CLIMATOLOGIA - ENEM 2023.pptx

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questões do enem sobre climatologia


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ENEM 2023 CLIMATOLOGIA Professora: Talya Pinheiro

Climatologia é a ciência que estuda o clima. Surgida com o Renascimento (antes disso os eventos atmosféricos eram tidos como obra de Deus, embora tenham sido publicados dois trabalhos a respeito antes disso: um por Hipócrates em 400 a.C. e outro por Aristóteles em 450a.C., respectivamente “Ares, Águas e Lugares” e “Meteorológica e Escrita”).

1. Desde a sua formação, há quase 4,5 bilhões de anos, a Terra sofreu várias modificações em seu clima, com períodos alternados de aquecimento e resfriamento e elevação ou decréscimo de pluviosidade, sendo algumas em escala global e outras em nível menor. ROSS, J. S. (Org.) Geografia do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003 (adaptado). Um dos fenômenos climáticos conhecidos no planeta atualmente é o El Nino que consiste: a) Na mudança da dinâmica da altitude e da temperatura. b) Nas temperaturas suavizadas pela proximidade com o mar. c) Na modificação da ação da temperatura em relação à latitude. d) No aquecimento das águas do oceano pacífico, que altera o clima. e) Na interferência de fatores como pressão e ação dos ventos do oceano atlântico.

Opção D

O El Niño é um fenômeno natural que ocorre num período de aproximadamente dois a sete anos. Refere-se ao aquecimento acima da média (de 3 a 7°C) das águas do oceano Pacífico próximas à Linha do Equador e à redução dos ventos alísios (ventos que sopram de leste para oeste) na região equatorial. Normalmente, no Hemisfério Sul, os ventos alísios sopram em uma velocidade de média de 15 m/s, aumentando o nível das águas do oceano Pacífico nas proximidades da Austrália, que é 50cm maior do que as proximidades da América do Sul. Além disso, estes ventos provocam correntes que levam as águas superficiais, que são quentes, nesta direção.

2. O ganhador do Prêmio Nobel, Philip Fearnside , já alertava em estudos de 2004 que, como consequência do desmatamento em grande escala, menos água da Amazônia seria transportada pelos ventos para o Sudeste durante a temporada de chuvas, o que reduziria a água das chuvas de verão nos reservatórios de São Paulo. SERVA, L. Para ganhador do Prêmio Nobel, cheias no Norte e seca no Sudeste estão conectadas. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 10 nov. 2014. O fator apresentado no texto para o agravamento da seca no Sudeste está identificado no(a) a) Redirecionamento dos ventos alísios. b) Redução do volume dos rios voadores. c) Deslocamento das massas de ar polares. d) Retenção da umidade na cordilheira dos andes. e) Alteração no gradiente de pressão entre as áreas.

Opção B

A questão aponta a conexão existente entre a taxa de evapotranspiração, realizada pela floresta, na Amazônia e a ocorrência de chuvas no Sudeste, que com o processo de desmatamento deixaria de ocorrer. Esse processo pode ser caracterizado como redução do volume dos rios voadores, ar úmido que viaja da Amazônia para todo o Brasil.

Nas imagens constam informações sobre a formação de brisas em áreas litorâneas. Esse processo é resultado de: a) Uniformidade do gradiente de pressão atmosférica. b) Aquecimento diferencial da superfície. c) Quedas acentuadas de médias térmicas. d) Mudanças na umidade relativa do ar. e) Variações altimétricas acentuadas.

Opção B

A formação das brisas litorâneas (marinha e terral) ocorre devido à diferença de pressão entre as áreas comparadas (terra e mar). O menor calor específico do solo faz com que ele aqueça mais rapidamente criando uma zona de baixa pressão sobre o continente, e uma zona de alta pressão sobre oceano, criando assim a brisa marítima. O Terral é o processo inverso, onde uma zona de alta pressão é formada sobre o continente e assim os ventos se originam dessa região. Portanto, o aquecimento diferencial da superfície origina células de baixa pressão e alta pressão em diferentes lugares ao longo do dia, ocasionado uma mudança na direção dos ventos.

