corpo físico, como para o acúmulo de ectoplasma no organismo perispiritual (corpo
astral).
Contudo, a quantidade elevada pode funcionar como um estopim de uma
bomba, bastando somente à ignição para iniciar a autocombustão.
Mas qual seria essa ignição para produzir a autoincineração do corpo físico e
humano?
Poderíamos responder de forma cética ou materialista, dizendo que até os
impulsos elétricos produzidos pelos neurônios produziriam a primeira faísca, dando
início à combustão.
A maioria das vítimas pesquisadas era de pessoas idosas, solitárias, que
sofriam de depressão e estavam debilitadas pelo vício do álcool e do fumo, tanto que
muitos dos bombeiros que atenderam no local do evento achavam que o cigarro era
o responsável pela combustão.
Será que, ao nos alimentarmos de carnes, estamos também nos alimentando
de seus fluidos vitais? Ou será que, quando os animais morrem, seus fluidos
retornam para a natureza?
Alguém já viu como funciona um abatedouro de bois? Como eles são mortos?
Ficaríamos chocados e estarrecidos ao presenciar essas verdadeiras câmaras
mortíferas de animais. Quando entram no corredor da morte, são eletrocutados –
uns dizem que com o estresse e o sofrimento suas carnes ficam mais macias;
contudo, todo esse sofrimento libera enormes quantidades de cortisol (hormônios)
em seu corpo, verdadeiro veneno, impregnado nas carnes que ingerimos. Nesse
momento, seus olhos parecem saltar das órbitas, refletindo momento de pânico e de
dor, presenciando a morte certeira por meio de um aparelho que lhes perfura os
crânios como um enorme prego. E ainda dizem que se trata de uma morte
humanitária.
Mas há abatedouro clandestino em que o animal ainda passa por verdadeiras
torturas, sendo maltratado e, depois, morto com uma marretada na cabeça.
Portanto, creio que todos os fluidos e miasmas (termo Grego que quer dizer
emanações dos pântanos. Os antigos médicos as citavam como doenças) desses
sofrimentos certamente ficarão impregnados em seus corpos, sobretudo na carne
que, posteriormente, será consumida por nós. São influências de vibrações
negativas, de energias deletérias armazenadas na carne animal que, no futuro,
poderão nos fazer mal.
Certa feita fui convidado para investigar um fenômeno com essas
circunstâncias, no qual o “fogo” atingia as roupas molhadas penduradas no varal do
quintal, o vaso sanitário do banheiro, as paredes das salas da casa e colchões e
roupas íntimas da vítima.
Tratava-se de um menino de 14 anos, que se encontrava aborrecido com a
separação dos pais, pois sentia muitas saudades de sua mãe biológica, a qual não a
via há vários meses.
Utilizei a técnica de criminalística para locais de incêndio, para as
investigações em lócus. Contudo, não nos foi autorizado fotografar o local, assim
como realizar estudos em laboratórios com os objetos que sofreram as queimaduras.
Outras informações a respeito podem ser lidas no meu livro Reencarnação:
Investigação Científica, no capítulo Mãos de Fogo.