Classe insecta

paulogrillo 13,478 views 39 slides May 08, 2011
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About This Presentation

caracterização morfo anatômica da classe Insecta


Slide Content

CARACTERIZAÇÃO MORFO-ANATÔMICA
DA
CLASSE INSECTA
DISCIPLINA: INTERAÇÃO INSETO / PLANTA
PROF. PAULO CESAR DE SOUZA GRILLO

• Inseto, nome comum de qualquer animal pertencente a uma
classe do filo artrópoda. Formam a maior classe do Reino.
• Animal, sendo mais numerosos que todos os outros grupos,
pois estão descritas pelo menos 800.000 espécies.
• Estão distribuidos por todo o mundo, das regiões polares
aos trópicos e englobam espécies que vivem em terra firme,
águas doces, salgadas e termais.
• Classificação científica: a classe Insecta é dividida em duas
subclasses, Apterygota, insetos sem asas, e Pterygota, que
inclui a maioria dos insetos equipados com asas na fase
juvenil ou adulta. A primeira subclasse inclui quatro ordens e
a segunda, 27.

• Os insetos como as abelhas, as formigas e os cupins possuem
complexas estruturas sociais, nas quais as diversas atividades
necessárias para a alimentação, abrigo e reprodução dentro da
colônia estão distribuídas entre indivíduos adaptados
especificamente para desempenhá-las.
• A maioria dos insetos alcança a maturidade através da
metamorfose, ao invés do crescimento direto. Na maioria das
espécies o indivíduo atravessa pelo menos duas fases diferentes
antes de alcançar a forma adulta ( desenvolvimento indireto).

• Pode-se dizer que mais de 90% das espécies animais terrestres
são insetos. Entre as razões para a fantástica multiplicidade de
espécies de insetos estão:
• tamanho reduzido permite que os insetos explorem diferentes
nichos num mesmo habitat
• ciclo de vida de curta duração
• sofisticado sistema sensorial e neuro-motor
• interações evolutivas com plantas e outros organismos
• metamorfose
• presença de asas e pernas
• baixa taxa de extinção.

• Ainda que a aparência externa dos insetos seja extremamente
variada, certas características de sua anatomia são comuns a
toda a classe. O corpo é composto de três partes: cabeça, tórax
e abdome. Na cabeça há um par de antenas, um par de
mandíbulas, um par de mandíbulas auxiliares ou maxilas e um
segundo par de mandíbulas auxiliares.
• Todos os insetos possuem três pares de patas localizadas no
tórax. Este último é dividido em: prototórax, mesotórax e
metatórax. Nos insetos alados, as asas (que costumam ser
quatro) localizam-se entre o mesotórax e o metatórax.
• O abdome geralmente tem dez ou onze segmentos bem
definidos. Nas fêmeas o abdome possui um órgão destinado à
colocação dos ovos (ovipositor) que pode estar modificado em
forma de ferrão, serra ou agulha, para efetuar a postura nos
tecidos internos de plantas ou animais.

• Possuem esqueleto externo (ou exoesqueleto). Este é
um tegumento formado pelo endurecimento da carapaça
exterior do corpo, devido à impregnação com pigmentos
e à polimerização de proteínas.
C A B E Ç A

• A cabeça é a região anterior do corpo em forma de
cápsula que contém apêndices fixos (olhos e ocelos) e
móveis (antenas e peças bucais). Em sua origem
embrionária, a cabeça é formada por 6 segmentos.
O formato da cabeça varia grandemente nas diversas
espécies. Além dos apêndices, a cabeça apresenta
suturas e cristas cefálicas de grande valor taxonômico.

• A antena pode assumir formas diversas, como
filiforme, setácea, moniliforme, clavada, fusiforme,
pectinada, plumosa, denteada, geniculada, etc.

• Em muitas espécies, machos e fêmas possuem
dimorfismo de antenas, pelo tipo, tamanho, ou inserção
das antenas na cabeça.
• Algumas antenas apresentam ainda funções de
equilíbrio e auxiliam o macho a segurar a fêmea durante
a cópula.
• Numerosas estruturas sensoriais, como pêlos,
ocorrem na antena e funcionam como
quimiorreceptores, mecanorreceptores,
termorreceptores e higrorreceptores.

O l h o s

• Com exceção de algumas poucas espécies subterrâneas e
endoparasíticas, a maioria dos insetos consegue enxergar
relativamente bem, e muitas espécies têm sistemas visuais
altamente desenvolvidos.
• A visão dos insetos é servida por 2 tipos de
fotorreceptores :olhos compostos e ocelos. A maioria das
ninfas e dos insetos adultos tem um par de olhos compostos,
relativamente grandes e convexos, localizados dorso
lateralmente na cabeça.
• A superfície de cada olho composto é dividida em áreas
circulares ou hexagonais chamadas facetas, que corres -
pondem à lente de um omatídeo. Cada olho pode ser
composto por poucos omatídeos.( 5 a 10, Libélulas 30.000)

• O formato dos omatídeos varia ainda com o hábito do inseto
(por exemplo, insetos noturnos têm omatídeos mais alongados).
Grande número de espécies consegue detectar cor, especialmen-
-te insetos polinizadores, como abelhas e borboletas.
• A cabeça da maioria das larvas e de muitos insetos adultos
pode conter ainda de 1 a 3 olhos simples (ocelos). Há dois tipos
de ocelos, os laterais, típicos de larvas e pupas, e os ocelos
dorsais, que são os olhos simples dos adultos.
• Ocelos estão mais envolvidos na detecção de variações na luz
do que propriamente na formação de imagens.

