, que contabilizam 62 ossos. Todos os ossos desses segmentos são pares. Cíngulo do membro inferior: Osso do quadril 2 ossos Partes livres do membro inferior: Coxa fêmur e patela, 4 ossos Perna tíbia e fíbula, 4 ossos Pé ossos tarsais, metatarsais e falanges, 52 ossos
Esqueleto apendicular inferior: pé Cada pé é formado por: Quatorze falanges Cinco ossos metatarsais Sete ossos tarsais Tálus Calcâneo Navicular Cubóide Cuneiforme medial Cuneiforme intermédio Cuneiforme lateral
Pé: vistas dorsal, lateral e plantar do pé direito
Pé: vista anteroposterior do pé direito por radiografia
Pé: vista lateral do pé esquerdo por radiografia
Paciente em decúbito ventral Paciente em decúbito dorsal alternativo SESAMÓIDES INCIDÊNCIA TANGENCIAL SESAMÓIDE Incidência para avaliar extensão de lesão nos sessamóides, podendo ser avaliada também com dorsiflexão do 1º artelho
10º AP DO PÉ INCIDÊNCIA DORSOPLANTAR CUBÓIDE NAVICULAR CUNEIFORME METATARSOS FALANGES Demonstração de fraturas e anormalidades nas articulações. Os ossos sessamóides devem ser visualizados através da cabeça do 1º metatarso. CALCÂNEO TÁLUS
Chopart Lisfranc Articulação de Chopart e de Lisfranc. A articulação de Chopart, também chamada de metatarsiana, consiste na interlinha existente entre os metatarsianos e a fileira anterior dos ossos do tarso. Forma o limite entre a porção anterior e média do pé. Articulação de Lisfranc é encontrada entre os ossos da fileira posterior, que são o Tálus e o calcâneo.
30-40º OBLÍQUA DO PÉ CALCÂNEO CUBÓIDE CUNEIFORME INTERMÉDIO NAVICULAR TÁLUS SEIO DO TARSO Uma rotação lateral pode ser solicitada para uma visão adicional dos tarsos mediais e da base do primeiro metatarso CUNEIFORMES MEDIAL CUNEIFORME LATERAL
LATERAL DO PÉ NAVICULAR CALCÂNEO TÁLUS CUNEIFORME CUBÓIDE 5º METATARSO ART. DO TORNOZELO Localização e grau do deslocamento anterior e posterior dos fragmentos de fratura
Arcos Arco Longitudinal Os ossos do pé são arranjados em arcos longitudinal e transverso, fornecendo um forte suporte para a absorção do impacto que o peso do corpo impõe.
AP- ambos os Pés, RC 15º Lateral – Pé esquerdo AP E LATERAL DOS PÉS COM CARGA Essas incidências são úteis para demonstrar os ossos dos pés e condições dos arcos longitudinais sob o peso total do corpo. Estes arcos fornecem um forte suporte para absorção dos impactos.
CALCÂNEO 40º ART. CALCANEOCUBÓIDE ART. TOLOCALCÂNEA (SUBTALAR) TUBEROSIDADE TRÓCLEA FIBULAR CALCÂNEO SEIO DO TARSO ART. TIBIOTALAR ART. TALONAVI-CULAR SUSTENTÁCULO TALAR Será demonstradas lesões ósseas envolvendo o calcâneo, o Tálus e a articulação talo calcâneo, bem como a extensão e o alinhamento das fraturas.
TORNOZELO MALÉOLO LATERAL MALÉOLO MEDIAL TÁLUS TUBÉRCULO ANTERIOR NAVICULAR Incidência para avaliação de fraturas, luxações e derrames articulares associados a outras patologias que cometem as articulações.
AP COM ENCAIXE OBLÍQUO DO TORNOZELO 15-20º ENCAIXE DO TORNOZELO MALÉOLO LATERAL PLATÔ TIBIAL FÍBULA TÍBIA Essa incidência é particularmente útil na avaliação de patologias que envolvem toda a articulação do encaixe do tornozelo e a porção proximal do quinto metatarso, um local comum de fratura. MALÉOLO MEDIAL
Estresse em inversão AP DO TORNOZELO INCIDÊNCIA COM ESTRESSE Estresse em eversão Patologias envolvendo luxações da articulação do tornozelo devido a estiramento ou ruptura dos ligamentos. Se essa manobra for muito dolorosa para o paciente, anestesia local pode ser aplicada pelo médico
Anatomia Osteomuscular Apendicular Apendicular inferior: perna e joelho.
A perna A perna é constituído por dois ossos longos: a tíbia , ântero-medial e grossa, e a fíbula , póstero-lateral e fina. A tíbia é o principal osso de sustentação do peso corpo-ral, e se articula com os côndilos do fêmur, supe-riormente, e com o tálus, inferiormente. Os dois ossos, a exemplo do rádio e ulna, são unidos por uma membrana interóssea.
Perna: vista anteroposterior por radiografia
Tíbia: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: A tíbia possui duas faces: medial e posterior; e três margens: medial, anterior e interóssea. Sua posição anatômica é caracterizada pela tuberosidade, localizada anteriormente, e pelo maléolo medial. a. vista anterior b. vista lateral c. vista posterior
Tíbia: acidentes ósseos Corpo da tíbia: Tuberosidade da tíbia Epífise distal: Maléolo medial Incisura fibular Face articular inferior a. vista anterior b. vista lateral c. vista posterior
Fíbula: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS : A fíbula possui três faces: lateral, medial e posterior; e três margens: anterior, interóssea e posterior. a. vista medial b. vista lateral
Fíbula: acidentes ósseos Epífise proximal: Cabeça da fíbula Colo da fíbula Epífise distal: Maléolo lateral a. vista medial b. vista lateral
ANATOMIA DA TÍBIA E FÍBULA Tubérculo intercondilar lateral e medial Face art. do côndilo medial Face art. do côndilo lateral Cabeça da fíbula Maléolo lateral colo
ARTICULAÇÃO DO JOELHO A articulação do joelho propriamente dita é uma grande articulação complexa, que envolve, principalmente, a articulação femorotibial entre os dois côndilos do fêmur e os côndilos correspondentes da tíbia. A articulação patelofemoral também faz parte da articulação do joelho em que a patela se articula com a superfície anterior da porção distal do fêmur.
Meniscos (Discos Articulares) Os meniscos medial e lateral são discos fibrocartilaginosos entre as facetas articulares da tíbia (platô tibial) e os côndilos femorais. Sua forma é de meia-lua, e sua espessura é maior nas margens externas, diminuindo progressivamente até uma porção central muito fina. Eles atuam como absorventes de choque, reduzindo parte do impacto direto e do estresse sobre a articulação do joelho. Juntamente com a membrana sinovial, também se acredita que eles desempenhem algum papel na produção do líquido sinovial, que atua como lubrificante das extremidades das articulações do fêmur e da tíbia que são cobertas por uma membrana hialina resistente e lisa.
Traumatismo do Joelho O joelho tem um grande potencial de sofrer lesão traumática, especialmente em atividades como esqui ou snowboording, ou nos esportes de contato, como futebol ou basquetebol. Por exemplo, uma rotura do ligamento colateral medial ou tibial (LCM) frequentemente está associada a uma rotura do ligamento cruzado anterior (LCA) e do menisco medial. Tipicamente, os pacientes com essas lesões chegam ao setor de imagem para realizar uma RM (ressonância magnética) com a finalidade de visualizar essas estruturas de tecidos moles do joelho ou para uma artrografia dessa articulação.
ANATOMIA DO JOELHO Patela Fossa intercondilar Epicôndilo lateral Epicôndilo medial Tubérculo intercondilar Face art. lateral Face art. medial
Patela: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: Osso sesamóide , preso ao tendão do músculo quadríceps, forma abaixo de si o ligamento da patela. Sua posição anatômi-ca é caracterizada pela cabeça, posicio-nada medialmente, e pela fossa intercon-dilar , posterior. vista lateral vista superior
Patela: acidentes ósseos Patela: Base Ápice Face articular Face anterior
1- Fêmur 2-Patela 3- Epicôndilo lateral 4- Epicôndilo medial 5-Vértice da patela 6-Côndilo lateral fêmur 7-Côndilo medial fêmur 8- Côndilo lateral da tíbia 9-Côndilo medial da tíbia 10- Tubérculos intercondiliar( medial e lateral) 11- Eminência intercondilar 12- Cabeça da fíbula 13- Colo da fíbula 14- Fíbula 15- Tíbia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 15 14 AP do Joelho
JOELHO 5-7º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1- Fêmur 2- Côndilo medial do fêmur 3- Côndilo lateral do fêmur 4- Epicôndilo do fêmur sobrepostos 5- Patela 6- Tubérculo tibial 7- Platô tibial 8- Tuberosidade anterior da tíbia 9- Cabeça da fíbula 10- Colo da fíbula 11- Fíbula 12- Tíbia Lateral do joelho
Oblíqua medial Oblíqua lateral
AXIAL PA TUNNEL VIEW Método de Holmblad Alternativo 40-50º FOSSA INTERCONDILIANA TUBÉRCULO INTERCONDILIAR MEDIAL PLATÔ TIBIAL Exame para avaliação da fossa intercondiliana, côndilos femorais, platô tibiais e a eminência intercondiliana, patologias ósseas e cartilaginosas e estreitamento do espaço articular. TUBÉRCULO INTERCONDILIAR LATERAL EMINÊNCIA INTERCONDILIAR
PATELA PATELA PLATÔ TIBIAL CÔNDILO FEMORAL ART. PATELOFEMORAL Realizar primeiro a incidência em PA, para avaliar se existe fraturas,em caso positivo não flexionar o joelho para não agravar a lesão. Usar apoio para não impor pressão na Patela. BASE DA PATELA VÉRTICE DA PATELA
Settegast Joelho fletido 90º RC 15-20º,, tangenciando na art. patelofemural . Hughston Joelho fletido 55º RC 15-20º tangenciando na art. patelofemural . Inc. Inferior-superior Joelho fletido 40-45º RC 10-15º cefálico, tangenciando na art. patelofemural 15-20º 15-20º 10-15º TANGENCIAIS DE PATELA
A coxa A coxa é constituída por dois ossos: o fêmur , mais pesado e longo osso do corpo, e a patela , o maior osso sesamóide. O fêmur possui uma curvatura em sua epífise proximal, que lhe proporciona maior mobilidade na articulação do quadril e propicia ao corpo carregar mais peso. A patela, por sua vez, permite vantagem biomecânica para andar e correr, p. ex.
Coxa: radiografias do fêmur
Fêmur: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: O fêmur, como todo osso longo, possui epífise proximal, corpo e epífise distal. Sua posição anatômica é caracterizada pela cabeça, posicionada medialmente, e pela fossa intercondilar, posterior. a. vista anterior b. vista posterior
Fêmur: acidentes ósseos Epífise proximal: Cabeça do fêmur. Fóvea da cabeça do fêmur Colo do fêmur Trocanter maior Fossa trocantérica Trocanter menor a. vista anterior b. vista posterior c. vista medial b a c
Fêmur: acidentes ósseos Epífise distal: Côndilo medial Epicôndilo medial Côndilo lateral Epicôndilo lateral Sulco poplíteo Face patelar Fossa intercondilar Linha intercondilar a. vista anterior b. vista posterior
ANATOMIA DO FÊMUR Face patelar Cabeça do fêmur Trocânter menor Trocânter maior Colo Côndilo lateral Côndilo medial Fossa (incisura) Tubérculo adutor Superfície poplítea
FEMUR TROCANTER MAIOR
1- Fóvea da cabeça 2- Cabeça fêmur 3- Colo do fêmur 4- Trocanter maior 5- Trocanter menor 6- Crista intertrocantérica 7- Tuberosidade glútea 8- Linha pectínea FÊMUR PROXIMAL 1 2 3 4 5 Anterior Posterior 6 1 2 3 4 8 7
TIPOS DE FRATURA NO COLO FEMORAL Extracapsulares Geralmente não levam à osteonecrose por causa do excelente aporte sanguíneo da região. Transtrocanteriana Subtrocanteriana
TIPOS DE FRATURA NO COLO FEMORAL Intracapsulares Podem ocorrer lacerações de vasos, levando à osteonecrose da cabeça femoral. Capital Subcapital Mesocervical Bosicevical
O cíngulo do membro inferior O cíngulo do membro inferior faz a conexão entre o membro inferior e o tronco, e é constituído por um osso par: o osso do quadril , que é um osso irregular formado a partir da fusão de três ossos: o ílio, o ísquio e o púbis. Os dois ossos do quadril se articulam com a cabeça do fêmur e com a face auricular do sacro, o que forma o cíngulo.
Osso do quadril: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: Formado pela fusão de três ossos: ílio (em amarelo), ísquio ( em azul) e púbis ( em vermelho ). Sua posição anatômica pode ser determinada pela face auricular, medial e pela face sinfisial , ântero-inferior .
