Cultura medieval 2019 pdf

celsofirmino 665 views 41 slides Jul 28, 2019
Slide 1
Slide 1 of 41
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41

About This Presentation

Cultura Medieval: Idade das "trevas": Filosofia, Arquitetura, Educação, Literatura, Misticismo e Ciência.


Slide Content

CULTURA MEDIEVAL

1.Idade das “trevas”
“A longa noite de mil anos.”
oÉ questionável a visão de idade das trevas.
oApesar do teocentrismo e do poder da Igreja
Católica houve importantes avanços culturais.
oA Igreja foi fundamental na preservação da
cultura clássica, na educação e no conhecimento
durante toda a Idade Média.

Devido à intervenção, manipulação e monopólio
do conhecimento da Igreja Católica, a Idade
Média foi chamada de “longa noite de mil anos.”
Tal afirmativa é contestada devido a vários
exemplos de produção cultural: o renascimento
carolíngio, o Império Bizantino, a civilização
árabe –muçulmana, a patrística, universidades,
os avanços nas artes em vários segmentos.

2. Filosofia
Santo Agostinho (Patrística)
oO homem já nasce corrompido e pecaminoso, a fé em
Deus a sua única possibilidade de salvação.
oA razão foi dada ao homem por Deus para que ele alcance
a fé: “Crer para compreender, compreender para crer”.
oCom a predestinação, o homem está submetido à vontade
divina desde o nascimento.
oConciliava fé e razão, mas a razão submetida à fé.

Santo Agostinho
Autor desconhecido

Tomás de Aquino (Escolástica)
oO aristotelismo na Escolástica.Uma Teologia fundada na
revelação e a Filosofia baseada na razão humana que se
fundem numa síntese: fé e razão.
oA Filosofia não pode ser substituída pela teologia ambas não
se opõem, não há contradição entre fé e razão.
oTudo o que existe é bom por ser de Deus e o mal é a ausência
de perfeição e a essência do mal é a ausência do bem.
oDeus é um ser racional.

São Tomás de Aquino
Botticelli

3. Renascimento Carolíngio (Carlos Magno)
oPreparar o clero para orientar com sabedoria.
oReunião de intelectuais para revisão e cópia
da Bíblia pelos monges.
oO grego era a base para a educação.
oO renascer das artes e da cultura fez surgir as
Escolas Palatinas como centros de difusão do
conhecimento clássico (greco–romano).

4. Educação
oAté o séc. X as escolas ficavam nos mosteiros e
nas Igrejas para a formação eclesiástica.
oEstudava –se a Bíblia e pensadores cristãos.
oTrívio: gramática, retórica e dialética.
oQuatrívio: aritmética, geometria, astronomia e
música.
oAtendia apenas o clero e filhos dos nobres.

Universidades medievais
Fundadas por volta de 1150, no contexto do Renascimento
do Século XII. Essas instituições são o ponto de partida para o
modelo de universidadeque temos até hoje. Surgiram com a
intenção de colocar o conhecimento para fora dos portões da
Igreja.As primeiras universidades comumente citadas são as
de Paris (França), Bolonha (Itália), Oxford e Cambridge
(Inglaterra).Nos currículos eram encontrados as sete artes
liberais (Aritmética, Geometria, Astronomia, Lógica,
Gramática, Música e Retórica), responsáveis pela formação
profissional nas áreas de Teologia, Direito e Medicina.

Universidade de Paris
Fundada em 1214
Universidade de Bolonha
Fundada em 1150

5. Literatura: do oral ao escrito
oA língua escrita oficial era o latim.
oO latim foi se misturando aos idiomas bárbaros,
originando –se o francês, português, inglês.
oSurgia uma literatura profana com antigas
histórias, sem autoria, de tradição oral.
oExibiam –se jograis, recitais, cantos, acrobacias
ao som de violas e alaúdes.

Novelas de Cavalaria (séc. XII):
Amor, trovadores, menestréis
oAdaptavam narrativas orais, heroicas e de
guerras: rei Arthur e os cavaleiros da távola
redonda, Tristão e Isolda.
oDestacavam –se heroísmo, honra, lealdade.
oA mulher era objeto do amor cortês, a dama
deveria ser tratada com respeito e delicadeza.

