Behaviorismo comportamento respondente

74,293 views 28 slides Oct 31, 2013
Slide 1
Slide 1 of 28
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28

About This Presentation

RESVI


Slide Content

Princípios da Psicologia Comportamental e a Teoria do Behaviorismo ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Profa. Meg Gomes

Psicologia Comportamental Foco : processos de aprendizagem Método : condicionamento = aprendizagem Filosofia : behaviorista Prática psicológica: Análise do comportamento Metodologia: Análise experimental do comportamento

Behaviorismo Pressupostos : Comportamento é multideterminado Comportamento é aprendido Análise do comportamento e não de suas causas subjacentes 2 Fases : Behaviorismo Metodológico Behaviorismo Radical

Behaviorismo Metodológico John B. WATSON 1912: funda o behaviorismo Manifesto: “A Psicologia como o behaviorista a vê” Negava a existência da mente como causa de comportamentos Hereditariedade e Ambientalismo → Interacionismo Estudo da psicologia de maneira objetiva: comportamentos observáveis - O fato observável deveria explicar outro fato observável, e não dar origem a um conceito Descrição, explicação, predição e controle Experimento pequeno Albert (medo condicionado)

Behaviorismo Metodológico “ Dê-me uma dúzia de bebês saudáveis e bem-formados e um mundo especificado por mim para criá-los, que garanto escolher qualquer um ao acaso e treiná-lo para tornar-se qualquer tipo de especialista que eu escolher – médico, advogado, artista, comerciante e, sim, até mesmo mendigo e ladrão, independentemente de seus talentos, inclinações, tendências, habilidades, vocações e da raça de seus ancestrais”. John B. Watson

O Reflexo Reflexo = preparação mínima que os organismos têm para começar a interagir com seu ambiente para ter chances de sobreviver. É uma relação entre estímulo resposta S – R ESTÍMULO: parte ou mudança em parte do ambiente RESPOSTA: parte ou mudança em parte no organismo Ex : sucção no recém-nascido, reflexo de preensão, reflexo patelar

Reflexo, Estímulo e Resposta Uma mudança no ambiente (estímulo – S) produz determinada mudança no organismo (resposta – R). O estímulo elicia a resposta

HABITUAÇÃO : quando um mesmo estímulo é apresentado várias vezes em curtos intervalos de tempo, na mesma intensidade, há um decréscimo na magnitude da resposta. Ex: cortar cebolas para uma refeição para um número grande de pessoas. POTENCIAÇÃO : aumento da sensibilização ao reflexo. Ex: professor que fala muito “ok”.

Reflexo pode ser aprendido Capacidade de aprender novos reflexos Reagir de formas diferentes a novos estímulos Ex: alguns animais já “nascem sabendo” que não podem comer uma fruta de cor amarela, a qual é venenosa (História Filogenética). A toxina, inatamente, produz vômitos e náusea. Ao comer a fruta amarela, o animal terá essas respostas eliciadas por esse estímulo (toxina). Após tal evento, o animal poderá passar a sentir náuseas ao ver a fruta anarela e não mais a comerá, diminuindo as chances de morrer envenenado. A resposta de náusea diante do estímulo fruta amarela é um reflexo aprendido.

Condicionamento Pavloviano, Respondente ou Clássico Ivan PAVLOV e o estudo das leis do reflexo salivação em cães 1ª abordagem científica no estudo da aprendizagem

Condicionamento Pavloviano

Do Reflexo condicionado para o Condicionamento respondente Um reflexo é condicionado a partir de outro existente. Componentes do condicionamento: SI - Estímulo incondicionado (comida) RI - Resposta incondicionada - involuntária (salivação) SC - Estímulo condicionado - antes era neutro SN (som) RC - Resposta condicionada - aprendida (salivação na presença do som – relação S-R)

Fatores que influenciam o condicionamento respondente Frequência dos emparelhamentos SI com SN frequente – RC forte Obs.: se o evento for muito traumático bastará um. Intensidade do SI S forte – condicionamento rápido Ex: jato de água

O Reflexo e as emoções Nascemos para ter algumas respostas emocionais – valor de sobrevivência Diz respeito à FISIOLOGIA. Elas ocorrem em função de determinadas situações, mesmo que esta não seja aparente. Estímulos podem ser um pensamento, uma lembrança, uma música, uma palavra... Ex: medo ( glândulas supra-renais secretam adrenalina, os vasos sanguíneos periféricos contraem-se e o sangue concentra-se nos músculos. Pessoa fica “branca” de medo. )