Osso do quadril: vistas a. vista medial b. vista anterior c. vista póstero-lateral a c b
Ílio: acidentes ósseos em vista lateral
Ílio: acidentes ósseos em vista medial
Ísquio e púbis: acidentes ósseos em vista medial
Ísquio e púbis: acidentes ósseos
Cavidades pélvicas Pelve maior ou falsa Pelve menor ou verdadeira Entrada Saída Plano de entrada Plano de saída
Radiografias de Pelve Masculina versus Feminina
ARTICULAÇÕES CLASSIFICAÇÃO MOBILIDADE MOVIMENTO SACROILÍACAS SINOVIAL ANFIARTRODIAL - SÍNFISE PÚBICA CARTILAGINOSA ANFIARTRODIAL - UNIÃO DO ACETÁBULO CARTILAGINOSA ANFIARTRODIAL - QUADRIL SINOVIAL DIARTRODIAL ESFERÓIDEA Radiografias de Pelve Masculina versus Feminina As três diferenças entre a pelve feminina e a masculina são: Primeiro, na forma global, a pelve masculina aparece mais estreitada e mais profunda, com uma aparência menos alargada dos ílios. Segundo, o ângulo agudo menor de 90° do arco púbico na pelve- masculina é óbvio, se comparado com o ângulo maior de 90° da pelve feminina. Esse ângulo é comumente uma das mais notáveis diferenças. Terceiro, a forma da entrada na pelve masculina não é tão larga ou circular como na pelve feminina. Sumário das articulações pélvicas
Método que auxilia no diagnóstico de luxação congênita do quadril Linha de Shenton-Menard É uma linha imaginária, que forma um arco uniforme, apresentando convexidade em sentido proximal que passa tangencialmente os cornos superiores do forame obturador e os mediais do colo femoral. A significativa simetria das linhas nos lados direito e esquerdo auxilia no diagnóstico de luxações congênitas do quadril e também nas suspeitas de fraturas nesses ossos envolvidos.
Desenvolvimento da articulação do quadril Cartilagem tripartida Ísquio Fêmur Centro de ossificação Púbis
CINTURA PÉLVICA EFEITOS DA ROTAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR POSIÇÃO ANATÔMICA ROTAÇÃO LATERAL Colos femorais parcialmente encurtados trocanteres menores parcialmente visíveis. Colos femorais encurtados, trocanteres menores visíveis em perfil internamente.
CINTURA PÉLVICA EFEITOS DA ROTAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR ROTAÇÃO MEDIAL DE 15º A 20º ROTAÇÃO TÍPICA COM FRATURA DE QUADRIL Trocanter maior bem evidenciado em AP. trocanteres menores parcialmente visíveis. Pé direito e membro não-afetados em posição neutra, Trocanter menor no membro rodado externamente (esquerdo) mais visível; área do colo encurtada.
AP PÉLVICA Temos que visualizar L5 e área sacra e margens das cabeças femorais e acetábulos, sem superexposição do ísquio e ossos púbicos. Demonstra patologias como: Fratura luxações articulares e doenças degenerativas e lesões ósseas. 1- Ílio. 2- Ramo superior do púbis. 3- Corpo do ísquio. 4- Forame obturado 5- Túber isquiático. 6- Lágrima de Köler. 7- Sínfise púbica. 8- Ramo do ísquio. 9- Cabeça do fêmur. 10- Colo do fêmur. 11- Trocanter maior. 12- Trocanter menor. 13- Fêmur. 14- Fóvea da cabeça do fêmur. 15- Teto do acetábulo. 16- EIAS. 17- Crista ilíaca. 18- Articulação sacroilíaca.
16 1 17 14 15 11 12 13 8 10 9 2 6 3 5 7 10 1 11 9 13 12 8 2 5 3 14 17 6 16 18 18 19 Para visualização de luxação congênita do quadril. 1- Ílio. 2- Ramo superior do púbis. 3- Corpo do ísquio. 4- Forame obturado 5- Túber isquiático. 6- Lágrima de Köler. 7- Sínfise púbica. 8- Ramo do ísquio. 9- Cabeça do fêmur. 10- Colo do fêmur. 11- Trocanter maior. 12- Trocanter menor. 13- Fêmur. 14- Teto do acetábulo. 15- EIAS. 16- Crista ilíaca. 17- Articulação sacroilíaca. 18- Borda lateral do teto do acetábulo. 19- Púbis. METODO DE CLEAVES MODIFICADO (LOWEINSTEIN, DUCROQUET OU RÃ)
MÉTODO DE TAYLOR (AP AXIAL DE SAÍDA OU OUTLET VIEW) 1- Ílio 2- Ramo superior do púbis 3- Espinha isquiática 4- Forame obturado 5- Cabeça do fêmur 6- Colo do fêmur 7- Trocanter maior 8- Trocanter menor 9- Teto do acetábulo 10- Articulação sacroilíaca 11- Crista ilíaca. 12- Forame sacrai Avalia os ossos púbicos e isquiáticos para avaliação de trauma ou luxação. 12
MÉTODO DE LILIENFIELD (AP AXIAL DE ENTRADA OU INTLET VIEW) 1- Ílio. 2- Ramo superior do púbis. 3- Espinha isquiática. 4- Sínfise púbica. 5- Cabeça do fêmur. 6- Colo do fêmur. 7- Trocanter maior. 8- Trocanter menor 9- Teto do acetábulo. 10- Articulação sacroilíaca. 11- Crista ilíaca. 12- EIAS. Avaliação do anel pélvico,em busca de luxações posteriores.
MÉTODO DE CLEAMENTS NAKAYAMA 1- Cabeça do fêmur. 2- Colo do fêmur. 3- Ramo do ísquio. 4- Túber isquiático. 5- Trocanter menor. 6- Trocanter maior. 7- Teto do acetábulo. 8- Fêmur. 9- Borda lat. do teto do acetábulo. Avaliação de possíveis fraturas de quadril ou artroplastias quando o paciente possui movimentos limitados. 2 1 5 6 3 4 7 8 9
ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS 1- Artticulação sacroilíaca. 2- Articulação de L5/S1. 3- Sacro 4- L5. 5- Processo articular superior do sacro. 6- Forame sacral. 7- Ílio. Demonstra as articulações sacro ilíacas, junção L5-S1 e todo o sacro, sendo útil na avaliação de fraturas, luxações e subluxações articulares nas articulações S1. AP AXIAL (FERGUSON) 4 7 3 5 6 2 5 6 6
ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS 1- Articulação sacroilíaca. 2- Asa do sacro. 3- Asa do ilíaco. Demonstra as articulações sacro-ilíacas distantes do filme. OBLÍQUAS POSTERIORES 2 3
Coluna vertebral. K uster
Torácica – 12 vértebras
Lombar – 5 vértebras
Sacrais – 5 vértebras fundidas.
Coccígeas: 3 ossos fundidos
Características gerais De uma maneira geral, as vértebras são formadas por um corpo e por estruturas que compõe o arco vertebral, situado na parte posterior do corpo vertebral.
Arco vertebral Encontra se: processo espinhoso, lâminas, pedículos, processos transversos, processos articulares superiores e inferiores, forame vertebral, incisura vertebral superior.
Características regionais. São características que permitem identificar e reconhecer o seguimento ao qual a vértebra pertence. Segmento Cervical Torácico Lombar Corpo Pequeno Médio Volumoso Processo espinhoso Curto, horizontal e bífido Longo e vertical Quadrangular Forame vertebral Triangular Circular Triangular
Centro de gravidade Anterior Posterior Curvatura cervical ( côncava/ lordótica) Curvatura Torácica ( convexa) Curvatura lombar ( côncava/ lordótica) Curvatura Sacro ( convexa) Primeira curva compensatória Primeira curva primária Segunda curva primária Segunda curva compensatória Curvaturas da coluna
É um desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S". É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade (corresponde a uma latero-flexão vertebral). Escoliose
Teste de Adams ou Inclinação Escoliose Usual Normal Escoliose (anormal)
Escoliose
Escoliose Escoliose leve: menos de 20º. As menores de 10º são consideradas normais e não requerem tratamento. Moderada: 20 a 40º. Grave: 40 a 50º ou mais.
Espondilolistese. A espondilolistese significa o escorregamento/deslocamento da vértebra para fora do eixo da coluna vertebral. A vértebra do meio se desloca para frente (mais comum) ou para trás em relação a vértebra superior e inferior. O canal medular começa a ficar progressivamente mais estreito e há sempre o grave risco de compressão da medula. Existem basicamente três causas: Falha congênita; Amolecimento inflamatório de um ligamento da vértebra. Instabilidade por traumas
Espondilolistese
Osteófitos. Denominação popular BICO DE PAPAGAIO que são anormalidades ósseas definitivas, encontradas em casos de artrose de coluna.
O disco vertebral É uma placa cartilaginosa que forma uma almofada entre os corpos vertebrais. Após traumatismo, quedas, acidentes automobilísticos, esforços ao se levantar etc. A cartilagem pode ser lesada, comprimindo raízes nervosas. Em qualquer local da coluna pode haver hérnia de disco.
Hérnia de disco é a projeção da parte central do disco intervertebral (o núcleo pulposo) para além de seus limites normais (a parte externa do disco, o ânulo fibroso).
Sintomatologia Disco cervical: Dor e rigidez na nuca, nos ombros e na escápula; Dificuldade de movimentação dos braços, com sensação de formigamento (parestesia). Disco lombar: Dor lombar, no quadril e nas coxas, irradiando-se para a panturrilha e o tornozelo; Dor acentuada ao espirrar, levantar peso etc.; Deformidade postural da coluna; Dificuldade para andar e flexionar a coluna. .
Algumas hérnias de disco podem ser tratadas sem a necessidade de cirurgia, no entanto é necessário avaliar o tipo de hérnia. As seqüelas podem variar desde desvios ao andar, perda parcial dos movimentos até impotência sexual.
TIPOS DE ARTICULAÇÕES ARTICULAÇÕES CLASSIFICAÇÃO MOBILIDADE MOVIMENTO ART. INTERVERTEBRAIS CARTILAGINOSA (fibrocartilagem) ANFIARTRODIAL SÍNFISES C1 – C2 (DENTE) SINOVIAL DIARTROSE TROCÓIDE ( PIVO) SACROILÍACAS SINOVIAL ANFIARTRODIAL - Sumário das articulações da coluna vertebral
Transoral (C1 e C2) 1 2 3 4 1 - Processo odontóide 2 - Articulação atlantoaxial 3 - Massa lateral direita e esquerda de C1 ( Atlas) 4- Corpo do áxis (C2) 5 - Processo espinhoso C2 ( Bífido) 2 3 5 2 2
Fratura de Jefferson ( C1) Fratura de ( C2) TIPO - I , II e III
Juud Fuch O processo odontóide aparece dissociado, projetado dentro do forame magno. Não tentar em caso de suspeita de trauma na coluna cervical. Processo odontóide 1- Mandíbula 2- Art. atlantoaxial 3- Dente do áxis (C2) 4- Arco anterior do atlas (C1) 5- Forame magno 1 2 3 4 5
Método de Ottonello (Autotomografia) Objetivo: Patologias envolvendo o processo odontóide e estruturas ósseas circundantes do anel de C1, assim como toda a coluna cervical
AP coluna cervical Características da coluna cervical: AP – Mandíbula sobrepondo C1 e C2 C2-6 – Processos espinhosos curtos com extremidade bífidas 1- Unco do corpo de C6 2- Pedículo de C7 3- Processo espinhoso de C6 c3 c4 c5 c6 c7 T2 T1 T3 1 3 2 1 2
Lateral de cervical 1- Arco anterior do atlas (C1) 2- Arco posterior do atlas (C1) 3- Corpo de C3 4- Espaço intervertebral de C3-C4 5- Borda superior do corpo de C6 6-Borda anterior do corpo de C6 7- Borda inferior do corpo de C6 8- Processo art. Inferior de C4 9- Processo art. Superior de C5 10- Processo espinhoso de C2 11- Meato acústico c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 T1 1 2 3 4 5 6 7 9 10 8 11
Oblíqua da coluna cervical Devemos realizar duas obliquas por motivo de comparação. As vantagens para obliqua anterior é uma menor dose na região da tireóide. Objetivo: Visualizar forames de conjugação. Pedículos cervicais: Estrutura importante no diagnóstico radiológico por serem sítios de lesões matastáticas ósseas, e a preferência do local é devido à presença de intensa vascularização 1- Processo art. Inferior de C2 2- Processo art. Superior de C3 3-Pedículo de C4 4- Lâmina de C4 5- Forame intervertebral de C4-C5 1 2 3 4 5
Estudo funcional para demonstrar mobilidade ou perda desta pela vértebra cervical, realizar para excluir injurias do tipo”Chicote”. HIPERFLEXÃO HIPEREXTENÇÃO LATERAL
AP da coluna torácica T12 T8 T9 T10 T11 T4 T5 T6 T7 T1 T3 T2
Lateral da coluna torácica
AP COLUNA LOMBAR 1- Pedículo de L4 2- Processo transverso de L3 3- Borda superior do corpo de L4 4- Borda inferior do corpo de L4 5- Espaço intervertebral de L3-L4 6- Processo espinhoso de L4 7- Art. sacroilíaca 8- Forame sacral 9- Asa do sacro 10- Sacro 11- Costela L5 L1 L2 L3 L4 2 1 4 3 11 6 5 7 9 10 8
Contornos do Arco do Cupido na incidência AP da coluna lombar Encontrado nas faces inferiores dos platôs vertebrais de L3 à L5 na projeção em AP. A imagem do arco do cupido pode desaparecer nos casos de fratura tipo calapsos parciais do corpo vertebral comprometido. Arco do cupido de L4
LATERAL DA COLUNA LOMBAR 1- Borda superior do corpo de L3 2- Borda inferior do corpo de L3 3- Borda anterior do corpo de L3 4- Espaço intervertebral de L4-L5 5-Pedículo de L3 6- Processo articular inferior de L3 7- Processo articular superior de L5 8- Promontório L5 L1 L2 L3 L4 T12 T11 S1 S2 1 3 2 5 4 8 7 6
Espondilólise é um defeito de fusão óssea congênito, que também pode ser adquirido no istmo vertebral, mais freqüente nas útimas peças lombares. Espondilolistese é o deslizamento para frente de uma vértebra, podendo ser causadas por traumatismos ou flacidez de ligamentos paravertebrais, geralmente em pessoas idosas; nesse caso chamado de pseudo-espondilolisteses ou espondilolistese degenerativa.
