Agentes exógenos/externos de formação do relevo Forças naturais: água, vento desgastam e transformam o relevo 4 fases: Intemperismo , Erosão, Transporte , Sedimentação
Erosão pluvial – sulcos, voçorocas, movimentos de massa Erosão fluvial – Rio, vale em V, planície fluvial
- Erosão Marinha - Abrasão Formação de Falésia (Paredão), Restinga (Barreira de sedimento)
Erosão Eólica
Erosão Glacial - Erosão Glacial Fiorde Geleira Moraina, sedimentos causados pela erosão da geleira vale em U
Transporte e Sedimentação Bacias sedimentares
Solo Parte natural e integrada a paisagem que sustenta as plantas que nele se desenvolvem Organiza em camadas denominadas horizontes: O, A, B ou E, C, R
O – camada orgânica (em decomposição) (escuro) A – rocha alterada com húmus (matéria orgânica decomposta) (escuro) (lixiviação) B ou E – mais claro que A, concentra as raízes de plantas e os materiais removidos de A , como óxido de ferro ( laterização ) C- Rocha pouco ou parcialmente alterada R- Rocha não alterada
Constituição do Solo Partículas mineiras Matéria Orgânica Água Ar } Poros
Fatores de Formação Rocha original – intemperismo e erosão rápido ou devagar Clima – Variações de temperatura e umidade Relevo – Distribuição desigual de água, luz e calor Organismos – Agentes conservadores do solo Bactérias, algas, fungos (decompositores), vegetais e animais Tempo – Período de exposição da rocha original ao intemperismo Solo jovem mais raso
Problemas ligados ao solo Desmatamento é chave para esses problemas: Aumenta erosão e empobrece o solo Assoreamento de rios Extinção de nascentes Possível diminuição de chuvas Elevação de temperaturas locais Agravamento de desertificação e arenização Proliferação de pragas e doenças pelo desequilíbrio na cadeia alimentar
Problemas ligados ao solo Erosão – desgaste do solo Superficial Sulcos Voçorocas Lixiviação – Transporte vertical de mineiras/nutrientes em áreas desmatadas Desertificação – expansão de desertos regiões semiáridas onde diminui nível de chuva e umidade
Erosão Superficial
Erosão em Sulco
Voçoroca
Lixiviação
Desertificação
Desertificação
Problemas ligados ao solo Salinização – Concentração de sais mineiras na superfície – Mar de Aral Arenização – Formação de areia além do normal – Sul do RG Laterização – Formação de crosta ferruginosa na superfície
Salinização
Salinização
Arenização
Arenização
Laterização
Movimentos de massa
Técnicas da agricultura Evitar os problemas de solo Terraceamento – terraços, degraus Curvas de nível – acompanha o relevo Associação de cultura – minimiza erosão Rotação de cultura – minimiza erosão Cultivo de árvores – Evitar erosão eólica
Terraceamento
Curvas de nível
Associação de culturas
Cultivo de árvores
Recursos Minerais e Fontes Energéticas Minério - mineral que pode ser usado como matéria-prima Essa usabilidade é definido por: Pureza Dificuldade de extração Valor - Mineração – 3 a 5% do PIB Brasileiro Metálicos – ferro, manganês Não-metálicos – argila, calcário, grafite
Mineiras não-metálicos Enxofre – vulcanização borracha - P.P. Japão, México, Chile Grafita – lápis - P.P. Rússia, México, Madagascar, Sri Lanka Sal comum – alimentação, soda caustica, cloro Calcário – Construção civil cimento Diamante Carbono puro cristalizado – jóias ou ferramenta de gume/corte P.P. África do Sul ( jóia ), Zaire (industrial)
Minerais metálicos Minério de Ferro Hematita (Fe 3 O 3 ), Magnetita (FeO 4 ) Aço ( Ferro+Carbono ) Aço extração, beneficiamento ( pelotização ), siderúrgica Na primeira fase de produção obtém ferro fundido, ou gusa e numa segunda fase o teor de carbono é controlado P.P. China, Rússia, Brasil, Austrália, Ucrânia, Índia, Canadá, EUA
Vale, MBR, Mineração da Trindade, Ferteco, Samarco, CSN, Itaminas Vale, fundada em 1942 (Vargas) e privatizada em 1997 (FHC) MG Quadrilátero Ferrífero ou Central (BH, Santa Bárbara, Congonhas, Mariana ) Zona metalúrgica mineira: Açominas, Belgo-mineira , Usiminas Estrada de Ferro Vitória-Minas Porto de Tubarão, Espirito Santo União Europeia, EUA, Japão
