Anatomia globo ocular

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About This Presentation

Uma breve revisão da anatomia do globo ocular e suas particularidades


Slide Content

Anatomia Globo Ocular LOFTY - Liga de oftalmologia prof Yoshifumi Yamane Palestrantes: Daniela Tartarotti Conte Matheus Vieira Marques

ANATOMIA GLOBO OCULAR 1- Bulbo ocular: - 3 Túnicas: Interna, externa e média - 2 Segmentos: Segmento anterior e Segmento posterior

Bulbo ocular - túnicas Túnica fibrosa: - Esclera - Córnea Túnica Vascular: Coroide - Úvea Corpo ciliar Íris Túnica interna: - Retina Diâmetro ÂP: 23-24mm

BULBO OCULAR - SEGMENTOS

Segmento anterior Câmara anterior : espaço entre a córnea e a íris; localização do ângulo iridocorneano ( goinoscopia ) Câmara posterior : espaço posterior a íris e anterior ao cristalino; produção do humor aquoso. Segmento anterior

Córnea Porção anterior da túnica externa Continua posteriormente com a esclera Estrutura convexa, transparente, avascular ( ≠ grau de hidratação e disposição das fibras colágenas) Nutrição: Humor aquoso, filme lacrimal e vasos do limbo Inervação: nervos ciliares longos e curtos (NC V 1 ) Extremamente sensível ao toque Função : proteção contra microrganismos e refração da luz

Inervação da córnea

Córnea Espessura : - Central: 0,5 mm - Periférica: 0,7 mm Diâmetro : - Horizontal: 11,7 mm - Vertical: 10,6 mm Poder Refracional: - 43 – 44 dioptrias

Córnea - Camadas Epitélio Membrana de Bowman Estroma Membrana de Descement Endotélio 5 CAMADAS

Córnea - camadas CAMADAS CARACTERÍSTICAS Epitélio anterior (estratificado pavimentoso não queratinizado) Constituido por 5-6 camadas de células com alta capacidade de regeneração. Renova-se a cada 7 dias. Lesões nessa camada normalmente não deixam sequelas Membrana de Bowman Local onde se encontram plexos de fibras nervosas responsáveis pela inervação sensitiva da córnea (extremamente sensível ao toque). É altamente resistente, porém tem baixo poder regenerativo. Lesões costumam dela evoluir com sequelas ( haze ) Estroma É a camada mais espessa da córnea (cerca de 90%). Garante o alto poder refrativo da córnea. A relação proteina /água confere a propriedade de transparência. Lesões epiteliais ou endoteliais modificam essa relação provocando edema corneano Membrana de Descement Funciona como membrana basal do endotélio Endotélio (pavimentoso simples) Responsável por manter a deturgescência essencial do estroma da córnea. Tem pouca capacidade de regeneração, é bastante susceptível a lesões em procedimentos cirúrgicos oculares ( ex : cirurgia de catarata)

Limbo e esclera Limbo: Z ona de transição entre córnea e esclera. V asos sanguíneos ( perilímbicos ): processos inflamatórios da córnea Canal de Schlemm : seio venoso da esclera onde há drenagem humor aquoso. Esclera: Camada externa fibrosa do olho Avascular, apesar de apresentar vasos em sua superfície Posteriormente: perfurada pelo NO, vasos e nervos (sensoriais e motores) P orção anterior “branco do olho”: recoberta pela conjuntiva e episclera Constituída por fibras colágenas : barreira física para o conteúdo intraocular Suporte: fixação músculos extrínsecos e intrínsecos do bulbo ocular. Inervação: N. ciliares longos

Conjuntiva - Mucosa que cobre pálpebras posteriorm /; reflete para o globo ocular, formando o fórnice (fundo de saco ); estende-se até o limbo. Células caliciformes : secreção de mucina ( filme lacrimal) Facilita o livre movimento do globo ocular e promove uma superfície lisa para que as pálpebras deslizem sobre a córnea Barreira: proteção contra microrganismos Vascularização: artérias ciliares anteriores e posteriores Inervação: Nervo oftálmico

Iris - Porção anterior da úvea - Divide o espaço entre a córnea e o cristalino em câmara anterior e posterior. Possui um orifício central : pupila Função: controlar a entrada de luz na retina e reduzir lesão intra-ocular causada pela luminosidade Pupila: diâmetro 2-4 mm, podendo variar de 0,5mm ( miose ) a 8 mm (midríase ). M. esfíncter da pupila e M. dilatador da pupila: variação do diâmetro da pupila

