CASO CLÍNICO Paciente F. J., 30 anos e 6 meses, negro, casado, natural e procedente de Minas Gerais, auxiliar de bombeiro hidráulico, com diagnóstico clínico de IAM , apresentando-se com supra desnivelamento de segmento ST após realização de eletrocardiograma. Foi admitido no serviço em 25/11/2008, proveniente do Pronto Socorro, queixando-se de dor epigástrica após esforço físico. No dia da admissão, sentiu dor tipo pontada na região do precórdio , associada à dispnéia intensa durante o trabalho, o que o levou a procurar o hospital. Relata não fazer uso de medicação em domicílio. No Pronto Socorro foi medicado com Isordil ®, Dolantina ® e Tramal ®. Negou tabagismo, etilismo, hipertensão e diabetes, desconhecia alergias medicamentosas, não realizava atividades físicas e desconhecia a doença. Não apresentava antecedentes familiares de coronariopatias e doença vascular cerebral. Informou ingestão hídrica e calórica satisfatória, eliminações urinárias e fecais preservadas, ausência de insônia, relatava ansiedade devido à dor que havia sentido e medo de morrer. Após ter sido internado no CTI, seu medo da morte aumentou ainda mais. No Centro de Terapia Intensiva, foram prescritas as seguintes medicações: Dipirona quando necessário (SN), Plasil ® SN, Omeprazol 40 mg, Liquemine 5000UI/0,25 ml, AAS 100 mg, Propanolol 40 mg, Captopril 25 mg, Hidroclorotiazida 25 mg, Isordil ® 0,5 mg sub lingual, Diazepan® 20 mg, Sulfato de Morfina 2mg/2 ml SN, Soro Fisiológico para manter veia e dieta oral branda. Durante a realização do exame físico pela enfermeira, o paciente apresentava-se com bom estado geral, corado, hidratado, anictérico, acianótico, afebril.