Cactáceas e Suclentas

13,783 views 30 slides Mar 14, 2008
Slide 1
Slide 1 of 30
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30

About This Presentation

Apostila sobre cultivo de cactáceas e suculentas, elaborado por Andre Benedito e Marcus Corradini


Slide Content

PARQUE ESCOLA












CULTIVO DE CACTOS E SUCULENTAS









André Luiz Dadona Benedito
Marcus Silva Corradini

















SANTO ANDRÉ
2006

1
SUMÁRIO

Introdução.....................................................................................................................2
1 Cactáceas...................................................................................................................3
1.1 Evolução.................................................................................................................4
1.2 Morfologia...............................................................................................................5
1.2.1 Raízes..................................................................................................................5
1.2.2 Caule....................................................................................................................6
1.2.3 Folhas..................................................................................................................7
1.2.4 Aréolas................................................................................................................7
1.2.5 Espinhos..............................................................................................................8
1.2.6 Flores...................................................................................................................9
1.2.7 Fruto..................................................................................................................11
1.3 Fisiologia...............................................................................................................12
1.4 Reprodução..........................................................................................................12
1.5 Cactos de áreas úmidas.....................................................................................12
1.6 Cactáceas fora das Américas............................................................................13
1.7 Usos e curiosidades das cactáceas pelo mundo...........................................14
2 Suculentas...............................................................................................................15
2.1 Reprodução..........................................................................................................15
2.2 Distribuição das suculentas no mundo...........................................................15
2.3 Usos e curiosidades de algumas suculentas..................................................16
3 Cultivo de cactos e suculentas.............................................................................16
3.1 Nutrientes.............................................................................................................16
3.2 Cuidados...............................................................................................................17
3.3 Substrato..............................................................................................................17
3.4 Vasos.....................................................................................................................18
3.5 Dicas de cultivo...................................................................................................19
a) Pragas e doenças..................................................................................................19
b)Estacas.....................................................................................................................21
c) Sementes................................................................................................................23
d) Esquema de camadas do substrato. .................................................................25
e) Quando regar?.......................................................................................................25
f) Problemas com a drenagem................................................................................25
4 Referência Bibliográfica.........................................................................................26
5 Sugestões de leitura e links.................................................................................26
6. Listas de discussão na internet . ......................................................29

2
Introdução
Esta apostila visa tão somente fornecer um vislumbre a respeito das
características gerais das plantas suculentas e cactáceas, servindo de base
para iniciantes e fornecendo algu mas informações mais técnicas aos
amadores.
Sua elaboração foi fundamentada no material bibliográfico disponível
na Biblioteca do Parque Escola, nossas pesquisas na Internet e nossa
experiência pessoal. Assim, sugestões, críticas e correções nos são bem
vindas.

André Benedito & Marcus Corradini



Contatos:
[email protected]
[email protected]

3
1 Cactáceas

A principal característica que se observa em uma cactácea é seu
formato sui generis, diferente de muitas outras plantas superiores que
conhecemos. São seres que, em sua ma ioria, desenvolveram mecanismos e
formatos especiais para sobreviver em nos diferentes ambientes que
encontraram durante a colonização de novos espaços. Ocorrem do sul do
Canadá até a Patagônia, perfazendo cerca de 10.000 km de extensão norte -
sul, desde o nível do mar até pontos com 4.000 metros de altitude. São
encontrados, como evidenciado acima, em locais como pradarias, desertos e
florestas tropicais (HOLLIS 1999).
Atualmente são conhecidos cerca de 100 gêneros com,
aproximadamente, 2.000 espécies

(HOLLIS 1999).























Distribuição das Cactáceas e suculentas pelo mundo. Fonte: Modificado de Hewitt, 1997.

4
1.1 Evolução

O estudo evolutivo das cactáceas torna-se difícil devido a ausência de
registros fósseis que comprovem su as mudanças morfológicas com o
decorrer das eras geológicas (HOLLIS 1999).
Mesmo com os poucos recursos di sponíveis, estudos das prováveis
relações evolutivas entre as espécies
indicam que a subfamília mais antiga das
cactáceas seria PERESKIOIDEAE, cujos
indivíduos apresentam folhas inteiras e
que, com o passar de milhões de anos,
foram adaptando-se aos locais de climas
mais hostis, onde suas folhas se atrofiaram
e se esclerificaram dando origem aos
atuais espinhos que podemos observar. A
próxima subfamília que teria se originado
da anterior é OPUNTIOIDEAE, com
seus caules modificados para
cladódios e apresentando folhas
muito reduzidas, que caem com o
desenvolvimento da planta. Nesta
seqüência, a última subfamília seria
CACTOIDEAE, onde as folhas se
reduziram a escamas ou a vestígios
microscópicos (HOLLIS 1999).










Folhas inteiras em Pereskia aculeata.

