BRASIL SEGUNDO REINADO - DINAMICAS E TRANSFORMAÇÕES DO IMPERIO .pptx
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BRASIL SEGUNDO REINADO - DINAMICAS E TRANSFORMAÇÕES DO IMPERIO
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Language: pt
Added: Oct 27, 2025
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Brasil Império: Segundo Reinado (1840 – 1889)
POLÍTICA INTERNA: • No início do Segundo Reinado, os principais partidos trocaram seus nomes. Partido Regressista Partido Conservador. Proprietários rurais, burocratas do serviço público e grandes comerciantes Partido Progressista Partido Liberal Profissionais liberais urbanos, proprietários rurais de áreas de colonização mais recente. Estas duas forças políticas brigaram entre si durante a maior parte do reinado de D. Pedro II.
Eleições do Cacete (1840) – Liberais foram acusados por conservadores de vencer na base da fraude e da violência. D. Pedro II convocou novas eleições. 1842 = Políticos Liberais de São Paulo e de Minas revoltaram-se contra a anulação. Foram presos e anistiados em 1844.
Parlamentarismo às avessas. 1847 foi introduzido no Brasil o sistema parlamentarista de governo. – Criado para diminuir o atrito entre as facções da elite. – Permitia um rodízio entre liberais e conservadores. No Brasil: o imperador nomeava o presidente o primeiro Ministro e depois eram convocadas eleições parlamentares.
Parlamentarismo às avessas.
Revolta Praiera (1848-1850) Local: Pernambuco. • Causas: Liberais contrários ao monopólio de portugueses no comércio e de poucas famílias nas atividades açucareiras. Organizaram o Partido da Praia (1842). – Ideias revolucionárias influenciadas pelo socialismo utópico. 1848 ESTOPIM DA REVOLTA = governador liberal Chichorro da Gama é substituído pelo conservador Herculano Pena. A Revolução Praieira foi a maior insurreição ocorrida no Segundo Reinado.
1849 = lançaram o Manifesto ao Mundo que defendia: Voto livre e universal; Liberdade de imprensa; Extinção do Poder Moderador Fi m d o m on o pó l io portugu ê s s o b r e o comércio; Maior autonomia para as províncias. Tomaram Olinda e atacaram Recife, mas em 1849 foram derrotados em 1850 o movimento estava completamente sufocado.
ECONOMIA: o ciclo do Café. Produzido inicialmente no Vale do Paraíba, na segunda metade do século XIX expande-se para o Oeste Paulista. – Inicialmente produzido em sistema plantation, mas a partir de 1850 com a proibição do tráfico negreiro, os imigrantes europeus passaram a ser alternativa .
Imigrantes: Até 1850 –> sistema de parceria = os fazendeiros financiavam a vinda e a instalação dos estrangeiros em troca de parte da produção. Após 1850 -> foi adotado o sistema do colonato = O governo pagava a viagem, o fazendeiro o primeiro ano da estada no Brasil e o imigrante recebia um salário fixo anual e mais um rendimento variável, conforme a colheita.
Clima e solo (“terra roxa”) muito favoráveis ao plantio do Café. • Proprietários paulistas mais inseridos na dinâmica econômica do capitalismo Eram proprietários rurais que voltavam-se para a vida urbana.
1850 1850 = A Lei Eusébio de Queirós de c r e t o u o fi m d o t r á f i c o n e g r e i r o , di r e c ionando o s c api t ais que antes eram empregados na compra de escravos para a indústria. 1844 = TARIFA ALVES BRANCO fi m d o a c o r d o de t ari f as r eduzi d as c o m a Inglaterra, o governo elevou o s impo s t o s s o b r e o s p r odu t o s ingleses de 30% a 60%. 1850 = Lei de Terras Esta lei estabelecia a compra como a única forma de acesso à terra e abolia, em definitivo, o regime de sesmarias.
O surto industrial. Na segunda metade do século XIX a indústria também passa a se desenvolver. Visconde de Mauá
Visconde de Mauá Irineu Evangelista de Sousa o grande empresário deste período, investiu em: Companhias de bonde, navegação, iluminação urbana, fundição, estradas de ferro in s t a l a ç ão d e u m t el é g r a f o subma rino e n t r e o B r a s i l e a Europa. Sem o apoio do governo e com desentendimentos com seus sócios ingleses, acabou falindo.