OBLÍQUA DA COLUNA LOMBAR Art. interapofisária Processo art. Superior (orelha) Processo art. Inferior (pata) Parte interarticular (pescoço) Pedículo (olho) Processo transverso (nariz)
I - Acrômio 2 - Processo coracóide 3 - Cavidade glenoidal 4 - Colo da escápula 5 - Costelas verdadeiras (I-VII) 6 - Cartilagens costais (VIII-XII) 7 - Costelas falsas(VIII-XII) 8 - Costelas flutuantes (XI-XII) 9 - Processo xifóide IO- Corpo I I - Ângulo 12 - Manúbrio I 3 – Incisura jugular 14 – Fossa subescapular 15 - Incisura da escápula I6 - Clavícula
Crânio A cabeça óssea é formada por 29 ossos, 11 dos quais são pares, e pode ser didaticamente subdividida em crânio (neurocrânio, com 8 ossos) e face (viscero crânio, com 14 ossos). Os 7 ossos restantes são eles: osso hióide (ímpar) e os ossos da orelha média, martelo, bigorna e estribo (pares). Desta forma, os vinte e dois ossos a serem estudados ficam assim divididos: Neurocrânio - um frontal, um esfenóide,um etmóide, um occipital, dois temporais e dois parietais; Viscerocrânio - dois lacrimais, dois nasais, dois zigomáticos, dois maxilares, dois palatinos,duas conchas nasais inferiores,um vômer e uma mandíbula.
NEUROCRÂNIO O neurocrânio pode ser dividido em calvária(abóbada) e base. Os ossos que formam a calvária são: Osso frontal, Ossos parietais, Osso occipital, Ossos temporais. Todos planos (com exceção ao osso temporal, que é irregular) e, portanto, apresentando duas lâminas de tecido ósseo compacto, interna e externa, com uma camada de tecido ósseo esponjoso entre elas (no caso do crânio, chamada de díploe).
A base do crânio é formada pelos ossos: Esfenóide; Etmóide. Os ossos da base, internamente,formam três grandes fossas, denominadas de fossa anterior, fossa média e fossa posterior do crânio, que alojam as estruturas encefálicas.
OSSOS DA CALVÁRIA OSSO FRONTAL. O osso frontal fica situado na região antero superior, ou região frontal, do crânio. É um osso plano e pneumático, ímpar, cuja escama frontal (convexo em seu contorno externo) apresenta-se com três faces: Externa; Interna; Temporal.
OSSO PARIETAL O osso parietal fica situado na região súpero-lateral, ou região parietal,do crânio. É um osso plano, par, convexo em sua face externa,e de forma quadrangular. Apresenta duas faces: interna e externa; quatro margens (occipital, esfenoidal,escamosa e frontal) e quatro ângulos (frontal, occipital, esfenoidal e mastóideo).
OSSO OCCIPITAL O osso occipital fica situado na região póstero-inferior, ou região occipital, do crânio. É um osso plano, ímpar, convexo em sua face externa, e de forma losângular. Apresenta a escama occipital, região superior ao forame magno, a parte basilar, região ântero-inferior ao mesmo forame, e as partes laterais.
OSSO OCCIPITAL FORAME MAGNO
OSSO TEMPORAL O osso temporal fica situado na região latero-inferior, ou região escamosa, do crânio. É um osso irregular,de forma indefinida. É dividido em três partes: Escamosa; Petrosa; Timpânica.
OSSO ESFENÓIDE O osso esfenóide fica situado no centro da base do crânio, e se articula com todos os demais ossos do crânio. É um osso irregular (com um formato de um morcego com as asas abertas), ímpar, que apresenta um corpo, asas maiores e menores e processos pterigóides.
OSSO ETMÓIDE O osso etmóide fica situado na região antero inferiordo crânio, à frente do osso esfenóide. É um osso irregular, ímpar, que apresenta duas hastes verticais, a lâmina perpendicular (inferior) e a crista etmoidal (superior), que cruzam uma haste horizontal, a lâmina cribriforne. Além disso, apresenta duas massas de lâminas ósseas reticuladas, em cujo interior encontra-se o labirinto etmoidal, que contém as células etmoidais anteriores, médias e posteriores, e as conchas nasais superior e média. Este osso forma a estrutura básica da cavidade nasal, e participada parede medial da órbita.
OSSOS DA FACE MAXILA A maxila fica situada na região anterior da face. É um osso irregular, par e mediano,constituído de quatro faces: orbital, anterior,infratemporal e nasal. Ele forma a arcada dentária superior, parte do palato, o assoalho das órbitas e parte da cavidade nasal
MANDíBULA A maxila fica situada nas regiões anteroinferior e lateral da face, e é considerado o maior e mais forte osso da face.É um osso irregular,ímpar e tem a forma aproximada de "U", sendo constituído de uma porção horizontal, o corpo, e duas porções perpendiculares, os ramos, que ficam unidos ao corpo por dois ângulos quase retos. Ele forma a arcada dentária inferior, e é o único osso com ampla mobilidade da face (e do crânio como um todo)
OSSO ZIGOMÁTICO O osso zigomático fica situado na região anterolateral da face. É um osso irregular, par e de forma losângular, formando as eminências da face, e apresenta três faces: lateral, temporal e orbital
OSSO PALATINO O osso palatino fica situado posteriormente à maxila.É um osso irregular,par e em forma de "L", sendo formado por duas lâminas: a perpendicular (vertical) e a horizontal. A lâmina perpendicular forma a parede lateral da cavidade nasal e parte da órbita, e lâmina horizontal forma, junto com a maxila, o palato, articulando-se ainda com a maxila.
OSSO LACRIMAL O osso lacrimal fica situado na região medial da órbita. É um pequeno e fino osso irregular, par e de forma grosseiramente retangular, localizado posteriormente ao processo frontal da maxila.
OSSO NASAL O osso nasal fica situado na parte superior do nariz, na região chamada de dorso do nariz. É um pequeno osso irregular,par e de forma retangular, e se articula com os processos nasais das duas maxilas, com os processos maxilares do osso frontal, e com o etmóide.
CONCHA NASAL INFERIOR A concha nasal inferior fica localizada inferiormente nas paredes laterais da cavidade nasal. É um osso delgado e bastante frágil, par e de forma espiral, situando-se abaixo da concha nasal média, que é um acidente do osso etmóide.
VÔMER O vômer fica situado na região inferior e mediana da cavidade nasal, formando a porção posterior do septo nasal ósseo. É um fino osso plano, ímpar e de forma trapezoidal,e se articula com as maxilas,os ossos palatinos,o esfenóide e o etmóide.
30º 37º OCCIPITAL PARIETAL FORAME MAGNO PIRÂMIDE PRETROSA PROC. CLÍNÓIDE POSTERIOR TOWNER DORSO DA SELA Exame realizado para avaliar ossos do crânio. Para identificar que o exame está perfeito, visualizamos o processo clinóide posterior e o dorso da sela na sombra do forame magno. Crista occipital interna CÉLULAS DA MASTÓIDEAS
1- Sela Turca 2- Proc. Clinóide anterior 3- Fossa hipofisária 4- Proc. Clinóide posterior 5- Seio esfenoidal 6- Células mastóide 7- Teto das órbitas 8- Asa maior do esfenóide 9- Mandíbula. corpo 10- Osso occipital 11- Meato acústico externo 12- Lâmina externa (osso plano) 13- Díploe ( osso plano ) 14- Lâmina interna ( osso plano ) 15- Palato duro 16- Seios maxilares 17- Áxis (C2) 18- Atlas (C1) 1 2 3 4 5 6 8 7 10 9 13 11 12 14 16 15 18 17 Osso frontal LATERAL PARA OSSOS DO CRÂNIO
LATERAL PARA SELA SELA TURCA PROC. CLINÓIDE ANTERIOR PROC. CLINÓIDE POSTERIOR SEIO ESFENÓIDAL Visualizar a conformidade da sela pois adenomas hipofisários pode alterar sua morfologia. Sela em Omega
Fossa hipofisária Seio esfenoidal Soalho de sela turca Dorso selar Proc.clínóide posterior Proc.clínóide anterior Asa maior do esfenóide Teto das órbitas
1- Seio Frontal 5- Seios maxilares 2- Seio Esfenoidal 6- Células Etmoidais 3-Asa maior do esfenóide 4- Espinha nasal anterior 7- Proc. Alveolar da maxila 1 7 6 3 2 4 5 Lateral para ossos da face
CALDWELL PARA OSSOS DO CRÂNIO 15º Incidência para avaliar fraturas no crânio ( deslocamento lateral e medial) e doença de Paget. LINHA INOMINADA Seios frontais Septo nasal Crista galli Teto da órbita Espinha nasal anterior
CÉLULAS ETIMÓIDAIS SEIO FRONTAL CRISTA GALLI OSSO ZIGOMÁTICO SEPTO NASAL ÓSSEO Para visualizar os níveis hidroaéreos, o paciente tem que está ereto. Esta incidência é indicada para visualizar condições inflamatórias. CALDWELL PARA SEIOS PALATO DURO ASA MAIOR DO ESFENÓIDE CRISTA PETROSA
Asa maior do esfenóide Borda superior da parte petrosa do osso temporal Teto da órbita Soalho da sela turca Palato duro Espinha nasal anterior
WATERS PARA SEIOS SEIO FRONTAL SEPTO NASAL SEIO MAXILAR CÉLULAS ETMÓIDAS Incidência para visualização de processo inflamatório nos seios. Realizar com o paciente ereto. SUTURA FRONTOZIGOMÁTICA SOALHO DA ÓRBITA TETO DA ÓRBITA BORDA LATERAL DA ÓRBITA BORDA MEDIAL DA ÓRBITA
WATER -PARA SEIOS - TRANSORAL SEIOS ESFENÓIDAIS CRISTA PETROSA SEIOS MAXILARES SEIO FRONTAL Obliqüidade dos seios frontais e a visualização dos seios esfenóidais através da boca aberta.
CÔNDILO DA MANDÍBULA PROC. ALVEOLAR MAXILAR PROC. ODONTOIDE MASTÓIDE SEPTO NASAL ÓSSEO OSSO ZIGOMÁTICO WATERS PARA OSSOS DA FACE Incidência para visualização de fratura, corpos estranhos na órbita e etc. PROC. CORONÓIDE
Sinusite: Doença inflamatória aguda comprometendo os seios, resultando em edema da membrana de revestimento. Na imagem vemos velamento total no seio maxilar esquerdo(1), mucocele no seio maxilar direito(2), frontal (3),etmóide(4) 2 4 1 3
METODO DE RHESE ( ÓRBITA) 1- Canal óptico 3- Teto da órbita 5- Seio frontal 2- Borda lateral da órbita 4- Soalho da órbita
PROC. CONDILAR INCISURA DA MANDÍBULA PROC. CORONÓIDE CORPO RAMO ÂNGULO PROTUBERÂNCIA MENTUAL
Submentovertice – Hirtz PARA MANDÍBULA MENTO E SÍNFISE MANDIBULAR MANDÍBULA PROC. CONDILÓIDE Visualizar toda mandíbula e processo coronóide e condilóides. SEIO ESFENÓIDAL MEATO ACÚSTICO EXTERNO FORAME OVAL
Lateral da mandíbula (Bellot) 1- corpo da mandíbula 2- Ramo da mandíbula 3- ângulo da mandíbula 4- Proc. Coronóide 5- Côndilo 1 2 3 4 5
PA e Método de Towner para mandíbula
FOSSA MANDIBULÁR TUBÉRCULO ARTICULAR PROC. CONDILAR
MÉTODO DE SHÜLLER BOCA FECHADA BOCA ABERTA 1 2 3 4 1- Meato acústico externo 2- Fossa articular 3- Proc. Condilar da mandíbula 4-Tubérculo articular
Submentovertice – Hirtz PARA ARCO ZIGOMÁTICO ARCO ZIGOMÁTICO OSSO TEMPORAL SÍNFISI MANDIBULAR OSSO ZIGOMÁTICO Visualização de fraturas no arco zigomático.
Sistema Muscular O sistema muscular inclui todos os tecidos musculares do organismo e é subdivido em três tipos: Esquelético; Visceral; Cardíaco. A maior parte da massa muscular do organismo é composta de musculatura esquelética, que é estriada e está sob controle voluntário. Os músculos voluntários atuam em conjunto com o esqueleto para permitir que haja movimento. Cerca de 43% do peso corporal humano são compostos de músculo voluntário, ou estriado esquelético. A musculatura visceral, que é lisa e involuntária, é encontrada nas paredes dos órgãos internos ocos, como os vasos sangüíneos, o estômago e os intestinos. Esses músculos são chamados de involuntários , porque sua contração não depende do controle voluntário ou consciente. O músculo cardíaco é encontrado apenas nas paredes do coração e é involuntário, apesar de estriado. As três funções do tecido muscular são: 1.Permitir o movimento, tal como a locomoção do organismo ou o movimento de substâncias através do canal alimentar; 2. Manter a postura ; 3. Produzir calor.
