CAP_II_Sistema de Esgoto Sanitário_22.01.2024.pdf

Sistema de esgoto sanitário em edificações

1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO POLITÉCNICO DE CACUACO 4072
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRAS E EDIFÍCIOS
CAPÍTULO II: SISTEMA PREDIAL DE ESGOTOS SANITÁRIOS
TEMA: SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
Professor: Ildo Pereira

2. OSISTEMAPREDIALDEESGOTOSANITÁRIO–SPESÉUMCONJUNTODEACESSÓRIOSETUBULAÇÕES
QUETEMPORFUNÇÃO:
•COLETARECONDUZIROSEFLUENTESGERADOSNOSEQUIPAMENTOSSANITÁRIOSAUMAREDE
PÚBLICADECOLETAOUSISTEMAPARTICULARDETRATAMENTO;
•CONDUZIROSGASESPARAAATMOSFERAEEVITAROENCAMINHAMENTODOSMESMOSPARAOS
AMBIENTESSANITÁRIOS.
ASSIM,OSPESCOMPÕE-SEDEDOISSUBSISTEMAS:
•OSUBSISTEMADECOLETAETRANSPORTEDEESGOTOSANITÁRIO
1.ESGOTOPRIMÁRIO
2.ESGOTOSECUNDÁRIO
•EOSUBSISTEMADEVENTILAÇÃO.
Professor: Ildo Pereira

3. SUBSISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTO SANITÁRIO
ESGOTO SECUNDÁRIO: É A PARTE QUE NÃO ESTA EM CONTACTO COM GASES
PROVENIENTES DO COLECTOR PÚBLICO OU FOSSA SÉPTICA OU SEJA, QUE VAI DO
APARELHO DE UTILIZAÇÃO ATÉ A CAIXA SIFONADA.
ESGOTO PRIMÁRIO: É A PARTE QUE ESTA EM CONTACTO COM OS GASES PROVENIENTES
DO COLECTOR PÚBLICO OU FOSSA, OU SEJA APÓS A CAIXA SIFONADA NO SENTIDO DO
ESCOAMENTO, AS PARTES COMPONENTES DA REDE DE ESGOTO PRIMÁRIA SÃO: RAMAL
DE DESCARGA, RAMAL DE ESGOTO, TUBO DE QUEDA, SUB-COLECTOR, COLECTOR
PREDIAL, CAIXA DE GORDURA, CAIXA DE INSPEÇÃO, E CAIXA COLECTORA.
Professor: Ildo Pereira

4. SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
Professor: Ildo Pereira

5. SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
Professor: Ildo Pereira

6. SÃOREQUISITOSBÁSICOSPARAOSISTEMAPREDIALDEESGOTOSANITÁRIO,
•GARANTIRAQUALIDADEDAÁGUADECONSUMO;
•PERMITIRORÁPIDOESCOAMENTODAÁGUAUTILIZADAEDOSDESPEJOSINTRODUZIDOS,EVITANDO
AOCORRÊNCIADEVAZAMENTOSEAFORMAÇÃODEDEPÓSITOSNOINTERIORDASTUBULAÇÕES;
•IMPEDIRQUEOSGASESPROVENIENTESDOINTERIORDOSPESATINJAMÁREASDEUTILIZAÇÃO;
•SEPARAROESGOTOSANITÁRIODASÁGUASPLUVIAIS.
DESTAFORMA,PODE-SEAFIRMARQUE“OSISTEMAPREDIALDEESGOTOSANITÁRIODEVECOLETARE
DESTINAR,QUANDONECESSÁRIO,AÁGUANELEINTRODUZIDAEOSDESPEJOSPROVENIENTESDOUSO
DESTAÁGUA,NAQUANTIDADE,TEMPERATURAEDEMANEIRAADEQUADA,DEFORMAAASSEGURARA
QUALIDADEDAÁGUAPARACONSUMO.”
Professor: Ildo Pereira