P e ç a s B u c a i s

• O aparelho bucal é composto de apêndices móveis originados
dos terceiro, quarto, quinto e sexto segmentos embrionários da
cabeça. O aparelho bucal exposto (ectognato) compõe-se
originalmente de oito peças. São elas:
• lábio superior (labro): é uma peça que se movimenta para cima
e para baixo, com função de retenção do alimento a fim de ser
trabalhado pelas mandíbulas .
• duas mandíbulas: localizam-se abaixo do labro e estão
adaptadas para triturar, perfurar, moldar e cortar, além de
defesa.
• lábio inferior (lábio): possui função táctil e de retenção do
alimento.

• duas maxilas: auxiliam as mandíbulas e são formadas por partes
menores, algumas de função táctil, gustativa, mastigadora ou
perfuradora.
• epifaringe: localiza-se na parte interna do labro, sendo recoberta
de pêlos de função gustativa.

• hipofaringe: inserida junto ao lábio inferior, em forma de "língua",
tem função táctil e gustativa.
• Insetos agnatos são aqueles sem aparelho bucal funcional, que
praticamente não se alimentam após atingirem o estágio adulto.
O conhecimento das peças bucais dos insetos é importante para
estudos de taxonomia e também para determinação dos danos
causados, no caso de insetos nocivos.

Há dois tipos básicos de aparelho bucal, mastigador e sugador,
com algumas variações, como as descritas a seguir:
• Triturador ou mastigador: é considerado o mais primitivo. Todas
as peças bucais estão presentes, e os alimentos são triturados ou
mastigados na cavidade pré-oral, também chamada cibário.
Ocorre na maioria das ordens, como Orthoptera (gafanhotos,
grilos), larvas de Lepidoptera (borboletas e mariposas),
Coleoptera (besouros), Odonata (libélulas), Mantodea (louva-a-
deus) e Dermaptera (tesourinha).
• Sugador labial (picador sugador): as peças bucais são
modificadas em estilete. O lábio inferior transforma-se num tubo
(rostro), que aloja os estiletes. A sucção do alimento é feita pelas
mandíbulas, epifaringe e hipofaringe. As maxilas possuem
extremidades serreadas e têm função perfuradora. Ocorre em
Diptera (mosquitos), Hemiptera (percevejos), Siphonaptera
(pulgas), Thysanoptera (tripes), Anoplura (piolhos).

• Sugador maxilar : a modificação ocorre somente nas maxilas;
as demais peças são atrofiadas. O conjunto assume o aspecto de
um tubo longo e enrolado (quando em repouso) denominado
espirotromba. É típico dos adultos de Lepidoptera.

• Lambedor : o lábio superior e as mandíbulas são normais; as
maxilas e o lábio inferior são alongados e unidos, formando uma
espécie de língua com a qual o inseto retira o néctar das flores.
Ocorre em Hymenoptera (abelhas) .
• É interessante notar que uma mesma espécie de inseto pode
apresentar um tipo diferente de aparelho bucal quando passa da
forma jovem para a adulta. Nesse aspecto podem ser
caracterizados como:
• menorrinco : o inseto apresenta aparelho bucal sugador labial
tanto na fase jovem como na fase adulta. Ex: Thysanoptera e
Hemiptera.

• menognato : o aparelho bucal é do tipo mastigador nas larvas e
adultos. Ex.:Coleoptera, Orthoptera, Blattodea (baratas), Isoptera
(cupins).
• A posição das peças bucais na cabeça do inseto adulto varia
entre as diferentes ordens. De acordo com a direção das peças
bucais em relação a um eixo longitudinal ao corpo, os insetos são
classificados como :

prognata : as peças bucais são dirigidas para a frente. Ex.:
Isoptera, Dermaptera. opistognata : as peças bucais são dirigidas
para baixo e para trás. Ex.: Hemiptera-Heteroptera, Siphonaptera.
hipognata : os inseto possui as peças bucais dirigidas para baixo.
Ex. Orthoptera, Odonata, Hymenoptera, Mantodea.

