Aula 2 - Introdução a Enfermagem Baseado Em Evidências - Copia.pptx
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Enfermagem Baseada em evidências
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SABERES DA ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS ENFERMAGEM
Introdução a enfermagem baseada em evidências
A IMPORTÂNCIA da pesquisa na Enfermagem Exige-se que o enfermeiro compreenda e utilize resultados de pesquisas em sua prática. A PBE é a aplicação da melhor evidência disponível para a tomada de decisão clínica. Garante adequação clínica. Avalia eficácia em termos de custos. Melhora resultados para os pacientes. "Vocês já observaram algum procedimento que mudou ao longo dos anos porque pesquisas mostraram ser mais eficaz ou seguro?"
Papéis do enfermeiro na pesquisa Consumidores de pesquisa Leem, interpretam e aplicam resultados de pesquisas. Produtores de pesquisa Enfermeiros que planejam e executam estudos. Meio-termo: participação ativa sem ser pesquisador principal Coletar dados em um estudo. Aplicar protocolos baseados em evidência. Integrar equipes multiprofissionais de pesquisa.
Futuras direções para a pesquisa em enfermagem Ênfase continuada na PBE. Evidência mais forte por meio de estratégias de confirmação Ênfase continuada em revisões sistemáticas Expansão da pesquisa em ambientes de saúde pública. Maior disseminação das descobertas de pesquisas Aumento da ênfase em questões culturais e disparidades na área de saúde Significância clínica e informações do paciente
A prática baseada em evidências “A integração da melhor evidência científica com experiência clínica e valores de pacientes” ( Sackett e colaboradores, 2000, p. 1) “Processo de tomada de decisão compartilhada entre profissional, paciente e outros interessados a estes, baseado na evidência da pesquisa, nas experiências e nas preferências do paciente, no conhecimento clínico ou no know-how e em outras fontes robustas de informação disponíveis” (Sigma Theta Tau International , 2008, p. 57). Identificação da melhor evidência de pesquisa disponível Integração com outros fatores nas tomadas de decisões clínicas
Tipos e hierarquias de evidências
Nível I – Revisões Sistemáticas e Metanálises DEFINIÇÃO Revisão sistemática: síntese planejada, rigorosa e transparente de todos os estudos relevantes sobre uma questão clínica. Metanálise: revisão sistemática que combina estatisticamente os resultados dos estudos. CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS Protocolo prévio (geralmente registrado em plataformas como PROSPERO). Busca ampla em várias bases de dados. Critérios claros de inclusão/exclusão. Avaliação crítica da qualidade dos estudos incluídos.
Nível I – Revisões Sistemáticas e Metanálises PONTOS FORTES Maior poder de generalização. Reduz viés de estudos isolados. LIMITAÇÕES Depende da qualidade dos estudos incluídos. Se houver heterogeneidade alta, conclusões podem ser frágeis. EXEMPLO Revisão sistemática de ECRs sobre a eficácia da musicoterapia para reduzir ansiedade em pacientes oncológicos durante quimioterapia.
Nível II – Estudos primários de alta qualidade DEFINIÇÃO Estudo experimental com alocação aleatória dos participantes em grupos. Grupo experimental (intervenção) x grupo controle (placebo ou prática usual). CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS Randomização → reduz vieses de seleção. Controle → aumenta validade interna. Possibilidade de cegamento (participantes/profissionais/avaliadores). TRATAMENTO/INTERVENÇÃO – ENSAIOS CLÍNICOS RANDOMIZADOS (ECRS)
Nível II – Estudos primários de alta qualidade PONTOS FORTES Padrão-ouro para avaliar eficácia de intervenções. Boa validade interna. LIMITAÇÕES Alto custo e tempo. Nem sempre é ético (ex.: não dá para randomizar pessoas para “não receber tratamento”). EXEMPLO ECR avaliando eficácia de curativos impregnados com prata vs. gaze estéril em pacientes com úlceras venosas.
