Aula 1 - Políticas de saúde e epidemiologia.pptx

Epidemiologia

1. SAÚDE COLETIVA II POLÍTICAS DE SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA Fernando Braz Piuzana

2. A epidemiologia é a ciência que estuda a ocorrência de doenças em populações humanas e os fatores que determinam estes agravos. Estudo sobre a população

3. distribuição frequência determinantes estudo populações humanas produz conhecimento tomada de decisões

4. A epidemiologia trata dos diagnósticos na comunidade

5. Pressuposto da epidemiologia : As doenças não são distribuídas ao acaso entre as populações. Cada um de nós possui certas características que predispõe ou protegem contra uma variedade de diferentes doenças. Epidemiologia = Risco = Probabilidade • Quem tem mais risco de adoecer? • Onde estão ocorrendo casos de determinada doença? • Quem tem mais risco de morrer de determinada doença ? • Onde está acontecendo uma epidemia, qual a probabilidade de acontecer outra igual? • Quando é considerando uma pandemia? E quais são as consequências?

6. Objetivos gerais da epidemiologia Determinar a extensão dos problemas de saúde nas populações. Estudar a história natural das doenças • Quais são os principais problemas de saúde de uma determinada população? • Quem são as pessoas atingidas? • Quando ocorrem os problemas? • Onde ocorrem os problemas? Como é a evolução esperada de uma doença? • Qual gravidade de uma doença? • Qual o prognóstico de uma doença?

7. Avaliar medidas preventivas e terapêuticas de tratamento Proporcionar bases para o desenvolvimento de políticas Públicas O implemento de uma determinada intervenção em saúde reduz a mortalidade, morbidade ou aumenta a qualidade de vida? Políticas públicas baseada em evidências científicas por meio de estudos epidemiológicos.

8. Objetivos específicos da epidemiologia Identificar a causa da doença e os fatores de risco relevantes. O maior objetivo é intervir para reduzir a morbidade e a mortalidade das doenças. Determinar a extensão da doença encontrada na comunidade, para organizar os serviços de saúde. Estudar a história natural da doença e traçar os prognósticos. Avaliar medidas preventivas e terapêuticas.

9. CONCEITO DE EPIDEMIOLOGIA

10. 10 EPIDEMIOLOGIA Estuda a distribuição dos problemas em Saúde em populações Aponta quem é mais propenso a adquirir e morrer destes problemas Investiga as Causas destes problemas Avalia vacinas Tratamentos Serviços de saúde Mudanças de comportamento Por que esta pessoa/população ficou vulnerável a este problema/evento neste momento?

11. Epidemiologia ao longo do tempo Doenças infecciosas X crônicas Principais causas de morte nos EUA em 1900 e 2009

12. Epidemiologia ao longo do tempo Doenças infecciosas X crônicas Principais causas de morte no Brasil entre 1930 - 2003

13. É necessário a incorporação da epidemiologia nas práticas rotineiras dos serviços, para atender o perfil das necessidades de saúde, direcionar as ações de modo mais assertivo e caminhar em direção da equidade. EPIDEMIOLOGIA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE Os dados e informações epidemiológicas podem ser acessados pelos sistemas de informação existentes no SUS, sendo possível ter acesso a esses sistemas por meio on-line.

14. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE SAÚDE DISPONÍVEIS

15. A epidemiologia estuda a ocorrência, caracterização e distribuição das doenças em diferentes grupos ou populações. O papel da epidemiologia não é apenas o estudo e observação, mas gerar informações e conhecimentos para que essas situações possam ser modificadas. Principais aplicações da epidemiologia: 1- Informar a situação de saúde da população, 2- Investigar os fatores que influenciam as situações de saúde, 3- Avaliar o impacto das ações propostas para alterar a situação existente.

16. Os epidemiologistas estão preocupados com a melhoria dos indicadores de saúde e com maneiras de promover saúde. A epidemiologia visa : propor medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças, e fornecer indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.