Componentes Os músculos apresentam um corpo ou ventre muscular, que é a porção contrátil e carnosa do músculo, capaz de gerar tensão, e extremidades para fixação, através das quais o músculo transmite a tensão gerada no ventre para os ossos. De acordo com a forma, essas extremidades podem ser chamadas de tendão, quando apresentarem forma cilíndrica, ou aponeurose, quando apresentarem forma laminar.
Revestimento Os músculos recebem um revestimento de tecido conjuntivo, a fáscia muscular, importante na individualização, na separação dos grupamentos musculares, na facilitação do deslizamento durante a contração e como bainha elástica de contensão muscular, potencializando a tensão gerada pelo ventre.
Origem e inserção Origem ou inserção proximal significa, sob o ponto de vista estático, a extremidade muscular que se fixa à parte mais proximal ou superior da alavanca. Funcionalmente, origem significa a porção do músculo presa à parte imóvel da alavanca. Inserção ou inserção distal significa, sob o ponto de vista estático, a porção muscular que se prende à parte distal ou inferior da alavanca. Funcionalmente, inserção é o termo atribuído à parte do músculo que se fixa ao segmento móvel da alavanca.
Classificação morfológica dos músculos estriados esqueléticos Quanto à forma e ao arranjo das fibras musculares a) Paralelas - podem ser longos (m. sártório ), ou largos (m. peitoral maior, m. glúteo máximo);
b) Oblíquos ou Peniformes - podem ser unipenados (m. extensor longo dos dedos dos pés) ou bipenados (m. reto da coxa).
Quanto à origem Quanto ao número de cabeças de origens, podem ter: a) duas - bíceps (do braço e da coxa); b) três - tríceps (do braço); c) quatro - quadríceps (da coxa).
Quanto à inserção Quanto ao número de cabeças de inserção, podem ter: a) uma - unicaudado (a maioria dos músculos esqueléticos); b) duas - bicaudado (m. abdutor do dedo mínimo); c) três ou mais - policaudado (flexores e extensores dos dedos).
Quanto à ação Podem ser classificados como flexores, extensores, abdutores, adutores, eversores, inversores, pronadores, supinadores, elevadores, depressores, retratores etc.
Principias músculos da mão. MÚSCULO AÇÃO Abdutor curto do polegar. Abdução. Flexor curto do polegar. Flexão. Oponente do polegar Oponência. Adutor do polegar. Adução. Adutor do 5ª dedo . Abdução.
Principais músculos do ante braço vista anterior. MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO Braquiorradial. Crista supraepicondilar lateral. Processo estilóide do radio. Flexão. Flexor radial do carpo. Epicôndilo medial. Base do 2ª e 3ª metacárpico. Flexão do punho. Flexor ulnar do carpo. Epicôndilo medial . Flexão do punho e dos dedos. Flexão do punho.
Principais músculos do ante braço vista posterior. MÚSCULO AÇÃO Ancôneo. Extensão. Extensor ulnar do carpo. Extensão do punho. Extensor do dedo mínimo. Extensão do 5ª dedo. Extensor dos dedos. Extensão do punho e dos dedos.
BÍCEPS BRAQUIAL Localização: braço anterior. Ação: flexão do cotovelo, ombro e superação do antebraço.
Braquial anterior Localização; braço região anterior. Ação: flexão do cotovelo.
Coracobraquial. Localização: braço região anterior. Ação: flexão e adução do braço.
Deltóide. Localização; ombro. Ação; abdução do braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial, estabilização do ombro.
Supra-espinhal Localização: ombro (fossa supra espinhal da escápula. Ação: abdução do ombro.
Infra-espinhal. Localização: ombro fossa infra-espinhal da escápula. Ação: rotação lateral do braço.
Redondo menor Localização: ombro. Ação; rotação lateral e adução do braço.
Redondo maior. Localização: ombro. Ação: rotação medial e adução.
Subscápular. Localização; ombro (fossa subscapular). Ação; rotação medial e adução do braço.
Tibial anterior. Localização: perna região anterior. Ação: flexão dorsal e inversão do pé.
Extensor longo dos dedos Localização: perna região anterior. Ação: extensão dos metatarsos do 2° ao 5° dedos.
Gastrocnêmio medial Localização: perna região posterior da perna. Ação: flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo.
Sóleo Localização: perna região posterior. Ação: flexão plantar do tornozelo.
Sartório Localização: região anterior da coxa. Ação: flexão, abdução e rotação lateral da coxa e flexão e rotação medial do joelho.
Quadríceps Localização: região anterior da coxa. Reto anterior, vasto medial e vasto lateral. Ação: Reto femural: extensão do joelho. Vasto medial: rotação medial. Vasto lateral: rotação lateral.
O SISTEMA DIGESTÓRIO É composto por dois grupos de órgãos: O trato gastrintestinal ou canal alimentar, que é um tubo continuo que se estende da boca até o ânus E os órgãos digestórios acessórios, que são as glândulas anexas que funcionam na produção e armazenamento de substâncias que, através de seus ductos, lançam suas secreções para a decomposição química dos alimentos. 309
Funções 1. Ingestão de alimentos e líquidos na boca. 2. Secreção de enzimas e ácidos para o interior do trato gastrintestinal. 3. Motilidade, que é a mistura e propulsão que o músculo liso proporciona em direção ao ânus. 4. Digestão, que pode ser mecânica, na trituração dos alimentos através dos dentes, e química, que é a divisão de moléculas menores por hidrólise, tais como: carboidrato, lipídio e proteína. 5. Absorção para o sistema circulatório, levando material nutritivo a todas as células do corpo. 6. Defecação que é a eliminação de substâncias indigeríveis, chamadas fezes, através do ânus. 310
Divisão do sistema digestório Trato gastrintestinal - boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Órgãos e glândulas anexas - dentes, língua, glândulas salivares, fígado,vesículabiliar e pâncreas. 311
Divisão do sistema digestório 312
TRATO GASTRINTESTINAL BOCA A boca é a "porta de entrada" do sistema digestório, pela qual o alimento penetra no sistema. Sua fenda de abertura, a rima bucal, é circundada pelos lábios, formada por uma mistura de tecido fibroelástico e muscular. Internamente, observa-se o vestíbulo da boca, que é o espaço entre lábios e bochechas, gengivas e dentes. A cavidade bucal propriamente dita é o restante, ou seja, é o que fica localizado internamente aos dentes. 313
314
LÍNGUA Órgão muscular esquelético que forma o assoalho da cavidade oral junto com os outros músculos associados para a sua movimentação: Hioglosso. Genioglosso. Estiloglosso. E músculos associados na deglutição e fonação. A língua é dividida em duas metades iguais por um septo mediano e é presa ao osso hióide. 315
A língua é preenchida em seu dorso por papilas ou botões gustativos (receptores para o paladar)que podem ser chamadas de: Fungiformes (em forma de cogumelos). Filiformes (mais numerosas e próximas à ponta da língua). Circunvaladas (em tomo das paredes) e localizadas próximas ao sulco terminal. Possui um sulco terminal que separa o corpo (porção anterior) da raiz (porção posterior) Exerce funções na mastigação, na deglutição, na articulação da palavra falada e no paladar. LÍNGUA 316
317
FUNGIFORMES FILIFORMES CIRCUNVALADAS 318
Dentes Os dentes são estruturas rijas, esbranquiçadas, implantadas em cavidades da maxila e da mandíbula, denominadas. alvéolos dentários. São responsáveis pela digestão mecânica dos alimentos. Em cada dente distinguem-se três partes: Coroa (livre e superior) coberto pelo esmalte, tecido mais duro do corpo, que é constituído de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio. Colo (circundado pela gengiva). Raiz (implantada no alvéolo). 319
RAIZ COROA ESMALTE COLO 320
NO HOMEM ADULTO HÁ 32 DENTES: Oito incisivos: que servem para cortar o alimento. Quatro caninos: que servem para dilacerar e cortar o alimento. Oito pré-molares: usados na trituração do alimento. Doze molares: também usados na trituração do alimento. Os quatro últimos molares (um em cada quadrante) são conhecidos como dentes do siso. 321
DENTIÇÃO HUMANA Características: Os dentes humanos são identificados e descritos de acordo com o tipo e posição. Tipos : Primária ou decídua Secundária ou permanente Posição : varia de acordo com a proximidade de linha mediana ou região anterior da boca. 322
Dentição Decídua (de leite) Formada por: 08 dentes incisivos; 04 dentes caninos; 08 dentes molares. Início: erupção de incisivos – 6 a 9 meses Término: erupção de molares – 1 a 2 anos 20 dentes 323
Transição dentária A troca ou substituição dentária de dentes decíduos por permanentes se dá por voltas dos 6 a 8 anos. Obs: inicía-se pelos incicivos; O término da substituição dentária ocorre por volta dos 9 a 12 anos. Obs: termina-se pelos molares Entre o início e o término da troca dentária existe a dentição mista que é formada por elementos dentários das duas dentições. 324
Dentição secundária ( permanente) Formada por: 08 dentes incisivos; 04 dentes caninos; 08 dentes pré-molares; 12 dentes molares. Início: erupção dos incisivos – 7 a 9 anos Término: erupção dos pré-molares e molares – 11 a 12 anos. 32 dentes 325
incisivo central incisivo lateral canino 1º pré-molar 2º pré-molar 1º molar 2º molar 3º molar incisivo central canino incisivo lateral 3º molar 2º molar 1º molar 2º pré-molar 1º pré-molar 7-8 anos 8-9 anos 11-12 anos 10-11 anos 10-12 anos 6-7 anos 12-13 anos 17-21 anos 11-13 anos 17-21 anos 11-12 anos 10-12 anos 9-10 anos 7-8 anos 6-7 anos 6-7 anos 326
Observações importantes: Através da evolução genética, observa-se o não aparecimento em algumas pessoas do elemento dentário conhecido como 3º molar ( dente ciso); A erupção do 3º molar depende de espaço na arcada dentária e pode ocorrer até os 20 anos de idade; Quando o 3º molar não erupciona deve-se observar que pode estar incluso ou não existe; Dentição secundária ( permanente) 327
Observações importantes: Ao nascer todos os elementos dentários tanto decíduos ou permanentes já estão pré-determinados através do que conhecemos de germes dentários ; Quando da troca de dentição decídua para permanente ocorrem particularidades importantes: Os primeiros molares decíduos são trocados pelos primeiros pré-molares permanentes; Os segundos molares decíduos são trocados pelos segundos pré-molares permanentes. Dentição secundária ( permanente) 328
Anormalidades dentárias As mais comuns são: Extranumerários : aparecimento de elementos dentários a mais; Anadontia : ausência de elementos dentários; Diastema : separação anormal de elementos dentários. 329
Nomenclatura dentária Os dentes são representados por números em função da sua posição na boca; O plano sagital mediano divide a boca em quadrantes, e Superiormente – maxila; e Inferiormente – mandíbula 330
Divisão dentária Quadrantes Superiores: Direito e Esquerdo Correspondem aos dentes da maxila Quadrantes Inferiores: Direito e Esquerdo Correspondem aos dentes da mandíbula Esta divisão ocorre através da Cruz de Radier 331
Divisão bucal Cruz de Radier 332
incisivo central incisivo lateral canino 1º pré-molar 2º pré-molar 1º molar 2º molar 3º molar incisivo central canino incisivo lateral 3º molar 2º molar 1º molar 2º pré-molar 1º pré-molar 7-8 anos 8-9 anos 11-12 anos 10-11 anos 10-12 anos 6-7 anos 12-13 anos 17-21 anos 11-13 anos 17-21 anos 11-12 anos 10-12 anos 9-10 anos 7-8 anos 6-7 anos 6-7 anos 3º 4º 2º 1º 333
Faces dentárias São cinco as faces dentárias: Face mesial; Face distal; Face vestibular; Face lingual ou palatal; Face oclusal; 6. Espaço interproximal. 334
Definições das faces dentárias Face vestibular: Face voltada para a bochecha ou lábios; Face lingual ou palatal: Face voltada para dentro da boca. Divide-se: lingual – próximo à língua, para os dentes da mandíbula (inferior); palatal – próximo ao palato palato, para os dentes da maxila; Face mesial: Face voltada para o plano sagital mediano; Face distal: Face posterior do dente, oposta à face mesial; Face oclusal: Face de um dente que oclui em outro antagonista. Corresponde à superfície superior dos dentes da mandíbula e à superfície inferior dos dentes da maxila. Interproximal: é a interface entre um dente e outro ( mesial de um com distal com outro) 335
Esmalte : É a parte que recobre o dente na parte coronária (coroa); é a imagem mais radiopaca do dente; Cemento : É a parte que recobre o dente na parte radicular ( raiz); Dentina : É a que fica abaixo do esmalte na parte coronária e abaixo do cemento na radicular; Cavidade pulpar : Localizada mais internamente, onde estão localizados os nervos, artérias e veias, que dão vitalidade ao dente. Composição dentária 336
Composição dentária Os dentes são compostos por: Esmalte; Cemento; Dentina; e Cavidade pulpar. 337
FARINGE Faringe Formada por músculo estriado esquelético e que serve tanto para o Sistema digestório quanto sistema respiratório ,serve de passagem do bolo alimentar deglutido até o esôfago e serve de passagem de ar da cavidade nasal até a laringe. 338
