aula 1.disciplima_trauma_ortopedia202508

janarafisiopelvica 47 views 48 slides Aug 31, 2025
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aula de traumato sobre fraturas


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FISIOTERAPIA TRAUMATOLOGICA FUNCIONAL UNIDADE I FRATURAS Profª Janara C O Soares

OBJETIVOS:

A fratura é definida como uma condição em que há perda da continuidade óssea, resultado de uma força superior à sua elasticidade aplicada sobre ele. Luxação: consiste na perda da contiguidade das superfícies ósseas articulares, necessitando normalmente de um forte trauma ou instabilidade prévia. Fratura-luxação: quando há fratura do osso em região articular associada ou próxima a uma luxação. Fraturas: aspectos ortopédicos e reabilitação F onte: Autoria pr ó pri a .

Etiologia = sobrecarga Capacidade de absorção do osso geralmente é de 10 a 20 vezes o peso do corpo. Fatores internos: posição do corpo, músculos. Fatores externos: choque direto, escorregão, atropelamento ou batida. Mecanismo de lesão Diretos Indiretos Fraturas: etiologia e mecanismo de lesão Fonte: Wallpaper 11437

Segundo a etiologia (causa) Fraturas traumáticas Fraturas por estresse (ou sobrecarga) Fraturas patológicas Segundo o estado da pele Fraturas fechadas Fraturas expostas ou abertas Fraturas: classificação F onte: Autoria própria.

Segundo o traço de fratura Fraturas: classificação Fonte: Site Disciplina Online da Unip – Disciplina de Fisioterapia Traumatológica. https://adm.online.unip.br/frmConsultaConteudo.aspx F onte: Autoria própria. Transversa Oblíqua Espiralada Cominutiva Compressão Galho verde

Quadro clínico : dor, perda funcional. Exame físico : deformidade do membro, postura antálgica, mobilidade anormal da região, movimentação do foco da fratura – crepitação . Diagnóstico de imagem : radiografia. Devem ser realizadas incidências radiográficas em dois planos incluindo sempre as articulações proximal e distal. Aspectos clínicos e radiológicos F onte: Autoria própria.

Fase inflamatória : hematoma e a proliferação celular. Fase de reparo : formação de calo ósseo. Consolidação clínica e radiográfica da fratura. Fase de remodelamento : remodelação óssea. Reparo das Fraturas Fonte: Adaptado de: Só Biologia. Remodelação óssea (sobiologia.com.br) Periósteo C a rtil a g e m Osso novo Calo interno F rag m ent o s ósseos 1. Remoção de células mortas e de restos de matriz óssea, por faqocitose H e m ato m a da fratura Osso morto 4. Formação de calo ósseo com tecido ósseo primário Calo e x terno 3. Ossificação do tecido regenerado 2. Proliferaç ã o do periósteo

Não existem regras rígidas sobre o tempo de consolidação. Calo ósseo duro: 3 meses Processo de remodelação final: até 2 anos. Fatores que influenciam a consolidação da fratura são: Aspecto mecânico: estabilidade do osso no local da fratura. Aspecto biológico: condição da vascularização no local da fratura. Tempo de consolidação F onte: Autoria pr ó pri a .

Infecção (osteomielite) Necrose avascular Pseudoartrose Consolidação viciosa Desvios angulares do membro e deformidades Sequelas e complicações F onte: Autoria própria.

Fratura fechada x Fratura exposta Com desvio x Sem desvio Estável x Instável 4 princípios: Redução anatômica Estabilidade Preservação do suprimento sanguíneo Mobilização precoce ativa e carga no membro indolor Tratamento ortopédico

Redução: fechada (incruenta); aberta (cirúrgica) Imobilização: gesso, tala, enfaixamento, órtese Trações: cutâneas ou esqueléticas Osteossínteses: Internas – interfragmentar de suporte tutores Externas – fixadores externos Tratamento ortopédico F onte: Autoria própria.

Considerar : variáveis da fratura tipo de tratamento ortopédico fase da consolidação condições do paciente Objetivos : Consolidação da fratura Diminuir as consequências da fratura e da síndrome do imobilismo Reabilitação

Lei de Wolff (1892) “O crescimento ósseo se adapta às forças colocadas sobre ele” Efeito Piezoelétrico Energia mecânica Atividade elétrica Reabilitação: consolidação da fratura Fonte: Netter (2019).

