Colonização da amazonia

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QUAIS OS IMPACTOS PROVOCADOS A PARTIR DAS INICIATIVAS DOS COLONOS PORTUGUESES PARA DOMINAR A REGIÃO?


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O início da colonização da Amazônia Prof. Jonas Araújo Blog: jonasojuara.wordpress.com Face: historiacomfarinha Twitter : @ jonasojuara

“No Caminho Com Maiakóvski ” (Eduardo Alves da Costa) Tu sabes, conheces melhor do que eu a velha história. Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada.

QUAIS OS IMPACTOS PROVOCADOS A PARTIR DAS INICIATIVAS DOS COLONOS PORTUGUESES PARA DOMINAR A REGIÃO?

A CONSTRUÇÃO DO FORTE DO PRESÉPIO(1616) Em 1494, pelo tratado de Tordesilhas a Amazônia era da Espanha. Dedicou pouca atenção até o séc. XVI. A partir de 1580 desperta a cobiça dos holandeses, franceses, ingleses e irlandeses. Portugal estava sob o domínio da Espanha(União Ibérica) Portugal organiza expedições para por fim aos invasores. Alexandre Moura(Comandante que expulsou os franceses do Maranhão) autorizou Francisco Caldeira de Castelo Branco a realizar o mesmo projeto na Amazônia.

A CONSTRUÇÃO DO FORTE DO PRESÉPIO(1616) Castelo Branco instala-se na baia do Guajará(Feliz Lusitânia) Construiu o forte do Presépio que futuramente se tornaria Santa Maria de Belém. Objetivo: Controlar a baci a amazônica. Intensificou-se o processo de depopulação dos povos indígenas. Enquadrou a área ocupada no “Sistema de capitães de aldeia”.

A CONSTRUÇÃO DO FORTE DO PRESÉPIO(1616) Castelo Branco instala-se na baia do Guajará(Feliz Lusitânia) Construiu o forte do Presépio que futuramente se tornaria Santa Maria de Belém. Objetivo: Controlar a baci a amazônica. Intensificou-se o processo de depopulação dos povos indígenas. Enquadrou a área ocupada no “Sistema de capitães de aldeia”.

Sistema de capitães de aldeia (1616-1686) A colonização da Amazônia por Portugal dá-se pela Carta de Lei de 10 de setembro de 1611, na qual determinava o cumprimento do modo de organizar o trabalho indígena na região...

Sistema de capitães de aldeias Cada aldeia deveria ter um capitão de aldeia: Representar e cumprir as atribuições impostas pela coroa. Comandar as formas de recrutamento e escravização . Empreender a distribuição e aluguel dos índios. Fiscalizar o pagamento dos “salários”. Deveria ser um “morador colono de bons costumes”.

O papel dos religiosos na colonização do amazonas Embora haja indícios de que a obra missionária religiosa no Amazonas teria iniciado antes de 1657, somente a partir desta data é que se poder ter notícias registradas.

Objetivando catequizar os índios e expandir a fé católica, no sentido de “civilizar o selvagem, elevando-o espiritualmente, os missionários penetravam a selva Distribuição, atuação e expansão das ordens religiosas na Amazônia(séc. XVII e XVIII) Missionários (ordens religiosas) Data de entrada Locais Atividades ligadas à ocupação Franciscanos da Província de Santo Antônio 1616 ou 1617 Belém (sítio do una) Pacificação e conversão de índios Tupinambás, Aruans e Tocojus , entre outros. Carmelitas 1624 Belém (rua do Norte, atual Siqueira Mendes) Exploração de engenho para produção de açúcar Criação de gado Olaria Lavoura

Distribuição, atuação e expansão das ordens religiosas na Amazônia(séc. XVII e XVIII) Missionários (ordens religiosas) Data de entrada Locais Atividades ligadas à ocupação Mercedários (Nossa senhora de Mercês) 1639 ou 1640 Belém (Campina) Fazendas de gado que posteriormente deram origem a cidades Jesuítas 1653 Belém (inicialmente na Campina e, mais tarde, junto ao forte) Exploração de engenho. Fazendas de gado. Comercio de Drogas do sertão. Exploração de pesca de tainhas Capuchos de São José ou da piedade 1692 ou 1693 Gurupá (depois foram para Belém) Organização de um Hospital em Gurupá Capuchos da Conceição da Beira 1706 Belém (arsenal da Marinha) Descimento de índios da costa da Guiana, impedindo o contato com os franceses Em Belém criaram um hospital e uma enfermária

