Arte gótica

MaiaraGiordani 7,305 views 45 slides May 14, 2016
Slide 1
Slide 1 of 45
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45

About This Presentation

HISTÓRIA DA ARTE


Slide Content

IDADE MÉDIA: ARTE GÓTICA ARQUITETURA Vitral Escultura Iluminuras Pintura Professora: Maiara Giordani Reffatti

ARTE GÓTICA (godos – povo bárbaro) O estilo Gótico desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante o final da Idade Média e é identificado como a Arte das Catedrais. A partir do século XII a França conheceu transformações importantes, caracterizadas pelo desenvolvimento comercial e urbano e pela centralização política , elementos que marcam o início da crise do sistema feudal e surgimento da burguesia . No entanto, o movimento a arraigada cultura religiosa e o movimento cruzadista preservavam o papel da Igreja na sociedade. Enquanto a Arte Românica tem um caráter religioso tomando os mosteiros como referência, a Arte Gótica reflete o desenvolvimento das cidades . Porém deve-se entender o desenvolvimento da época ainda preso à religiosidade, que nesse período se transforma com a escolástica, contribuindo para o desenvolvimento racional das ciências, tendo Deus como elemento supremo. Dessa maneira percebe uma renovação das formas, caracterizada pela verticalidade e por maior exatidão em seus traços , porém com o objetivo de expressar a harmonia divina . O termo Gótico foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam esse período como a idade das trevas, época de bárbaros, e como para eles os godos eram o povo bárbaro mais conhecido, utilizaram a expressão gótica para designar o que até então chamava-se "Arte Francesa ".

ARQUITETURA Três portais Três naves Pontas agulhadas das torres Rosácea Vitrais coloridos Arcos góticos

Abadia De Saint Denis

Abadia De Saint Denis – Interior (abóboda com nervuras)

Notre - Dame de Chartres A Catedral de Chartres teve a sua construção iniciada em 1145 e foi reconstruída após um incêndio de 1194 . A vasta nave, em puro estilo ogival, os adornos com estátuas finamente esculpidas de meados do século XII e as magníficas janelas com vitrais dos séculos XII e XIII, todas em notável estado de conservação, combinam-se para formar uma obra-prima inigualável. Tem uma área superior a 10000 m², 130 m de comprimento e largura máxima de 46 m.

Fachada Sul da Catedral de Notre-Dame de Chartres . A catedral foi uma das primeiras a serem construídas no estilo gótico no século XII na França e em todo o continente europeu.

Detalhe - Rosácea

Detalhe- Portal de entrada lado Norte

A característica mais importante da arquitetura gótica é a abóboda de nervuras , onde ficam visíveis os arcos que formam sua estrutura . Esse novo tipo de abóboda foi possível graças ao arco ogival *, com ele as igrejas góticas podiam ser muito mais altas que as românicas, além disso, as ogivas que se alongam e apontam para o alto, acentuam a impressão de verticalidade da construção. Ouro elemento muito usado nas catedrais góticas são os pilares . Dispostos em espaços bem regulares, eles dão suporte ao teto de pedra . Graças a eles as paredes não precisam ser muito grossas para sustentar o teto. *Que tem forma de ogiva (figura formada pelo cruzamento de dois arcos iguais que se cortam superiormente, formando um ângulo agudo)

Detalhe – Abóboda de nervuras, encontro de arcos ogivais

A Catedral de Notre-Dame de Paris (em francês: Cathédrale Notre-Dame de Paris) é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na praça Paris, na pequena ilha Île de la Cité em Paris, França, rodeada pelas águas do Rio Sena. Catedral de Notre-Dame de Paris

Catedral Notre-Dame de Paris

Lateral da catedral de Notre-Dame de Paris

VITRAL Detalhe – Rosácea (externa e interna – presente nas quatro laterais)

ROSÁCIA (forma circular) VITRAL (forma de janela)

A técnica clássica da fabricação de vitral utilizava chumbo nas junções e soldaduras . A cor nas peças de vidro era obtida pela adição de substâncias como o bismuto, o cádmio, o cobalto, o ouro, o cobre e outros, à massa de vidro em fusão. De peso elevado, os vitrais assim construídos apresentavam problemas de estrutura, fragilidade, deformação, corrosão eletrolítica, manutenção difícil, além de elevado custo. A técnica clássica da fabricação de vitral utilizava chumbo nas junções e soldaduras . A cor nas peças de vidro era obtida pela adição de substâncias como o bismuto , o cádmio , o cobalto , o ouro , o cobre e outros , à massa de vidro em fusão . De peso elevado, os vitrais assim construídos apresentavam problemas de estrutura, fragilidade, deformação, corrosão eletrolítica, manutenção difícil, além de elevado custo. O Rei Davi, Catedral de Centerbury , Kent, Grã - Bretanha

ESCULTURA Ilustração dos ensinamentos Verticalidade exagerada Reconhecimento Fácil

Uma q uimera, ou uma figura grotesca, é um tipo de escultura similar que não funciona como desaguadouros e serve apenas para funções artísticas e ornamentais. Elas também são popularmente conhecidas como gárgulas. Detalhe – Gárgula da Catedral de Notre-Dame de Paris

Detalhe – Gárgula da Catedral de Notre-Dame de Paris

Detalhe – Gárgula da Catedral de Notre-Dame de Paris O termo se origina do francês gargouille , de gargalo ou garganta, em latim, gurgulio , gula. Palavras similares derivam da raiz gar , engolir, a palavra representando o gorgulhante som da água.

