FARMACOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
PROFª JULIANA SOUSA
Os medicamentos possuem uma ampla ação e atuam em diversos
sistemas no nosso organismo
provocando alterações no nosso organismo
Com isso, houve a necessidade de
classificarmos os medicamentos de
acordo com seu grau de risco
O critério de tarjas (faixas) foi
adotado para ajudar nessa
classificação
Medicamentos sem tarja:
São remédios que podem ser vendidos de forma livre, que
também são chamados de Medicamentos Isentos de
Prescrição (MIP).
São fármacos que podem ser adquiridos a qualquer momento
e por qualquer pessoa.
mesmo tendo uma venda liberada, não estão livres
de gerar algum tipo de efeito colateral
desconfortável
Medicamentos tarja amarela:
correspondem aos medicamentos
genéricos
A sinalização ainda deve incluir um “G”
e o aviso de “Medicamento Genérico”.
Medicamentos tarja vermelha:
As tarjas vermelhas servem, segundo a
Anvisa, para sinalizar que esses
medicamentos necessitam de uma
prescrição assinada por um profissional da
Saúde habilitado para serem comprados.
Têm contra-indicações e podem
provocar efeitos colaterais graves
Medicamentos tarja preta:
são aqueles que, para a segurança
dos pacientes, precisam de um
maior controle e cuidado na hora
de receitar.
Medicamentos que exercem ação
sedativa
Medicamentos que ativam SNC
Vendidos somente com receituário
AZUL
RESUMÃO!
referência
similares e
genéricos.
A classificação dos medicamentos é dividida em
três categorias diferentes, sendo elas:
No entanto, você sabe quais são as diferenças e semelhanças
entre esses medicamentos e de que maneira eles são
regulamentados???
MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA
Os medicamentos de referência são conhecidos como
"medicamentos de marca"
Para ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como
medicamento de referência, a medicação precisa comprovar cientificamente
suas principais características, subdividas em:
eficácia
segurança;
qualidade.
(Resolução RDC ANVISA nº
135, de 29 de maio de 2003).
As listas dos medicamentos de referência possuem
centenas de produtos listados como, por exemplo:
Aspirina;
Buscopan;
Tylenol;
Sinvastacor;
Viagra.
MEDICAMENTOS SIMILARES
Para que sejam considerados similares, os laboratórios que os
fabricam precisam apresentar estudos comparando o medicamento
similar ao de referência. É necessário que seja comprovada:
equivalência farmacêutica;
perfil de dissolução;
bioequivalência / biodisponibilidade relativa (BD/BE).
Um similar é aquele medicamento que contém o mesmo ou os
mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração,
forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação
terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de
referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância
sanitária
Podendo diferir somente em características
relativas ao tamanho e forma do produto,
prazo de validade, embalagem, rotulagem,
excipientes e veículos, devendo sempre ser
identificado por nome comercial ou marca
O medicamento similar, portanto, é uma “cópia” do
medicamento de referência, mas pode ser diferente dele em
aspectos como:
embalagem;
rótulo;
posologia;
tamanho, cor e forma do produto;
prazo de validade.
MEDICAMENTOS GENÉRICOS
Os medicamentos genéricos foram criados em 1999.
Eles não possuem nome comercial, trazem no rótulo apenas o
princípio ativo do medicamento.
As vantagens dos genéricos, segundo a Anvisa, são:
menor preço — o genérico deve ser, no mínimo, 35% mais barato que o
medicamento de referência;
concorrência — o que estimula os medicamentos de referência a
abaixarem seus preços;
maior acesso da população aos medicamentos — na medida em que
os genéricos são mais baratos que os medicamentos de referência,
grande parte da população pode adquiri-los com mais facilidade.
MEDICAMENTO ÉTICO:
é aquele prescrito por um médico, que pela força da lei não
pode ter seu marketing voltado para a população em geral.
são controlados por tarjas vermelha e preta no Brasil e exigem
apresentação de receita médica
A propaganda é voltada para publicações especializadas,
focando apenas o médico, através de profissionais do marketing
dos laboratórios farmacêuticos.