Folhas reduzidas em Opuntia robusta.

Folhas transformadas em espinhos em
Cereus jamacaru.

5
1.2 Morfologia

Como a maioria das plantas superior es, os cactos são providos de
raízes, folhas, flores, frutos e sementes. Possuem ainda órgãos mais
específicos do grupo, como aréolas e espinhos (folhas modificadas).

1.2.1 Raízes

Possuem a função de
sustentação, absorção de água e
sais minerais. Alguns gêneros
apresentam ainda raízes
adventíceas para a fixação
vertical da planta.
As cactáceas armazenam
água no caule. No entanto, a raiz,
cuja principal função é absorver
água, também pode armazená-la
em algumas espécies
(Ariocarpus, Coryphanta,
Dolichothele, Gyminocactus,
Leuchtenbergia, Lobivia,
Mammillaria, Neoportéria, Oroya
e especialmente Peniocereus)
(HEWITT 1997).




















Raízes adventícias em Hilocereus undatus.
Raízes suculentas em Mammillaria.

6
1.2.2 Caule

As cactáceas armazenam água no teci do esponjoso do caule. Este, na
maioria das espécies, é clorofilado e, portanto, local onde ocorre a
fotossíntese. Possui formatos especi ais para diminuir a evaporação
superficial, podendo ser: globoso (Melocactus, Ferocactus etc); arbóreo mais
ou menos ramificado até colunar (Cereus); e arbustivo, arbóreo ou rasteiro
(Opuntia, Nopalea, etc). Nas florestas úmidas crescem cactáceas com caules
achatados (Rhipsalis) (HEWITT 1997).
























Caule achatado em
Rhipsalis Sp.
Caule colunar em Cereus
peruvianus.
Caule globular em Echiniocereus grusonii. Caule arbustivo em Opuntia leuchotricha.

7
1.2.3 Folhas

Somente podem ser observadas fo lhas inteiras nos gêneros Pereskia,
Quiabentia (nativos do Brasil) e Pereskiopsis. Em Opuntia spp. as folhas
podem ser observadas nos cladódios jovens, são caducas (caem depois de
curto período de tempo) e subuladas (com estreitamento em direção ao
ápice, terminando em ponta fina).



1.2.4 Aréolas

São as gemas das cactáceas. Originam novos talos, flores, espinhos,
tomentos (estruturas semelhante a feltro ou lã) e também gloquídeos (um
tipo especial de tomento em forma de gancho).





















Folhas inteiras em Pereskiopsis. Folhas subuladas em Nopalea.
Aréolas em Opuntia microdasys, reparar na
quantidade de gloquídeos amarelos

8
1.2.5 Espinhos

Os espinhos são folhas modificadas. Durante a evolução, parte do
tecido da folha se atrofiou e esclereficou, persistindo os vasos condutores de
água. Normalmente há dois tipos de espinhos: os chamados radiais, que são
geralmente mais numerosos; e os centrais, que são mais grossos e
escassos. Possuem diferentes formatos (finos, grossos, cilíndricos, planos,
retos, curvos ou retorcidos) e tamanhos (entre 1mm e 30 cm), podem ser
rígidos ou flexíveis, com coloração que vai desde o branco até o negro
(Hollis, 1999)

São também condutores
de água, pois funcionam como
ponto de condensação da
umidade do ar, que escorre na
direção da aréola, chegando aos
vasos liberianos que ali se
encontram. A partir daí,
conduzem a água ao interior da
planta.
Os espinhos são também
órgãos de proteção da planta
contra as intempéries
(principalmente o sol) e os
animais. Há também, em
algumas espécies, espinhos
glandulares que secretam
açúcares (HOLLIS 1999).
Tipos de espinho: Fonte
Espinhos com gotas de água condensada.

9
1.2.6 Flores

Segundo Hollis as flores “brotam das aréolas próximas ao ápice dos
talos, em coroas ou em fileiras longitudinais. Constam de receptáculo que,
além de englobar o ovário, se estende até o ápice da flor, com aréolas ou
escamas na base. Na parte superior se encontram em séries espiraladas, as
tépalas (sépalas e pétalas não bem diferenciadas umas das outras)”.

Ainda segundo Hollis “Os estames se formam neste tubo receptacular
e produzem, nas anteras, os grãos de pólen. O pistilo, que é uma
continuação dos ovários – onde se formam os óvulos –, estão rodeados de
estames, às vezes sobressaindo da coroa, como em Nopalea.”