7. COMPONENTES DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
Professor: Ildo Pereira

8. COMPONENTES DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
Professor: Ildo Pereira

9. APARELHO SANITÁRIO
APARELHO SANITÁRIO–
INTERFACE ENTRE O
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
E DE ESGOTO SANITÁRIO E
DESTINADO AO USO DA
ÁGUA PARA FINS
HIGIÊNICOS OU A COLETAR
OS DEJETOS OU ÁGUAS
SERVIDAS.
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10. DESCONECTOR
COMPONENTE PROVIDO DE
FECHO HÍDRICO COM A FUNÇÃO
DE VEDAR A PASSAGEM DE
GASES ORIUNDOS DAS
TUBULAÇÕES DE ESGOTO PARA O
AMBIENTE SANITÁRIO.
SÃO EXEMPLOS DE
DESCONECTORES: SIFÕES (TIPO
GARRAFA, TIPO P E TIPO S) CAIXA
SIFONADA E RALO SIFONADO.
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11. DESCONECTOR
COMPONENTE PROVIDO DE
FECHO HÍDRICO COM A FUNÇÃO
DE VEDAR A PASSAGEM DE
GASES ORIUNDOS DAS
TUBULAÇÕES DE ESGOTO PARA O
AMBIENTE SANITÁRIO.
SÃO EXEMPLOS DE
DESCONECTORES: SIFÕES (TIPO
GARRAFA, TIPO P E TIPO S) CAIXA
SIFONADA E RALO SIFONADO.
Professor: Ildo Pereira

12. RAMAL DE
DESCARGA
RAMAL DE DESCARGA –
TUBULAÇÃO HORIZONTAL
QUE RECEBE
DIRETAMENTE OS
EFLUENTES DE
APARELHOS SANITÁRIOS.
Professor: Ildo Pereira

13. RAMAL DE ESGOTO
RAMAL DE ESGOTO –TUBULAÇÃO
HORIZONTAL QUE RECEBE
EFLUENTES DE RAMAIS DE
DESCARGA DIRETAMENTE OU A
PARTIR DE UM DESCONECTOR.
QUANDO DOIS OU MAIS RAMAIS
DE DESCARGA SE ENCONTRAM
FORMANDO UMA ÚNICA
TUBULAÇÃO, ESTA TUBULAÇÃO
PASSA A CHAMAR-SE DE RAMAL
DE ESGOTO.
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14. TUBO DE QUEDA
TUBO DE QUEDA –
TUBULAÇÃO VERTICAL
QUE RECEBE EFLUENTES
DE RAMAIS DE
DESCARGA, RAMAIS DE
ESGOTO E DE
SUBCOLETORES.
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16. Professor: Ildo Pereira

17. Professor: Ildo Pereira

18. SUBCOLECTORES
SUBCOLETOR–
TUBULAÇÃO HORIZONTAL
QUE RECEBE EFLUENTES
DE UM OU MAIS TUBOS
DE QUEDA OU RAMAIS DE
ESGOTO.
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20. Professor: Ildo Pereira

21. Professor: Ildo Pereira

22. Professor: Ildo Pereira

23. COLECTOR PREDIAL
COLETOR PREDIAL–
TUBULAÇÃO HORIZONTAL
COMPREENDIDA ENTRE A
ÚLTIMA INSERÇÃO DE
SUBCOLETOR, RAMAL DE
ESGOTO, RAMAL DE DESCARGA
OU CAIXA DE INSPEÇÃO E O
COLETOR PÚBLICO OU SISTEMA
PARTICULAR
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35. Professor: Ildo Pereira

36. Professor: Ildo Pereira

37. CAIXA DE GORDURA DO SISTEMA DE DRENAGEM RESIDENCIAL
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38. CAIXA DE GORDURA DO SISTEMA DE DRENAGEM RESIDENCIAL
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39. PLANTA DO SISTEMA DE ESGOTO DOMICILIAR
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40. PLANTA DO SISTEMA DE ESGOTO DOMICILIAR
Professor: Ildo Pereira

41. PLANTA DO SISTEMA DE ESGOTO DOMICILIAR
Professor: Ildo Pereira

42. FOSSA SÉPTICA
ASFOSSASSÉPTICASSÃO UNIDADES DE
TRATAMENTO PRIMÁRIO DEESGOTODOMÉSTICO
NAS QUAIS SÃO FEITAS A SEPARAÇÃO E A
TRANSFORMAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA
DAMATÉRIASÓLIDA CONTIDA NO ESGOTO. É UMA
MANEIRA SIMPLES E BARATA DE DISPOSIÇÃO DOS
ESGOTOS INDICADA, SOBRETUDO, PARA A ZONA
RURAL OU RESIDÊNCIAS ISOLADAS. TODAVIA, O
TRATAMENTO NÃO É COMPLETO COMO
NUMAESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS
RESIDUAIS.
DEVIDO À POSSIBILIDADE DA PRESENÇA DE
ORGANISMOSPATOGÊNICOS, A PARTE
SÓLIDA DEVE SER RETIRADA, ATRAVÉS DE
UM CAMIÃO LIMPA-FOSSAS E
TRANSPORTADA PARA UMATERRO
SANITÁRIONAS ZONAS URBANAS E
ENTERRADA NA ZONAS RURAIS.
Professor: Ildo Pereira

