Aula sobre Barroco. Com a apresentação de autores e obras.

julianapadilha21 14 views 23 slides Sep 16, 2025
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About This Presentation

A presente aula visa preparar os alunos para resolver questões sobre a Escola Literária do Barroco na banca dos principais vestibulares, Fuvest, Unicamp e UNESP.


Slide Content

BARROCOBARROCO
MacVest - Literatura
Aula 8
Juliana Padilha

Do século XVI ao século XVIII;
Exploração das riquezas do Novo Mundo;
Reforma Protestante e Contrarreforma;
O artista barroco se vê em um dualismo: teocentrismo em
oposição ao antropocentrismo - conflito dualista entre o terreno e o
celestial;
O artista barroco está sempre em um estado de crise, tentando
conciliar as duas ideias - visão ambígua do mundo;
Protagonistas da empreitada religiosa: A Companhia de Jesus;
Eterna contradição entre a fé e a realidade humana.
Contexto Histórico

A palavra “Barroco” significa “pedra de formato irregular”;
O Barroco surgiu em oposição ao Classicismo;
Dualismo e rebuscamento textual;
O uso do sentimento para impressionar os leitores;
Uso de metáfora, antítese, paradoxo, hipérbole, paralelismo,
prosopopeia, entre outras;
Fugacidade da vida, conflito entre matéria e espírito e apelo à
religião, ao sobrenatural e ao misticismo;
O Barroco literário:
características gerais

Cultismo
Tendências básicas no estilo barroco
Cultismo e Conceptismo
Conceptismo
X
Forma Conteúdo
O cultismo está ligado a um jogo de palavras para moldar a forma
do texto; a realidade é expressa por meio de um jogo de sentidos;
seu grande expoente é o poeta Luís de Góngora y Argote (1561-
1627);

O conceptismo ocorre na prosa barroca e corresponde a um jogo
de ideias, há um enfoque no conteúdo; a realidade é expressa por
meio de analogias e parábolas, com um estudo de contrastes; o
principal expoente é o escritor Francisco de Quevedo (1580-1645).

O principal autor da escola do Barroco é o Padre Antônio Vieira;
O surgimento do sebastianismo: contexto histórico de
instabilidade em Portugal;
Restauração da Coroa Portuguesa: Rei D. João IV;
Invasões holandesas no Brasil e batalha de Guararapes;
Padre Vieira foi a personagem central na reformulação e no
fortalecimento dos valores patrióticos do Império Português.
O Barroco em
língua portuguesa

Autor da prosa barroca: “Os Sermões de Antônio Vieira”;
Escrevia sermões, cartas e obras proféticas; conceptista;
Teve papel central na consolidação do reinado de D. João IV e na
expulsão dos holandeses, no Brasil;
Foi redator da Carta Ânua;
Escrevia sermões muito convincentes, apesar de difíceis e
rebuscados;
Depois que D. João morreu, Vieira foi perseguido pela Inquisição;
Com isso, o padre fugiu para Roma, onde foi aclamado e
admirado.
Padre Antônio Vieira

“Um discurso não deve ser apenas muito bem estruturado, elegante e
apresentar uma sequência bela de palavras e expressões; antes de
tudo, ele não pode ser gratuito, vazio: é necessário que ele transmita
uma mensagem, que mova à ação.”
Padre Antônio Vieira

O Barroco no Brasil
Obras do artista mineiro Aleijadinho:

O Barroco no Brasil: a poesia encontra
a sua primeira grande expressão
A produção anterior ao século XIX no Brasil é classificada com
manifestação literária;
A obra que inaugura o Barroco no Brasil é “Prosopopeia”, de
Bento Teixeira;
Gregório de Matos foi a figura mais importante da poesia barroca
no Brasil;
Ganhou a alcunha de Boca do Inferno;

Poesia lírica
Poesia religiosa
Poesia satírica
Gregório de Matos

A poesia lírica de Gregório de Matos é composta de poemas ora
sensuais, ora enaltecedores da mulher amada, trazendo fortes
exemplos das contradições inerentes à arte barroca
A lírica amorosa de Gregório de Matos

“Discreta e Formosíssima Maria”

A poesia religiosa de Gregório de Matos, por sua vez, é composta de
poemas em que o eu lírico é o pecador que se penitencia e se sente
humilhado diante da justeza de Deus, mas que nunca consegue
abrir mão do desejo completamente.
A lírica religiosa de Gregório de Matos

“A Jesus Cristo nosso Senhor”

A poesia satírica de Gregório de Matos é composta de poemas que
fazem ataques sem atavios e ajudam a compor um retrato de
cultura baiana do século XVII. Neles, os políticos, os clérigos e os
colonos brasileiros são representados às avessas e, dessa forma, o
autor esmiúça as depravações de diferentes grupos sociais.
A lírica satírica de Gregório de Matos

“Aos Caramurus da Bahia”

Gregório de Matos: a maior expressão
da poesia barroca no Brasil
A literatura barroca expressa o exagero, a dualidade, o medo da
morte e o questionamento sobre os preceitos divinos;
Cenas de grande dramaticidade;
Gregório de Matos conseguiu expressar com maestria a dualidade
barroca;
O autor conseguiu trazer temas morais, religiosos, sociais e
políticos do Brasil Colônia;
A voz que denunciava as fragilidades da sociedade luso-
brasileira;
Seus poemas foram publicados somente na época do
romantismo.

