Aula 3 - Processos de descolonização na África - parte 1 (versão3).pptx

henriquebertaglia22 7 views 37 slides Sep 23, 2025
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9 o 4 o bimestre Aula 3 Ensino Fundamental: Anos Finais História Processos de descolonização na África – Parte 1

Imperialismo; Processos de descolonização na África. Analisar como as políticas das principais potências coloniais europeias impactaram as sociedades locais; Compreender os principais processos de descolonização ocorridos na África ao longo do século XX.

Charge que representa a Rússia, a Grã-Bretanha e a Alemanha selecionando novas colônias. Reprodução – LYNCH III; HOFFMAN, 2020. Disponível em: https://encurtador.com.br/ iXPxC . Acesso em: 24 mar. 2025. Relembre COM SUAS PALAVRAS A charge ao lado foi publicada em 1885 pelo jornal estadunidense Harper's Weekly . Observe a imagem e, na sequência, responda: Os elementos da imagem sugerem qual processo histórico? O que a charge sugere sobre a relação das potências europeias com o restante do mundo? 5 minutos

Charge que representa a Rússia, a Grã-Bretanha e a Alemanha selecionando novas colônias. Relembre O elemento principal da imagem é a seleção de regiões da África e da Ásia pelas potências europeias: Alemanha Imperial, Império Russo e Império Britânico. Isso sugere que a charge satiriza o processo de neocolonialismo. A charge sugere uma relação de domínio sobre a África e a Ásia, pois as potências estão inserindo parte destes territórios em seus impérios, representados na imagem pelas sacolas que carregam. Correção Reprodução – LYNCH III; HOFFMAN, 2020. Disponível em: https://ndupress.ndu.edu/Media/News/News-Article-View/Article/2404297/2-past-eras-of-great-power-competition-historical-insights-and-implications/#pop4645257 . Acesso em: 24 mar. 2025.

O imperialismo é um termo geral que pode ser aplicado em diversos momentos da História. É uma forma de governo caracterizada pela expansão de fronteiras, anexação de novos territórios, por um centro dominante e suas periferias subordinadas. Alguns exemplos de impérios: Império Romano (27 a.C. – 476 d.C.); Califado Abássida (750 – 1258); Império Mongol (1206 – 1368); e Império Asteca (1428 – 1521), entre outros. Charge representando o processo de domínio sobre o continente africano, durante o período do imperialismo das potências capitalistas europeias. Reprodução – REID-HENRY, 2012. Disponível em: https://www.theguardian.com/global-development/2012/oct/22/resource-extraction-colonialism-legacy-poor-countries . Acesso em: 24 mar. 2025. Imperialismo ou neocolonialismo? Foco no conteúdo

Neocolonialismo é um conceito usado para descrever um tipo de imperialismo que ocorreu em um tempo específico. Envolveu a ocupação direta de territórios na África, Ásia e Oceania, além da influência indireta sobre países recém-independentes, como os da América Latina. Então, é chamada de neocolonialismo a dominação econômica e política que ocorreu entre a metade do século XIX até quase o fim do século XX.   À esquerda, é possível ler: “Eu clamo esta terra em nome de sua Majestade”. À direita, lê-se: “Eu estruturalmente intervenho nesta terra em nome do crescimento econômico”. Reprodução – FREDERICK, 2021. Disponível em: https://encurtador.com.br/zSur9 . Acesso em: 24 mar. 2025. Foco no conteúdo

Quais foram os territórios em que ocorreu o neocolonialismo nos séculos XIX e XX? Responda com atenção. América do Norte e Europa Ocidental. Japão, China e Coreia. Estados Unidos e Canadá. África, Sudeste Asiático e partes da América Latina. 2 minutos

Qual das alternativas melhor descreve a diferença entre imperialismo e neocolonialismo? Responda com atenção. América do Norte e Europa Ocidental. Japão, China e Coreia. Estados Unidos e Canadá. África, Sudeste Asiático e partes da América Latina.