Flor de Nopalea cocholinifera com estames sobressaindo da corola.
Flor de Cereus mostrando as partes da
flor.
Flores no ápice, em Opuntia litoralis

10
As flores que abrem durante o dia são polinizadas, em seu habitat, por
abelhas, moscas, besouros ou páss aros. As que abrem durante a noite
(geralmente flores grandes) são polinizadas por mariposas ou morcegos.
Espécies visitadas por morcegos po ssuem odores acres, de mofo ou
nauseantes para os seres humanos (é claro).
Usualmente as flores das cactáceas duram apenas um dia ou uma
noite, e muitas reagem de acordo com a intensidade da luz, fechando
quando o céu está nebuloso.
Muitas cactáceas, quando estão para florescer, mudam sua aparência
exterior. Mammillaria, por exemplo, cria uma espécie de lã axilar. Algumas
apresentam um cefálio (cabeça) ta mbém lanoso. Um bom exemplo de
cefálio é encontrado no gênero Melocactus (mas somente quando a planta
apresenta cerca de 10 anos de idade) . Quando a planta continua a se
desenvolver através do cefálio, este é considerado um pseudocefálio;
quando este cresce lateralmente, como no caso de Cereus, é considerado
um cefálio lateral.
Uma curiosidade: em Frailea, Melocactus e Rhipsalis ocorre
autopolinização.

Lã axilar em Mammillaria. Cefálio em Melocactus.

11
1.2.7 Fruto

O fruto provém da transformação do ovário após a polinização. Podem
apresentar diferentes formatos e ser tomentosos, espinhosos ou escamosos.
Quanto à abertura, podem ser secos e deiscentes, mas na maioria dos casos
são carnosos e adocicados. Dependendo da espécie, podem conter de 3 a
3.000 sementes.


























Fruto de Pereskia aculeata.
Fruto de Cereus jamacaru (Mandacaru).
Fruto de Ferocactus.
Fruto de Mamillaria sp.
Fruto de Cereus jamacaru (Mandacaru).

12
1.3 Fisiologia

As cactáceas, assim como a maioria das plantas, vivem por meio da
respiração, transpiração e assimilação do carbono. Como adaptação à perda
de água, abrem seus estômatos para trocas gasosas somente durante a
noite. A transpiração é basicamente uma forma de transporte dos nutrientes
minerais do solo, dissolvidos em água, através dos vasos do xilema até os
vasos parenquimatosos do caule e das folhas. O carbono é assimilado no
processo da fotossíntese.
O hormônio auxina é responsável pelo crescimento apical. Já a
giberulina induz a germinação, estimula a produção de auxina, promovendo
e regularizando o crescimento.
Muitas opuntias apresentam uma orientação leste-oeste da face de
seus cladódios, provavelmente para um melhor aproveitamento dos raios
solares.
Geralmente as cactáceas, por vi verem em ambientes com longas
estiagens, costumam florescer e frutificar num período de aproximadamente
de um mês.

1.4 Reprodução

A reprodução, como foi dito acima, se dá
com a polinização das flores, o desenvolvimento
do frutos e a dispersão das sementes, que pode
acontecer através do vento, da chuva, ou por
animais que ingerem seus frutos e defecam as
sementes limpas e prontas para germinar.
O fato dos cactos serem capazes de criar
raízes com facilidade a partir do caule, torna
fácil sua reprodução por meio de estacas.

















Brotação de Nopalea cochenilifera
partir das aréolas de um fruto .

13
1.5 Cactos de áreas úmidas

São trepadores (Hylocereus, Selenicereus, Pereskia e Epiphyllum) ou
epífitas que não possuem contato com o solo, vivendo por sobre o tronco
das árvores ou rochas (Aporocactus, Rhipsalis e Schulumbergera ). Esses
cactos não fecham seus estômatos durante o dia e não possuem folhas
como seus parentes das áreas secas, com exceção de Pereskia

(HOLLIS
1999). Além disso, ocupam um microambie nte (o tronco das árvores) onde
a água não permanece durante muito tempo, devido à alta aeração.


1.6 Cactáceas fora das Américas

O cacto Rhipsalis baccifera pode ser encontrado nas selvas de
Madagascar, Siri Lanca e África Tropical. Todavia, acredita-se que estes são
provenientes do Continente Americano e ali chegaram presos a troncos de
árvores carregados pelas correntes marítimas ou nas embarcações dos
colonizadores (HOLLIS 1999).
Rhipsalis baccifera Rhipsalis pilocarpa