Esôfago Tubo muscular que serve de condução do bolo alimentar da faringe até o estômago. Mede aproximadamente 25 cm. Realiza movimentos peristálticos ao longo do tubo e possui três porções: Cervical: na extremidade inferior, a da parte laríngea da faringe. Torácica: que passa pelo mediastino e à frente da coluna vertebral. Diafragmática ou lombar: que atravessa o diafragma pelo hiato esofágico. 339
CERVICAL TORÁCICA DIAFRAGMÁTICA OU LOMBAR 340
Estômago É a porção dilatada do esôfago em forma de "J". Localiza-se no abdome logo abaixo do musculo diafragma. Epigástrica 2. Umbilical 5. Hipocôndrica esquerda 3. 341
MORFOLOGICAMENTE, O ESTÔMAGO POSSUI QUATRO REGIÕES: Cárdia: abertura superior. Fundo: acima e a esquerda da cárdia. Corpo: grande parte central. Piloro: porção distal que faz a ligação com o duodeno. 342
Estômago DUAS MARGENS: curvatura menor : côncava e medial. curvatura maior : lateral e convexa. POSSUI DOIS ORIFÍCIOS : óstio cárdico: que regula a passagem do bolo alimentar do esôfago para o estômago. óstio pilórico: que regula a passagem do quimo do estômago para o duodeno. 343
CÁRDIA FUNDO CORPO PILORO CURVATURA MENOR CURVATURA MAIOR ÓSTIO CÁRDICO ÓSTIO PILÓRICO 344
As funções do estômago são: Misturar saliva, alimento e suco gástrico para formar o quimo; Reservatório; Secreta suco gástrico que contém ácido clorídrico (HCI- mata as bactérias e desnatura as proteínas), pepsina (digestão das proteínas) e lípase gástrica (digestão dos triglicerídeos); Secreta o hormônio gastrina no sangue. 345
Intestino delgado Órgão muscular liso e membranoso, sendo mais longa e sinuosa, porção do trato digestivo, medindo aproximadamente 6 m de comprimento. É o principal lugar onde ocorrem os eventos de digestão e absorção de nutrientes. SUBDIVIDE-SE EM: Duodeno : (doze dedos em latim), região mais curta do intestino delgado. Jejuno: que significa "vazio“. Íleo: que significa "torcido", fazendo conexão com o intestino grosso através do óstio ileocecal. 346
Possui as seguintes funções: Digestão de carboidratos; Digestão dos lipídeos; Absorção de monossacarídeos (carboidratos); Absorção de lipídios; Absorção de eletrólitos; Absorção de vitaminas (A, D, E, K solúveis em gorduras); Absorção de água; Formação do Quimo. 351
Intestino grosso Órgão muscular membranoso, constitui a porção terminal do canal alimentar, sendo mais calibroso e mais curto que o intestino delgado (medindo cerca de 1,5 m). É SUBDIVIDIDO EM: Ceco: bolsa cega com 6 cm de comprimento e que possui o apêndice vermiforme. Colo ascendente: que sobe pelo lado direito do abdome. Flexura cólica direita ou flexura hepática: localizada entre o colo ascendente e transverso. Colo transverso. flexura cólica esquerda ou flexura esplênica: localizada entre o colo transverso e o colo descendente. Colo descendente: que desce pelo lado esquerdo até a crista ilíaca. colo sigmóide: em forma de S, curva-se pela crista ilíaca esquerda. Reto e ânus: que são os últimos 20 cm do trato gastrintestinal. 352
No intestino grosso também ocorre digestão mecânica pela ação do peristaltismo dos haustros (bolseaduras do intestino grosso) e tênias (fitas musculares lisas). TEM FUNÇÕES COMO : Absorção e formação de fezes: Pois o quimo permanece de 3-10 horas para tomar-se sólido com o resultado da absorção de água pelos apêndices epiplóicos ; Complemento da absorção de água, eletrólitos e vitaminas; Reflexo de defecação, que é o esvaziamento das fezes pelo reto e ânus. 359
GLÂNDULAS ANEXAS FÍGADO: É a maior glândula do corpo humano (1,4kg no adulto), se localiza no hipocôndrio direito e parte da região epigástrica da cavidade abdominal, logo abaixo do diafragma. 1. Hipocôndrio direito 2. Epigástrio 3. Hipocôndrio esquerdo 4. Flanco (lombar) direito 5. Umbilical 6. Flanco (lombar) esquerdo 7. Inguinal (ilíaca) direita 8. Púbica (hipogástrica) 9. Inguinal (ilíaca) esquerda 360
FÍGADO Possui Uma face diafragmática (superior); Uma face visceral (inferior). Quatro lobos Direito. Esquerdo. Quadrado : Póstero-inferior onde se localiza a vesícula biliar. Caudado: Póstero-superior por onde passa a veia cava inferior. Ligamento Redondo: Entre os lobos direito e esquerdo, que é um resquício da veia umbilical fetal, Falciforme: Que prende o fígado ao diafragma. 361
FÍGADO Entre os quatro lobos, na face visceral, encontra-se o hilo hepático, no qual estão presentes a artéria hepática, a veia porta e do qual saem ductos biliares. Artéria hepática Veia porta Ductos biliares 364
Dentre as funções do fígado, tem-se: Metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Processamento de fármacos e hormônios. Produção da bile (síntese de sais biliares), que auxilia na emulsificação e decomposição de grandes glóbulos de lipídeos no duodeno. Armazenamento de vitaminas, minerais e glicogênio e ativação da vitamina D. 365
PÂNCREAS É uma glândula retroperitoneal, que mede de 12 a 15 cm de comprimento, situando-se atrás da curvatura maior do estômago. E possui uma cabeça, corpo e cauda. Está ligada ao duodeno por meio dos ductos pancreático e acessório. Ducto pancreático Cabeça. Cauda. Corpo. 366
PÂNCREAS É uma glândula mista, que produz, em sua porção endócrina, insulina e o glucagon, e, na porção exócrina, produz e lança no duodeno o suco pancreático. O suco pancreático auxilia na digestão, através de uma enzima, a amilase pancreática, que dissolve carboidratos, a enzima tripsina e quimiotripsina, que dissolvem proteínas, a lípase pancreática, que ajuda a dissolver os triglicerídeos. 367
GLÂNDULAS SALIVARES São responsáveis pela secreção da saliva, que tem função de: Umedecer e lubrificar a cavidade oral. umedecer o esôfago quando deglutida. Umedecer o alimento e realizar a primeira digestão química dos amidos, através da enzima amilase salivar e lípase lingual. A salivação é controlada pelo sistema nervoso parassimpático, quando estimulado pelo olfato, toque e paladar dos alimentos colocados na boca, bem como pela visão - pensamentos e sons relacionados a alimentos. A saliva é. composta de 99,5% de água e 0,5% de solutos tais como sódio, potássio cloreto e enzimas digestivas:a amilase salivar, que atua no amido, e as lípases linguais, que atuam sobre os triglicerídeos. 368
São três as glândulas salivares: Glândulas parótidas : (perto do ouvido), localizadas anteriormente e inferiormente aos pavilhões auditivos, conduzindo saliva através do ducto parotídeo, que, quando inflamadas, levam a um quadro de parotidite ou caxumba. Glândulas submandibulares : encontradas abaixo da base da língua e desembocam lateralmente ao frênulo da língua. Glândulas sublinguais : localizam-se acima das glândulas submandibulares e seus ductos se abrem na cavidade própria da boca. 369
O SISTEMA RESPIRATÓRIO É o sistema que busca realizar um equilíbrio através dos gases. Tem como função principal realizar a troca gasosa do 02 e C02 no tecido pulmonar, que é chamada também de respiração. 372
A respiração é um composto de três etapas básicas: Ventilação pulmonar, ou respiração, é o fluxo mecânico de ar para dentro (inspiração) e para fora (expiração) dos pulmões. Respiração externa: troca de gases entre os espaços de ar dos pulmões e o sangue nos capilares pulmonares, estes ganhando 02 e perdendo C02. Respiração interna: é a troca de gases entre o sangue nos capilares sistêmicos e as células teciduais, o sangue perde O2 e ganha CO2 . Em nível celular, a respiração é denominada respiração celular e conta com as moléculas de ATP e as mitocôndrias. 373
O SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório é dividido em duas porções, uma na qual consiste um conjunto de órgão que fazem à condução do ar rico em 02 do meio externo para o meio interno e a eliminação do ar rico em C02do meio interno para o externo. Chamado de sistema de condução: Nariz , cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia e brônquios. Esse sistema também possui funções de fonação e olfato. 374
Sistema de condução Nariz O nariz é um órgão ímpar, ósteo-cartilaginoso , que se localiza na região ântero-medial na face e que serve de passagem do ar do meio interno para o externo e vice-versa. Possui as seguintes partes anatômicas: Raiz : extremidade superior. Base : extremidade inferior . Ápice : ponto mais anterior (ponta do nariz). Dorso : entre a raiz e a base. Asa : lateralmente. Narinas : aberturas em fendas . 375
Raiz Base Ápice Dorso Asa Narinas 376
Cavidade nasal A cavidade nasal é a segunda porção do sistema de condução e tem as funções de: Filtrar o ar que entra; Aquecer e umedecer o ar para facilitar a troca gasosa pulmonar; Detectar estímulos olfatórios. Anteriormente, a cavidade nasal se funde com o nariz externo em um local chamado de vestíbulo nasal e, posteriormente, se funde com a faringe através das coanas . Ductos provenientes dos seios paranasais (frontais, esfenoidais, etmoidais e maxilares) e ductos nasolacrimais desembocam nessa região. 377
VESTÍBULO NASAL COANAS . SEPTO NASAL 378
Cavidade nasal Encontram-se nesta região as conchas nasais inferiores, médias e superiores e, entre as conchas nasais, os referentes meatos superior, médio e inferior . Os ossos que formam o assoalho (palato duro) são os palatinos e processos palatinos da maxila. A cavidade nasal é dividida em direita e esquerda pelo septo nasal (lâmina perpendicular do osso etmóide + vômer). Toda a cavidade nasal é revestida pela mucosa nasal, onde se localiza o epitélio olfatório. 379
Cavidade nasal A parede lateral da cavidade nasal é formada pelos ossos: ETMÓIDE MAXILAR LACRIMAL PALATINO CONCHA NASAL INFERIOR CONCHA NASAL SUPERIOR CONCHA NASAL NÉDIA 380
Faringe É um tubo muscular de 13 cm associado a dois sistemas: Respiratório e digestivo. Situado posteriormente à cavidade nasal, bucal e à laringe. A faringe é formada por três partes: Nasofaringe Orofaringe Laringofaringe 381
1. Parte Nasal Ou Nasofaringe Superior, que se comunica com a cavidade nasal através das coanas . Possui como conteúdo o óstio faríngeo da tuba auditiva, que comunica o ouvido médio com a faringe e permite que a pressão do ouvido médio seja aliviada quando a pessoa se encontra acima do nível do mar. Apresenta também o toro tubal , elevação musculomembranosa que controla a abertura do óstio faríngeo da tuba auditiva. 382
ÓSTIO FARÍNGEO DA TUBA AUDITIVA NASOFARINGE TORO TUBAL 383
2. Parte Bucal Ou Orofaringe Média, comunicando-se com a cavidade bucal por uma abertura denominada istmo da garganta; Inferior, situada posteriormente à laringe e continuada diretamente pelo esôfago. 3.Parte laríngea ou laringofaringe 384
OROFARINGE LARINGOFARINGE 385
Laringe Órgão cartilaginoso, impar, localizado ântero-medialmente no pescoço, percorrendo a linha mediana do pescoço à frente da 4ª até a 6ª vértebra cervical, tendo como funções: Conduzir o ar e produção do som. É formado pelas seguintes cartilagens: Cartilagens ímpares: Tireóide (anterior e superior), conhecida como pomo de adão, mais protuberante nos homens devido à influência de hormônios. Cricóide (anterior e inferior) significa "em forma de anel", está ligada à tireóide por um ligamento cricotireóideo. Epiglótica (posterior e superior), significa "sobre a língua em forma de folha", funcionando como uma tampa das vias aéreas no decorrer da deglutição. 386
Tireóide Cricóide EPIGLÓTICA 387
Laringe Cartilagens pares: Arítenóides (posterior e inferior) que significa em "forma de concha", importante estrutura que serve para a fixação das pregas vocais e de músculos intrínsecos da laringe. Corniculadas (posteriores e intermédias), "em forma de chifre“, estão localizadas superiormente às cartilagens aritenóides. Cuneiformes (posteriores e superiores às corniculadas) suportam as pregas vocais. A morfologia interna da laringe é constituída por duas pregas: superior (pregas ventriculares ou cordas vocais falsas); inferior (prega vocal ou pregas vocais verdadeiras). Entre as pregas encontramos o ventrículo da laringe. É o local responsável pela produção da voz (fonação). 388
ARÍTENÓIDES CORNICULADAS 389
Traquéia É um tubo. cartilaginoso que mede aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5 de diâmetro. Localiza-se inferior à laringe, anterior ao esôfago e termina na altura da quinta vértebra torácica (T5),onde se divide em brônquios principais direito e esquerdo. A traquéia é constituída por anéis cartilaginosos incompletos posteriormente e por um músculo traqueal que permite acomodar a ligeira expansão do esôfago na traquéia durante a deglutição. 390
Brônquios São estruturas que servem de passagem do ar da traquéia para os sacos alveolares. São divididos em: Brônquio principal direito e esquerdo , assim que saem da traquéia. O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo que o esquerdo. Brônquios secundários ou lobares , são distribuídos para os lobos pulmonares assim que entram nos pulmões. O pulmão direito tem três lobos e o esquerdo, dois lobos. Brônquios terciários ou segmentares , que se dividem em bronquíolos e bronquíolos terminais. Essa ramificação extensa é chamada de árvore brônquica. 391
