O QUE É FLÚOR? 🠶 O Flúor é o 13º elemento mais encontrado na natureza, gasoso e não- metálico. 🠶 O Homem consome flúor pela ingestão de vegetais e bebidas, como chá-preto e animais como camarão e peixe. 3
QUAL A SUA FINALIDADE? 🠶 O flúor ajuda a prevenir as cáries de duas maneiras distintas: 🠶 O flú o r s e c o n cen tr a n os o ss o s e m cr e scime n to e n os desenvolvimento das crianças, ajudando a endurecer o esmalte d ent e s em dos dentes de leite e permanentes que ainda não nasceram. 🠶 O flúor ajuda a endurecer o esmalte dos dentes permanentes que já se formaram. 🠶 O flú o r t ra balha d ur a n te o s p ro c ess o s de desmin e rali z a ç ã o e remineralização que ocorrem naturalmente em sua boca. 🠶 Sua saliva contém ácidos que causam a desmineralização nos dentes. Estes ácidos são liberados após a alimentação. 4
EXISTE OU NÃO BENEFÍCIO DO FLÚOR? 🠶 A aplicação de flúor deverá ser iniciada antes da dentição decídua (na gengiva). 🠶 O flúor é um dos agentes mais importantes na redução da cárie dentária (que é uma doença infectocontagiosa), em conjunto com outros métodos de prevenção, tais como o escovar e a dieta equilibrada, além do consumo de água fluoretada. 5
🠶 O flú o r t em efei t o p rev e nti v o de cár i e não s ó e m cria n ças, mas ta m b é m nos adulto s . 🠶 As cáries podem ser paralisadas pela aplicação tópica (local) de flúor. 6
🠶 O flúor fortalece o esmalte e dentina, reduzindo a solubilidade dos mesmos em meio ácido. 🠶 O flúor tem efeito antimicrobiano, reduzindo a capacidade da placa bacteriana para produzir ácidos que iniciam as cáries. 7
🠶 ATENÇÃO! 🠶 As bactérias existentes em cáries profundas e gengivas inflamadas podem formar focos infecciosos nas raízes dos dentes, que podem levar a formação de lesões locais ou penetram na circulação sanguínea criando focos em outros locais do corpo. Foi feita uma descoberta pela "Associação Americana para o Progresso da Ciência", em 1998, que essas bactérias, quando caem na circulação sanguínea, podem levar à formação de coágulos, que são a principal or i gem de ataqu e s c a rdí a c o s e derr a me s . 8
QUAL A CONCENTRAÇÃO NORMAL DE FLÚOR NA ÁGUA MINERAL? 🠶 A manutenção da concentração ótima de flúor nas águas minerais e a presença deste íon em águas de fontes naturais são fundamentais para garantir a eficiência desse método em relação à saúde pública. 🠶 A utilização de flúor sistêmico deve ser controlada em termos de riscos/benefícios, pois, se a subdosagem não traz benefícios anticárie, a sobredosagem está associada com fluorose dental. 9
ABASTECIMENTO PÚBLICO 🠶 N o Brasil, a fluoretação da água de abastecimento público começou em 1953 na cidade de Baixo Guandu/Espírito Santo. 🠶 Em 24/05/74, o Congresso Nacional aprovou a lei 6050 “ Os projetos destinados à construção ou ampliação de sistemas públicos de abastecimento de água, onde haja estação de tratamento, deve incluir previsões e planos relativos à fluoretação da água.” 🠶 Hoje a co n c e n t r a ç ã o d e flú o r in d icada p ara a água de abastecimento público no Brasil é em torno de 0,7ppm. 10
BOCHECHO COM CREME DENTAL 🠶 O creme dental com alto teor de fluoreto sob prescrição apresenta uma alta concentração de fluoreto de sódio (NaF) e varia desde acima de 1.500 partes por milhão (ppm) a 5.000 ppm, que é a concentração máxima disponível. 🠶 A concentração máxima de fluoreto nos produtos sem necessidade de prescrição é de 1.500 ppm. Os cremes dentais fluoretados prescritos (PFT) são utilizadas da mesma maneira que os cremes dentais comuns e, portanto, exigem grande adesão do paciente. 11
QUAL A CONCENTRAÇÃO TÓXICA? Toxicidade é a qualidade que caracteriza o g rau de virulência de qualquer substância nociva para um organismo vivo ou para uma parte específica desse organismo. Segundo a OMS o consumo de ideal preconizado é de 0,05 a 0,07mg/Kg por dia de flúor. Níveis de toxicidade: DCL (dose certamente letal): 32 a 64 mgF/Kg DST (dose seguramente tolerada): 8 a 16 mgF/Kg DPT (dose provavelmente tóxica): 5 mgF/Kg 12
TOXIDADE DO FLÚOR 🠶 13 Toxicidade crônica A mais freqüente. Ingestão de flúor diariamente acima de 0,5mg/Kg. Toxicidade aguda Extremamente rara. Ingestão de flúor de 3-5 mg/Kg.