14
1.7 Usos e curiosidades das cactáceas pelo mundo

• Devido a coleta e destruição dos locais onde estas plantas ocorrem,
obviamente muitas cacatáceas se encontram em risco de extinção.
Dentre as ameaçadas podemos citar: Ariocarpus, Astrophytum,
Aztekium, Backebergia, Coryphanta , Echinocereus, Eichinomastus,
Leuchtenbergia, Mammillaria, Pediocactus, Pelecyphora, Sclerocactus,
Turbinicarpus e Wilcoxia.
• Opuntia cochenillifera – O povo Asteca a utilizava para o cultivo de
cochonilha, inseto que produz uma tintura vermelha a qual era usada
para tingir roupas reais e cerimoniais. Quando os espanhóis chegaram
ao Novo Mundo, deram in ício a suas próprias plantações e enviaram
esta tintura para a Espanha. Atualmente existem muitas plantações no
México para utilizar o corante em alimentos e batons.
• Muitos espinhos de cactáceas são utilizados como palitos, agulhas ou
pentes.
• Mammillaria bocasana – seu espinho é usado como anzol no México.
• Calibanus hookeri (México) - contém uma substância parecida com
sabão.
• Trichocereus pasacana - usado para construção de casas e como lenha
na fronteira da Bolívia com Argentina, onde existem poucas árvores.
• Pachycereus marginatus, Cereus jamacaru e outros - usados com
cerca viva.
• Ferocactus - espinhos usados para coleta de frutos.
• Diferentes espécies de Opuntia são usadas como alimento para o
gado.
• A Opuntia pode ser usada para a produção de álcool.
• Opuntia ficus-indica - seus frutos são muito apreciados. No Brasil é
conhecido como fígo-da-índia.
• Echinocereus triglochidiatus – os frutos são usados para a produção de
geléia.
• Neowerdermanmia vorwerkii - (Bolívia) é cozida e comida como
batata.
• Opuntia subulata (México) - seus brotos novos são descascados,
cortados e fervidos para fazer “nopalitos”.
• Ferocactus wislizeni são adocicados em uma solução de açúcar para
fazer um tipo de doce.
• Oreocereus clasianus (Argentina e Bolívia) – seus tomentos são
usados para enchimentos de travesseiros.
• Stenocereus gummosus - eram assados e jogados na água para liberar
suas toxinas e deixar os peixes intoxicados permitindo sua retirada
com as mãos.

15
2 Suculentas

O termo “suculenta” é utilizado genericamente para designar plantas
que, de alguma forma, armazenam gr ande quantidade de água em seu
interior. Isso ocorre por viverem em ambientes, na maioria, de clima seco e
temperatura elevada. Tais plantas desenvolveram mecanismos especiais
para se protegerem das intempéries, assim como de predadores (algumas
se assemelham a rochas dificultando sua localização). As Crassulaceas, uma
das famílias mais cultivadas, possuem uma roseta de folhas que pode se
fechar em caso de falta de água, diminuindo a transpiração e protegendo o
meristema. Alguns gêneros como Hoya (flor-de-cera), Pereskia e Senecio,
armazenam água em suas folhas para períodos de estiagem.
Outra característica das suculentas é a coloração forte de algumas
espécies, o que as protege de raios luminosos muito intensos. Podem
também paralisar seu desenvolvimento quando as condições ambientais se
tornam impróprias.
Algumas espécies da família EUPHORBIACEAE costumam ser
confundidas com plantas da família CACTACEAE, pois apresentam estruturas
parecidas com espinhos. No entant o, estes “espinhos” são ramos
modificados, diferente do que acontece com os cactos, onde são
encontrados espinhos “verdadeiros”, ou seja, folhas modificadas que ainda
apresentam circulação. Uma observaç ão: entre as suculentas também
podem ser encontrados espinhos verdadeiros em Aloe e Euphorbia milli.
Como foi citado acima, tais plantas são adaptadas a diferentes climas,
muitos deles nocivos a maioria das plantas. Estes fatores ambientais fazem
das suculentas em geral plantas de fácil cultivo e manutenção, o que tem,
cada vez mais, atraído a atenção de novos cultivadores.

2.1 Reprodução

Outro fator que torna o cultivo atraente, é o modo de produção de
novas plantas. Pode ser feita por meio de estacas foliares ( ex.:
Crassulaceae – ver pág. 19) ou caulinares (ex.: Euphorbiaceae), ou ainda
separação de brotos laterais (ex.: Gasterias). Muitas podem ser propagadas
facilmente por sementes.

2.2 Distribuição das suculentas no mundo

Indivíduos de cerca de 50 famílias botânicas com mais de 600 gêneros
e milhares de espécies podem ser cons ideradas suculentas. Muitas destas
espécies habitam as áreas ensolarada s do globo, especialmente África
(Região de Cabo) e Karvo (África do Sul), deserto de Namaqualand (África
do Sul e Namíbia), deserto da Namíbia, áreas secas do leste da África, parte
do sul de Marrocos e também nas ilhas de Madagascar e Socotra.
Na Ásia podem ser encontrados representantes do gênero Euphorbia,
Stapelia, Aloe, Kalanchoe, entre outros.

16
Nas Américas, seus representantes estão, principalmente, entre as
famílias botânicas CRASSULACEAE, AGAVACEAE, CACTACEAE e
APOCYNACEAE.
Na Europa muitas suculentas são cultivadas, mas são nativas apenas
algumas espécies, principalmente de Sedum e Sempervivum.
Quanto às suculentas de clima úmido, temos como exemplo as
espécies de Aloe, Peperomia e plantas trepadeiras como Hoya do sudoeste
da Ásia e Austrália.