4. A convecção na Região Amazônica é um importante mecanismo da atmosfera tropical e sua variação, em termos de intensidade e posição, tem um papel importante na determinação do tempo e do clima dessa região. A nebulosidade e o regime de precipitação determinam o clima amazônico. FISCH, G . ; MARENGO, J. A. ; NOBRE, C. A. Uma revisão geral sobre o clima da Amazônia. Acta Amazônica, v. 28, n. 2, 1998 (adaptado). O mecanismo climático regional descrito está associado à característica do espaço físico de: a) Resfriamento da umidade da superfície. b) Variação da amplitude de temperatura. c) Dispersão dos ventos contra-alísios. d) Existência de barreiras de relevo. e) Convergência de fluxos de ar.

Opção E

A Amazônia, região de vegetação densa, por localizar-se próxima à Linha do Equador recebe com intensidade os raios solares, o que faz com que a taxa de evapotranspiração seja elevada. Além disso, a Amazônia encontra-se na Zona de Convergência Intertropical (ZCI) onde há a convergência dos fluxos de ar que permite uma nebulosidade e chuvas.

5. No semiárido brasileiro, o sertanejo desenvolveu uma acuidade detalhada para a observação dos fenômenos, ao longo dos tempos, presenciados na natureza, em especial para a previsão do tempo e do clima, utilizando como referência a posição dos astros, constelação e nuvens. Conforme os sertanejos, a estação vai ser chuvosa quando a primeira lua cheia de janeiro “sair vermelha, por detrás de uma barra de nuvens”, mas “se surgir prateada, é sinal de seca”. MAIA, D.; MAIA, A. C. A utilização dos ditos populares e da observação do tempo para a climatologia escolar no ensino fundamental II. GeoTextos , n. 1, jul. 2010 (adaptado). O texto expõe a produção de um conhecimento que se constitui pela a) Técnica científica. b) Experiência perceptiva. c) Negação das tradições. d) Padronização das culturas. e) Uniformização das informações.

L etra: B

O texto, mesmo abordando um assunto da climatologia do semiárido , destaca a importância da percepção na produção do conhecimento. A relação da sociedade com o meio é o objeto de estudo da geografia, e revela a importância das ciências locais para a construção de um saber institucionalizado.

6. Os fundamentos da meteorologia tropical, como mostrou Richard Grove, foram estabelecidos durante o grande El Niño de 1790-91, que, além de levar a seca e a fome a Madras e Bengala, desmantelou a agricultura em várias colônias caribenhas da Inglaterra. Pela primeira vez, medições meteorológicas simultâneas, milhares de milhas distantes entre si, sugeriram que aquelas condições de tempo extremo talvez estivessem associadas em todos os trópicos — uma ideia que só seria completamente desenvolvida durante a seca global de 1876-78. DAVIS, M. Holocaustos coloniais: clima, fome e imperialismo na formação do Terceiro Mundo. Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 2002. O fenômeno climático citado ocorre periodicamente e tem como causa o aumento da: a) Atuação da Massa Equatorial Continental. b) Velocidade dos ventos no Hemisfério Sul. c) Atividade vulcânica no Círculo do Fogo. d) Temperatura das águas do Pacífico. e) Liquefação das geleiras no Ártico.

Opção D

7. A relação entre precipitação e temperatura apresentada indica tratar-se de um clima a) Tropical, com duas estações bem definidas, uma seca e outra chuvosa, temperaturas médias mensais elevadas, amplitudes térmicas anuais acentuadas. b) Equatorial, com ocorrência de chuvas em todos os meses do ano, com temperaturas mensais elevadas e amplitudes térmicas anuais baixas. c) Subtropical, com chuvas bem distribuídas ao longo do ano, temperaturas com médias baixas no inverno e elevadas no verão e amplitudes térmicas anuais acentuadas. d) Temperado, com chuvas bem distribuídas durante o ano, temperaturas quentes no verão e frias no inverno e amplitudes térmicas anuais acentuadas. e) Tropical de altitude, com chuvas concentradas no verão, temperaturas médias anuais baixas e amplitudes térmicas medianas. Enem 2014 INMET. Normais climatológicas do Brasil (1961-1990). Disponível em: http://www.lce.esalq.usp.br. Acesso em: 20 out 2011 (adaptado).

