Unidade Curricular: Lubrificação de Equipamentos Industriais Aula 2: Graxas Lubrificantes Técnico de Ensino: Emerson Roberto Sigolo
Tipos de Óleo Base
Tipos de Espessantes
Classes NLGI G rau NLGI National Grease Lubricating Institute Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=gwxcQJ31AAw
Ponto de Gota Importante: Ponto de gota não é a temperatura máxima de trabalho da graxa. É comum limitar o uso da graxa a 40ºC abaixo do ponto de gota.
Efeito dos Aditivos
Adição de Lubrificantes Sólidos Lubrificantes sólidos adicionados à graxa lubrificante melhoram o desempenho da graxa durante a Lubrificação Limítrofe. Bissulfeto de Molibdênio (MoS 2 ) Bissulfeto de Titânio (WS 2 ) Teflon (PTFE) Fosfatos Grafite
Temperatura de Aplicação
Relação Fator de Velocidade
Falhas na Lubrificação Rolamentos: Limpeza de rolamento: Para evitar contaminação, antes da lubrificação do rolamento, verifique se ele está limpo de sujeiras e livre de outras graxas. Caso não seja possível retirar a outra graxa, verifique a miscibilidade entre as graxas para não ter perda de performance. Quantidade de graxa: Pouca ou muita graxa vai facilitar o desgaste prematuro do. rolamento. Verificar a quantidade pelo fator de velocidade do rolamento. Engraxadoras individuais: Usar uma engraxadora para cada tipo de graxa, para evitar contaminação ou mistura de graxas que não sejam miscíveis entre si.
Falhas na Lubrificação Correntes de Rolos: Ruído: O lubrificante mais viscoso, ou a falta de película lubrificante entre as partes em contato gera ruído. Sujidade: Corrente suja impede o lubrificante de atingir os pontos necessários à lubrificação. Rigidez na articulação: O lubrificante mais viscoso, ou a falta de película lubrificante entre as partes em contato gera resistência ao movimento, podendo haver atropelamento de dentes na engrenagem. Ferrugem: Falta de película lubrificante permite que o oxigênio promova a oxidação com mais facilidade. Alongamento: Até 3% de alongamento é considerado normal, mas a falta de lubrificação promove a redução da vida útil da corrente, facilitando o desgaste dos rolos e o alongamento.
Falhas na Lubrificação Corrente de rolos: Lubrificar com Graxa ou Óleo? Lubrificar com graxa ou óleo está correto. A diferença está nas vantagens e desvantagens de cada um: Óleo: quando for lubrificar com óleo, é recomendado usar óleo SAE 80/90, pois tem a viscosidade ideal para fluir entre os componentes da corrente. O óleo 90 é viscoso e ideal para a lubrificação. Antes de aplicar o óleo, é importante limpar a corrente com querosene para remover resíduos de óleo velho. Graxa: A graxa tem maior resistência na água, mas acumula sujeira. É importante lavar a corrente periodicamente para remover a graxa velha e os resíduos. A graxa forma uma camada protetora sobre os elos da corrente, reduzindo o atrito e o desgaste.
Viscosidade x Temperatura Fonte: Catálogo Geral NSK – pág. A-122
Viscosidade do Óleo Base Exemplo: Determinar a viscosidade do óleo base para: Um rolamento com: Diâmetro do furo d = 340 mm Diâmetro externo D = 420 mm Diâmetro médio Dm = 0,5 (d + D) = 380 mm Velocidade de n=500 rpm Temperatura de trabalho 70ºC No slide seguinte, no diagrama da esquerda, a viscosidade nominal mínima v1 necessária para oferecer lubrificação adequada é de, aproximadamente, 11 mm 2 /s (Interseção entre o eixo do diâmetro médio de 380 mm e o ábaco de velocidade de 500 rpm). No diagrama da direita, considerando a temperatura operacional do rolamento de 70 °C, é necessário uma graxa com viscosidade do óleo base de ISO VG 32 (32 mm 2 /s ( cSt ) a 40ºC)
Viscosidade do Óleo Base Fonte: Catálogo Geral SKF – pág. 72
Viscosidade do Óleo Base Exercício: Determinar a viscosidade do óleo base para: Rolamento Autocompensador de Rolos 22208 com: Diâmetro do furo d = 40 mm Diâmetro externo D = 80 mm Diâmetro médio Dm = 0,5 (d + D) = 60 mm Velocidade N=3.000 rpm Temperatura de trabalho 90ºC
Viscosidade do Óleo Base Fonte: Catálogo Geral SKF – pág. 72