Exercícios

1.(FUVEST)
Não há trabalho, nem gênero de vida no
mundo mais parecido à cruz e à paixão
de Cristo, que o vosso em um destes
engenhos [...]. A paixão de Cristo parte
foi de noite sem dormir, parte foi de dia
sem descansar, e tais são as vossas
noites e vossos dias. Cristo despido, e
vós despidos; Cristo sem comer, e vós
famintos; Cristo em tudo maltratado, e
vós maltratados em tudo. Os ferros, as
prisões, os açoites, as chagas, os nomes
afrontosos, de tudo isto se compõe a
vossa imitação, que, se for
acompanhada de paciência, também
terá merecimento e martírio [...]. De
todos os mistérios da vida, morte e
ressurreição de Cristo, os que pertencem
por condição aos pretos, e como por
herança, são os mais dolorosos.
A partir da leitura do texto acima, escrito pelo padre
jesuíta Antônio Vieira, em 1633, pode-se afirmar
corretamente que, nessas terras portuguesas da
América,
a) a Igreja Católica defendia os escravos dos excessos
cometidos pelos seus senhores e os incitava a se
revoltar.
b) as formas de escravidão nos engenhos eram mais
brandas do que em outros setores econômicos, pois ali
vigorava uma ética religiosa inspirada na Bíblia.
c) a Igreja Católica apoiava, com a maioria de seus
membros, a escravidão dos africanos, tratando, portanto,
de justificá-la com base na Bíblia.
d) clérigos, como P. Vieira, se mostravam indecisos
quanto às atitudes que deveriam tomar em relação à
escravidão negra, pois a própria Igreja se mantinha
neutra na questão.
e) havia formas de discriminação religiosa que se
sobrepunham às formas de discriminação racial, sendo
estas, assim, pouco significativas.

1.(FUVEST)
Não há trabalho, nem gênero de vida no
mundo mais parecido à cruz e à paixão
de Cristo, que o vosso em um destes
engenhos [...]. A paixão de Cristo parte
foi de noite sem dormir, parte foi de dia
sem descansar, e tais são as vossas
noites e vossos dias. Cristo despido, e
vós despidos; Cristo sem comer, e vós
famintos; Cristo em tudo maltratado, e
vós maltratados em tudo. Os ferros, as
prisões, os açoites, as chagas, os nomes
afrontosos, de tudo isto se compõe a
vossa imitação, que, se for
acompanhada de paciência, também
terá merecimento e martírio [...]. De
todos os mistérios da vida, morte e
ressurreição de Cristo, os que pertencem
por condição aos pretos, e como por
herança, são os mais dolorosos.
A partir da leitura do texto acima, escrito pelo padre
jesuíta Antônio Vieira, em 1633, pode-se afirmar
corretamente que, nessas terras portuguesas da
América,
a) a Igreja Católica defendia os escravos dos excessos
cometidos pelos seus senhores e os incitava a se
revoltar.
b) as formas de escravidão nos engenhos eram mais
brandas do que em outros setores econômicos, pois ali
vigorava uma ética religiosa inspirada na Bíblia.
c) a Igreja Católica apoiava, com a maioria de seus
membros, a escravidão dos africanos, tratando, portanto,
de justificá-la com base na Bíblia.
d) clérigos, como P. Vieira, se mostravam indecisos
quanto às atitudes que deveriam tomar em relação à
escravidão negra, pois a própria Igreja se mantinha
neutra na questão.
e) havia formas de discriminação religiosa que se
sobrepunham às formas de discriminação racial, sendo
estas, assim, pouco significativas.

2. (FEI)
“Em tristes sombras morre a formosura,
em contínuas tristezas a alegria"
Nos versos citados acima, Gregório de Matos empregou uma figura de linguagem que
consiste em aproximar termos de significados opostos, como “tristezas” e “alegria”. O
nome desta figura de linguagem é:
a) metáfora
b) aliteração
c) eufemismo
d) antítese
e) sinédoque

2. (FEI)
“Em tristes sombras morre a formosura,
em contínuas tristezas a alegria"
Nos versos citados acima, Gregório de Matos empregou uma figura de linguagem que
consiste em aproximar termos de significados opostos, como “tristezas” e “alegria”. O
nome desta figura de linguagem é:
a) metáfora
b) aliteração
c) eufemismo
d) antítese
e) sinédoque
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