S u t u r a s

• Suturas (ou sulcos) são linhas que demarcam uma dobra para
dentro da cutícula, dividindo a cabeça em um número de
escleritos mais ou menos distintos.
•Há uma variação considerável na disposição das suturas nas
diferentes ordens de insetos.
•As suturas mais comuns são a epicranial, epistomal,labroclipeal,
subgenal, ocular, antenal, pós-antenal, occipital e sub-occipital.
Aparentemente, as suturas não têm relação direta com a
metamerização da cabeça

T Ó R A X

• O tórax é a segunda região do corpo do inseto, caracterizado
por apêndices locomotores -asas e pernas.
• É composto de três segmentos: protórax, que se une à
cabeça,mesotórax, o segmento mediano, e metatórax, que se
liga ao abdome.

• Cada uma dessas partes deriva de um segmento embrionário.
Cada segmento possui um par de pernas; as asas, quando
presentes, situam-se no meso e no metatórax. O protórax
nunca tem asas.

PERNAS
•As pernas podem ser adaptados para as mais diversas funções,
como coleta de alimento, pólen (pernas coletoras das abelhas),
escavação (pernas fossoriais das paquinhas), captura de presas
(raptatórias nos louva-a-deus e preensoras nas baratas d'água),
nadar (natatória em besouros e percevejos aquáticos), fixação em
pêlos ou outros substratos (escansoriais nos piolhos), saltar
grandes distâncias (saltatória em gafanhotos e pulgas) ou
simplesmente para andar e/ou apoiar-se sobre o substrato (perna
ambulatória, na maioria das espécies).
• O segundo par de pernas de praticamente todos os insetos
terrestres é do tipo ambulatório. com sua função, a perna pode
ser do tipo ambulatória, fossorial, saltatória, raptatória, coletora,
nadadora, escansorial e preensora.

A s a s

• As asas são evaginações da cutícula localizadas dorso-
lateralmente no corpo dos insetos. A maioria das ordens de
insetos possui 4 asas, mas em adultos de Diptera, o par posterior
é atrofiado, funcionando como órgãos de equilíbrio no vôo.
• Quanto ao número de asas os insetos podem ser:
• ápteros (nenhuma),
• dípteros (2) ou tetrápteros (4). A formação destas asas é única
no Reino Animal, pois são órgãos de origem própria, e não
modificações de pernas. As asas contêm nervuras longitudinais e
transversais que são expansões das traquéias enrijecidas que lhe
dão sustentação. Essas nervuras também têm grande valor
taxonômico.

As asas podem ser :
• membranosas: finas, flexíveis, com nervuras bem distintas;
ocorre na maioria das ordens.
• tégminas: de aspecto pergaminhoso ou coriáceo, em geral
alongadas, como as asas anteriores de Blattodea (baratas),
Orthoptera e Mantodea
• hemiélitros: a parte basal é coriácea e a parte apical
membranosa, como as asas anteriores de Hemiptera: Heteroptera

• élitros: asas duras e resistentes que servem de proteção. Ex.:
asas anteriores de Dermaptera e Coleoptera
• balancins (halteres): asas posteriores atrofiadas com função de
equilíbrio, encontradas em Diptera

• franjadas : alongadas, coberta de pêlos, com nervação
reduzida, ex. Thysanoptera
A B D O M E

• Essa região caracteriza-se pela segmentação típica,
simplicidade de estrutura e por apêndices sensoriais e genitais.
• O abdome é originalmente formado por 11 segmentos
(urômeros), mas o último segmento é bastante reduzido, e a
segmentação nem sempre é visível, dando a impressão de um
número menor de segmentos. Apesar da sua aparente simplici-
-dade, o abdome é uma região altamente especializada, pois
contém as principais vísceras do inseto, e é o principal
responsável pelos movimentos respiratórios.

• Na maioria das espécies, as estruturas genitais estão
situadas no nono segmento (machos) e no oitavo e nono
segmentos do abdome (fêmea). O abdome de insetos
imaturos pode conter uma série de apêndices, como
brânquias, em larvas aquáticas ou pseudópodos, em
larvas de Lepidoptera. Os apêndices mais comuns nos adultos
são os 2 cercos no último segmento, de função sensorial, mas
que em algumas espécies podem auxiliar na cópula ou
exercer função preensora.
• No macho de certas ordens (ex.: Blattodea) existe ainda um
par de apêndices sensoriais curtos (estilos). O ovipositor é
uma estrutura encontrada na fêmeas de diversas ordens (ex.:
Hymenoptera, Orthoptera), utilizada para inserir os ovos
em substratos diversos, como no interior de tecidos vegetais,
solo, ou mesmo sobre outros animais. O ferrão das abelhas é
uma modificação de seu ovipositor.

Quanto à sua união ao tórax do inseto, o abdome pode ser :

• séssil: quando se liga ao tórax em toda sua largura. Ex.:
Coleoptera, Orthoptera, Blattodea
• livre: quando há uma constrição mais ou menos
pronunciada entre o tórax e o abdome. Ex.: Lepidoptera,
Diptera
• pedunculado : quando a ligação é feita através de um área
bastante estreita (pecíolo). Ex.: formigas e vespas
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