43. FOSSA SÉPTICA
AS FOSSAS SÉPTICAS SÃO UMA ESTRUTURA
COMPLEMENTAR E NECESSÁRIA ÀSMORADIAS, SENDO
FUNDAMENTAIS NO COMBATE A DOENÇAS, VERMISOSESE
ENDEMIAS (COMO ACÓLERA), POIS DIMINUEM O
LANÇAMENTOS DOS DEJETOS HUMANOS DIRETAMENTE
EMRIOS,LAGOS,NASCENTEOU MESMO NA SUPERFÍCIE
DOSOLO. O SEU USO É ESSENCIAL PARA A MELHORIA DAS
CONDIÇÕES DEHIGIENEDAS POPULAÇÕESRURAISE DE
LOCALIDADES NÃO SERVIDAS POR REDES DE COLETA
PÚBLICA DE ESGOTOS.
ESSE TIPO DE FOSSA CONSISTE EM UM TANQUE ENTERRADO,
QUE RECEBE OS ESGOTOS (DEJETOSE ÁGUA SERVIDAS),
RETÉM A PARTE SÓLIDA E INICIA O PROCESSO BIOLÓGICO
DEPURIFICAÇÃODA PARTE LÍQUIDA (EFLUENTE). MAS É
PRECISO QUE ESSES EFLUENTES SEJAM FILTRADOS NO SOLO
PARA COMPLETAR O PROCESSO BIOLÓGICO DE PURIFICAÇÃO
E ELIMINAR O RISCO DECONTAMINAÇÃO.
AS FOSSAS SÉPTICAS NÃO DEVEM FICAR MUITO PERTO DAS
MORADIAS (PARA EVITAR MAUCHEIROS) NEM MUITO LONGE
(PARA EVITAR TUBULAÇÕES MUITO LONGAS). A DISTÂNCIA
RECOMENDADA É DE CERCA DE 4 METROS.
Professor: Ildo Pereira

44. FOSSAS SÉPTICAS
AS FOSSA SÉPTICAS NÃO DEVEM FICAR MUITO PERTO DAS MORADIAS, JÁ QUE PODEM APRESENTAR MAU
CHEIRO. TAMBÉM NÃO É ACONSELHÁVEL QUE FIQUEM MUITO LONGE, JÁ QUEEXIGIRIA TUBULAÇÕES MUITO
LONGAS.
SEUS EFLUENTES PRECISAM SER INFILTRADOS NO SOLO PARA COMPLETAR OPROCESSO BIOLÓGICO DE
PURIFICAÇÃO E ELIMINAR OS RISCOS DE CONTAMINAÇÃO. NO ENTANTO, SEFOREM FUNDAS DEMAIS ACABAM
SENDO POUCO ECONÔMICAS, POR CONTA DA INCLINAÇÃO DA TUBULAÇÃO.
O IDEAL É QUE SEJAM CONSTRUÍDAS NA ALTURA LADO DO BANHEIRO, PARAEVITAR CURVAS NAS
CANALIZAÇÕES. A DISTÂNCIA RECOMENDADA É DE 6 METROS.
DEVEM FICAR NUM NÍVEL MAIS BAIXO DO TERRENO E LONGE DE POÇOS OU DE QUALQUER OUTRA FONTE DE
CAPTAÇÃO DE ÁGUA (NO MÍNIMO, A 30M DE DISTÂNCIA), PARA EVITAR CONTAMINAÇÕES, NO CASO DE UM
EVENTUAL VAZAMENTO.
A MANUTENÇÃO E LIMPEZA DAS FOSSAS SÉPTICAS É FEITA POR EMPRESAS DE DESENTUPIMENTO.
Professor: Ildo Pereira

45. CONSTITUIÇÃO DA FOSSA SÉPTICA
Professor: Ildo Pereira

46. COMO FUNCIONA A FOSSA SÉPTICA
SÃO FEITOS VÁRIOS TANQUES ABAIXO DO VASO.
•NO PRIMEIRO O MATERIAL É DEPOSITADO E SOFRE A DECOMPOSIÇÃO POR BACTÉRIAS ANAERÓBICAS NO
PROCESSO DE DECANTAÇÃO. NESSE TANQUE É PRECISO EXISTIR O DUTO DESAÍDA DE AR PARA A
ELIMINAÇÃO DOS GASES;
•O LÍQUIDO SEGUE ENTÃO PARA UM SEGUNDO TANQUE COM CASCALHO E AREIA PARA FILTRAGEM;
•APÓS FILTRADO, O LÍQUIDO CAI EM UM TERCEIRO TANQUE CHAMADO SUMIDOURO, DE ONDE VOLTA ENTÃO
PARA O MEIO AMBIENTE.
Professor: Ildo Pereira

