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Frota Marítima GNL: Tendências Globais e Perspectivas no
Brasil
Apresentação executiva com insights e visualizações
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Contexto Global
De 21 navios (2010) para ~590 em operação (2024) e ~1.150 até 2030 (operação + pedidos).
1/3 das novas encomendas já é dual-fuel GNL; ~6% da frota em DWT pronta para GNL.
Legenda: gráfico de evolução 2010–2024–2030.
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Hubs Internacionais de Referência
Singapura: >110 mil t (2023) e forte aceleração em 2024.
Roterdã: ~280 mil t (2023) ® ~420 mil t (2024).
Espanha (rede multiportos): 943 operações (2021), 65% via caminhões (TTS).
Imagem ilustrativa: pátio de contêineres como proxy visual de operações hub.
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Panorama Brasileiro
~175 navios GNL escalaram o Brasil (2024); nenhum abastecimento local.
Santos concentra ~45% do bunkering nacional (líquidos).
TRSP viabiliza logística small-scale (caminhões) e futura operação por barcaça.
Imagem ilustrativa: correias e pilhas (granel) como proxy visual de infraestrutura.
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Projeções de Demanda de GNL em Santos
2030: ~40 mil m³/ano (fase inicial com caminhões e barcaça de pequeno porte).
2035: ~0,5 milhão m³/ano (exige ³2 barcaças dedicadas).
2045: ~1 milhão m³/ano; provável mistura com bio/e-GNL.
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Cenários Regulatórios – Brasil, UE e IMO
Jurisdição Instrumentos Efeito econômico / operacional
Brasil Sem marco específico para bunker GNL; autorizações ANP/Marinha em discussão Oportunidade de custo (sem ETS) e necessidade de clareza tributária
UE EU ETS (COn), FuelEU Maritime (intensidade GEE) Penaliza fósseis; incentiva LNG/bioLNG/e-fuels
IMO EEXI/CII; Estratégia Net Zero 2050; IGF Code Pressiona eficiência e combustíveis de menor carbono
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Oportunidades Estratégicas
Hub verde regional no Atlântico Sul, atraindo linhas GNL dual-fuel.
Diversificação de receitas e posicionamento reputacional.
Benefícios ambientais locais (SOx » 0; NOx/MP substancialmente menores).
Alavanca para cadeias de biometano/e-GNL nacionais.