Desenho Técnico
Normas de manuseio do
instrumental de desenho
Desenhista, Folha de
Desenho e Régua Paralela
O desenhista e a folha
de desenho
• O posicionamento do desenhista deve ser ligeiramente a esquerda
da prancheta, numa posição confortável tendo a sua frente a folha
de desenho, aproximadamente 10cm da borda inferior e 15 cm
(para uma mesa de 66cm considerar 8cm) da borda lateral, presa
com fita.
• A colocação da folha é conseguida com o auxilio da régua paralela,
alinhando-se um dos lados da folha (a base) com a régua T.
•Pode-se conferir o alinhamento vertical com o auxílio do esquadro.
O desenhista e a folha
de desenho
•
Régua paralela
• Da régua paralela é que depende todo o traçado, pois é uma base
com a qual centralizamos o desenho, além disto, nos permite
traçado de linhas horizontais com perfeição e rapidez.
• Como em geral, os desenhos a lápis são apenas a base para os
desenhos a tinta, e o desenho a tinta não seca com rapidez, vamos
ver que há maior rapidez e correção em situarmos a régua paralela
no alto do desenho, trazendo para baixo à medida que formos
trançando.
Régua paralela
• Com isto evitamos borrões no trabalho a tinta e manchas no
traçado a lápis.
• A régua paralela aliada ao jogo de esquadros possibilita ainda
traçados verticais e inclinados.
Desenho Técnico
Normas de manuseio do
instrumental de desenho
Esquadros
Esquadros
• Um par de esquadros é identificado por suas dimensões e
espessura. A dimensão do esquadro é a medida do maior cateto do
esquadro de 30°, que é igual à hipotenusa do esquadro de 45°.
Esquadros
• Os esquadros são usados da seguinte forma:
➢ Para traçado de linhas verticais quando apoiado na régua paralela,
o seu movimento se dá da esquerda para a direita;
Esquadros
Exercício 1: Faça as margens da folha de acordo com a NBR 10068
Esquadros
• Utilizando somente 1 (um) esquadro pode-se traçar as linhas com
30°, 45° e 60°.
Esquadros
Esquadros
Esquadros
Exercício 2: Divida a folha ao meio e em umas das partes trace as linhas
anguladas de 15 em 15º até fechar 360º com o auxílio dos 2 esquadros.
Desenho Técnico
Normas de manuseio do
instrumental de desenho
COMPASSO
Compasso
• Exige destreza e rapidez em seu manejo, porem não oferece
maiores dificuldades de uso, recomenda-se contudo que:
➢A ponta-seca deve ser ligeiramente maior que a grafite;
➢ A grafite deve ser apontada em bizel;
➢A ponta-seca e a mina devem estar perpendiculares ao papel;
➢Para traçar a circunferência, deve-se segurar a cabeça do
compasso entre os dedos polegar e indicador traçando-se a mesma
com o compasso ligeiramente inclinado na posição do traçado.
Compasso
•
Compasso
• Cuidado:
NUNCA lubrificar as articulações do compasso;
NUNCA colocar peso sobre a régua paralela para conserva - lá na
posição;
NUNCA começar o trabalho antes de limpar a prancheta e os
instrumentos.
Compasso
Exercício 2: Desenhe circunferências concêntricas com seguintes
diâmetros:
•Ø 10 mm
•Ø 15 mm
•Ø 20 mm
•Ø 25 mm
•Ø 30 mm
•Ø 40 mm
•Ø 50 mm
•Ø 60 mm
•Ø 80 mm
•Ø 100 mm
Desenho Técnico
Normas de manuseio do
instrumental de desenho
Transferidor
Transferidor
• O transferidor é utilizado para medir ângulos;
Transferidor
• Exemplo:
• Verifique na escala graduada
do transferidor, o grau que
coincide com o outro lado do
ângulo. No exemplo,
verificamos que o lado OA do
ângulo coincide 45° da escala
que vai da direita para a
esquerda do transferidor. Então
o ângulo 45°.
Desenho Técnico
Linhas
Tipos de Linhas:
A NBR 8403 (ABNT, 1984) fixa
tipos e o escalonamento de
larguras de linhas para uso em
desenhos técnicos e documentos
semelhantes.
Tipos de Linhas:
Tipos de Linhas:
Tipos de Linhas:
Tipos de Linhas:
Arestas (linhas visíveis ou
invisíveis - cruzamentos):
• As linhas a serem utilizadas são resultantes de arestas ou
contornos aparentes;
• As arestas resultam das interseções das faces planas ou curvas do
objeto;
• As linhas ainda podem aparecer como linhas visíveis ou invisíveis,
dependendo da posição que ocupam com relação com o
observador.
Exemplos
• Se uma aresta visível for limite de uma
invisível, esta deve tocá-la (desenho 1);
• No caso de cruzamento de uma aresta
visível com uma invisível, a linha
tracejada da aresta invisível não deve
tocar a linha cheia (desenho 2);
Exemplos
• No caso de duas arestas
invisíveis se cruzarem, a linha
tracejada deve ser interrompida no
cruzamento (desenho 3);
• Se as arestas invisíveis possuem
um ponto em comum (vértice), as
linhas tracejadas devem se ligar
naquele ponto (desenho 4 e 5);
Exemplos
• Quando as linhas invisíveis paralelas
estão próximas, devem ser evitados
traços e espaços iguais, lado a lado,
alternando ligeiramente seus
comprimentos em uma das linhas
(desenho 6);
• Uma linha visível prevalece sobre
uma linha invisível (desenho 7);.
Linhas de centro e eixos de
simetria
• Toda vez que em um desenho aparecer circunferências ou eixos de
circunferências devemos identificar seu centro.
Linhas de centro e eixos de
simetria
• Ao colocarmos as duas linhas para identificar o centro estas
deverão se cruzar em traços;
• Preferencialmente as linhas de centro deverão cruzar as arestas da
peça com traço.
Linhas de centro e eixos
de simetria
• Toda vez que uma peça oferecer simetria devemos mostrá-la
colocando um eixo.
Exercício - Linhas
• Faça a margem e a legenda da folha – Linha larga
• Divida a folha em 8 quadros iguais – Linha larga
• 1º Quadro – Traçar linhas contínuas estreitas na horizontal
• 2º Quadro - Traçar linhas contínuas estreitas na vertical
• 3º Quadro - Traçar linhas tracejadas estreitas em 30º
• 4º Quadro - Traçar linhas contínuas estreitas em 150º (30º invertido)
• 5º Quadro - Traçar linhas tracejadas estreitas em 45º
• 6º Quadro - Traçar linhas tracejadas estreitas em 135º (45º invertido)
• 7º Quadro - Traçar linhas traço-ponto estreitas em 60º
• 8º Quadro - Traçar linhas traço-ponto estreitas em 120º (60º invertido)
• Todas as linhas devem ter um espaçamento de 5 mm entre elas