Aumento da industrialização – as inovações tecnológicas promoveram um aumento na industrialização e a produção acelerada causou um excedente de produção. Concorrência entre fábricas europeias – o excesso de produção, com as disputas internas, reduziu os lucros. Criou-se a necessidade de uma mão de obra barata e mais matérias-primas. Assim, África e Ásia se tornam alvos estratégicos de exploração. Belle Époque europeia A industrialização desse período é conhecida como Segunda Revolução Industrial e é caracterizada por inovações tecnológicas como: motor a combustão, telégrafo, telefone e navios de aço. Na foto, vemos uma trabalhadora manuseando um telégrafo: aparelho utilizado para enviar mensagens a longas distâncias. Reprodução – GUITARRARA, [s.d.]. Disponível em: https://encurtador.com.br/ hBIxa . Acesso em: 24 mar. 2025. Foco no conteúdo

A Conferência de Berlim foi um marco na divisão do continente africano entre as potências europeias. Nesta reunião, foram desenhadas novas fronteiras para a África, a fim de aprimorar o comércio na região e definir a influência política das potências europeias naquela área. Não foram consideradas para as novas demarcações as questões étnicas, culturais e linguísticas, culminando no agrupamento de etnias rivais ou na divisão de etnias e de culturas que coexistiam pacificamente. A Conferência de Berlim (1884 – 1885) Gravura feita em 1884 sobre a Conferência de Berlim. Na imagem estão os líderes das potências europeias analisando um mapa da África. Reprodução – WIKIMEDIA COMMONS, 2010. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Afrikakonferenz.jpg . Acesso em: 24 mar. 2025. Foco no conteúdo

Para justificar as ações europeias na África e na Ásia, foram utilizadas teorias pseudocientíficas , como o darwinismo social, que tinham como argumento a existência de raças “superiores” e “inferiores”. Esse argumento ficou conhecido como “ fardo do homem branco ”. Assim desenvolveram e divulgaram a ideia de que era um dever dos europeus, brancos e “civilizados”, que segundo eles próprios eram o auge da humanidade, levarem a civilização para a África e para a Ásia. A justificativa da dominação A sensação de superioridade que uniu os brancos ocidentais – ricos, classe média e pobres – não se deveu apenas ao fato de todos eles desfrutarem de privilégios de governante, sobretudo quando efetivamente estavam nas colônias. Em Dacar ou Mombaça, o mais modesto funcionário era um amo e era aceito como gentleman por pessoas que nem teriam notado sua existência em Paris ou Londres.” (HOBSBAWM, 1988) Foco no conteúdo Pseudociência : é um tipo de conhecimento que se apresenta como científico, mas não segue o método científico. É uma falsa ciência. GLOSSÁRIO

Observe a imagem atentamente e responda à pergunta a seguir. De que forma a divisão política criada pelas potências europeias contribuiu para o agravamento dos conflitos internos após a independência dos países africanos? Na prática Veja no livro! Atividade 1 TODO MUNDO ESCREVE Fonte: GUIA DO ESTUDANTE, [s.d.]. Produzido pela SEDUC-SP. 5 minutos

A divisão política imposta pelas potências europeias durante a colonização da África desconsiderou as fronteiras étnicas e culturais já existentes. Isso levou à fragmentação de grupos étnicos e à união forçada de povos com diferenças culturais, linguísticas e religiosas dentro de um mesmo território. Como as fronteiras foram constituídas sem considerar essas diferenças, muitos países tiveram dificuldades para criar uma identidade nacional coesa, resultando em disputas pelo poder entre diferentes grupos étnicos e conflitos armados. Correção Na prática

“A descolonização e o número de países que existem | Nerdologia” Neste vídeo, é possível se aprofundar sobre o início da colonização e analisar alguns exemplos. NERDOLOGIA. A descolonização e o número de países que existem | Nerdologia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ghOnbO0z3gA&ab_channel=Nerdologia . Acesso em: 24 mar. 2025. Em todo o processo de neocolonialismo houve resistências cotidianas, como a simulação de doenças e sabotagem de equipamentos. A formação de movimentos de independência ganhou força após a Segunda Guerra Mundial, com a Europa desgastada pela guerra e a influência de movimentos nacionalistas (na África, chamado de Pan-Africanismo) crescendo entre as colônias. Processo de descolonização Foco no conteúdo Pan-africanismo é um movimento político, cultural e social que defende a união dos povos de origem africana. Nasceu da luta de ativistas negros em prol da valorização da coletividade étnico-racial.