47. COMO FUNCIONA A FOSSA SÉPTICA
ESSE TIPO DE FOSSA CONSISTE EM UM TANQUE ENTERRADO, QUE RECEBE OS ESGOTOS
(DEJETOSE ÁGUA SERVIDAS), RETÉM A PARTE SÓLIDA E INICIA O PROCESSO BIOLÓGICO
DEPURIFICAÇÃODA PARTE LÍQUIDA (EFLUENTE).
Professor: Ildo Pereira

48. COMO FUNCIONA A FOSSA SÉPTICA
O FILTRO ANAERÓBICO É UM COMPLEMENTO AO TRATAMENTO DA FOSSA
SÉPTICA ELE É COMPOSTO POR UMA CAMADA DE BRITA OU OUTRO
MATERIAL FILTRANTE, ONDE BACTÉRIAS SÃO RESPONSÁVEIS PELA REMOÇÃO
DA MATÉRIA ORGÂNICA E DOS SÓLIDOS SUSPENSOS QUE RESTAM NO
SISTEMA O FILTRO ANAERÓBICO É UMA UNIDADE DE TRATAMENTO
SECUNDÁRIA, QUE PROPORCIONA MAIOR EFICIÊNCIA NA FILTRAGEM DO
ESGOTO PELA AÇÃO DE BACTÉRIAS PRESENTES NO MEIO FILTRANTE COM
ESSA SEGUNDA FILTRAGEM, O EFLUENTE ESTARÁ NAS CONDIÇÕES IDEAIS
PARA SER DESCARTADO PARA O COMPARTIMENTO SEGUINTE.
Professor: Ildo Pereira

49. COMO FUNCIONA A FOSSA SÉPTICA
O SUMIDOURO É UMA ESTRUTURA QUE FAZ PARTE DO SISTEMA DE TRATAMENTO
DE ESGOTO SANITÁRIO EM CONJUNTO COM A FOSSA SÉPTICA ELE É
RESPONSÁVEL POR RECEBER O EFLUENTE LÍQUIDO QUE SAI DA FOSSA SÉPTICA E
PERMITIR QUE ELE SEJA ABSORVIDO PELO SOLO.
O SUMIDOURO É COMPOSTO POR UM BURACO NO SOLO, REVESTIDO COM
PEDRAS E AREIA, QUE PERMITE A INFILTRAÇÃO DO LÍQUIDO TRATADO .
É IMPORTANTE QUE O SUMIDOURO ESTEJA LOCALIZADO EM UM LOCAL AFASTADO
DE POÇOS, NASCENTES, RIOS E LAGOS, PARA EVITAR A CONTAMINAÇÃO DAÁGUA
ALÉM DISSO, É NECESSÁRIO QUE O SUMIDOURO SEJA DIMENSIONADO
CORRETAMENTE PARA EVITAR O ACÚMULO EXCESSIVO DE LÍQUIDO E GARANTIR O
SEU BOM FUNCIONAMENTO.
Professor: Ildo Pereira

50. CONSTITUIÇÃO DA FOSSA SÉPTICA
Professor: Ildo Pereira

51. DIFERENÇAS ENTRE FOSSA NEGRA, FOSSA SECA, FOSSA SÉPTICA E
BIODIGESTORA
A FOSSA É A FORMA MAIS COMUM DETRATAR O ESGOTO ONDE NÃO SE TEM A TUBULAÇÃO DA
REDE PÚBLICA. MAS ELA PODE SER UMA:
•FOSSA NEGRA;
•FOSSA SECA;
•FOSSA SÉPTICA;
•OU ENTÃO UMA FOSSA BIODIGESTORA.
NOTA:QUANDO NÃO SE TEM NENHUM TIPO DE FOSSA NEM DE TRATAMENTO DE ESGOTO, COMO
ACONTECE NOS MOTOR HOMES, POR EXEMPLO, A SOLUÇÃO QUE SE USA É O VASO SANITÁRIO
PORTÁTIL. MAS OS VASOS PORTÁTEIS FUNCIONAM APENAS COMO UM RESERVATÓRIO
TEMPORÁRIO DOS DEJETOS, QUE PRECISAM DEPOIS SEREM JOGADOS EM ALGUMA FOSSA OU
ESGOTO TAMBÉM.
Professor: Ildo Pereira