Nível II – Estudos primários de alta qualidade DEFINIÇÃO Seguem grupos de indivíduos ao longo do tempo, comparando expostos e não expostos a um fator de risco. CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS Observacional. Prospectivo → acompanha do presente para o futuro. Mede incidência (quantos novos casos aparecem). PROGNÓSTICO – ESTUDOS DE COORTE PROSPECTIVOS
Nível II – Estudos primários de alta qualidade PONTOS FORTES Bom para estudar fatores de risco e prognóstico. Relação temporal clara (exposição → desfecho). LIMITAÇÕES Requer tempo longo e alto custo. Pode ter perdas de seguimento (viés). EXEMPLO Acompanhar pacientes com hipertensão durante 10 anos para avaliar incidência de insuficiência renal crônica.
Nível II – Estudos primários de alta qualidade DEFINIÇÃO Compara um teste novo com o “padrão-ouro”. Mede sensibilidade, especificidade, valor preditivo. CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS Observacional. Necessita grupo representativo da população-alvo. DIAGNÓSTICO – ESTUDOS DE ACURÁCIA
Nível II – Estudos primários de alta qualidade PONTOS FORTES Essencial para validar novos instrumentos. LIMITAÇÕES Se mal desenhado, pode superestimar acurácia. EXEMPLO Avaliar se a oximetria de pulso detecta hipoxemia tão bem quanto a gasometria arterial em pacientes de pronto-socorro.
Nível II – Estudos primários de alta qualidade DEFINIÇÃO Buscam compreender experiências, percepções, significados atribuídos pelos pacientes ou profissionais.. CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS Métodos: entrevistas, grupos focais, observação. Abordagens: fenomenologia, etnografia, teoria fundamentada. SIGNIFICADO/EXPERIÊNCIA – ESTUDOS QUALITATIVOS
Nível II – Estudos primários de alta qualidade PONTOS FORTES Fornecem profundidade e compreensão de contextos. Essenciais em Enfermagem (cuidado centrado no paciente). LIMITAÇÕES Amostras pequenas. Resultados não são generalizáveis em termos estatísticos. EXEMPLO Entrevistas com mães de recém-nascidos internados em UTI neonatal sobre sua vivência com o método canguru.
Nível III – Evidências intermediárias DEFINIÇÃO Há intervenção, mas sem randomização. Ex.: antes-depois, grupos não equivalentes. CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS Compara resultados antes e depois da intervenção. Pode ter grupo controle, mas não randomizado. QUASE-EXPERIMENTAIS
Nível III – Evidências intermediárias PONTOS FORTES Útil quando randomização é impraticável. LIMITAÇÕES Maior risco de viés de seleção. EXEMPLO Implementar um protocolo de prevenção de quedas em um hospital e comparar taxas de quedas antes e depois.
Nível III – Evidências intermediárias DEFINIÇÃO Compara pessoas que já têm o desfecho (casos) com quem não tem (controles). Observa retrospectivamente exposições passadas. CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS Bom para estudar doenças raras. Mais rápido e barato que coortes. CASO-CONTROLE
Nível III – Evidências intermediárias PONTOS FORTES Eficiente para condições de baixa incidência. LIMITAÇÕES Suscetível a viés de memória (recordatório). EXEMPLO Comparar histórico de mobilidade em pacientes com úlcera por pressão (casos) e sem úlcera (controles).
Nível IV – Evidências mais baixas Medem prevalência em um único momento. Exemplo: prevalência de ansiedade em estudantes de enfermagem. RELATOS DE CASOS / SÉRIES DE CASOS Descrição detalhada de um ou poucos pacientes. Exemplo: relato de reação rara à administração de vacina. ESTUDOS TRANSVERSAIS OPINIÃO DE ESPECIALISTAS E CONSENSOS Base fraca, mas ainda útil quando não há estudos disponíveis. Exemplo: recomendações de especialistas para manejo de pandemia em estágio inicial.
Tipos metodológicos de estudo PARTE 1 PARTE 2
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO no caderno 1.Explique o conceito de Enfermagem Baseada em Evidências (EBE) e descreva de que forma ela contribui para a prática clínica do enfermeiro. 2.Diferencie os principais tipos de estudos científicos (observacional, experimental e revisão sistemática) e explique a relevância de cada um para a prática da enfermagem. 3.Descreva o processo que o enfermeiro deve seguir para tomar uma decisão baseada em evidências, desde a formulação da pergunta até a aplicação no cuidado ao paciente. 4.Explique a relação entre pesquisa científica, qualidade da assistência e segurança do paciente, destacando 2 exemplos práticos no contexto da enfermagem.