Inflamação (edema e dor) Atrofia e encurtamentos musculares Perda de massa óssea Contraturas teciduais e rigidez articular Perda da função local Complicações sistêmicas Reabilitação: síndrome do imobilismo F onte: Autoria própria.

São falhas ósseas causadas pela repetida aplicação de carga mecânica, além do limite de tolerância de determinado osso. Interrupção de continuidade do tecido ósseo ou uma reação osteoblástica localizada sem aparente ruptura da cortical. É comum aos atletas de alto desempenho (alto impacto) e militares (marcha por longa distância), mas pode acometer qualquer pessoa que pratique atividade física. Fratura por estresse “stress” Fonte: Autoria própria.

Resposta à atividade intensa Traumas repetitivos de pequena magnitude (atletas, soldados,...) Reação osteoblástica anormal Quebra óssea por fadiga Quadro clínico: dor, edema e deformidade Mecanismo de lesão

Os ossos dos membros inferiores são os mais acometidos: 35% – metatarsos (corrida, caminhada, balé) e calcâneo (basquete e vôlei); tíbia (saltadores no 1/3 médio, corredores no 1/3 proximal ou distal, futebol, aeróbica); fíbula (corrida, patinação, aeróbica); fêmur (corrida, basquete, salto); ossos da pelve (corrida e caminhada); vértebras na coluna (ginástica, esqui aquático, futebol americano, salto em altura). Mulheres: 12x mais acometidas “A tríade da atleta feminina”: distúrbio alimentar; amenorreia; osteoporose. Incidência

Diagnóstico Cintilografia óssea RNM Radiografia F onte: Autoria própria.

Objetivo: ganhar força muscular para ajudar a dissipar as forças excessivas transmitidas aos ossos. Correção de erros de treinamento. Repouso relativo. Substituição temporária da atividade física. Reeducar o gestual esportivo e as fases da marcha. Em casos de pseudoartrose: cirurgia de fixação interna: readaptação e redução anatômica apropriada, permite um retorno mais rápido ao treinamento ou esporte. Tratamento

Utiliza pinos ou fios transfixantes que penetram perpendicularmente no esqueleto e são fixados uns aos outros por uma armação metálica. Fraturas abertas com danos de tecidos moles: apoio estável ao mesmo tempo que permite o tratamento das lesões dos tecidos moles. Tipos: linear e circular. Fixadores externos F onte: Autoria própria.

Desenvolvido em 1951 no Centro Ortopédico de Kurgan, na Rússia, pelo professor Gavrill Ilizarov. Permite: compressão, distração, transporte ósseo, remodelamento e o alongamento ósseo. Possibilita: correção de fraturas e deformidades ósseas, tratamento de infecções e até mesmo a substituição do emprego de próteses ou enxerto ósseo nas ressecções tumorais. Ilizarov Fonte: https://cutt.ly/db2t83S

Objetivo: promover a manutenção das funções de sustentação e locomoção do membro acometido, promovendo a mobilização precoce do paciente; contenção de fraturas e alongamentos ósseos (ossos longos). A possibilidade de colocação de carga precoce na extremidade atingida promove solicitação fisiológica na região dos fragmentos ósseos, estimulando a osteogênese com a aplicação do efeito piezoelétrico. Principal indicação: lesões/fraturas (ocasionadas de traumas de grande intensidade) em que há uma grande perda de substância de pele e de osso. Ilizarov

Vantagens osteogênese imediata e rápida (qualquer idade) boa qualidade óssea trauma pequeno circular = > estabilidade permite carga imediata (máx. 250 Kg) permite movimento precoce Ilizarov Desvantagens forma e peso aceitação psicológica problemas locais (dor, infecção) dificuldade de contração muscular (fios) F onte: Autoria pr ó pri a .

Pré-operatório Exame físico: AM, FM, deformidades, função Orientação: tipo de aparelho liberdade funcional importância da carga importância do movimento cuidados Ilizarov: Fisioterapia Pó s -operatório POi: prevenção de edema posicionamento 1 PO: ADM preexistente FM = 3 (mínimo) descarga de peso 2 PO: marcha progressiva (c/ auxiliares) APÓS: evoluir o tto. F onte: Autoria pr ó pri a .

