Estimativas recentes indicam que esta região é composta de pelo
menos 3.000 plantas vasculares, com 450 espécies de gramíneas e 150 de
leguminosas, além de 385 aves e 90 mamíferos (Nabinger, 2007), sendo
parte destas espécies chamadas endêmicas, pois só ocorrem neste
ecossistema. É por isto que os campos pampeanos, na sua composição
de flora e fauna, podem ser considerados tão importantes quanto uma
floresta tropical, para a conservação da biodiversidade planetária.
Entre as árvores de maior porte, que são fornecedoras de
madeira, temos o louro-pardo, o cedro, a cabreúva, a grápia, a guajuvira, a
caroba, a canafístula, a bracatinga, a unha-de-gato, o pau-de-leite, a
canjerana, o guatambu, a timbaúva, o angico-vermelho, entre outras
espécies características como a palmeira-anã (Diplothemium campestre).
Os campos sulinos possuem uma diversidade de mais de 515 espécies. Já
os terrenos planos das planícies e planaltos gaúchos e as coxilhas, de
relevo suave-ondulado, são colonizadas por espécies pioneiras
campestres que formam uma vegetação do tipo ‘savana aberta’ (Ambiente
Brasil, 2007).