52. FOSSA NEGRA OU POÇO ROTO
•QUANDO NÃO EXISTE NENHUM TRATAMENTO
DOS DEJETOS, CAINDO TUDO EM UMA VALA,
TRATA-SE DE UMA FOSSA NEGRA. NESSE
CASO O RISCO DE CONTAMINAÇÃO DO SOLO E
PROBLEMAS DE SAÚDE SÃO MUITO GRANDES,
POIS ESSES DEJETOS GERAM A
PROLIFERAÇÃO DE VERMES E BACTÉRIAS. E
COMO NÃO EXISTE NENHUM TRATAMENTO
NEM SEPARAÇÃO DO MATERIAL, AS PESSOAS
E OUTROS ANIMAIS FICAM EM CONTATO
DIRETO COM ELES, SEJA PELO AR, PELA
TERRA OU PELA ÁGUA, QUE FICA TODA
CONTAMINADA
Professor: Ildo Pereira

53. FOSSA SECA
•A FOSSA SECA JÁ UM PROCESSO DE
TRATAMENTO DE FATO, MAS APENAS DOS
RESÍDUOS SÓLIDOS. NESSA SOLUÇÃO AS
FEZES E OUTROS MATERIAIS SÓLIDOS
ORGÂNICOS, COMO RESTOS DE ALIMENTOS,
POR EXEMPLO, CAEM EM UM BURACO
CAVADO COM OU SEM REVESTIMENTO
INTERNO. ESSE BURACO PRECISA TER PELO
MENOS 1 METRO DE DIÂMETRO, 2 METROS DE
PROFUNDIDADE, E FICAR UMA DISTÂNCIA DE
PELO MENOS 10 METROS DA CASA E 15
METROS DE QUALQUER POÇO ARTESIANO OU
FONTE DE ÁGUA.
Professor: Ildo Pereira

54. FOSSA SECA
•A CADA USO DO VASO COM FOSSA SECA, TAMBÉM
CONHECIDO COMO BANHEIRO SECO, É PRECISO JOGAR PÓ
DE SERRAGEM SOBRE OS DEJETOS. ESSA MISTURA É ENTÃO
DECOMPOSTA NATURALMENTE PELAS BACTÉRIAS, SEM O
MAU CHEIRO FORTE QUE ACONTECE QUANDO AS FEZES
ENTRAM EM CONTATO COM A ÁGUA. O PROCESSO É
CHAMADO DE “COMPOSTAGEM”, E DURA CERCA DE 6
MESES. ESSA MISTURA PRECISA ENTÃO SER RETIRADA
MANUALMENTE DA FOSSA DE TEMPOS EM TEMPOS, PARA
SER DESCARTADA, OU ENTÃO PODE SER USADA COMO
ADUBO EM PLANTAÇÕES. E ELA PRECISA TAMBÉM TER UM
DUTO DE SAÍDA DE AR, CHAMADO DE “RESPIRO”, PARA
ELIMINAR OS GASES QUE SURGEM NO PROCESSO DE
DECOMPOSIÇÃO.
•NOTA: E A URINA NESSE CASO PRECISA SER FEITA
EM OUTRO LOCAL, OU ENTÃO TER UM SISTEMA
QUE A DIRECIONA PARA UM RESERVATÓRIO
ESPECÍFICO
Professor: Ildo Pereira

55. FOSSA SÉPTICA
•JÁ A FOSSA SÉPTICA FAZ O TRATAMENTO BÁSICO
TANTO DOS DEJETOS SÓLIDOS QUANTO DOS LÍQUIDOS,
PORQUE USA ÁGUA NO SEU FUNCIONAMENTO, PARA
DAR DESCARGA.
•COMO FUNCIONA A FOSSA SÉPTICA ?
•SÃO FEITOS VÁRIOS TANQUES ABAIXO DO VASO. NO
PRIMEIRO O MATERIAL É DEPOSITADO E SOFRE A
DECOMPOSIÇÃO POR BACTÉRIAS ANAERÓBICAS NO
PROCESSO DE DECANTAÇÃO. NESSE TANQUE É
PRECISO EXISTIR O DUTO DE SAÍDA DE AR PARA A
ELIMINAÇÃO DOS GASES.
•O LÍQUIDO SEGUE ENTÃO PARA UM SEGUNDO TANQUE
COM CASCALHO E AREIA PARA FILTRAGEM. APÓS
FILTRADO, O LÍQUIDO CAI EM UM TERCEIRO TANQUE
CHAMADO SUMIDOURO, DE ONDE VOLTA ENTÃO PARA
O MEIO AMBIENTE.
Professor: Ildo Pereira