CORPO CILIAR Porção intermediária da úvea ; une a íris a coróide Vascularização : artérias ciliares longas posteriores, artérias ciliares anteriores Inervação : N. ciliares curtos e longos Ligado ao cristalino através das fibras zonulares Duas porções : anterior ( pars plicata ) está em contato com o limbo; posterior ( pars plana) forma a ora serrata que une-se a retina. Processos ciliares: produção do humor aquoso. Músculo ciliar: acomodação visual (AV ).

humor aquoso Produção: processos ciliares por ultrafiltração e secreção ativa. Produção e drenagem são balanceadas para manter a PIO adequada. Preenche : câmaras anterior e posterior. Composição: glicose, oxigênio e aminoácidos que servem de nutrientes para a córnea e o cristalino. Trajeto: Flui para a câmara anterior pela pupila, seguindo para o ângulo iridocorneano  seio venoso da esclera  veias episclerais . Via convencional x Via alternativa

SEGMENTO POSTERIOR Compreende os 2/3 posteriores do olho, delimitado anteriormente pelo cristalino e envolvendo humor vítreo , retina , coroide e nervo óptico.

CRISTALINO Lente biconvexa discoide: 3 partes – cápsula externa, epitélio subcapsular anterior e massa interna D ivisão ocular em 2 segmentos: anterior e posterior Composição: 65 % de água, 35% de proteína e minerais. Tem forma de lente Poder Refrativo: 20 a 30D. - Cápsula do cristalino: inserção das fibras da zônula  permite a AV e a focalização a partir dos movimentos do músculo ciliar

CORPO VÍTREO Composição: 90% H2O, fibras colágenas, ácido hialurônico , 4,5ml, aspecto de “clara de ovo” Ocupa toda a cavidade posterior ao cristalino Fixação: oro serrata , nervo óptico e cápsula posterior do cristalino. Hialócitos : são pouco numerosas, apresentando função fagocitária e de síntese do material extracelular.

coróide - Porção posterior da úvea - Vasos camada coriocapilar : Irrigação parte da retina - Membrana de Bruch : seapara coróide da retina Espessura: 200-350 micra junto a papila óptica e 85-150 micra na ora serrata Vascularização : artérias ciliar posteriores curtas Inervação : N. ciliares

Retina Porção interna do globo ocular 9 camadas neurossensoriais : fotorreceptora, membrana limitante externa, nuclear externa, plexiforme externa, nuclear interna, plexiforme interna, de células ganglionares, de fibras nervosas e membrana limitante interna Vascularização : artéria central da retina; 1/3 interno artéria coroidiana ; 2/3 externos; veia central da retina Vasos retinianos : seu endotélio não possui fenestrações = manutenção da barreira hemato-retiniana .

Retina – cones e bastonetes C amada fotorreceptora: formada pelas porções receptoras dos cones e dos bastonetes: 120 milhões bastonetes e 7 milhões de cones 10 camadas c/ 3 componentes celulares: cones/bastonetes, cels bipolares, cels ganglionares Cones e bastonetes: São elementos para percepção de luz em intensidade normal, permitindo visão a cores e com nitidez. Os bastonetes (maior nº) tem maior funcionalidade para visão no escuro ou em movimento. Retina periférica x retina central (mácula ): divisão baseada pela diferença de proporções cones/bastonetes. Periférica > quantidade de bastonetes em relação a de cones; Fovéola apenas cones.

Nervo óptico Constituído por cerca de 1 milhão de axônios das células ganglionares da retina. Emerge nasalmente ao polo posterior do olho , atingindo a cavidade craniana através do canal óptico. Une-se ao nervo óptico contralateral formando o quiasma óptico. Suas fibras fazem sinapse com o corpo geniculado lateral, terminando no córtex visual primário do lobo occipital.

BIBLIOGRAFIA KANSKI, Jack J. Oftalmologia clínica: uma abordagem sistemática. 6.ed. Rio de Janeiro : Elsevier , 2008 Oftalmologia USP. CAPITULO 1- Anatomia e fisiologia. Disponível em: http :// www.oftalmologiausp.com.br/imagens/capitulos/Capitulo%201.pdf MOORE, Keith L..  Anatomia Orientada para a Prática Clínica . 5ed . Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2007.