2.3 Usos e curiosidades de algumas suculentas

• A mucilagem de algumas espécies de Aloe é cicatrizante e
antimicrobiana, usada em pequenos cortes e queimaduras. Tem seu
uso consagrado na cultura ocidental como hidratante de cabelos.
• Euphorbia cereiformis, E. heptagona e E. virosa eram fervidas até
alcançarem uma consistência viscosa e, então, usadas como veneno
na ponta de lanças para a caça.
• Tubérculos de Ceropegia e Brachystelma são parte da dieta do povo
Bantu do Sul da África.
• Algumas espécies de Agave são usadas para a produção de tequila e
pulque.
• A Agave sisalana (Kênia e Madagascar) é uma das suculentas mais
importantes economicamente.
• Sarcocaueilon burmannii (Namíbia) possui uma resina inflamável, que
pode ser utilizada em tochas.

3 Cultivo de cactos e suculentas

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o cultivo de nenhuma
planta depende de “mão boa”. Isso é um mito. Depende sim de observação
cuidadosa, dedicação, conhecimento e satisfação das necessidades das
plantas. O cultivo de suculentas não é exceção.
Outro mito é o de que as suculentas não gostam de água. Elas não só
gostam como armazenam água! O que deve ser evitado é a rega em
excesso.

3.1 Nutrientes

No período de desenvolvimento, ge ralmente primavera e verão, as
plantas, principalmente as cultivadas em vasos, necessitam de adubação
com NPK. De maneira simplificada, tais nutrientes são responsáveis por:
• Nitrogênio (N) - aumentar o crescimento;
• Fosforo (P) - desenvolvimento das raízes;
• Potassio (K) – encorajar o desenvolvimento de flores e frutos.

Em geral, os adubos devem ser aplic ados no plantio e misturados ao
substrato na primavera e no verão quan do, geralmente, a planta está fora
de seu estado de dormência.

17
Ao adubar sempre se deve ter em mente que a maioria destas plantas
vive em locais pobres em nutrientes, portanto, ao utilizar algum adubo,
procure sempre colocar menos da me tade indicada, evitando assim o
enfraquecimento das plantas e o cons eqüente aparecimento de pragas e
doenças.

3.2 Cuidados

• É recomendável checar as plantas cerca de duas vezes por mês para
tirar a poeira, folhas mortas e verificar sua saúde.
• Podas ocasionais beneficiam as plantas.
• É recomendável trocar totalmente a terra a cada ano.
• Não se deve regar por sobre os espinhos evitando assim fungos e
bactérias oportunistas.
• As plantas gostam, geralmente, de boa aeração e pouca umidade.
• O pH do solo deve estar entre 5.5 e 8.5.

3.3 Substrato

Os cactos ocupam diversos ambientes, com grande variação no tipo de
solo. Portanto, não existe um substrato ideal que atenda as necessidades de
todas as espécies. Como regra gera l podemos dizer que quase todos os
cactos precisam de boa aeração e boa drenagem.
Todo substrato tem, basicamente, dois componentes. Parte é de
constituintes minerais – basicamente responsáveis pela aeração e drenagem
- e parte orgânico – relacionado à nutrição das plantas.
Para cactos de regiões secas, seguem algumas sugestões de substratos:

Sugestão 1:
-1 parte de substrato orgânico.
-2 partes de substrato mineral.
-A cada litro/kilo de terra, uma colher de farinha de osso.

Sugestão 2:
-1 parte de terra vermelha ou de barranco
-1 parte de esterco de gado muito bem curtido ou húmus de minhoca
(preferencialmente)
-1 parte de areia grossa de rio
-1 parte de carvão vegetal triturado.

Sugestão 3:
- 2 partes de carvão vegetal triturado
- 3 partes de areia grossa
- 1 parte de laterita
- 2 partes de composto vegetal
- 1 parte de cinza de fogueira
- 2 partes de terra vermelha ou de barranco

18
- 1 parte de substrato pronto comercial (vermiculita/terra vegetal/adubo
químico).

Sugestão 4:
- 2 partes de areia grossa
- 2 partes de terra
- 1 parte de adubo orgânico.


Para cactos de regiões úmidas (epífitos).


Sugestão 1:
- 2 partes de pó de xaxim (fibra de coco ou cascas de árvores triturados)
- 1 parte de esterco de gado bem curtido ou húmus de minhoca
- 1 parte de areia grossa
- 1 parte de terra preta.