Ga s t r intes t i n a is (náu s eas, vômitos, d i arreia, dores abdominai s e cólica); Neurológicos (parestesia, tetania, depressão do SNC); C a rd i ovasculares (p u lso f r aco, h i potensão, palid ez, c hoque, irregularidade de batimentos cardíacos); Bioquímica Sangüínea (acidose, hipocalcemia e hipomagnesemia). Nos casos mais severos, pode haver falência múltipla de órgãos. A morte habitualmente é decorrente da parada cardíaca, choque, entre outros problemas cardíacos. TOXIDADE DO FLÚOR 14
TOXIDADE DO FLÚOR T ratamento d e emergên c ia para di f e r entes níveis d e i n ge s tão excessiva de flúor Até 4 mg/Kg – sintomas gastrintestinais – leite ou outros alimentos com cálcio. Pode ser induzido vômito. De 5mg a 15mg/Kg – hospitalização, lavagem gástrica, monitorização cardíaca, intubação, exame sanguíneo, infusão de gluconato de cálcio. 15
INTOXICAÇÃO ANEXO 16
EXISTE DIFERENÇA NO USO DE FLÚOR NA CRIANÇA E ADULTO? d i fer e nç a s, est ã o l i g a d as á flú o r e a f o rma uti l iz a d a nas 🠶 As principais quantidade de aplicações. 🠶 A concentração de flúor ideal para crianças é de 50 pp m , us a do e m pouca q u antid a de e supervisionado por um adulto; 🠶 Nos adultos a Concentração de ser de – 1000 à 1100 ppm; 🠶 O uso excessivo de flúor pode causar fluorose . 17
O QUE É FLUOROSE? 🠶 A fl u orose é uma a l ter a ç ão que ocorre i n g e st ã o devi d o de ao flú o r , e x ce s so de d ur a n te a formação dos dentes. Caracteriza-se por uma hipomineralização do esmalte e da dentina do dente (as duas camadas mais externas dos dentes tornam-se porosas). 18
FLUOROSE DENTÁRIA EM CATEGORIAS 🠶 0. Normal: esmalte superficial liso, brilhante e geralmente de cor branca bege pálida. 🠶 1. Questionável: esmalte apresenta leves alterações na translucidez de esmalte normal, que podem variar desde pequenos traços esbranquiçados até manchas ocasionais. 19
🠶 2. Muito leve: áreas pequenas e opacas de cor branca, porosas e dispersas irregularmente sobre o dente, mas envolvendo menos de 25% da superfície dentária vestibular. 🠶 3. Leve: opacidade branca do esmalte mais extensa do que para o código 2, recobrindo menos de 50% da superfície dentária. 20
🠶 4. Moderada: superfície de esmalte apresentando desgaste acentuado e manchas marrons, frequentemente alterando a anatomia do dente. 🠶 5. Severa: superfície do esmalte muito afetada e hipoplasia tão acentuada que o formato geral do dente pode ser afetado. Existem áreas com fóssulas ou desgastes e manchas marrons espalhadas por toda parte. Os dentes frequentemente apresentam aparência de corrosão. 21
REFERÊNCIAS 🠶 ISSÁO, M., GUEDES-PINTO, A. C. Manual de Odontopediatria. 11ª edição. São Paulo, SP, 2006, pág. 111-124. 🠶 RO C HA, C . V . , ARAUJO, L . Odontolog i a : U m a e st r atég i a M . , ARAUJO, I. C . O uso d o flúor em de pre v enção em saúde buca l . Em http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=592 . Acesso em: 25 março 2011. 🠶 ELLWOOD, R., FEJERSKOV, O. Uso Clínico do Flúor In: FEJERSKOV, O,; KIDD, E. Cárie Dentária: A Doença e Seu Tratamento Clínico. São Paulo: Santos, 2005. Cap.13, p.189-222. 22