MEDICAMENTO INOVADOR:
medicamento apresentando em sua composição
ao menos um fármaco ativo que tenha sido
objeto de patente
Em geral, o medicamento inovador é considerado medicamento de
referência, entretanto, na ausência do mesmo, a ANVISA indicará o
medicamento de referência
(Resolução RDC ANVISA nº 135, de 29 de maio de 2003).
MEDICAMENTO MANIPULADO:
é o fármaco na sua forma farmacêutica (cápsulas, cremes, xaropes,
comprimidos, etc.)
Feitos artesanalmente
Permite a individualização da fórmula prescrita
manipulado = feito com as mãos.
O MEDICAMENTO PODE SER FEITO EM ESCALA INDÚSTRIAL
(INDUSTRIALIZADO) OU FEITO UM A UM (MANIPULADO),
SEGUINDO UM PEDIDO (RECEITA PRESCRITA)
MEDICAMENTO FITOTERÁPICO:
é o medicamento obtido empregando-se exclusivamente
matérias-primas ativas vegetais.
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO:
O medicamento homeopático pode ser derivado de plantas,
animais ou minerais.
O farmacêutico homeopata transforma essas substâncias
em medicamentos homeopáticos por meio de uma
técnica especial, chamada dinamização.
Os medicamentos homeopáticos estão disponíveis em diferentes
formas farmacêuticas (preparações):
tabletes
glóbulos
líquidos
pós
comprimidos, .
FARMACOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS
GRUPOS FARMACEUTICOS
Antibióticos
Os antibióticos são medicamentos que inibem ou anulam o
crescimento das bactérias.
Não são ativos contra os vírus
O primeiro antibiótico, a penicilina foi descoberto por
Alexander Fleming em 1928.
Existem dois tipos de antibióticos:
- Antibióticos com estreito espectro de ação
- Antibióticos com largo espectro de ação
Dois importantes conceitos devem ser lembrados
ao se considerar o uso dos antimicrobianos:
Espectro de ação é o percentual de espécies sensíveis
(número de espécies/ isolados sensíveis)
Potência ou concentração inibitória mínima (MIC, MIC50,
MIC90) é a concentração de antimicrobiano necessária
para inibir o crescimento bacteriano, de forma que quanto
menor o MIC, maior a potência e, quanto maior a potência,
maior a dificuldade da bactéria em desenvolver resistência.
TIPOS DE AÇÃO
Bactericida – Quando matam as bactérias.
Bacteriostática – Quando inibem a sua multiplicação e
crescimento.
Antibióticos com estreito espectro de ação
Estes são antibióticos ativos contra bactérias específicas.
São prescritos quando a bactéria que causa a infecção é
conhecida.
menos ativos contra as bactérias comensais e saprófitas
do organismo humano
Exemplo: azitromicina
Antibióticos com amplo espectro de ação
Estes antibióticos são ativos contra um maior número de
bactérias.
São usados quando não se conhece qual a bactéria que está a
causar a infecção ou quando esta é causada por diversas
bactérias.
Eliminarão mais bactérias protetoras ou inofensivas do
que os antibióticos de estreito espectro
Exemplo: amoxicilina e gentamicina
Penicilinas
As penicilinas formam um dos grupos mais importantes de antibióticos
São bactericidas que agem na parede celular bacteriana
Temos apresentação de penicilinas naturais e sinteticas
Apresentam boa absorção → oral e parenteral
Principais efeitos colaterais: manifestações cutâneas,
hipersensibilidade, urticárias....
Cuidados de Enfermagem
Controle dos sinais vitais
Observar rigorosamente a dose prescrita
Verificar histórico de alergias e hipersensibilidade
Administrar antibiótico via EV, diluídos adequadamente para
evitar flebite - adm via IM deve ser profunda
Estimular hidratação
As penicilinas não cristalinas devem ser aplicadas com agulhas
30x8
Oferecer antibiótico via oral com água após as refeições
PROF JULIANA SOUSA
CONTINUAMOS NA PRÓXIMA AULA
ATÉ AMANHÃ!!