17. EPIDEMIOLOGIA NA PRÁTICA !!

18. da utilização da epidemiologia

19. EXEMPLO 3 Através dos dados epidemiológicos

20. A esses e outros questionamentos a epidemiologia busca fornecer as respostas. Para isso, estudos epidemiológicos observacionais são desenvolvidos em duas áreas principais: estudos epidemiológicos descritivos, e estudos epidemiológicos analíticos . Epidemiologia descritiva Sempre é observacional, nunca experimental. Somente descreve os casos. Somente é realizada uma coleta de dados. É um antecedente necessário da epidemiologia analítica. Epidemiologia analítica Mostra a explicação para os casos por meio de experimentação.

21. ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DESCRITIVO ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO ANALÍTICO Objetivam entender a distribuição da frequência das doenças, avaliando variáveis, como tempo, espaço e indivíduos. Informam sobre a distribuição de um evento na população, em termos quantitativos: prevalência e incidência. Objetivam comprovar cientificamente uma hipótese previamente formulada. Estudos comparativos que trabalham com hipóteses (causa e efeito, exposição e doença) Faz uso de métodos estatísticos que indicarão possíveis associações entre a doença analisada, exposição ou fatores de risco.

22. DESAFIO Imagine que você, profissional da área da saúde, trabalha em um bairro de um pequeno município do interior do estado, e todas as Unidades Básicas de Saúde passaram a receber muitos casos de contaminação por Leptospirose após longos períodos de chuva no inverno. De acordo com seus conhecimentos, analise as seguintes questões: Como se dá a transmissão da doença? 2. Quais as medidas epidemiológicas que devem ser adotadas nessa situação?

23. DESAFIO 1 - A transmissão da Leptospirose ocorre, principalmente, pelo contato com a água ou lama contaminadas com urina de animais portadores, principalmente os ratos. A contaminação se dá através da pele e é facilitada pela presença de algum ferimento ou arranhão. 2- Os locais de atendimento (Unidade Básica de Saúde) devem registrar as informações para repassar à (1) vigilância epidemiológica – DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA – e (2) para os gestores locais (gerentes da UBS, do distrito sanitário e da secretaria municipal de saúde).

24. Gerentes locais: em posse das notificações, vão esclarecer a população sobre os sinais, sintomas e forma de transmissão da doença para atuar no campo da prevenção em saúde. A comunidade também deve ser orientada sobre onde procurar os serviços de diagnóstico e tratamento. Vigilância epidemiológica : em posse das notificações será realizada a implantação e o financiamento de políticas públicas que vão impactar nas medidas coletivas de prevenção e tratamento da doença.

25. Endemia: é a ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso, em determinada área geográfica; pode significar, também, a prevalência usual de determinada doença nessa área. Surto: aumento repentino do número de casos dentro de uma pequena localidade (bairro, colégio, edifício, etc ) Epidemia: é doença geralmente infecciosa, de caráter transitório, que ataca simultaneamente grande número de indivíduos em uma determinada localidade. Rápida disseminação de uma doença em determinada área geográfica. Pandemia: é epidemia de grandes proporções, atingindo grande número de pessoas em uma grande área geográfica (países ou continentes). CONCEITOS

26. Atualmente, as principais aplicações da epidemiologia são: diagnóstico da situação de saúde em determinada localidade; planejamento e organização dos serviços de saúde; avaliação dos programas ou serviços de saúde; identificação de síndromes e classificação de doenças; investigação da causa das doenças; determinação de riscos; determinação das probabilidades de adoecer; determinação de prognósticos; análise crítica de trabalhos científicos.

27. Gráficos Apresentação dos dados epidemiológicos Gráficos, tabelas e mapas

28. Tabelas Apresentação dos dados epidemiológicos Gráficos, tabelas e mapas

29. Mapas Apresentação dos dados epidemiológicos Gráficos, tabelas e mapas Unidades da federação classificadas com baixa, média e alta incidência de dengue. Brasil, 2002-2012

30. REFERÊNCIAS Carlos, LuisPolíticas , epidemiologia e práxis no Sistema Único de Saúde. Cadernos de Saúde Pública [online]. v. 36, n. 11 [Acessado 31 Março 2024] , e00295120. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00295120>. ISSN 1678-4464. https://doi.org/10.1590/0102-311X00295120 Epidemiologia nas políticas, programas e serviços de saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 8, p. 28–39, 2005.