Líderes carismáticos como Kwame Nkrumah em Gana e Mahatma Gandhi na Índia mobilizaram a população contra o domínio colonial, usando estratégias de protestos pacíficos, desobediência civil e, em alguns casos, luta armada. Além disso, a Guerra Fria incentivou as potências ocidentais a concederem independência para evitar o alinhamento dos movimentos de libertação com a União Soviética. Em abril de 1955, foi realizada a Conferência de Bandung , que reuniu 29 nações afro-asiáticas com o objetivo de criar uma frente unida contra o neocolonialismo. Conferência de Bandung Sessão durante a Conferência de Bandung, em 1955. Reprodução – FOREIGN MINISTRY OF THE REPUBLIC OF INDONESIA/WIKIMEDIA COMMONS, 2020. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Plenary_session_during_the_Bandung_Conference.png . Acesso em: 24 mar. 2025. Foco no conteúdo

Qual fator impulsionou a descolonização após a Segunda Guerra Mundial? A partir do que estudamos até aqui, responda: A falta de interesse das potências coloniais em manter suas colônias. O enfraquecimento da Europa e o crescimento de movimentos nacionalistas. O apoio direto dos EUA à libertação das colônias africanas e asiáticas. O fim da Guerra Fria, que eliminou a influência estrangeira. 2 minutos

Qual fator impulsionou a descolonização após a Segunda Guerra Mundial? A falta de interesse das potências coloniais em manter suas colônias. O enfraquecimento da Europa e o crescimento de movimentos nacionalistas. O apoio direto dos EUA à libertação das colônias africanas e asiáticas. O fim da Guerra Fria, que eliminou a influência estrangeira. A partir do que estudamos até aqui, responda:

Entre as décadas de 1950 e 1970, a maioria dos países africanos alcançou a independência. No entanto, a transição para a independência foi marcada por grandes desafios, principalmente porque as fronteiras foram herdadas do período colonial. Muitos países independentes enfrentaram a falta de infraestrutura básica, como estradas, hospitais e escolas, dificultando o desenvolvimento inicial. Os novos líderes de Estado, com pouca experiência administrativa, tiveram que organizar um Estado funcional em países esgotados pelo imperialismo e neocolonialismo, e marcados pelo conflito e segregação. O mapa ao lado apresenta o período em que cada Estado africano conquistou a independência. Reprodução – PLANEJATIVO, [s.d.]. Disponível em: https://app.planejativo.com/estudar/100/resumo/historia-descolonizacao-afro-asiática . Acesso em: 24 mar. 2025. Foco no conteúdo Os desafios da independência

As divisões coloniais deixaram um legado de conflitos étnicos dentro das fronteiras que, por vezes, resultaram em guerras civis. Um desses casos pode ser apontado na Guerra Civil da Nigéria , em que os grupos étnicos ibos e hauçás disputaram o poder. Ou casos como o do Congo, em que o líder Patrice Lumumba foi assassinado com o envolvimento de potências ocidentais, como a Bélgica, Estados Unidos da América e Reino Unido. A interferência estrangeira nunca parou totalmente. Ainda há influência econômica e política das potências nos países africanos e asiáticos. Manchete do jornal nigeriano Novo nigeriano , em 12 de janeiro de 1970, anunciando o fim da guerra civil. Nele, lê-se: “Owerri agora foi capturado. Ojukwu foge de seu enclave”. Reprodução – AFRICAN STUDIES CENTRE LEIDE /WIKIPÉDIA, 2019. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/File:ASC_Leiden_-_Rietveld_Collection_-_Nigeria_1970_-_1973_-_01_-_093_New_Nigerian_newspaper_page_7_January_1970._End_of_the_Nigerian_civil_war_with_Biafra.jpg . Acesso em: 24 mar. 2025. Foco no conteúdo

Na prática Complete o mapa mental sobre o processo de descolonização da África: Produzido pela SEDUC-SP com imagens © Getty Images. 10 minutos Veja no livro! Atividade 2 TODO MUNDO ESCREVE

Na prática Correção – Complete o mapa mental sobre o processo de descolonização da África: Produzido pela SEDUC-SP com imagens © Getty Images.