Espondilólise: defeito, malformação ou fratura da pars interarticular (primária ou causa). Espondilolistese: é o deslizamento anterior de uma vértebra sobre a vértebra inferior (secundária ou consequência). L4/L5: degenerativo L5/S1: traumático Espondilólise x Espondilolistese Fonte: Netter (2019).

Congênita: deficiência congênita das facetas. Ístmica: defeito típico na pars interarticularis , pode estar relacionada com fratura aguda. Traumática: fratura aguda do pedículo, da lâmina ou da faceta, mais comum no segmento L5/S1. Patológica: é o enfraquecimento do pedículo causado por fraqueza óssea (por exemplo: osteogênese imperfeita). Degenerativa: é o tipo mais comum, principalmente no segmento L4/L5. Pós-cirúrgica: falha de procedimento cirúrgico prévio. Classificação da espondilolistese

Grau I – 0% a 25% Grau II – 25% a 50% Grau III – 50% a 75% Grau IV – 75% a 100% Grau V – mais de 100% ou espondiloptose Graus do escorregamento Fonte: Moore, Dalley e Agur (2014, p. 573). Healthy spine Grade 1: <25% Grade 2: 25-50% Grade 3: 50-75% Grade 4: > 75%

Lombalgia, com piora na hiperextensão. Dificuldade p/ flexão do tronco. Compressão nervosa. Retração dos músculos isquiotibiais e dos paravertebrais lombares. Quando a espondilolistese estiver em grau avançado, na avaliação clínica se observará aumento da lordose lombar. Sintomas

Realizado por radiografias anteroposteriores e laterais, tomografia computadorizada e RNM. A espondilólise sem deslocamento é vista melhor nas incidências oblíquas da coluna lombar. A espondilolistese é identificada nas radiografias em perfil com hiperflexão e hiperextensão da coluna lombar. Diagnóstico F onte: Autoria própria.

Colete (estabilização lombar) Alongamento de músculos isquiotibiais e paravertebrais Fortalecimento de músculos abdominais Tratamento conservador F onte: Autoria própria.

Descompressão Redução Artrodese “ in situ ” Fisioterapia pós-cirúrgica: estabilizar o segmento lombar, fortalecer a musculatura estabilizadora da pelve, manter a mobilidade e o tônus muscular das extremidades e prevenir as complicações respiratórias e vasculares. Tratamento cirúrgico F onte: Autoria própria.

Fraturas de coluna vertebral – cervical Fonte: Por Vias Seguras (2008). Os encostos de cabeça dos veículos se tornaram obrigatórios somente em 1997, e o principal objetivo dele é prevenir a lesão por hiperextensão em acidentes. A partir de janeiro de 2020 eles se tornaram obrigatórios também nos bancos traseiros. Fratura por chicote em hiperextensão Movimento da cabeça/torso relativamente ao veiculo Cabeça se movendo para trás Cabeça se movimenta para frente Elevação do Torso Movimentação frontal do Torso Direção do movimento do veículo

Fratura por compressão: em cunha do corpo vertebral é produzida por uma força de flexão, não há fratura dos elementos posteriores. É uma lesão estável, mas pode progredir para possível deformidade cifótica progressiva. Fraturas de coluna vertebral – toracolombar Fonte: Falavigna (2007) .

Espondilólise e espondilolistese: componente rotacional intenso e sobrecarga mecânica podem levar a fraturas por estresse da pars interarticular. Lesões nos esportes Fonte: Wallpaper 11325

Laceração do disco intervertebral: ao sofrer uma lesão rotacional aguda, o atleta sofre um “ pop ” na coluna com dor e espasmo reflexo súbito e intenso na coluna. Síndrome facetária: a rotação repetida pode causar deformidade do arco da lâmina, deformidade das superfícies articulares da articulação das facetas e protuberância anular. Lesões nos esportes F onte: Autoria própria.

