AULA 17. – OS ARTISTAS VIAJANTES.pptx

ls6309169 50 views 30 slides Aug 17, 2024
Slide 1
Slide 1 of 30
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30

About This Presentation

Aula de artes


Slide Content

AULA 17 – OS ARTISTAS VIAJANTES

Linhas de raciocínio Período de dominação holandesa (primeira metade do século XVII) Artistas viajantes em busca de conhecimento sobre as terras brasileiras. Incentivos por parte de Maurício de Nassau. Auge do Barroco luso-brasileiro (final do século XVII e durante o século XVIII) Influência do forte catolicismo português.

Albert Eckout (1610 – 1666) Pintor preferido de Nassau. Produziu inúmeras obras que retratavam a natureza e os habitantes da região. Representação de figuras em situações realistas. Problemas com a nudez dos indígenas brasileiros. Suas obras traziam símbolos da dominação holandesa.

Resumo Artistas viajantes concretizam seus pontos de vista e suas descrições Movimento antropofágico – Canibalismo OS PINTORES NÃO SE PREOCUPAVAM COM A MIRAL – VUSÃO NATURALISTA E DESCRITIVA PINTURAS TÉCNICAS, CLASSIFICATÓRIAS E CIENTÍFICAS INFLUÊNCIA PARA DEBRET - VIAGEM PITORESCA E HISTÓRICA AO BRASIL

A aquarela “Um jantar brasileiro” (1827), de Debret é muito difundida nos livros didáticos como exemplo da sociedade escravista brasileira do século XIX.  A cena é um retrato da desigualdade social em que uns se fartam à mesa enquanto outros, os escravizados, estão ali para atender ao casal de senhores Nele o pintor francês Jean-Baptiste Debret registra em desenhos e textos  as transformações que o Brasil vivia no século XIX . Debret viveu 15 anos aqui, vindo com a missão artística francesa para participar da implantação da academia imperial de belas artes e registrar a vida da corte portuguesa na sua nova sede

“Quanto ao jantar em si, compõem-se, para um homem abastado, de uma sopa de pão e caldo grosso, chamado caldo de substância, porque é feito com um enorme pedaço de carne de vaca, salsichas, tomates, toucinho, couves, imensos rabanetes brancos com suas folhas, chamados impropriamente nabos etc., tudo bem cozido. (…) Acrescentam-se algumas folhas de hortelã e mais comumente outras de uma erva cujo cheiro muito forte dá-lhe um gosto marcado bastante desagradável para quem não está acostumado. Serve-se ao mesmo tempo o cozido, ou melhor, um monte de diversas espécies de carnes e legumes de gostos muito variados embora cozidos juntos. Ao lado coloca-se sempre o indispensável pirão (de farinha de mandioca) misturado com caldo de carne ou de tomates ou ainda com camarões. Uma colher dessa substância farinhosa meio líquida, colocada no prato cada vez que se come um novo alimento, substitui o pão, que nessa época não era usado ao jantar. Ao lado do pirão, mais no centro da mesa, vê-se a insossa galinha com arroz, acompanhada por um prato de verduras cozidas extremamente apimentadas. Perto dela brilha uma resplandecente pirâmide de laranjas perfumadas, cortadas em quartos e distribuídas a todos os convivas para acalmar o paladar já cauterizado pela pimenta. (…) O jantar se completa com uma salada inteiramente recoberta de enormes fatias de cebola crua e de azeitonas escuras e rançosas (tão apreciadas em Portugal, de onde vêm…). A esses pratos, sucedem, como sobremesa, o doce-de-arroz frio, excessivamente salpicado de canela, o queijo-de-minas, e mais recentemente, diversas iguarias da Holanda e da Inglaterra. As laranjas tornam a aparecer com as outras frutas do país, como abacaxis, maracujás, pitangas, melancias, jambos, jabuticabas, mangas, cajás, frutas do conde, etc. Os vinhos da Madeira e do Porto são servidos em cálices com os quais se saúdam cada vez que bebem. Além disso, um copo muito grande, que os criados cuidam de manter sempre cheio de água pura e fresca, posta à mesa, é servida a todos para beberem à vontade.” (DEBRET, 1971)

Simula Enem- O pintor Debret se notabilizou na produção de pinturas a óleo, o artista mostrou o cotidiano do Brasil do século XIX .Na pintura apresentada constata-se: a) A situação precária em que as crianças viviam no século XIX b) a crítica do autor ao tratamento dado aos povos escravizados c) o uso de mão de obra escrava na serventia dos patrões brancos d) a percepção subjetiva dos patrões com seus trabalhadores, fato evidente no tratamento refinado com as mucamas que se vestiam como as patroas e) O cotidiano de uma família tradicional brasileira ligada diretamente a realeza portuguesa

TEXTO I ECKHOUT, A. “Índio Tapuia” (1610-1666). Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2009. TEXTO II A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto. CAMINHA, P. V. A carta. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2009. Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que ambos se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia, do movimento romântico das artes plásticas. o artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o texto é apenas fantasioso. a pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das terras que sofreriam processo colonizador. o texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura europeia e a cultura indígena. há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é objeto da catequização jesuítica. 

TEXTO I ECKHOUT, A. “Índio Tapuia” (1610-1666). Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2009. TEXTO II A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto. CAMINHA, P. V. A carta. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2009. Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que ambos se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia, do movimento romântico das artes plásticas. o artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o texto é apenas fantasioso. a pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das terras que sofreriam processo colonizador. o texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura europeia e a cultura indígena. há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é objeto da catequização jesuítica. 

O artista holandês Albert Eckhout (c.1610- c.1666) esteve no Brasil entre 1637 e 1644, na comitiva de Maurício de Nassau. A tela foi pintada nesse período e pode ser considerada exemplar da forma como muitos viajantes europeus representaram os índios que aqui viviam. “Mulher Tapuia” – Albert Eckhout Identifique e analise dois elementos da imagem que expressem esse “olhar europeu” sobre o Brasil. 1) A folha cobrindo o sexo da indígena, elemento introduzido pelo autor da obra, devido ao moralismo cristão da época, uma vez que os índios andavam nus; 2) Os pedaços de corpos carregados pela índia, em sua mão e na cesta, indicando a visão de que os nativos eram selvagens e canibais, representando uma ameaça; 3) A exuberância da natureza, em uma visão idílica, influenciada pela ideia bíblica de “paraíso perdido”

Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500 , 1900. Oscar Pereira da Silva. Descobrimento do Brasil , 1956. Portinari.

Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que A) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das primeiras manifestações artísticas dos portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a estética literária. B) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande significação é a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma linguagem moderna. C) a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos. D) as duas produções, embora usem linguagens diferentes – verbal e não verbal –, cumprem a mesma função social e artística. E) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo momentos histórico, retratando a colonização.

Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que A) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das primeiras manifestações artísticas dos portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a estética literária. B) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande significação é a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma linguagem moderna. C) a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos. D) as duas produções, embora usem linguagens diferentes – verbal e não verbal –, cumprem a mesma função social e artística. E) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo momentos histórico, retratando a colonização.

Reflexos da Religião na Arte Brasileira
Tags