Conhecimento mítico

O mito é uma forma de conhecimento. Como ele funciona?

1. O conhecimento mítico. Prof. Douglas Gregorio.

2. Nas sociedades tribais, o mito era uma forma de se explicar a realidade, e também a própria cultura.

3. Como toda forma de conhecimento, a função do mito é GUIAR AS AÇÕES HUMANAS.

4. O mito busca afugentar o medo diante do desconhecido apresentando uma explicação, ainda que fantasiosa, para a realidade.

5. O ritual é o mito tornado ação.

6. Fatos sagrados do passado mítico são rememorados pelos rituais que indicam no presente as ações humanas.

7. O mito garante a identidade coletiva de um grupo.

8. O mito é dogmático. Não racional, baseia-se na fé, não pode ser contestado.

9. A cultura contemporânea também produz seus mitos, outro tipo de mito.

10. Sua dança, um transe quase mágico; sua música, um ritmo contagiante. O megastar arrasta multidões e parece ser mais que um ser humano comum. Sua casa é a Terra do Nunca , e suas esquisitices são aceitas até como virtudes. M uitos sonham em ser como ele, e tentam imitá-lo de alguma forma.

11. Fabricando um mito, hoje!

12. Omita a sua história – um mito deve excluir seu lado humano, suas imperfeições. Por exemplo, uma estrela de cinema que esconde, na vida real, uma pessoa deprimida e antipática.

13. Identificação – as pessoas precisam encontrar valores com os quais possam se identificar: beleza, sensualidade, riqueza, inteligência, habilidade...

14. Dê-lhe muitos “números”: multidões, riquezas, glórias, fãs, conquistas, sucessos...

15. E que ninguém duvide de seu poder! Ele não deve ser contestado. Ai de quem desafiá-lo!

16. O mito nada mais é que um modo de atribuir significado ao mundo.

17. Convém desenvolver nossa consciência crítica para aceitar ou rejeitar os mitos que nos são oferecidos.

18. Produção e texto: prof. Douglas Gregorio. Imagens: Corbis e Google. Grupo de pesquisas CIBERNÉTICA PEDAGÓGICA. LLD – Laboratório de Linguagens Digitais. Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA – USP. Maio de 2011.