Brônquio principal direito Brônquio principal esquerdo Brônquios secundários ou lobares Brônquios terciários ou segmentares 392
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Pulmões São dois principais órgãos torácicos. Os pulmões direito e esquerdo são separados pelo coração. Possuem forma de cone, sendo o ápice pulmonar superior e a base inferior, repousada no diafragma. O pulmão é revestido por uma membrana serosa de dupla camada chamada de pleura. A pleura parietal é a mais superficial,e a pleura visceral é a mais profunda. Já no espaço entre as duas, existe uma cavidade pleural na qual circulam os líquidos pleurais, cuja inflamação pode levar a um quadro de pleurite, gerando muita dor inicial. Se a inflamação persistir pode levar a um quadro de derrame pleural pelo aumento excessivo do líquido. 394
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Pulmões O pulmão apresenta três faces : Face costal , para se adaptar às curvaturas das costelas. Face inferior , onde as bases dos pulmões ficam repousadas. Face mediastínica , voltada para o coração. Na face mediastínica encontram-se estruturas nobres revestidas pela pleura e tecido conjuntivo que formam a raiz dos pulmões, tais como brônquios, artérias, veias, vasos linfáticos e nervos. Essas estruturas entram nos pulmões através do hilo pulmonar. 396
Diferenças entre pulmões Pulmão direito: É menor que o esquerdo, devido ao músculo diafragma ser mais elevado desse lado pelo fígado, embora seja mais espesso e mais largo. Existem três lobos: superior, médio e inferior. E duas fissuras delimitando esses lobos: fissura horizontal e fissura oblíqua . Esses lobos recebem os respectivos brônquios secundários ou lobares: superior, médio e inferior. No hilo pulmonar, a raiz é formada pelo brônquio principal direito, artéria e veias pulmonares, em ordem crânio-caudal. Pulmão esquerdo : É maior que o direito, possui a incisura cardíaca deixada pelo coração. Existem apenas dois lobos: superior e inferior , delimitados pela fissura obliqua. Os lobos recebem os respectivos brônquios lobares: superior e inferior. No hilo pulmonar, a raiz é formada pela artéria, brônquio principal esquerdo e veias pulmonares, em ordem crânio-caudal. 397
Mecânica respiratória e ventilação pulmonar A ventilação pulmonar consiste na entrada de ar nos pulmões (inspiração)e na saída do ar dos pulmões (expiração).Quando o ar entra e sai dos pulmões, as vísceras torácicas vão alterar as suas condições volumétricas,devido à expansão dos pulmões. A pressão dos alvéolos antes de uma inspiração é igual à pressão atmosférica, que, ao nível do mar, mede aproximadamente 760 milímetros de mercúrio ( mmHg ). Para que o ar entre nos pulmões (inspiração ou inalação), é preciso que a pressão nos alvéolos seja menor que a atmosférica,para aumentar o volume e expansão dos pulmões na caixa torácica. Esse aumento é dado também com a ajuda da musculatura inspiratória e expiratória (exalação),que funciona elevando os arcos costais, deslocando o esterno anteriormente e superiormente, aumentando, assim, o diâmetro ântero-superior do tórax, chamado de braço de bomba.Outro diâmetro aumentado é o transverso do tórax, conhecido como alça de balde, onde há uma elevação anterior e lateral das costelas. 400
Casos clínicos Traqueostomia: manobra feita por incisão na traquéia para liberar o fluxo de ar que se encontra obstruido nas vias aéreas superiores. Pleurite: inflamação da pleura, devido ao atrito entre as lâminas parietal e visceral da pleura; Derrame pleural: condição causada pelo acúmulo de líquido no espaço pleural; Pneumotórax: presença de ar no espaço intrapleural , ou por trauma externo, ou pelo extravasamento dos alvéolos; Pneumonia: infecção e inflamação aguda dos alvéolos causada por micróbios ou bactérias do tipo (Streptococcus pneumémiae); Tuberculose: doença contagiante que afetam os pulmões e as pleuras, podendo também contagiar outras partes do corpo; Edema pulmonar: acúmulo anormal de líquido intersticial nos espaços intersticiais dos alvéolos; Asma: doença caracterizada por inflamações das vias aéreas, causando espasmos da musculatura lisa nas paredes dos brônquios, obstruindo as mesmas. Causada por agentes alérgicos como ácaros, mofos e pólen; 401
Enfisema: destruição das paredes dos alvéolos, tornando espaços aéreos anormais, grandes, cheios de ar durante a expiração, com menos área de superfície para a realização da troca dos gases, deixando a concentração de 02 no sangue muito baixa; DPOC- doença pulmonar obstrutiva crônica: distúrbio caracterizado pela obstrução crônica e recorrente do fluxo de ar, aumentando significantemente a resistência das vias aéreas; Bronquite crônica: secreção excessiva de muco acompanhado por tosse produtiva (expectoração aumentada), que pode durar de três meses a dois anos consecutivos. 402
O SISTEMA URINÁRIO ALEXANDRE KUSTER
404
O SISTEMA URINÁRIO É um sistema formado por dois Órgãos parenquimatosos retroperitoniais, chamados de rins, que têm como função principal filtrar o plasma sangüíneo para eliminar produtos resultantes de metabolismos celulares e formação da urina; dois tubos condutores dessa urina dos rins à bexiga chamados de ureteres; a bexiga urinária, que serve de reservatório da urina e a uretra que elimina a urina para o meio externo. A unidade funcional do rim é o néfron e existem aproximadamente um milhão deles em cada rim, sendo estudados pelos nefrologistas. Já quem estuda o sistema urinário masculino e feminino é o urologista. 405
O SISTEMA URINÁRIO 406
Funções do rim 1. Regulação da composição iônica do sangue (Na+) sódio, (Ca+) cálcio, (Cl-) cloreto e (HP02-) fosfato; 2. Manutenção da osmolaridade no sangue, regulando a perda da água e de solutos na urina; 3. Regulação do volume sangüíneo, que afeta na pressão arterial; 4. Regulação da pressão arterial, através da secreção da enzima renina, que ativa a via renina-angiotensina; 5. Regulação do pH do sangue. 6. Liberação de hormônios para a formação e ativação da vitamina D (importante regulador do equilíbrio de cálcio) e eritropoietina, que estimula a produção de hemoglobinas no sangue; 7. Regulação de glicose no sangue; 8. Excreção de resíduos e substâncias estranhas tais como: uréia, amônia, acido úrico, bilirrubina, creatina, medicamentos e toxinas . 407
Rins São dois órgãos retroperitoniais (atrás do peritônio), que se localizam na parede posterior do abdome, entre as últimas vértebras torácicas e a 3ª vértebra lombar, e protegidos pelos últimos pares de costelas. O rim direito é um pouco inferior ao esquerdo devido ao fígado ocupar considerável espaço abdominal do lado direito. Os rins medem aproximadamente 10 cm de comprimento, sete cm de largura, três cm de espessura e pesam 135 gramas. São revestidos pela cápsula fibrosa. 408
Morfologia externa Duas margens: Convexa lateral e Côncava medial: (onde se encontra o hilo renal, que é a passagem das estruturas como artéria renal, veia renal, ureter, nervos e vasos linfáticos) Duas faces , uma anterior e uma posterior. Dois pólos , um inferior e um superior (onde se encontra a glândula supra-renal repousada). 409
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Morfologia interna Através do corte frontal, encontramos duas áreas distintas. Externa de coloração avermelhada, chamada de córtex renal com invaginações para o interior do rim chamadas de colunas renais. Interna de coloração marrom-avermelhada, chamada de medula renal , esta formada por aproximadamente oito a dezoito pirâmides renais. Essas pirâmides possuem uma base voltada lateralmente e um ápice voltado medialmente. Nos ápices, encontramos as papilas renais que são aberturas que servem para o gotejamento da urina. 411
O parênquima renal Formado pelos néfrons, que se encontram entre o córtex e á medula renal, que drenam para as papilas, desembocando em estruturas em formas de xícaras denominadas cálices menores e, a seguir, cálices maiores. Dos cálices maiores a urina é drenada para a pelve renal, estrutura dilatada do uretér. 412
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Suprimento sanguíneo do rim Os rins recebem 25% do débito cardíaco pelas artérias renal direita e esquerda. Essas artérias se dividem em artérias segmentares, que penetram nas colunas renais e passam a ser chamadas de artérias interlobulares. Quando essas penetram no córtex renal, dão origem às artérias arqueadas, que produzem uma série de arteríolas aferentes que drenam para os glomérulos (bolas pequenas) e que estes drenam para as arteríolas eferentes. 414
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Ureteres Os ureteres são estruturas tubulares retroperitoniais, de 25 a 30 cm de comprimento e 1 a 10 mm de diâmetro, formadas por musculatura lisa que realizam movimentos peristálticos com a finalidade de conduzir a urina formada nos rins até a bexiga, através dos óstios ureterais. Possui duas porções: abdominal e pélvica. 417
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Bexiga urinária É um órgão muscular oco e elástico. Localiza-se na cavidade pélvica, atrás do osso do quadril (posterior à sínfise púbica no púbis). No homem, localiza-se anteriormente ao reto e, nas mulheres, anteriormente ao reto, posteriormente à vagina e inferiormente ao útero. É um órgão responsável pelo armazenamento da urina, cabendo entre 600-800 ml no homem, sendo menor nas mulheres devido ao espaço dividido com o útero. No interior da bexiga (assoalho) encontra-se uma área triangular chamada de trigono vesical, formadol pelos dois óstios ureterais superiores e posteriores e um óstio interno da uretra que é inferior e anterior. 420
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Uretra A uretra é a parte terminal do sistema urinário, sendo formada por um tubo muscular que sai da bexiga (a partir do óstio interno da uretra) e conduz a urina ao meio externo (por meio do óstio externo da uretra). A uretra masculina é maior que a feminina, mede aproximadamente entre 15 a 20 em, possui três porções: Prostática Uretra Membranosa que passa pelo diafragma urogenital. Uretra Esponjosa que é a última porção atravessando o corpo esponjoso do pênis. Além de urina, a uretra masculina também transporta o sêmen. A uretra feminina possui cerca de 4 cm. 423
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Casos clínicos Incontinência Urinária: falta de controle voluntário sobre a micção. As causas podem ser: estresse físico que aumenta a pressão abdominal, lesão dos nervos que controlam a bexiga urinária, perda da flexibilidade da bexiga pela idade ou doença. Cálculos Renais: cristais de sais que se solidificam em pedras insolúveis presentes na urina devido ao excesso de cálcio ingerido e ingestão baixa de água. Insuficiência Renal Aguda: é a diminuição ou interrupção abrupta do funcionamento renal, devido à diminuição do fluxo sangüíneo. 425
Sistema Reprodutor Feminino. Alexandre Kuster
Sistema Reprodutor Feminino É o sistema formado por alguns órgãos e glândulas responsáveis por produzirem os hormônios femininos, o leite materno e o gameta feminino (óvulo) para a reprodução humana junto com o gameta masculino (espermatozóide). 427
Ovários Os ovários são duas glândulas homólogas aos testículos, se localizam na cavidade pélvica, um a cada lado do útero, estando presos por vários ligamentos à cavidade, tais como: Ligamento largo do útero (prega peritoneal), Ligamentos útero-ováricos (ligamento próprio do ovário) que fixam os ovários ao útero. As funções dos ovários são: Produzem os oócitos secundários (óvulos) Produzem hormônios sexuais femininos (progesterona e estrogênio) Produzem os hormônios inibina e relaxina que atuam na sínfise púbica na hora do parto. 428
Ovários 429
Tubas Uterinas São tubos de 10 cm de comprimento que se estendem do útero lateralmente. Fazem a condução do óvulo, fertilizado ou não, do ovário até o útero. Possuem três porções: Infundibulo : Mais lateral e próxima do ovário, nele encontramos as fímbrias (franjas de projeções digitiformes), que captam o óvulo que sai do ovário; Ampola: segunda porção é a mais dilatada e intermediária. Istmo: porção mais medial, que é um estreitamento junto ao útero. A fecundação (encontro do espermatozóide com óvulo) geralmente acontece na ampola e pode ocorrer fertilização a qualquer momento até aproximadamente 24 horas após ovulação, chegando em sete dias ao útero após ovulação. 430
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Útero É um órgão ímpar, situado na cavidade pélvica entre a bexiga urinária e o reto, tem um formato de uma pêra invertida, e mede 7,5 cm de comprimento aproximadamente. Possui quatro porções: Fundo ; região mais proximal. Corpo: parte central do útero. Istmo : é um estreitamento do utero . Colo do Útero ( Cérvix ): a última e mais distal, e está voltado para o canal vaginal. O útero é formado por três camadas: Perimétrio : mais externa, que é parte do peritônio visceral. Miométrio: intermédia é formado de tecido muscular (que auxilia na contração e distenção do útero), e a e bastante vascularizada. Endométrio: mais interna 432