3.4 Vasos

A escolha do vaso depende de vários fatores.

a) Da espécie a ser cultivada: deve-se conhecer as necessidades específicas
de cada planta.
b) Do local de cultivo: o vaso deve ser escolhido de acordo com o local onde
ficará. Por exemplo: numa área com pouca ventilação o vaso deve facilitar a
aeração, de modo a não reter umidade demais; da mesma forma, num local
com incidência solar direta e prolongada, deve-se utilizar vasos que não
permitam desidratação excessiva. (levando em conta o item a).
c) Estética: como essas plantas possuem grande variabilidade de formas e
cores, devem-se escolher vasos que combinem com essas variações e, ao
mesmo tempo, estejam de acordo com o ambiente onde as plantas ficarão.
Por exemplo: um vaso verde e redond o pode não ser uma boa escolha para
cultivar um cacto verde e redondo!


d) Material
• Barro – boa aeração, retém pouca umidade, grande variabilidade de
formatos e tamanhos, aparência agra dável, pouco resistentes, custo
variável.
• Plástico – conserva bem a umidade, boa resistência, leve, facilita a
retirada do torrão, baixo custo, várias cores, (furos para drenagem
geralmente muito grandes quando presentes)
• Cimento – pesado, relativamente frágil, boa aeração, conservação de
umidade intermediária entre o vaso de plástico e o de barro.
• Xaxim – ideal para plantas epífitas de áreas úmidas. No entanto, o
xaxim é retirado de uma planta (a samambaiaçu) que se encontra em
perigo de extinção, e sua exploração está proibida. Devem ser,
portanto, encontradas alternativas.

19

3.5 Dicas de cultivo

a) Pragas e doenças
Quando bem cultivadas, quase to das as suculentas e cactáceas
normalmente não apresentam grandes pr oblemas. As pragas mais comuns
são pulgões e cochonilhas que podem ser controlados limpando a planta com
uma pequena escova e com a aplicaçã o de óleo de Neem, seguindo as
indicações do produtor.


b)Estacas
Estaquia é um método de propagação no qual se emprega um pedaço
do caule, ou folha de uma planta para a produção de um novo indivíduo.
Para se obter uma muda saudável a planta “mãe” deve ser livre de pragas e
doenças.

Estacas foliares:

Retirar uma folha da planta adulta.
(Observe a posição correta da folha).


Coloque a folha no substrato respeitando a posição das faces. Regue sempre
cuidadosamente para não desprender a folha do substrato.
Planta adulta. Folha sendo retirada da planta.

20


















Brotos jovens.
A nova planta pronta para ser transplantada.

21
Estacas caulinares:








Retirar uma parte do caule
da planta adulta com uma
ferramenta afiada.
Use o corte em bisel.
Enterre a estaca de modo que esta fique firme no substrato e proceda a
rega
Aqui a estaca já enraizada. Devido ao corte da gema apical é
comum o surgimento de novos brotos,
na planta da qual retiramos a estaca.

22
No caso de cactos ou eufórbias espinhentas, use uma tira de papelão...

...e deixe cicatrizar.



Corte seco, “cicatrizado”, planta
pronta para o plantio.

23
c) Sementes

Algumas plantas podem ser semeadas dentro de pequenos potes
cobertos, onde não há grande oscilação de umidade e calor. Tais fatores
promovem uma maior e melhor germinação.

1.Peneire o substrato (ver sugestão de substratos)

2. Escolha um pote, de preferência baixo e de boca larga.

3. Coloque uma camada de substrato peneirado no fundo.

























4.Distribua bem as sementes de modo
a não ficarem agrupadas no substrato.
6.Corte um pedaço de plástico
transparente e cubra o pote,
prendendo com um elástico
5.Regue com parcimônia, utilizando de
preferência um borrifador.

24




















7.Se, após algum tempo, observar grande quantidade de água condensada no plástico, é necessário abrir e deixar secar um pouco. Muita água pode provocar apodrecimento das novas plantas
8.Quando as mudas atingirem alguns
centímetros e estiverem mais
resistentes, o cultivo pode prosseguir
sem o plástico.
9.Quando as mudas estiverem grandes
o suficiente para segurá-las, pode-se
colocá-las em vasos individuais.

25
d) Esquema de camadas do substrato.

Para evitar que as raízes maiores fiquem em contato direto com o
substrato, pode-se fazer um esquem a de camadas, diminuindo assim a
possibilidade de apodrecimento.



e) Quando regar?

Escolher o momento certo para a rega é quase sempre uma dúvida
constante. Via de regra, as suculentas não apreciam grande quantidade de
água. No período de dormência, ou seja, quando não estão em fase de
desenvolvimento, deve-se colocar menos água. Mas enfim quando regar?
Primeiro deve-se ter em mente que o essencial é ser bom observador, pois
podemos notar com certa facilidade quan do uma planta está desidratando
(murchando), fato este que está diretamente ligado a uma rega deficiente. É
melhor perceber que uma planta es tá desidratando do que notar seu
apodrecimento, pois a primeira situação pode ser facilmente revertida. No
entanto, no caso de apodrecimento, muitas vezes podemos perder a planta
inteira ou sermos obrigados a cortar a parte danificada, o que não pode ser
feito sem prejudicar seu desenvolvimento. Sendo assim, melhor começar
regando pouco e ir incrementando a qu antidade de água até perceber-mos
ter alcançado uma constância satisfatória.

f) Problemas com a drenagem
Um problema comum no cultivo de plantas é a perda de substrato
através dos furos dos vasos, principalmente quando este é arenoso, como o
utilizado no cultivo de plantas suculentas e cactáceas. Tal problema pode ser
solucionado colocando-se um pedaço de manta Bidim, entre o substrato e o
material de drenagem. Como alternat iva pode-se fazer uso de esfagno ou
espuma de travesseiro fina.