Necrose avascular da cabeça femoral Ocorre por um traumatismo, no mesmo momento da lesão que interrompe a irrigação sanguínea no foco de fratura ou pode ser provocada pelo uso de fixações internas (placas e parafusos) que alterem o sistema vascular. Fonte: Netter (2015). É a necrose parcial ou total da cabeça do fêmur devido à diminuição do suprimento sanguíneo. Ramos arteriais retinaculares que nutrem a cabeça femoral e podem ser lesados no momento da fatura Artéria circunflexa femoral medial Artéria femoral profunda

Diminuição do suprimento sanguíneo  necrose  achatamento da cabeça  alteração da distribuição de cargas  artrose de quadril Fisiopatologia Fonte: Banerjee et al . (2013). Sintomas : dor, rigidez articular, incongruência articular, atrofia muscular periarticular, limitação de ADM de extensão, abdução e rotação interna do quadril e postura antálgica com deformidade em flexão, adução e rotação externa do quadril.

Compressão/irritação do nervo isquiático no seu trajeto por entre as fibras ou por baixo do músculo piriforme. Síndrome do Piriforme Fonte: Moore et al. (2014). Nervo ciático Músculo piriforme Nervo ciático Região da dor

Causa : anormalidade anatômica do músculo ou do nervo, aumento da tensão do músculo piriforme ( encurtamento, hipertrofia ,…) Sintomas : dor localizada e irradiada ( CIATALGIA ) * Diagnóstico Diferencial de lombociatalgia Teste de elevação da perna retificada + Sinal de Freiberg (dor na rot. int. passiva do quadril) Tratamento : alívio da tensão do piriforme, relaxamento muscular, massoterapia (pompage, liberação miofascial), alongamento muscular. Síndrome do Piriforme

Conjunto de disfunções que causam dor crônica na região da pelve (na virilha ou sínfise púbica). É relacionada a desequilíbrios musculares e inflamação da articulação sínfise púbica ou nos músculos adutores. Pubalg i a Fonte: Lupselo (2018). MÚSCULOS ABDOMINAIS HÉRNIA A DU T O RES SÍNFISE PÚBICA PUBALGIA LOCAL DA DOR

Causa : sobrecarga (“overuse”), chute, corrida, exercícios abdominais ou traumática. Sintomas : dor progressiva, piora com esforço e melhora com repouso Exame físico : Manobra de Grava Futebol Atletismo Judô Pubalg i a Fonte: Ferraz (2003).

São causa comum de morte associada a traumatismos. Resultam de traumatismo direto ou da transmissão de forças pelo membro inferior. A gravidade dessas fraturas é na lesão associada de tecidos moles e na hemorragia que na fratura em si. Fraturas de pelve Fonte: Swiontkowski e Stovitz (2008).

Fratura da cabeça do fêmur Fratura do acetábulo Fraturas Fonte: Suzuki (2014). Fonte: UFMG (2010). T i p o I T i p o II T i p o III T i p o IV

Fratura do colo do fêmur Fraturas F onte: D alley e Argur (2014). F onte: Autoria própria.

Lesões de epífise : adolescentes Bursite : inflamação da bursa Síndrome da faixa iliotibial : atrito entre o músculo e a bursa Síndrome do impacto femoroacetabular: contato anormal entre cabeça-colo femoral e o rebordo acetabular "A cirurgia que fiz é um crime hoje” Lesões nos esportes Foto: Getty Images

BANERJEE, S. et al . Osteonecrosis of the hip: treatment options and outcomes. Orthop. Clin. North Am ., v. 44, n. 4, p. 463-476, out. 2013. BELL, K. R. & HALAR, E. M. Relação da reabilitação com a inatividade. In : KOTTKE, F. .J.; LEHMANN, J.F. Tratado de medicina física e reabilitação de Krusen . 4. ed. São Paulo, Manole, 1994. BOLSON, J.; MONTEIRO, M.; QUINTELLA, T. Dez anos após aposentadoria, Guga afirma: A cirurgia que fiz é um crime hoje. Planeta Sportv , 2018. GRECCO, L. H. et al . Avaliação das formas de prevenção da pubalgia em atletas de alto nível – uma revisão bibliográfica. ConScientiae Saúde , São Paulo, v. 6, n. 2, p. 279-285, 2007. Disponível em: https://cutt.ly/enwT5u2. Acesso em: 24 maio 2021. JAKIM, K.K. & SWEET, M.B. Delayed presentation of a vascular injury by an Ilizarov external fixator . Br J Accident Surg24: 135- 136, 1993. LIND T., KRONER K., JENSEN J. The epidemiology of the fractures of the proximal humerus. Arch Orthop Trauma Surg. 1989; 108(5):28-287. Referências

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