Cafeína e desempenho: efeitos centrais e periféricos Ddo . Marcos David da Silva Cavalcante Escola de Educação Física e Esporte - USP VI Encontro Internacional de Pesquisa em Educação Física e Nutrição
Desempenho Treinamento Tecnologia Nutrição
Cafeína
Aspectos históricos Corrida de seis dias (1879); Uso na década de 1980 ; Equipe de ciclismo dos EUA, jogos olímpicos de Los Angeles (1984); Primeiro estudo Bellet et al (1968 );
Cafeína x doping
Cafeína x doping Lista de substâncias “proibidas” pelo Comitê Olímpico Internacional (Década de 80);
2004 World Anti Doping Agency (WADA); limite tolerado de 12 µg/ml na urina; ~9mg/kg de peso corporal
Cafeína x Esportes
Uso no esporte n= 480 n= 140 90% 20,6%
Cafeína e Desempenho
Dados não publicados
Mecanismos
ABSORÇÃO E EXCREÇÃO Níveis elevados entre 15 e 120 min. Pico em 60 min. Meia vida entre 4 e 6 horas Apenas uma pequena quantidade de cafeína é excretada (0,5 a 3%).
Locais de ação
Efeito central
intraperitoneal injection
PSE CAFEÍNA SNC PSE Receptores d e adenosina Fredholm et al. (1999); Pharmacol Rev 51: 83–133.
-5,6 % PSE n = 21 Estudos
Efeito Periférico
Cálcio Investigações in vitro Altas concentrações Cafeína Inibição da fosfodiesterase (PDE) Concentração adenosina monofosfato cíclica (AMPc) Mobilização de Cálcio
Aumento na oxidação das gorduras Catecolaminas Oxidação das gorduras Oxidação de CHO Mobilização de AGLs Estimulação do SNS
??? Desempenho Glicogênio muscular
70% VO2máx 30 min
Contribuição Anaeróbia Cafeína Liberação de cálcio Secreção de adrenalina Glicogênio fosforilase Bell et al. 2008; Journal of Sports Sciences, April 2006; 24(4): 433 – 439
Conclusão Aumento do desempenho; Redução da PSE; Efeito poupador de glicogênio muscular; Aumento na contribuição anaeróbia.
Futuros estudos Desempenho: cafeína combinada; Estudos mais invasivos (mecanismos); Mecanismos de ação no SNC (avanço tecnológico);