minha parte, quase se poderia dizer que a recíproca também era verdadeira: "se a
babosa curou tumores, por que não poderia ajudar na cura da AIDS?" A seguir,
alguns casos em que acudiram em busca de meus préstimos.
— Sempre aplicando a receita aqui proposta, acudi um rapaz muçulmano,
de vinte anos, procedente de Ramallah, arredores de Jerusalém. Sempre e
somente usei a babosa em seu estado natural, colhida da planta e preparada,
jamais submetendo-a a processo de estabilização que, aliás, desconhecia. Depois
de ingerido o primeiro frasco, já reagiam melhor seu estômago e fígado. Diga-se
de passagem que, na primeira visita, o rapaz chega trazido em cadeira de rodas
pelos pais e irmão, num estado calamitoso; na segunda, já veio andando em suas
próprias pernas. A alegria da família, ao me rever, foi incontida: pediram licença
para, aí mesmo, dirigir preces a Alá, cuidando para voltarem os rostos em
direção a Meca e inclinando o corpo em largas reverências, segundo o hábito
islâmico de orar. Como terá evoluído o caso de Alex? Vive ainda?
— Vincenzo Monreale (Piazza del Popolo, 12 — 90010 — Lascari —
Palermo, Itália), depois de três frascos consumidos, foi aceito como enfermeiro
para trabalhar, como tal, num hospital de Palermo. Se o vírus não tivesse sido
bloqueado, nenhum diretor de hospital, em pleno uso de suas faculdades,
poderia contratar um portador do vírus de Hiy como enfermeiro, isto é, pessoa
que se envolve com doentes, em constante perigo de transmitir a doença.
Encontrei Vincenzo em Palermo, em maio de 95, já trabalhando. Externamente,
apresenta-se como rapaz de sua idade. À primeira vista, jamais se poderia
imaginar que se tratasse de um aidético.
— Eagle, aidética, de Cágliari, Sardenha, Itália, mantivera contatos
telefônicos com Belém e recebia as orientações cabíveis. Depois de três ou
quatro frascos, realizou exames em Turim, onde Dr. Maurizio Grandi "virou-a
ao avesso", ou seja, examinou a moça por dentro e por fora. Na primeira visita,
os valores estavam em 500. Na segunda, subiram para 700. Eagle, é claro,
continuava ingerindo a poção. Quando, em meados de junho, visitei a ilha, Eagle
se me apresentou, dando-se a conhecer, agora não mais pelo telefone, mas cara a
cara. Trata-se de uma linda moça, forte, bem corada. Jamais poderia imaginar
que me encontrava diante duma aidética. Afirmou que seus valores alcançaram
os 1.000, considerado número tolerável para normal. Meu Deus, como
vibrava!... Que vontade de viver! Que alegria pela sua vitória até aqui!...
— Talvez o caso mais retumbante, no que se refere à AIDS, seja o da Dra.
Cristina Sania, de Cágliari, Sardenha, Itália. Esta médica, de origem grega,
ortodoxa, depois de trabalhar nos hospitais onde atua, embarca em sua
camioneta e percorre a ilha, à cata de babosa, planta abundante na região, com
que trata os dois a três mil aidéticos da ilha; realiza o trabalho como voluntária.
Coube a esta médica fazer minha apresentação na palestra mantida no anfiteatro