Opção C

8. (ENEM - 2002) A chuva é determinada, em grande parte, pela topografia e pelo padrão dos grandes movimentos atmosféricos ou meteorológicos. O gráfico mostra a precipitação anual média (linhas verticais) em relação à altitude (curvas) em uma região em estudo. De uma análise ambiental desta região concluiu-se que: I. Ventos oceânicos carregados de umidade depositam a maior parte desta umidade, sob a forma de chuva, nas encostas da serra voltadas para o oceano. II. Como resultado da maior precipitação nas encostas da serra, surge uma região de possível desertificação do outro lado dessa serra. III. Os animais e as plantas encontram melhores condições de vida, sem períodos prolongados de seca, nas áreas distantes 25km e 100km, aproximadamente, do oceano. É correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III

e) I, II e III

A latitude é um importante fator climático que auxilia na definição das zonas climáticas. A zona que recebe maior volume de calor no planeta é a: Polar. Subpolar. Temperada. Subtropical. Tropical.

Opção E

A zona climática tropical é a que possui baixa e média latitudes, portanto, está localizada na porção central do planeta, que recebe maior incidência dos raios solares.

10. A maritimidade, característica especialmente de zonas litorâneas, tem como impacto o: Pequeno número de tempestades de verão. Aumento da precipitação de chuvas ácidas. Diminuto nível da umidade relativa do ar. Fenômeno da inversão térmica nas cidades. Registro de menores amplitudes térmicas.

Letra E

A maritimidade é um fator climático que avalia a interferência da presença de corpos de água no clima de uma região. Em zonas próximas aos oceanos e mares, por exemplo, há maior volume de umidade e menor diferença entre temperaturas. Assim, a maritimidade atua no registro de menores temperaturas e amplitudes térmicas localmente.

QUELQUES DÉTAILS D’INTÉRÊTS CONSENSUS SCIENTIFIQUE MOYENS DE SUBSISTANCE Vénus a un beau nom, mais il fait très chaud Neptune est la planète la plus éloignée du Soleil L'IMPRÉVISIBILITÉ DU VOLCANISME Mercure est la planète la plus proche du Soleil STRATÉGIES DE LUTTE Mars est un endroit froid, pas chaud du tout

Fenômenos que determinam o comportamento dos elementos climáticos. Tudo que possa interferir na: Temperatura, umidade e pressão Fatores do clima

LATITUDE - Distância ou medida angular entre determinado ponto e a linha do Equador. Na linha do Equador o Sol incide de maneira mais perpendicular, maior concentração na área Equatorial. Nas áreas polares o Sol age de maneira mais difusa. ALTITUDE - Quanto maior a altitude menor temperatura . Fatores – LATITUDE E ALTITUDE

Correntes marítimas são grandes porções de água que se deslocam pelos oceanos de um ponto a outro e que possuem características semelhantes de temperatura e salinidade. Elas são formadas em função da diferença de densidade entre as águas quentes e frias, pela ação de ventos ou pela influência das marés, e podem ser classificadas em quentes ou frias. As correntes marítimas influenciam diretamente no clima das áreas banhadas por elas e atuam na redistribuição de calor e umidade pelo planeta, além de serem importantes para os ecossistemas marítimos. Correntes marítimas

São grandes massas de água que se deslocam nos oceanos. São formadas pela ação das marés, dos ventos ou pela diferente densidade entre as águas superficiais (mais quentes e menos salobras) e as subsuperficiais (mais frias e com maior quantidade de sal). São classificadas em quentes ou frias. São exemplos de correntes quentes: corrente do Golfo e corrente do Brasil. Um exemplo de corrente fria é a corrente de Humboldt. Atuam como fatores climáticos, sendo ainda diretamente importantes no equilíbrio de ecossistemas marinhos e, de forma indireta, na economia pesqueira das áreas onde atuam.