Adaptado de Hollis 1999

26
4 Referência Bibliográfica

Hollis, H. B. & Scheinvar, L. 1999. El interesante mundo de las cactáceas. CONACYT-
Fondo de Cultura Económica. México.

Hewitt, T. 1997.The Complete Book of Cacti & Succulents. DK Publishing. Nova York.


5 Sugestões de leitura e links

Dr. Umberto Quattrocchi of Sicily, whose massive World Dictionary of Plant Names
,
published in 4 volumes, includes 22,500 genera and over 200,000 species.

AGAVES OF CONTINENTAL NORTH AMERICA - H. Gentry (1982/1998/2004).
Uma monografia classica! Descrição de mais de 136 espécies diferentes. 278 fotos
em preto ebranco, 111 desenhos preto e branco, 35 mapas. Considerado o melhor
trabalho já escrito a respeito das agaves. 670 pages.

AGAVES, YUCCAS (and related plants)---A GARDENER'S GUIDE - M.&G. Irish
(2000). Informações detalhada sobre mais de 90 espécies de agaves e Yuccas.
Chaves para ambos o gêneros estão di sponíveis, baseadas no crescimento
vegetativo e caracteríticas de crescimento. 100 fotos coloridas, 18 desenhos em
preto e branco, 1 mapa. 384 pages.

CACTI : Biology and Uses - P.Nobel, Ed. (2002). Uma compilação de dados, que
inclui, informaçoes de mais de 35 contribuidores de difrentes nacionalidades sobre
temas ligados a evolução e biotecnologia. Este é o primeiro trabalho a compilar este
tipo de informações, unindo dados sobre biologia dos cactos, ecologia e usos em
um único e conveniente livro. 40 fotos em preto e branco, 32 desenhos me preto e
branco, 280 paginas.

CACTI - THE ILLUSTRATED DICTIONARY - R.&K. Preston-Mafham (1991). Um
referência única onde podem ser encontradas refeêncais sobre diferesnte gêneros e
espécies. Apresentado em ordem alfabética, onde o entusiasta pode encontrar,
nomes e fotografias de diversas espécies de cáctos globulares. Mais de 1100
fotografias coloridas, em formato largo. Considerdo um livro popular. 224 pages.


CACTI IN BRAZIL (Kakteen in Brasilien) - K.Herm (et al) (2001). Trabalho feito
em Inglês e Alemão. Uma versão acurada e pictórica do flora brasileira. O texto
descreve os prinicpais gêneros de cactos no Brasil, incluindo a historia da
exploração em busca de cáctus no Brasil e fornecendo a biografia de seus
personagens. 366 fotografias coloridas. 176 pages.

Cacti of Eastern Brazil -Nigel Taylor and Daniela Zappi. Este é o primeiro livro
sobre esta família na região sudeste desde 1890 e provavelmente será o principal
livro sobre cáctus por vários anos. O livro cobre as estórias ligadas a descoberta e
classificação, fitogeografia e paleoclimas, conservação e documentação. Inclui 51
mapas coloridos de distribuição, das 130 espécies descritas. Cáctos naturalizados e
introduzidos são também tratados e ilustrados. 498 pages, 77 fotos coloridas, 51
mapas de distribuição.

27
CACTUS FAMILY (The) - Dr. Ted Anderson (2000). Um grande livro, cobrindo a
família cactaceae por inteira: 125 gênros e 1811 espécies. Este trabalho
monumentas é o primeiro tratamento em inglês de todos os gêneros e espécies
desde Britton & Rose em 1919-1923. Um dos livros mais importantes sobre o
assunto. 776 páginas.

Links.

www.cactus-mall.com

Idioma: Inglês, no entanto, possui algumas informaçoes em português.

O Cactus and Succulent Plant Mall (CSPM) é uma home-page destinada aos
cultivadores de cactos e plantas suculentas, frequentemente atualizada com
informações sobre sociedades e fornecedores de plantas, sementes e literatura
sobre o assunto. O CSPM criou e hospeda home-pages de mais de 100
organizações relacionadas, espalhadas pelo mundo. Tem como objetivo manter
uma lista de home-pages relacionadas à cactos e plantas suculentas, a mais
completa possível. É mantido por Suzanne e Tony Mace, quem têm prazer em
receber comentários ou material adicional para inclusão aqui.

www.euphorbia.de

Idioma: Alemão e Inglês.
Comentários: cremos ser o melhor site sobre este grupo de plantas, vale apena
conferir tanto as informaçoes ali contidas bem com o rico acervo fotográfico.