As Funções do Útero São: Passagem dos espermatozóides para as tubas uterinas; Local da menstruação; Implantação do óvulo fertilizado desenvolvimento do feto durante gravidez e parto. 433
434
Vagina É o órgão de cópula feminino, sendo um canal fibromuscular de 10 cm de comprimento que se localiza posterior a uretra, anterior ao reto e inferior ao útero formando dois recessos laterais chamados de fórnices. Serve de passagem do espermatozóide, do fluxo menstrual e do pênis durante a relação sexual. Produz também ácido orgânico oriundo da decomposição do glicogênio, evitando a proliferação bacteriana e microbiana. No óstio da vagina existe uma fina prega vascularizada chamada de hímen. 435
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Vulva ou pudendo A vulva ou pudendo é constituída pelos órgãos genitais externos, que são: Monte Púbico Ou Pubiano : que é um acúmulo de tecido adiposo recoberto por pele e pêlos grossos que protegem a sínfise púbica na hora do ato sexual; Lábios Maiores: duas pregas maiores que descem lateralmente ao monte púbico, que possuem pêlos e glândulas sebáceas e sudoríparas; Lábios Menores: encontrados medialmente aos lábios maiores e são homólogos ao corpo esponjoso da uretra. Possuem glândulas sebáceas e sudoríparas, mas não possuem pêlos. 437
clitóris: encontrado na junção dos lábios menores, que é uma pequena massa cilíndrica de tecido erétil, sendo homóloga à glande do pênis. É excitável à estimulação tátil. O vestíbulo: situado entre os lábios menores. É um espaço que compreende as seguintes estruturas: óstio externo da uretra (mais superior). óstio da vagina . hímen (quando presente) glândulas vestibulares maiores e menores localizadas lateralmente ao óstio da vagina. Essas glândulas secretam um muco, que lubrifica o vestíbulo da vagina durante o ato sexual. 438
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Glândulas mamárias São duas glândulas, uma direita e uma esquerda, situadas entre os músculos peitoral maior e serrátil anterior, e fixadas a eles através de uma camada de fáscia profunda de tecido conjuntivo denso. As glândulas mamárias não pertencem exatamente ao sistema genital feminino, mas são tratadas neste sistema em função da procriação. Externamente cada mama tem uma projeção pigmentada, a papila mamária com ductos lactíferos espalhados, de onde emerge o leite. Em volta da papila, está uma pele pigmentada, a auréola da mama. Internamente, existem de 15 a 20 lóbulos com um aglomerado de glândulas secretoras de leite, denominados alvéolos, de onde se projetam os ductos mamários e conseqüentemente os seios lactíferos. São glândulas sudoríferas modificadas, que sintetizam, secretam e ejetam leite para amamentação do bebê. É uma glândula que se desenvolve com o auxílio dos hormônios estrogênio e progesterona, produz leite pela estimulação da prolactina, estrogênio e progesterona e com a ejeção do leite estimulada pela ocitocina. 440
441
Casos clínicos Histerectomia : remoção total do útero. Doença Fibrocística : cistos ou tumores que se desenvolvem nas mamas. Hermafroditismo: presença de ambos os órgãos genitais, feminino e masculino, em um único indivíduo. Anormalidades Menstruais : Amenorréia (ausência); Dismenorréia (com dor associada). 442
Sistema Reprodutor Masculino. Alexandre Kuster
Sistema Reprodutor Masculino. É um sistema responsável por produzir os hormônios, que são responsáveis pelos caracteres masculinos e também por produzir o gameta masculino, que é o espermatozóide, para a perpetuação da espécie humana, quando fundido com o gameta feminino, processo esse chamado de fecundação. 444
445
O Sistema É Formado Por Várias Estruturas: Escroto: estrutura formada por pele e músculos em forma de bolsa, que tem como função armazenar os testículos e mantê-Ios afastados do calor corporal (2° a 3° abaixo) requerido para a produção normal de esperma. Dentro do escroto, existem dois testículos separados por um septo, que consiste numa fáscia superficial e um tecido muscular. O músculo cremaster é a continuação do músculo oblíquo interno do abdome, estando preso ao funículo espermático (conjunto de estruturas como: artéria e veias testiculares; vasos linfáticos, nervos e ductos deferentes) e que eleva os testículos quando estes estão expostos ao frio e durante a excitação sexual. 446
447
Testículos São duas glândulas ovóides, que se localizam dentro da bolsa escrotal, sendo uma do lado direito e outra do lado esquerdo separados pelo septo do escroto. Possuem cinco cm de comprimento, 2,5 cm de diâmetro e pesam 10 a 15 gramas cada. Os testículos se desenvolvem na cavidade abdominal perto dos rins e, a partir do sétimo mês de gestação, começam a descer junto com uma membrana derivada do peritônio chamada túnica vaginal e sua parte interna, a túnica albugínea. Dentro de cada testículo, encontramos mais ou menos 250 lóbulos sendo que cada um deles contém três túbulos seminíferos, que é o local da produção de hormônio testosterona e do esperma. 448
449
Epidídimo Órgão que se localiza posteriormente aos testículos, mede aproximadamente 4 cm e que possui forma de "C". É constituído por uma cabeça (superior), por um corpo e por uma cauda (inferior) que continua como ducto deferente. É o local de maturação, motilidade, armazenamento dos espermatozóides e reabsorção de espermatozóides degenerados. Os espermatozóides podem permanecer no epidídimo por um mês ou mais. 450
451
Ductos Deferentes São dois tubos musculares de 30 a 45 cm cada, que se iniciam na cauda do epidídimo, sobem pelo funículo espermático, passam sob o canal inguinal, contornam a bexiga e chegam até a próstata. Sua função é conduzir o esperma do epidídimo até a próstata através de movimentos peristálticos. Os espermatozóides podem permanecer por muitos meses nos ductos deferentes até serem reabsorvidos pelo organismo. 452
Ducto Ejaculatório São dois ductos que medem 2 cm de comprimento cada. São formados na próstata pela união do ducto seminal (vindo da glândula seminal) e do ducto deferente e terminam na uretra, em sua porção prostática. Responsável por ejeção do sêmen com o esperma para o meio externo. 453
Vesículas seminais São duas glândulas acessórias parecidas com duas bolsas, localizadas posteriormente à bexiga urinária e à frente do reto. Medem aproximadamente 5 cm de comprimento. Sua função secretar um líquido viscoso alcalino rico em frutose, auxiliando a neutralização do ambiente ácido do canal vaginal. 454
Vesículas seminais 455
Próstata É uma glândula ímpar do tamanho de uma castanha, que se localiza abaixo da bexiga urinária e anteriormente ao reto, envolvendo a parte prostática da uretra. Ela secreta um líquido leitoso pouco ácido (pH6,5), formando um conteúdo de aproximadamente 25% do volume do sêmen. Contribui para a motilidade e viabilidade dos espermatozóides, além de conferir o odor característico ao sêmen. 456
Próstata 457
Glândulas Bulbo Uretrais Glândulas localizadas na porção membranosa da uretra e do tamanho de uma ervilha. Seus ductos se abrem na porção esponjosa da uretra, secretando um líquido alcalino que neutraliza a acidez uretral e que lubrifica a uretra e ponta do pênis, minimizando o atrito durante o ato sexual. 458
Sêmen O sêmen é formado de espermatozóides com o líquido seminal secretado nos túbulos seminíferos, próstata, vesículas seminais e glândulas bulbo uretrais. Em uma ejaculação pode variar de 2,5 a 5 ml com uma concentração de 50 a 150 milhões de espermatozóides. Um homem que produz cerca de 20 milhões pode ser considerado infértil. Tem funções de auxiliar no transporte e servir nutrientes aos espermatozóides, assim como neutralizar o ambiente ácido da vagina e combater bactérias tanto da uretra masculina como feminina. 460
Pênis É o órgão de cópula masculino. Tem um formato cilíndrico que consiste em uma raiz, em um corpo e uma glande do pênis. Raiz; parte fixa do pênis e que é constituída por uma parte expandida do corpo esponjoso (bulbo do pênis) e dois ramos do pênis que são projeções dos corpos cavernosos do pênis. Corpo: formado por três massas cilíndricas e dois tecidos. As duas massas superiores são os corpos cavernosos e a massa inferior é o corpo esponjoso que circunda a uretra (porção esponjosa). Todas as três massas são revestidas por uma túnica albugínea, que é um tecido fibroso. Além desse tecido, existem fáscia, pele e tecido erétil, permeado por seios sangüíneos. Glande do pênis: extremidade distal é uma porção dilatada na qual é margeada pela coroa da glande. No meio da glande encontramos uma fenda que é o óstio externo da uretra. Uma pele chamada de prepúcio reveste toda a glande e está presa na pele pelo frênulo. A circuncisão é a cirurgia para retirada do prepúcio. 461
SISTEMA CARDIOVASCULAR O SANGUE As células de todo o nosso organismo necessitam absorver O 2 e nutrientes e eliminar debris e dióxido de carbono para se manterem vivas . Como as células são estruturas fixas, elas têm de ser servidas pelo sangue, que banha as células corporais . O O 2 e os nutrientes trazidos dos pulmões e do trato gastrintestinal se difundem do sangue para o líquido intersticial e este recolhe o dióxido de carbono e restos de debris celulares de volta ao sangue. Funções do sangue: 1)Transporte de gases, nutrientes, hormônios. 2) Regulação da temperatura corporal. 3 ) Proteção, através da coagulação sangüínea, que evita perda de sangue nas feridas e os leucócitos que produzem anticorpos contra invasores causadores de doenças .
Tipos celulares do sangue: Glóbulos vermelhos ou hemácias, que funcionam carregando gases, principalmente o 0 2 .
Tipos celulares do sangue: Glóbulos brancos ou leucócitos, que são mediadores de resposta imune e servem de proteção contra infecções.
Glóbulos vermelhos e brancos. As hemácias têm origem na medula vermelha dos ossos. Os glóbulos brancos têm origem na medula vermelha dos ossos, órgãos linfáticos (timo e baço) e gânglios linfáticos.
Tipos celulares do sangue: Plaquetas, que liberam substâncias químicas responsáveis pela coagulação sangüínea.
coagulação do sangue As plaquetas são constituídas essencialmente por proteínas e desempenham um papel muito importante na coagulação do sangue.
Após a ruptura de um vaso sanguíneo, o sangue flui através da zona lesionada. As plaquetas agrupam-se e ajudam a fechar a ferida. os tecidos afetados e as plaquetas produzem substâncias químicas que ajudam a converter o fibrinogênio (proteína solúvel no plasma) em fibrina (proteína insolúvel no plasma).
As plaquetas e as hemácias ficam retidas na rede de fibrina, constituindo o coágulo. O coágulo evita a entrada de bactérias e substâncias tóxicas e a saída do sangue.
O CORAÇÃO O coração é uma bomba muscular que começa a se desenvolver antes do fim da terceira semana de gestação.
O CORAÇÃO Ele promove a circulação do sangue por cerca de 100.000km de vasos sangüíneos, 14.000 litros por dia e 10 milhões de litros por ano. O coração possui cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura e 6 em de espessura. Pesa aproximadamente 300 g.
Mediastino e pericárdio O coração se localiza na cavidade torácica, atrás do osso esterno, acima do diafragma e entre os dois sacos pleurais que revestem os pulmões. Cerca de dois terços dele fica no lado esquerdo da linha média do corpo. Possui o formato de um cone truncado, ou uma pirâmide invertida, onde a base é superior e para a direita e o ápice, inferior e para a esquerda .
O pericárdio É uma membrana que reveste o coração para o proteger do contato e atrito com as demais vísceras. Ele é formado por duas partes principais: o pericárdio fibroso, mais superficial,que impede o estiramento excessivo do coração; e o pericárdio seroso, que possui uma camada mais externa (parietal) e uma mais interna (visceral) também chamada de epicárdio. O espaço entre as duas camadas do pericárdio seroso é chamado de cavidade pericárdica e o líquido que percorre por essa é o líquido pericárdico que evita o atrito entre ambas. A inflamação do pericárdio é chamada de pericardite
Camadas do coração A parede do coração é constituída de três camadas: 1. Epicárdio:é a camada mais externa, formada por tecido conjuntivo. 2. Miocárdio: é o tecido muscular cardíaco propriamente dito, responsável pelo bombeamento. 3. Endocárdio: camada mais interna e que reveste as câmaras cardíacas.
MORFOLOGIA EXTERNA Externamente o coração apresenta-se como uma pirâmide de três faces ( esternocostal , diafragmática e pulmonar ou mediastinal ), uma base (formada pelos átrios) e um ápice inclinado a 45° do plano mediano, em nível do 6° espaço intercostal esquerdo.