A dominação econômica e cultural das antigas colônias por países e empresas estrangeiras ainda é uma realidade. Você consegue identificar exemplos desse fenômeno nos dias de hoje? Como os processos de descolonização podem inspirar lutas por justiça social no mundo atual? Reprodução – SCHADOMSKY; SILVA, 2013. Disponível em: https://www.dw.com/pt-002/uni%C3%A3o-africana-cronologia-50-anos-ua-hist%C3%B3ria-da-uni%C3%A3o-africana/a-16832167 . Acesso em: 24 mar. 2025. Encerramento A União Africana possui atualmente 55 estados-membros.

DOMINGUES, J. E. “O fardo do Homem Branco”: exaltação do imperialismo . Ensinar História, 6 ago. 2020. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/o-fardo-do-homem-branco-exaltacao-do-imperialismo/ . Acesso em: 24 mar. 2025. GUIA DO ESTUDANTE. Internacional : África, o continente que depende das exportações de matérias-primas e é afetado pela queda internacional dos preços, [s.d.]. Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/curso-enem/materia-primas-ditam-a-economia-da-africa . Acesso em: 24 mar. 2025. HERNANDEZ, L. L.  A África na sala de aula : visita à História contemporânea. São Paulo: Selo Negro Edições, 2005. HISTÓRIA FM. 103 Partilha da África : as consequências do colonialismo europeu. Spotify, 18 jul. 2022. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/73mRR5tbDBjPEOd75ztghx?si=db3a3e7c6c9645f3 . Acesso em: 24 mar. 2025.  HOBSBAWM, E. A era dos impérios : 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. LOPES, A. M. H. Neocolonialismo na África . Sankofa, v. 4, n. 8, dez. 2011. pp. 12-21. Disponível em:  https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2011.88804 . Acesso em: 24 mar. 2025. MARQUES, P. B. A civilização, o outro civilizacional e o selvagem : representações nos livros didáticos no contexto do imperialismo. In : XIX Encontro Regional de História, 2014. Anais [...]. Disponível em: https://eeh2012.anpuh-rs.org.br/resources/anais/34/1402956130_ARQUIVO_ArtigoparaaANPUH2014FINAL.pdf . Acesso em: 24 mar. 2025. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista , 2019. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/Curriculo_Paulista-etapas-Educa%C3%A7%C3%A3o-Infantil-e-Ensino-Fundamental-ISBN.pdf . Acesso em: 24 mar. 2025. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ). Vestibular Estadual, 2013. 2 o Exame de Qualificação . Disponível em: https://www.vestibular.uerj.br/wp-content/uploads/2019/04/2013_2eq_prova.pdf . Acesso em: 24 mar. 2025. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES JEQUITINHONHA E MUCURI (UFVJM). Vestibular, 2016. Seleção Seriada, Segunda Etapa . Disponível em: http://www.ufvjm.edu.br/copese/provas-e-gabaritos/doc_view/1454-.html . Acesso em: 24 mar. 2025. Identidade visual: imagens © Getty Images. Referências

Aprofundando

integração étnica.  proteção ambiental. cooperação militar. ação civilizadora. Adaptado de HERGÉ. Tintim na África. Rio de Janeiro: Record, 1975. (UERJ 2013) Na década de 1930, foi publicada a primeira edição da história em quadrinhos em que o personagem Tintim, um jovem repórter belga, faz uma expedição ao Congo, colônia do seu país na época. Com base nas imagens e nos diálogos apresentados, nota-se que Tintim simbolizava as práticas de colonização europeia na África, associadas à política de: Aprofundando Veja no livro!

integração étnica.  proteção ambiental. cooperação militar. ação civilizadora. Adaptado de HERGÉ. Tintim na África. Rio de Janeiro: Record, 1975. Correção – (UERJ 2013) Na década de 1930, foi publicada a primeira edição da história em quadrinhos em que o personagem Tintim, um jovem repórter belga, faz uma expedição ao Congo, colônia do seu país na época. Com base nas imagens e nos diálogos apresentados, nota-se que Tintim simbolizava as práticas de colonização europeia na África, associadas à política de: Aprofundando