POLÍTICA EXTERNA: Foi marcada por desentendimentos com a Inglaterra e por conflitos com os vizinhos sul- americanos. Questão Christie: – O embaixador britânico Willian Christie exigiu do governo brasileiro indenização e pedido de desculpas pelo naufrágio de uma embarcação inglesa no litoral brasileiro (1861). – A corte internacional na Bélgica deu ganho de causa para o Brasil, levando a Inglaterra a romper relações. – 1865 os ingleses desculpam-se do ocorrido e reatam relações.
GUERRA DO PARAGUAI (1864-1870): Desde a sua independência (1811), o Paraguai era um pequeno e isolado país no interior do continente. Não despertava interesse das potências estrangeiras. Conse g ui u dese n v ol v i m e n t o econômico e eficiência nos serviços públicos além de significativa distribuição da terra. Os paraguaios, com Solano López, tinham pretensões de expansão econômica. firmaram o Tratado da Tríplice Aliança com o apoio inglês. Batalha naval do Riachuelo Brasil, Argentina e Uruguai Lideraram as tropas brasileiras: Manuel Luís Osório e Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias). Em 1869 os Aliados avançaram sobre o Paraguai e entraram e Assunção, no ano seguinte Solano López é assassinado.
Paraguai teve sua economia destruída, cerca de dois terços de sua população foram dizimados e perdeu porções de seu território para os aliados. O Brasil saiu vencedor e com uma grande dívida com a Inglaterra.
A CRISE DO IMPÉRIO • Apesar da prosperidade do Império, a estrutura socioeconômica brasileira não sofreu mudanças significativas. O fim da monarquia foi o resultado da ruptura das relações do governo com três setores da sociedade que lhe davam sustentação: Igreja Católica; Exército; Aristocracia escravista.
QUESTÃO MILITAR: Após a Guerra do Paraguai, o Exército brasileiro ganhou grande relevância. O contato com os aliados (uruguaios e argentinos) permitiu a difusão, entre os m i l i t a r es, de ide i as r epu b l ic anas e abolicionistas. Tornou-se popular nos quartéis a corrente filosófica do positivismo , que defendia a República como um sistema político superior. 1887 = foi criado o Clube Militar, que passou a pressionar o governo. O primeiro presidente do clube foi Marechal Deodoro da Fonseca. n o B r as i l o r e gime do 1864 = Vaticano proibiu as relações entre a Igreja e a maçonaria. D. Pedro II foi contrário e rejeitou. 1872 = o governo prendeu os bispos da cid a d e de Olind a que e s t a v am e xpulsand o o s ma ç on s de di v e r s a s irmandades religiosas. Com isso a Igreja deixou de apoiar a monarquia. QUESTÃO RELIGIOSA: Vigorava Padroado.
Charge de 1870 a respeito da Questão Religiosa. A legenda diz: "Sua Majestade aproveitou a ocasião para, não desfazendo do macaroni do Papa, fazer valer as vantagens e excelência de uma boa feijoada". No prato de macarrão aparece a palavra Syllabus (título de um documento de Pio IX condenando os erros da civilização moderna) e, no de feijoada, Constituição .
QUESTÃO ABOLICIONI S T A Após a Lei Eusé . bio de Queirós (1850) , que proibia o tráfico negreiro, a pressão passou a ser para o fim da escravidão. Pressão externa: Inglaterra. Pressão interna: Classe Média urbana, Intelectuais, jornalistas, militares,latifundiários do Oeste paulista e negros. Para ganhar tempo o governo foi aprovando Leis Protelatórias. Leis protelatórias: 187 1 = Le i d o V e n t r e Li v r e (Lei Visconde do Rio Branco). T or n o u liv r es t od o s os filhos de negros escravos. 1885 = Lei dos Sexagenários (Lei Saraiva Cotagipe). Determinava a libertação dos negros com mais de 60 anos.