O condicionamento respondente e as emoções A aprendizagem das Emoções Se os organismos podem aprender novos reflexos, podem também aprender a sentir emoções (respostas emocionais) que não estão presentes em seu repertório comportamental quando nascem. “Na hora não consegui controlar (a emoção)” É difícil controlar emoções, pois elas são respostas reflexas (respondentes)

Outros exemplos condicionamento respondente a) ao dirigir quando está chovendo, sofre um acidente - medo de dirigir quando estiver chovendo. b) ter passado por situação de constrangimento em público - medo de falar em público c) passou por dor quando a enfermeira não achou a veia no momento de aplicar a injeção – medo de injeção d) ter caído de algum lugar relativamente alto (mesa, cadeira, etc) – perspectiva/visão da altura - medo de altura e) situações prazerosas/pessoas/objetos em uma propaganda (SI) emparelhadas com o produto que se quer vender (SN) f) medo adquirido (pequeno Albert – J.Watson)

Vídeo: O pequeno Albert e medo condicionado

As palavras também podem condicionar É comum que palavras como “feio”, “errado”, “burro”, “estúpido” sejam ouvidas em situações de punição (Ex: surra) Quando apanhamos, sentimos dor, choramos e, em muitas vezes, ficamos com medo do agressor. Emparelhamento: surra – xingamentos

Generalização Respondente Generalização: resposta semelhante a estímulos diferentes Estímulos que se assemelham fisicamente ao estímulo condicionado podem passar a eliciar a resposta condicionada. Quanto mais parecido com o estímulo condicionado presente no momento do condicionamento um outro estímulo for, maior será a magnitude da resposta eliciada. Existe um gradiente de generalização. Ex: situação aversiva com uma galinha – passar a ter medo de galinha – passar a ter medo de galinhas da mesma raça e de outras aves.

Gradiente de generalização

Extinção respondente Para que o reflexo condicionado enfraqueça, o estímulo condicionado deve ser apresentado sem novos emparelhamentos com o estímulo incondicionado Ex: medo após acidente automobilístico decairá quando a pessoa se expuser ao estímulo condicionado (carro) sem a presença dos estímulos incondicionados que estavam presentes no momento do acidente. Emoções aversivas podem nos acompanhar pelo resto da vida porque não queremos entrar em contato com o estímulo condicionado. Todavia, se a pessoa necessitar entrar em contato, o estímulo condicionado pode deixar de eliciar as respostas aversivas.

Recuperação espontânea Às vezes , depois da extinção respondente , a força do reflexo pode voltar espontaneamente Ex: uso de drogas

Contracondicionamento Algumas pessoas têm uma emoção tão intensa, que a exposição direta ao estímulo condicionado pode agravar mais ainda a situação. É uma técnica para produzir a extinção de um reflexo - Ex : se um S elicia uma resposta de ansiedade, contracondicionar com um S que elicie relaxamento. - Ex : xarope de Ipeca para usuários de cigarro/álcool/drogas

Dessensibilização sistemática Divide a extinção em passos, uma escala crescente da intensidade do S Hierarquia de ansiedade Ex : medo de cães – escala: pensar em cães, ver fotos de cães, tocar em cães de pelúcia, observar de longe cães diferentes daquele que lhe atacou, observar de perto cães, tocá-los.

Um exemplo do condicionamento respondente na Educação "(...) o aluno pode também ser condicionado a ter medo da matemática, ciências, ortografia ou qualquer outra disciplina escolar. As resposta autônomas como o suor, ritmo cardíaco acelerado ou sentimentos difusos de ansiedade, podem ser condicionados por certos indícios, que acabam por ficar associados a vários aspectos do contexto escolar. As crianças que foram condicionadas a ponto de ficarem literalmente paralisadas de medo ao verem um problema de matemática, provavelmente não irão conseguir aprender matemática. Podem tentar aprender a disciplina, mas devido a um desconforto perturbador não o conseguirão. Não significa que os professores criem deliberadamente estes medos, mas podem, sem querer, preparar o cenário para o condicionamento." Ainda voltando ao exemplo da matemática, o que por vezes pode acontecer é que os próprios professores têm medo (condicionado) da matemática, e, involuntariamente, transmitem-na aos alunos através da maneira como dão a aula.
Tags