Todas as ordens missionárias fundaram aldeamentos e missões que, mais tarde, deram origem a vilas e cidades

O nHEENGATU A língua geral, variante do tupi, passou a ser adotada na Amazônia a partir da carta régia de 30/11/1689

As drogas do sertão A euforia gerada, inicialmente, com as drogas do sertão foi o ponto de partida para que Portugal inicia-se seu projeto econômico na Amazônia. Cacau selvagem Cravo Canela do Sertão Salsaparrilha Baunilha Tinta de urucu Anil Óleo de copaíba Pimenta

As expedições militares Tinham a função de encontrar e aprisionar índios a serem escravizados. O índio era considerado o ouro vermelho.

As expedições sertanistas Possuíam como meta adentrar o sertão amazônico em busca de “drogas do sertão”. Implicações dessas expedições: Extinguiram algumas tribos como as dos maués e dos barés . Impulsionaram a fundação de fortes e feitorias. Possibilitaram um maior domínio, reconhecimento e ocupação da região por parte do colonizador português

As Formas de recrutamento Os Descimentos – Eram expedições com o objetivo de convencer os índios a “descerem” para as aldeias de repartição, de onde seriam distribuídos entre os colonos, os missionários e o serviço real da Coroa portuguesa. Os Resgates – Visavam estabelecer trocas comerciais com as tribos aliadas, resgatados os í ndios presos eram escravizados. As Guerras Justas – Expedições militares realizadas por tropas de guerra que invadiam as povoações e territórios indígenas, aprisionando-os e vendendo como escravos.

Missionários vs leigos Segundo John Hemming , entre 1620 e 1720, os índios eram explorados ao máximo de suas forças. Denunciando isso os missionários conseguiram por meio da Lei de 09/04/1655 o poder de comandar as expedições de descimentos resgates e guerras justas. 1661 os colonos rebelam-se contra os Jesuítas. 1684 “Revolta de Beckman ”, liderança por Manuel de Beckmam

Missionários vs leigos A Coroa portuguesa ficou do lado dos missionários ao instituir “Regimento das Missões”, pela Lei de 21 de dezembro de 1686. As operações de recrutamento de mão de obra indígena passaram a ser fiscalizada pela junta das missões. As ordens missionárias fizeram luta armada pelo controle das áreas que tinham a maior concentração de índigenas .

O pai! Obrigado por ter mandado os Missionários para libertarem os indígenas da mão dos colonos

SQN! Deixa de leseira Ronaldo, num tá vendo que os missionários estavam a serviço do mercantilismo Saldemos nosso irmão Henri por essas sábias palavras!

“140 anos de escravidão” (Bessa Freire)

A resistência indígena Na Amazônia, ainda no século XVII, houve uma época em que para cada índio capturado para a escravidão centenas eram assasinados (...) era a resistência indigena

Acostumados a não gastar mais de 3 horas do dia no trabalho para assegurar sua subsistência, o qual era realizado por todos os homens da tribo, em comunidade, os índios colocaram-se contrários às longas horas forçadas de trabalho.

Ajuricaba – cacique dos manaós

A RESISTÊNCIA INDÍGENA Os manaós pertenciam ao grupo de língua aruaque e habitavam entre os rios Negro e Branco . Capitão Belchior Mendes de Moraes comandou a guerra justa contra os manaós . Manaós se aliam com os M aipunas (S. G da Cachoeira) Terminado a revolta Ajuricaba foi morto a caminho do Pará e os Manaós e Maipunas foram exterminados.

Cronologia 1621 – é criado o Estado do Maranhão e Grão-Pará, com sede em São Luís, ligado à Lisboa. 1627 – Companhia de comércio para colonizar a Amazônia é criada em Londres. 16371/1639 – viajem de Pedro Teixeira. Na Amazônia inicia o sistema de capitães de aldeia 1653 – Chegada dos jesuítas a Belém . 1661 – Primeira expulsão dos jesuítas 1669 – Instala-se o forte de São José do Rio Negro 1680 – Controle das aldeias de repartição retorna aos jesuítas. 1684 – Revolta dos irmãos Beckman 1686 - 1724 – Missionário Samuel Frits percorre o rio Amazonas 1743 - 1950 – Índios do rio Negro e do Solimões são dizimados por uma epidemia de varíola

Referência bibliográfica PONTES Filho, Raimundo Pereira . Estudos de História do Amazonas. Editora Valer, 2000.