PRINCIPAIS ABOLICIONISTAS DURANTE O IMPÉRIO O cearense Francisco José do Nascimento, conhecido como "Dragão do Mar", foi um dos grandes abolicionistas do nordeste brasileiro. Recusava-se a transportar escravos em sua jangada e, em 1881, liderou a greve dos jangadeiros contra a escravidão. No Ceará a escravidão acabou sendo extinta quatro anos antes da Lei Áurea. Castro Alves é célebre por seus poemas engajados, entre os quais, Vozes d’ África e Navio Negreiro. Fundou em 1869 a Sociedade Libertadora 7 de Setembro na Bahia. Atuante, conseguiu alforria para 500 escravos e difundiu a luta em prol dos ideais de liberdade em um jornal chamado “Abolicionista”. Morreu aos 24 anos, em 1871 sem ver a Lei Áurea ser assinada. André Rebouças é uma das grandes vozes da luta brasileira. Participou O engenheiro abolicionista agremiações an ti e scr a v ist a s , c o mo da criação de algumas a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, a Sociedade Abolicionista e a Sociedade Central de Imigração. Defendia a emancipação do escravo e sua total integração social por meio da aquisição de terras
Francisco de Paula Brito, t ipógrafo, jornalista, editor, tradutor, dramaturgo, letrista, contista e um dos grandes nomes da imprensa brasileira. Publicou “O Homem de Cor”, primeiro jornal antirracista que mais tarde passou a ser chamado de “O Mulato”. Morreu aos 52 anos, 1861, sem ter visto a abolição da escravatura no seu país. Luís Gama, poeta abolicionista nascido em 1830, era filho de mãe escrava e pai branco. Foi vendido como escravo aos 10 anos de idade e só aprendeu a ler aos 17. Conquistou sua liberdade provando ser um homem livre diante da lei. Alistou-se no Exército, foi escrivão de Polícia, jornalista e advogado atuante em prol da causa abolicionista. Libertou mais de 500 escravos. É considerado um dos expoentes do Romancismo no Brasil. Joaquim Nabuco foi um diplomata, jornalista, político abolicionista e um dos criadores da Academia Brasileira de Letras. Em 1880 fundou a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, que contava com a participação de André Rebouças. Entre suas obras voltadas ao tema estão O Abolicionismo (1883) e Escravos (1886). Nabuco também era um fervoroso defensor da total separação entre Estado e Igreja – o tão debatido estado laico.
Filho de uma quitandeira com um padre, José do Patrocínio foi um desses abolicionistas que tinham a alma inspirada. Era um jornalista polêmico e orador eloquente. Com o jornal Gazeta da Tarde fez ampliar a voz dos ideais abolicionistas. Terminou exilado por criticar demais o governo e problematizar a questão da população negra que, após a Lei Áurea, ainda continuava miserável. A Abolição: 1887 = o Exército anunciou que não perseguiria mais negros fugidos. E s t ado fi c a v a se m a máquina r e p r essi v a que garantia a escravidão. 1888 = a Câmara aprovou a Lei Áurea (Lei João Alfredo), que foi assinada pela Princesa Isabel. Os fazendeiros escravocratas (do Vale do Paraíba) reclamaram mais da falta de indenização do que da abolição propriamente dita. Por isso os fazendeiros do Vale do Paraíba abandonaram o Imperador. Assim acabava a escravidão, mas não o preconceito e a exclusão social dos negros.
O senador João Maurício Wanderley, o Barão de Cotegipe, porta-voz da bancada escravista no Senado declarou que a abolição mergulharia o país em uma crise econômica, com consequências políticas. E após a sanção da lei pela princesa Isabel, afirmou que isso causaria o fim do Império. “Precisamos dos escravos. A senhora acabou de redimir uma raça e perder o trono!”
MOVIMENTO REPUBLICANO: 1870 = Fundado no Rio de Janeiro o Partido Republicano. 1873 = Surgiu o Partido Republicano Paulista. Neste mesmo ano, reunidos na Convenção de Itu, os cafeicultores de São Paulo aderiram à causa r epu b l i c an a . Comandante de prestígio, Deodoro da Fonseca foi convidado a chefiar o levante.
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA: Em 15 de novembro de 1889 , no Rio de Janeiro, à frente de suas tropas, ele proclamou a República. o Baile da Ilha Fiscal, um verdadeiro banquete suntuoso oferecido pela Família Real para milhares de convidados, na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Para muitos historiadores, o Baile, representou o suspiro final da agonizante Monarquia brasileira, a última nas Américas
Proclamação da República - Benedito Calixto - 1893
Teresa Cristina, sentada, e, de pé, Isabel, dom Pedro, o neto Pedro Augusto, e o conde d’Eu A Família Real foi Desterrada para a Europa, e Deodoro assumiu o governo provisório. “SÓ VEMOS AGORA MAR E CÉU; SÓ TEMOS NO PENSAMENTO SAUDADES E TRISTEZAS”