Site especializado na família Euphorbiaceae, com muitas fotos, informações
sobre cultivo e hábitos das plantas. Em inglês e alemão.
“2360 fotos de 502 espécies diferentes, subespécies, variedades e formas do
Gênero Euphorbia, Cnidoscolus, Monadeni um, Jatropha, Pedilanthus, Phyllanthus e
Synadenium. Informaçoes a respeito do habitat, formato de crescimento, ciátio,
cultivo cultivo, raridade, doenção e pestes etc.”

www.euphorbia-international.org

Idioma: Inglês
Site da sociedade internacional da família Euphorbiaceae

http://www.desert-tropicals.com/

Idioma: Inglês.
Comentários: Centenas de fotos de plantas e um ótimo acervo de fotos de
suculentas.

www.davesgarden.com


Idioma: ingles
Comentários: Para aqueles não familiarizados com a lingua inglesa, uma dica: O
site possui um ótimo acervo fotográfico. Para utilizá-lo, vá até a página inicial e
clique em “Plant files” Æ “Click here to search for plants” Æ Coloque o nome
científico da planta procurada e clique em “Serch”. NOTA: por ser um site em
Inglês nor malmente os nomes populares também são naquele idioma.

“Um site onde amigos compartilham seus triunfos e dilemas de seus jardins e
nas suas vidas. Davesgarden é também um local para jardineiros compartilharem

28
sementes ou plantas. Nós também somos especializados em divir informações para
o benefício de outros jardineiros, fazendo nossas vidas mais fáceis...”

http://davesgarden.com/botanary/

Idioma: Inglês
Comentários: Um bom link para conhecer o significado de nomes científicos
(Botânica).


http://images.google.com.br/imghp

Comentários: Digite o nome da planta e encontre uma foto para sua referência

www.cgriffith.net/dictionary.html

Idioma: Inglês
Comentários: Ótimo dicionário para encontrar o significados de nomes científicos
(botânica)

www.brcactaceae.org

Idioma: Português e Inglês
Comentários: “Projeto cactáceas brasileiras - Um website dedicado à divulgação e
conservação das espécies da família Cactaceae que ocorrem no Brasil.”

www.cactos.com.br

Idioma: Inglês
Comentário: “O Paraiso - O Paraíso é um Portal dedicado ao estudo dos Cactos
do Brasil e da natureza em geral, na região do Planalto brasileiro.
Nosso objetivo é identificar as espécies remanescentes nos Biomas Cerrado e
Caatinga e, também, o estudo das Bromeliáceas endêmicas na região, enfocando
principalmente os gêneros Bromelia, Encholirium, Dyckia e Orthophytum.”

http://stonecrop.cool.ne.jp/

Idioma: Japonês
Comentário: Site especializado no gênero Sedum com ótimas fotos.

http://www.jp29.org/cedr.htm

Idioma: Inglês
Comentários: Um site dedicado ao cultivo de gêneros brasileiros de cáctos.
Comentários do mantenedor do site, James Pickering: “Iniciei o cultivo de cáctos no
norte da inglaterra em 1930. Imigrei para os EUA em 1950 e tornei-me um devoto
dos cáctos brasileiros em 1959 quando eu iniciei minha coleção destas plantas. Este
site é dedicado principalmenet aos gêneros Discocactus, Melocactus, Uebelmannia,
Arrojadoa, Buiningia, Melocactus e Micranthocereus.

http://www.jovihappy.nl/

Site especializado em Jovibarbas e Sempervivuns


http://www.kikospain.com/eltambo1/collection.htm

Jardim Botânico eltambo
Algumas fotos de flores de aloe em close-up.

http://www.xs4all.nl/%7Elakenpvd/index.htm

Idioma: Inglês

29
Comentários: Site sobre o gênero sul americano Discocactus, com mapas e dicas
de cultivo.

6. Listas de discussão na internet.
:
[email protected]

Lista de discussão da Sociedade Brasileira de Cactos e Suculentas - SBCS.
Todos aqueles interessados em cactos podem se inscrever na lista.

[email protected]

Este espaço está aberto a todos os amantes de cactáceas, de suculentas, e
afins. Desde possuidores de grandes coleções até aquele que possui um único e
adorado exemplar. Vamos falar sobre substrato, rega, adubação. Discutir
semeadura, enxertia, retirada do enxerto, propagação por brotação, polinização,
floração. Procurar solução para as pragas e as doenças. Falar da nossa experiência,
pedir dica e conselho.