Maritimidade e continentalidade são fatores climáticos associados à localização de uma área com relação aos oceanos e atuam diretamente na temperatura, mais precisamente na amplitude térmica, e também na umidade do ar. Regiões mais próximas do mar recebem a influência da maritimidade, enquanto nas áreas mais distantes do litoral é a continentalidade que atua na dinâmica do clima.

Massas de ar são grandes volumes horizontais de ar que possuem características homogêneas de temperatura, umidade e pressão. Tais características são adquiridas na região de origem dessas massas, e se propagam para outras áreas à medida que elas se deslocam. As massas podem ser de origem oceânica ou continental e formadas em diferentes faixas latitudinais, sendo equatoriais, tropicais ou polares. As condições de tempo e clima no Brasil são influenciadas pela atuação de cinco massas de ar. Massas de ar

Temos, assim, os seguintes tipos de massas de ar: Equatoriais: são formadas nas regiões próximo da Linha do Equador. São massas de ar quentes e comumente estáveis. Quando formadas sobre os oceanos e sobre as florestas tropicais, carregam muita umidade. Quando se formam sobre os continentes ou áreas desérticas, sua umidade é baixa, caracterizando, assim, massas quentes e secas. Tropicais: são aquelas que se formam nas proximidades dos trópicos de Câncer ou de Capricórnio, respectivamente nos hemisférios Norte e Sul. Quando formadas sobre os oceanos, são massas tipicamente quentes e úmidas, como a Massa Tropical Atlântica ( mTa ). A Massa Tropical Continental ( mTc ) é também quente, mas dispõe de menor teor de umidade. Polares: são aquelas formadas nas regiões mais frias do planeta, em latitudes superiores a 50º Norte ou Sul. Portanto, são massas bastante frias e úmidas, quando formadas nas superfícies oceânicas, e frias e secas, quando se formam sobre as superfícies continentais.

O território brasileiro se encontra sob a influência de cinco massas de ar. Massa Equatorial Continental ( mEc ): diferentemente das demais massas que têm origem em superfícies continentais, a mEc é uma massa quente e úmida. Isso ocorre porque ela surge sobre a Floresta Amazônica, que possui alta taxa de evapotranspiração, o que eleva os índices de umidade da porção da atmosfera que se encontra imediatamente acima dela. Soma-se a isso a umidade derivada dos extensos cursos d’água que formam a bacia Amazônica. Essa massa atua durante todo o ano na região Norte do Brasil, mas ganha forças no verão e se desloca também para outras regiões. Massa Equatorial Atlântica ( mEa ): trata-se de uma massa quente e úmida que tem origem sobre as águas do oceano Atlântico. Atua principalmente nos litorais Norte e Nordeste do Brasil, ganhando mais força durante o verão. Massa Tropical Atlântica ( mTa ): origina-se sobre o oceano Atlântico e, por isso, carrega consigo bastante umidade. Atua sobre o litoral do Brasil por estados das regiões Sul e Sudeste, chegando também em parte do Nordeste. No inverno, a sua intensidade é reduzida, especialmente na região Sul do país. Massa Tropical Continental ( mTc ): origina-se próximo ao Trópico de Capricórnio, adentrando no território brasileiro a partir do sudoeste. Atua durante todo o ano sobre as regiões Centro-Oeste e Sul principalmente, e perde um pouco da sua força durante o inverno. Trata-se de uma massa quente e de baixa umidade. Massa Polar Atlântica ( mPa ): principal massa de ar fria que atua no território brasileiro, o que se dá com maior intensidade durante o inverno. Além das baixas temperaturas, caracteriza-se também pelos elevados teores de umidade. Seu deslocamento proporciona a ocorrência de frentes frias por todo o território nacional, causando a queda de temperaturas e chuvas frontais, que decorrem do encontro de uma massa fria com outra massa quente. Na região Norte, é responsável pela friagem.

OBRIGADA