Morfologia interna O coração apresenta em seu interior quatro cavidades ou câmaras cardíacas . Duas superiores chamadas de átrios (que significa pequena sala de espera, em latim) e dois ventrículos ( pequenos ventres ) inferiores. Essas cavidades estão separadas por septos (paredes ). O septo que separa o átrio direito do esquerdo é o septo interatrial , o septo interventricular separa os dois ventrículos e o septo atrioventricular separa os átrios dos ventrículos. Neste septo existem valvas, pelas quais o sangue passa de um átrio para um ventrículo. A valva do lado direito é conhecida como tricúspide, por possuir um conjunto de três válvulas ou cúspides . A valva do lado esquerdo é a bicúspide, por possuir apenas duas válvulas ou cúspides. Essas valvas estão presas nos ventrículos por projeções do endotélio chamados de músculos papilares e suas cordas tendíneas . A função das valvas é impedir o refluxo sangüíneo dos respectivos ventrículos para os átrios.
Átrio direito Forma a borda direita do coração, recebe o sangue de três veias: veias cavas superior e inferior, e seio coronário. A parede interna posterior é lisa, enquanto a anterior é rugosa, com a presença dos músculos pectíneos.
Ventrículo direito Recebe o sangue do átrio direito através da valva tricúspide. O seu interior é revestido por cristas musculares denominadas trabéculas cárneas , onde músculos papilares se originam e, do ápice deles , as cordas tendíneas presas à válvula tricúspide. O sangue sai do ventrículo passando por uma valva pulmonar para uma grande artéria chamada tronco pulmonar que se divide em artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda.
Átrio esquerdo Recebe o sangue dos pulmões por quatro veias pulmonares. Sua parede é lisa, ficando restrita a presença de músculos pectíneos somente na aurícula esquerda (estrutura em forma de orelha que serve para conter maior volume de sangue nos átrios).
Ventrículo esquerdo Forma o ápice do coração e recebe o sangue do átrio esquerdo através da valva bicúspide. O sangue sai do ventrículo esquerdo, passando pela valva aórtica para a artéria aorta (a maior artéria do Corpo humano).
1. Traquéia 2. Brônquio do lobo superior direito 3. Brônquio do lobo superior esquerdo 4. Átrio esquerdo 5. Ventrículo esquerdo 6. Ventrículo direito 7. Veia cava inferior 8. Fissura oblíqua 9. Artéria pulmonar 10. Corpo vertebral torácico
NEURÔNIOS OU CÉLULAS NERVOSAS Células especializadas do sistema nervoso que conduzem impulsos elétricos
NEURÔNIOS OU CÉLULAS NERVOSAS DENDRITOS São processos que conduzem impulsos em direção ao corpo celular do neurônio (funcionam como “antenas”, para captar sinais elétricos e retransmití-los através do axônio . AXÔNIO É um processo que conduz os impulsos para longe do corpo celular do neurônio. Em torno do axônio geralmente são formadas as “bainhas de mielina”, compostas de células especializadas chamadas de “células de Schwann”, que são envoltórios contendo material lipídico. Essa bainha faz com que o transporte de impulsos elétricos seja mais rápido. Alguns axônios podem ultrapassar 1 metro de comprimento. CORPO CELULAR É a parte onde ficam o núcleo e diversas organelas, como mitocôndrias, que irão produzir algumas substâncias importantes e energia para o funcionamento correto da célula.
NEURÔNIOS OU CÉLULAS NERVOSAS DIVISÃO DOS NEURÔNIOS NEURÔNIOS RECEPTORES Encarregados de captarem informações diretamente das células sensoriais, como aquelas que compõem a retina (olho), o ouvido, tato, a língua, etc. Essa captação é feita utilizando os dendritos. NEURÔNIOS DE CONEXÃO OU MISTOS Fazem a conexão entre dois neurônios. Recebem informações pelos dendritos, e a repassam à célula nervosa seguinte usando o axônio. Esse tipo é o mais encontrado nos sistemas nervosos animais. NEURÔNIOS EFETORES São os neurônios que recebem as informações do cérebro (as respostas aos estímulos captados pelos neurônios receptores) e as repassam para os músculos, glândulas, etc.
Ao encostar com a ponta do dedo em um espinho, as células sensoriais presentes na pele do dedo captarão essa “espetada”, e transmitirá essa informação para o cérebro, utilizando-se dos neurônios receptores e de conexão. O cérebro irá processar a informação e irá dar uma ordem para que o músculo responsável pelo dedo se contraia, a fim de eliminar o perigo de ser perfurado. Essa última parte é feita pelos neurônios efetores.
DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 1- ENCÉFALO Ocupa a cavidade do crânio. 2- MEDULA ESPINHAL SÓLIDA Estende-se inferiormente a partir do cérebro e está protegida pela coluna vertebral óssea e termina na borda inferior de L1. Extensões de raízes nervosas da medula espinhal, entretanto, continuam para baixo até o primeiro segmento coccígeo. O espaço subaracnóide continua descendo até a segunda vértebra sacral (S2).
ENCÉFALO E CAPAS DA MEDULA ESPINHAL (MENINGES) Tanto o encéfalo quanto à medula espinhal são envolvidos por três envoltórios ou membranas protetoras denominadas meninges. DURA-MÁTER A mais externa e significa “ mãe dura ”. Camada forte e fibrosa que possui uma camada interna (juntam-se para formar a foice cerebral) e outra externa (adere-se à camada interna da calota craniana). PIA-MÁTER A mais interna e significa “ mãe delicada ”. Muito fina e vascularizada, repousa junto ao cérebro (envolvendo-o totalmente) e a medula espinhal. ARACNÓIDE Localizada entre a pia-máter e a dura-máter e significa “mãe aranha”.
1- PROSENCÉFALO CÉREBRO Cada lado do cérebro é chamado de hemisfério cerebral (TELEENCÉFALO) e está dividido em cinco lobos (frontal, parietal, occipital, temporal e central ou ínsula). A camada superficial de todo o cérebro, com cerca de 2 a 4 mm de espessura, logo abaixo da camada óssea do crânio é chamada de cortical cerebral.
HEMISFÉRIOS CEREBRAIS (TELEENCÉFALO)
HEMISFÉRIOS CEREBRAIS (TELENCÉFALO) O cérebro é parcialmente separado por uma fissura longitudinal profunda no PMS. Esta fissura divide o cérebro em hemisférios cerebrais direito e esquerdo. A superfície de cada hemisfério cerebral é marcada por numerosos sulcos e circunvoluções, que são formados durante o rápido crescimento embrionário dessa porção do encéfalo. Cada circunvolução ou área elevada é chamada de giro. Dois desses giros que podem ser identificados em cortes seccionais por TC são o giro central anterior (pré-central) e o giro central posterior (pós-central). Um sulco é uma fenda rasa, e o sulco central, que divide os lobos frontal e parietal do cérebro, é um ponto de referência usado para identificar áreas sensoriais específicas do córtex. Um sulco mais profundo é chamado de fissura, como a fissura longitudinal profunda que separa os dois hemisférios.
SULCOS Em qualquer hemisfério os dois sulcos mais importantes são o sulco lateral e o sulco central. Sulco Lateral : separa o lobo frontal do lobo temporal e é subdivido em ascendente, anterior e posterior. Sulco Central : separa o lobo parietal do frontal. É ladeado por dois giros paralelos, um anterior, giro pré-cental, e outro posterior, giro pós-central e é subdivido em ascendente, anterior e posterior. As áreas situadas adiante do sulco central relaciona-se com a MOTRICIDADE , enquanto as situadas atrás destes relacionam-se com a SENSIBILIDADE . Sulco Parieto-occipital : separa o lobo parietal do occipital.
VENTRÍCULOS CEREBRAIS O sistema ventricular contém quatro cavidades importantes. Os ventrículos laterais direito e esquerdo estão localizados nos hemisférios cerebrais direito e esquerdo. O terceiro ventrículo é um ventrículo único, localizado centralmente e inferiormente aos ventrículo laterais. O quarto ventrículo também é um ventrículo único, localizado medialmente, logo abaixo do terceiro ventrículo. O LCR é formado nos ventrículos laterais, em leitos capilares especializados denominados plexos coróides, que filtram o sangue para formar LCR.
VENTRÍCULOS LATERAIS CORNO FRONTAL ANTERIOR PARTE CENTRAL CORNO TEMPORAL INFERIOR V E N T R Í C U L O L A T E R A L E S Q U E R D O VENTRÍCULO LATERAL DIREITO Cada ventrículo é constituído de quatro partes, que são: um corpo e três projeções ou cornos, prolongamentos do corpo. Corno anterior ou frontal. Corno posterior ou occipital. Corno inferior ou temporal. CORNO OCCIPITAL POSTERIOR
TERCEIRO VENTRÍCULO Cada ventrículo lateral conecta-se ao terceiro ventrículo através de um forame interventricular. Localizado logo abaixo do nível dos ventrículos laterais. No teto da parte posterior está localizada a glândula pineal. Possui a forma grosseira de um quadrado. FORAME INTERVENTRICULAR RECESSO DA GLÂNDULA PINEAL TERCEIRO VENTRÍCULO
QUARTO VENTRÍCULO A cavidade do terceiro ventrículo conecta-se póstero-inferiormente ao quarto ventrículo através de uma passagem chamada aqueduto cerebral. Em formato de diamante, conecta-se à cisterna cerebelomedular (grande porção do espaço subaracnóide). De cada lado encontra-se o recesso lateral. QUARTO VENTRÍCULO AQUEDUTO DO CÉREBRO (DE SYLVIUS) RECESSO LATERAL ABERTURA DO RECESSO LATERAL ABERTURA MEDIANA
CIRCULAÇÃO DO LÍQUIDO CEREBRO ESPINHAL O LCE é normalmente fabricado dentro de cada ventrículo lateral (nos plexos corióides), e passa para o terceiro ventrículo através dos forames interventriculares juntando-se ao produzido no terceiro ventrículo, em seguida atravessa o aqueduto do cérebro para juntar-se ao produzido no quarto ventrículo que através das aberturas mediana e lateral. Da cisterna cerebelomedular (abaixo do cerebelo e atrás da medula oblonga) o líquido passa, em direção superior em torno do encéfalo e em direção inferior, em torno da medula espinhal.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1- Dura-máter. 2- Seio sagital. 3- Aracnóide 4- Cisterna pericalosa. 5- Plexo corióide do ventrículo lateral. 6- Forame interventricular. 7- Plexo corióide do terceiro ventrículo. 8- Terceiro ventrículo. 9- Cisterna quiasmática. 10- Aqueduto do cérebro (Sylvius) 11- Abertura lateral do quarto ventrículo (forame de Luschka). 12- Plexo corióide do quarto ventrículo. 13- Abertura mediana do quarto ventrículo (forame de Magendie). 14- Cisterna cerebelomedular (cisterna magna). 15- Cerebelo. 16- Cisterna colicular. 17- Granulações aracnóideas. 18- Corpo caloso. CIRCULAÇÃO DO LCE
MESENCÉFALO Porção pequena e restrita do tronco cerebral superior que conecta o prosencéfalo ao rombencéfalo.
TRONCO CEREBRAL Formado pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. Ponte : estrutura oval proeminente inferior ao mesencéfalo. Bulbo : porção final do tronco cerebral, localizado ao nível do forame magno.
CÍRCULO OU POLÍGONO DE WILLIS É um círculo de artérias que suprem o cérebro. Foi nomeado em homenagem a Thomas Willis (1621 – 1873), médico inglês. A. COMUNICANTE ANTERIOR A. CEREBRAL ANTERIOR ESQUERDA A. CEREBRAL ANTERIOR DIREITA A. CARÓTIDA INTERNA DIREITA A. CARÓTIDA INTERNA ESQUERDA A. CEREBRAL POSTERIOR DIREITA A. CEREBRAL POSTERIOR ESQUERDA A. COMUNICANTE POSTERIOR DIREITA A. COMUNICANTE POSTERIOR ESQUERDA A. CEREBRAL MÉDIA A. BASILAR
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA DO CÉREBRO O sangue chega ao cérebro através das artérias vertebrais e das artérias carótidas internas , que se comunicam através do polígono de Willis , este é uma anastomose arterial que fornece o suprimento sangüíneo para os hemisférios cerebrais, sendo formado pelas artérias cerebrais anteriores e posteriores, artérias comunicantes anterior e posteriores e pela carótida interna. Estas artérias possuem paredes muito finas, o que as torna mais vulneráveis a hemorragias. A artéria cerebral que é mais comumente acometida por AVC é a artéria cerebral média. Artéria cerebral anterior (direita e esquerda). Artéria comunicante anterior. Artéria carótida interna (direita e esquerda). Artéria cerebral posterior (direita e esquerda). Artéria comunicante posterior (direita e esquerda). COMPONENTES OBS: a artéria basilar e a artéria cerebral média, apesar de irrigarem o cérebro, não são consideradas parte do polígono.
CÍRCULO OU POLÍGONO DE WILLIS IMPORTÂNCIA FISIOLÓGICA O arranjo das artérias no Polígono de Willis cria uma redundância na circulação cerebral. Se uma parte do círculo estiver bloqueada ou estreitada (estenose), ou se uma das artérias que suprem o polígono está estreitada ou bloqueada, o fluxo sanguíneo dos outros vasos sanguíneos pode muitas vezes preservar a perfusão cerebral o suficiente para evitar sintomas de isquemia.