Incorreto. O neocolonialismo não tinha como objetivo a integração dos povos africanos às sociedades europeias de forma igualitária. Na HQ, os congoleses são retratados de forma caricata, destacando a visão de superioridade europeia. Correto. Um dos discursos presentes no período era civilizar a África; os colonizadores alegavam que os africanos eram “atrasados” e “selvagens”. A fala “se você não estudar bastante, jamais será como o Tintim” reforça a ideia de que somente com o auxílio da Europa a África poderia progredir. Incorreta. Não há menção na HQ sobre alianças militares. Além disso, a presença militar europeia na África tinha a intenção de impor sua dominação por meio da força. Incorreto. A exploração colonial está associada à remoção de recursos naturais e não à preservação dos recursos. Na capa da HQ, é possível identificar um bioma de savana, e a intenção da imagem é a ambientação exótica da história e não uma preocupação com a proteção do bioma. (UERJ 2013) Correção Aprofundando

pacífica, uma vez que não ofereciam resistência à ocupação estrangeira. colaborativa, já que forneciam habitantes dessas regiões dominadas para trabalharem nos empreendimentos europeus. desconfortável, revelando grande descompasso entre as crenças e valores africanos dos conquistadores. resistente, posicionando-se de forma contrária às posturas e ações autoritárias dos dominadores. (UFVJM 2016) O trecho citado revela que, no contexto do imperialismo europeu, as populações atacadas muitas vezes se portavam de forma Escutei tuas palavras, mas não vi qualquer motivo para obedecer-te, antes preferia morrer. Se o que queres é amizade estou pronto a oferecer-te, hoje e sempre; mas quanto a ser teu súdito, isso nunca! Se o que queres é guerra, estou pronto para ela, mas ser teu súdito nunca! Não cairei a teus pés, porque és uma criatura de Deus, assim como eu. Sou sultão aqui na minha terra. Tu és sultão lá na tua.” Fonte: Machemba, rei dos Yaos de Tanganica atual Tanzânia, ao comandante alemão, em 1890. In: BOAHEN, A. O desafio colonial. In: Revista Correio da Unesco, 07/07/1984. Aprofundando Veja no livro!

pacífica, uma vez que não ofereciam resistência à ocupação estrangeira. colaborativa, já que forneciam habitantes dessas regiões dominadas para trabalharem nos empreendimentos europeus. desconfortável, revelando grande descompasso entre as crenças e valores africanos dos conquistadores. resistente, posicionando-se de forma contrária às posturas e ações autoritárias dos dominadores. Correção – (UFVJM 2016) O trecho citado revela que, no contexto do imperialismo europeu, as populações atacadas muitas vezes se portavam de forma Escutei tuas palavras, mas não vi qualquer motivo para obedecer-te, antes preferia morrer. Se o que queres é amizade estou pronto a oferecer-te, hoje e sempre; mas quanto a ser teu súdito, isso nunca! Se o que queres é guerra, estou pronto para ela, mas ser teu súdito nunca! Não cairei a teus pés, porque és uma criatura de Deus, assim como eu. Sou sultão aqui na minha terra. Tu és sultão lá na tua.” Fonte: Machemba, rei dos Yaos de Tanganica atual Tanzânia, ao comandante alemão, em 1890. In: BOAHEN, A. O desafio colonial. In: Revista Correio da Unesco, 07/07/1984. Aprofundando

Incorreta. Ao não aceitar ser um súdito, Machemba não esconde sua disposição à guerra. Correta. O trecho evidencia uma postura de resistência contra o domínio europeu. Além de não aceitar a submissão, Machemba coloca-se como igual aos líderes europeus. Incorreta. O trecho destaca uma recusa ativa e não apenas um desconforto. Incorreta. Embora algumas lideranças locais tenham colaborado com os europeus, este não é o caso de Machemba; ele não cede a sua soberania, excluindo a possibilidade de colaboração voluntária. ( UFVJM 2016 ) Correção Aprofundando