Pará Serra do Carajás (Ferro, Alumínio, Manganês, Cobre, Níquel, etc ) Projeto Grande Carajás, 1970 (Ditadura ) Estrada de Ferro Carajás Maranhão Japão - Maçico de Urucum, Corumbá, Mato grosso do sul Paraguai, Argentina
Manganês pirolusita (MnO 2 ) Manganês+Ferro Aço mais duro Trilho de trem, tanques Manganês+Bronze pilhas P.P. Rússia, Ucrânia, China, Á frica do Sul, BR
Estanho cassiterita (SnO 2 ) Menos tóxico, resistente a oxidação Estanho+Cobre Bronze Estanho+ChumboSolda Estanho+Aço Folha de flandres Lata de milho P.P China, Indonésia, Brasil, Bolívia
Níquel pentlandita ( FeSNiS ) Resistente corrosão e oxidação Aço inoxidável P.P . Rússia, Canadá, Austrália, Indonésia Cromo Cromita (FeOCr 2 O 3 ) Resistente corrosão e oxidação Revestimento de objetos metálico P.P . Rússia, África do Sul, Índia
Minério de Alumínio - Bauxita (Al 2 O 3 ) 1º Isola aluminia da bauxita 2º solidificar com ácidos a aluminia em solução aquosa 3º Aluminia seca é dissolvida em criolita e submetida, em altas temperaturas (ponto de fusão 1000ºC), ao processo eletrolítico
Alumínio metálico avião, latinha P.P. Guiné, Jamaica, Austrália, BR Quadrilátero central, Sul de MG (Poços de caldas) CBA, Alumínio, SP Serra do Carajás, Vale do rio Trombetas
Chumbo galena ( PbS ) e ainda pode conter prata Resistência a corroção , absorção de radiotividade canos, raio X, reatores nucleares P.P. Austrália, Eua , China
Zinco blenda ou esfarelita ( ZnS ) (confunde com a galena) Anticorroção revestimento de metais como ferro (galvanização) e liga (latão) P.P. Canadá, Austrália, China, Peru
Mercúrio aparece em composto com óxido ou sulfetos de mercúrio Dissolução de metais Amalgamas Tensão superficial elevada termômetro (não gruda no vidro) E mitir luz azul ao receber descarga elétrica lâmpada de mercúrio P.P. Rússia, Espanha, México, China
Ouro jóia , reserva de valor, fios, lâminas (resistência corrosão) P.P. África do Sul, EUA, Austrália Prata jóias , matérias elétricos, fotográficos P.P. México, EUA, Peru
Q Província mineral de Carajás Quadrilátero Central ou Ferrífero
Impactos Rejeitos rocha, solo Assoreamento dos rios Intoxicação das águas – uso de produtos para separar o minério mercúrio na exploração de ouro
Mairiporã, SP
Serra Pelada, Pará
Serra do Carajás, Pará
Mariana, MG
Fontes Energéticas Renováveis e não-renováveis Combustíveis fósseis bacia sedimentar
Expansão do uso Modelo automotor Primeiro choque do Petróleo, 1973 aumento do preço pela OPEP Segundo choque do Petróleo, 1979 novo aumento Motivou busca de novas jazidas e busca de novas fontes (Proálcool, 1975)
BR, Petrobras, fundada em 1953 (Vargas), ainda não privatizada (mas tão tentando) Bacia de Campos, Plataforma continental Pré -Sal
Carvão Mineral Matéria orgânica vegetal – árveres carbonífero Diferentes tipos: Antracito+, Hulha+, L inhito , Turfa M.R . EUA, Reino Unido, Polônia, Rússia, China
No BR - Sul, baixa qualidade RG, Vale do Rio Jacuí energético, termelétrica SC, Vale do rio Tubarão metalúrgico centros siderúrgicos Angra dos Reis - CSN, Volta Redonda Santos – Cosipa, Cubatão
Gás natural P.P. Rússia, EUA, Argélia, Reino Unido, Canadá Menos poluente Aquecimento doméstico (Questão Rússia/Europa), Termelétricas Acordo Brasil-Bolívia, 1993
Impactos dos combustíveis fósseis
E como fica o relevo? Classificações do relevo brasileiro Aroldo de Azevedo, 1940 Planalto, +200 metros Planície, -200 metros
Aziz Ab’Saber , 1956 Planalto, erosão>sedimentação Planície, sedimentação>erosão
Chapadas – Planalto com parte superior plana Cuesta – Forma com um lado de escarpa abrupta e outro com declive suave Serra – Mistura de vários formas do relevo Montanhas – Formado por tectonismo e vulcanismo, n ão existe no BR
Chapada - Planalto com topo plano e encostas escarpadas Chapada Diamantina, Bahia
Cuesta - Colinas e montes não simétricos, um lado tem escarpa abrupta e outro um declive suave Cuesta de Botucatu
Relevo Submarino Plataforma Continental – continuação do continente, rochas sedimentares, ilhas costeiras Talude – borda da plataforma, desnível, encontro da crosta oceânica e continental Região Pelágica ou Abissal – Crosta oceânica, ilhas oceânicas, dorsais (cordilheiras submarinas), fossas marinhas (limite de placas convergentes)