Detalhe – De um dos portais da Catedral de Notre-Dame de Paris

Iluminuras: ilustração de livros manuscritos Pele de cordeiro Uso de ouro, prata, marfim e esmalte Copistas (copiar da bíblia uma passagem) Artistas (desenhavam e pintavam) Caráter individualista (cada monge fazia do seu j eito) Influências à outros pintores

luminura é um tipo de pintura decorativa aplicada às letras capitulares dos códices de pergaminho medievais. O termo se aplica igualmente ao conjunto de elementos decorativos e representações imagéticas executadas nos manuscritos produzidos principalmente nos conventos e abadias. A sua elaboração era um ofício refinado e bastante importante no contexto da arte gótica. No século XIII, "iluminura" referia-se sobretudo ao uso de douração . Portanto, um manuscrito iluminado seria, no sentido estrito, aquele decorado com ouro (ou prata). Supõe-se que o termo 'iluminura' seja derivado de 'iluminar' (do verbo latino illuminare ), por alusão às cores luminosas e vibrantes dos elementos decorativos, que se destacavam na página escrita.

REFERÊNCIA GÓTICA NO BRASIL Catedral da Sé – São Paulo

PINTURA Procura do realismo Predomínio de temas religiosos GIOTTO Visão humanista (santos parecidos com seres humanos) JAN VAN EYCK (tinta a óleo) Visão urbana e sociedade Perspectiva Detalhes Paisagem [Transição do Gótico para o Renascimento]

Giotto Nesse momento os santos perdem aquela característica face serena e sofredora e ficam mais parecidos com os humanos, a distinção é apenas a auréula . Começa-se a perceber a busca pela perspectiva.

Evolução das tintas Têmpera: Pigmentos naturais + clara de ovo (ressecava, não possibilitando fazer grande quantidade de cores para armazenar, tinta de secagem rápida – com dificuldade o artista conseguia o mesmo tom de cor) Encáustica: Pigmentos + cera de abelha (Derretia-se a cera para acrescentar o pigmento, tinta de secagem rápida o artista deveria trabalhar com a cera ainda quente, o que fazia com que executasse sua pintura com rapidez) À óleo: Pigmento + óleo de linhaça (possível armazenamento e secagem demorada, o artista passou a ter mais tempo para executar a obra, que a partir desse momento fica mais rica em detalhes)

Casal Arnolfini - 82 x 59,5 cm – Ano 1434 Van Eick A obra Casal Arnolfini é o marco de fechamento da Idade Média e início do Renascimento , considerada muito inovadora para a época em que foi concebida, exibe diversos conceitos novos relativamente às perspectivas e à acentuação dos segundos planos. Note-se o espelho no fundo da composição, em que toda a cena aparece invertida, tal como a imagem do próprio artista.

Existem diferentes teorias sobre o significado e interpretação deste quadro. Geralmente a obra é interpretada como sendo uma certidão de uma cerimónia de casamento . Arnolfini e a sua esposa casam-se e o quadro retrata o momento em que o casamento é celebrado. O espelho convexo na parede de trás do quarto reflete , para além de Arnolfini e da sua esposa, mais duas figuras na porta. Estão assim presentes duas testemunhas para legalizar o casamento. Uma delas é provavelmente o próprio pintor que   coloca a sua assinatura acima do espelho: " Johannes van Eyck fuit hic 1434 " ( Jan van Eyck esteve aqui em 1434 ).   A moldura do espelho contém imagens da Paixão de Jesus Cristo e representa a promessa de Deus de salvar as pessoas no espelho redondo . O próprio espelho simboliza Maria e refere-se à Imaculada Conceição e à pureza da Virgem Santa, representando além disso o Olho de Deus, que, desta maneira, é testemunha na cerimónia . O cão pode ser visto como símbolo da fidelidade ; estabilidade doméstica e tranquilidade (‘Fido’, o nome usual em latim para os cães, significa ‘confiança ’). O castiçal de sete braços contém apenas uma vela, provavelmente a vela que a noiva ofereceu ao noivo segundo a tradição flamenga. Uma vela acesa à luz do dia simboliza por norma o sempre presente Espírito Santo ou o Olho de Deus . As laranjas na mesa junto à janela referem-se provavelmente à fertilidade e simbolizam a pureza e inocência no Jardim do Éden antes da queda. Atrás do casal, as cortinas da cama conjugal estão abertas, sendo uma representação da visita e bênção da Santíssima Trindade . Nem Arnolfini , nem a esposa usam sapatos. Este facto demonstra o respeito e consciência da santidade e beatitude do matrimónio. Os tamancos em primeiro plano são provavelmente um sinal de respeito pela cerimónia de casamento e apontam, além disso, para o facto de este acontecimento ter lugar em terra santa. Tradicionalmente os maridos ofereciam tamancos às suas esposas . As cortinas vermelhas da cama referem-se ao acto físico do amor, à união carnal do casal. A cor verde do vestido da mulher simboliza a esperança (talvez a esperança de ficar mãe). A sua touca branca simboliza a pureza.