Para professores

Slide 2 Habilidade: ( EF09HI31 ) Descrever e avaliar os processos de descolonização na África e na Ásia, identificando o papel dos principais movimentos nacionalistas nas lutas de independência. (SÃO PAULO, 2019) Slide 3 Aprofundamento: Recomenda-se o acesso prévio dos materiais a seguir para complementar a aula: DOMINGUES, J. E. “O fardo do Homem Branco”: exaltação do imperialismo. Ensinar História, 6 ago. 2020. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/o-fardo-do-homem-branco-exaltacao-do-imperialismo/ . Acesso em: 24 mar. 2025. HISTÓRIA FM. 103 Partilha da África: as consequências do colonialismo europeu. Spotify, 18 jul. 2022. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/73mRR5tbDBjPEOd75ztghx?si=db3a3e7c6c9645f3 . Acesso em: 24 mar. 2025.  Dinâmica de condução:   esta aula aborda o processo de descolonização da África. Utilize a seção “Relembre” neste início de aula para compreender se os estudantes consolidaram a definição de neocolonialismo e imperialismo, conforme desenvolvido pela charge. Caso essa habilidade esteja frágil, aproveite esta aula para reforçar esses conceitos conforme os slides que estão na sequência.  

Slides 5 e 6 Dinâmica de condução:   a seção “Pause e Responda” auxilia o(a) professor(a) a compreender se os estudantes conseguem perceber quais eram os países atingidos pelo neocolonialismo . Slide 7 Dinâmica de condução:  professor(a) esses slides sintetizam as características principais do imperialismo e do neocolonialismo. Priorize essa conceituação caso tenha sentido a necessidade dos estudantes fortalecerem esse conceito ao abordar a charge na seção “relembre”. Caso seja um conteúdo e habilidade consolidada, faça uma breve explanação e prossiga para os novos conceitos a serem desenvolvidos. Tempo: 02 minutos.

Slides 9 - 11 Dinâmica de condução:  peça aos estudantes que comparem as três representações da África. Destaque as diferenças políticas e étnicas representadas pelos mapas. Faça uma breve explanação, especialmente para explicar o primeiro mapa sobre as “Fronteiras étnicas”, que provavelmente tiveram pouco contato anteriormente. Depois dessa explicação, peça que eles registrem suas reflexões no livro do estudante.  Slide 12 Dinâmica de condução:  professor(a) esses conteúdos foram desenvolvidos em bimestres anteriores deste ano letivo, realize a explanação como uma síntese e uma retomada, consolidando a definição de Belle Époque , Segunda Revolução Industrial e as ideologias racistas. Tempo: 5 minutos.

Slide 14 Dinâmica de condução:  essa seção do pause e responda é importante para compreender se os estudantes entenderam o impacto da Segunda Guerra Mundial e a importância dos movimentos nacionalistas na descolonização da África. Fique atento nesse rápido diagnóstico e caso perceba a necessidade reforce os pontos com dificuldade de compreensão da turma. Slide 16 Dinâmica de condução:  professor(a) o vídeo indicado é um recurso pedagógico que permite consolidar o que foi abordado até o momento, assim como é uma oportunidade para os estudantes que apresentam dificuldade de compreensão, terem um referencial audiovisual para auxiliar na aprendizagem. Tempo: 2 minutos.

Slide 20 Dinâmica de condução:  professor(a) a atividade dois, permite uma síntese do conteúdo desenvolvido ao longo da aula, oferecendo ao estudante organizar os saberes e conhecimentos desenvolvidos. Explique como deve ser feito e ofereça o tempo necessário para sua realização. A sugestão é de 10 minutos, mas pode variar conforme as características de cada turma. É importante ao longo da atividade percorrer a sala de aula auxiliando os estudantes e caso perceba que exista alguma dificuldade recorrente num dos tópicos do mapa mental, efetue uma breve orientação coletiva para facilitar o entendimento de todos. Uma estratégia interessante é caso algum estudante termine rápido e o(a) professor(a), considere que as respostas contemplam o que foi solicitado na atividade, convide o estudante para auxiliar os colegas que estejam com maior dificuldade. Acompanhe esse processo de aprendizagem entre pares orientando os estudantes para desenvolverem o conteúdo programático, mas também as habilidades socioemocionais de relacionamento. Tempo: 10 minutos.