Principais obras:
oRomance da rosa: Guilherme de Lorrise
João de Meun.
oA Divina Comédia: Dante Alighieri.
oÁfrica: Petrarca.
oDecameron: Boccacio.
oHouve retomada da antiguidade clássica,
considera –se um pré–renascimento.

Contos de fadas e as fábulas
Surgiram há muito tempo atrás, durante aIdade Média.
Essas histórias não foram originalmente criadas para o
público infantil. Na verdade, a maioria dos contos de fadas
tinha como público alvo os adultos. Por esse motivo, as
versões originais são muito mais “fortes” do que as versões
que hoje conhecemos. Originalmente os contos de fadas e as
fábulas eram transmitidos oralmente e se adaptavam de
acordo com a região em que eram contados. É por issoque
existem muitas versões diferentes para o mesmo conto.

6. Arquitetura
Românico (séc. XI –XII):
oPredominou na Itália e na França.
oEstilo pesado para representar a “fortaleza de
Deus”,em contraposição aos castelos.
oCaracterísticas: horizontalidade, abóbadas de
meio ponto, arcos redondos, paredes maciças
e interiores escuros.

Gótico (séc. XII –XIII):
oConhecido como francês ou ogival.
oContrastava com o estilo pesado do românico.
oCaracterísticas: verticalidade, arco em ogiva,
abóbada nervurada, arcobotantes exteriores,
predomínio da luminosidade, sensação de
espaço por causa das abóbadas e dos vitrais
coloridos.

Castelos:Ostentação de poder e da arquitetura. Desenhos luxuosos,
construídos para mostrar o poder do senhor feudal, intimidar os
servos e os inimigos. Nos castelos eram realizados festas e
banquetes para ostentar a vida luxuosa. No início eram erguidos
com madeira das florestas, em ambientes rústicos e sem conforto.A
partir do século XI começaram a ser construídos com blocos de
pedra. Projetados para garantir a segurança, um grande fosso
alagado com para dificultar a penetração de inimigos, o segundo
obstáculo era a ponte levadiça e gigantescas muralhas. Possuíam
torres de vigilância ocupadas por arqueiros e atiradores e, em seu
interior, calabouços para aprisionar inimigos.Possuíam ainda
passagens subterrâneas para facilitar a fuga em caso de invasão.

7. Aalma voltou –se para um misticismo fervoroso, os cientistas eram
hereges dignos de punição. Os dogmas da fé estendiam-se sobre as
instituições e os indivíduos, e a natureza era reflexo da vontade
inquestionável de Deus. Uma prova é o trabalho dos alquimistas. Tais
“cientistas” manipulavam materiais químicos na busca do elixir da vida
eterna e pelas transformações dos metais em ouro.As cirurgias eram
grosseiras e exigiamdos pacientes a capacidade de suportar a extrema
dor;dos "médicos“ a capacidade de praticar a crueldade. Havia pouco
entendimento da anatomia humana e menos ainda sabiam sobre
técnicas de anestesia e assepsia.Muitas vezes, as infecções eram mais
mortais que a doença original.Para aliviar a dor, os pacientes eram
submetidos a mais sofrimentos.

Anestésicos:suco de alface, fel [bílis] de um javali castrado, vinho de
deBriônia[colubrina -trepadeira que dá pequenos frutos macios e lisos;
a planta é toda venenosa até a raiz], ópio, Meimendronegro,que é
extremamente tóxica, cicuta-verdadeira ─ analgésica e vinagre. Tudo
misturado com vinho, compunha a beberagem de má cara que o
paciente tinha de beber sem saber se ia acordar do "nocaute".
Misticismo e fé: Um tratamento padrão para vítimas da peste
negra, a peste bubônica que assolou as nações europeias, era a
confissão dos pecados e o cumprimento da penitência prescrita
pelo padre, que explicava que com este procedimento talvez o
cristão escapasse da morte.

Parto: AIgreja recomendava às mulheres grávidas que preparassem a
mortalha e confessassem seus pecados em caso de morte. As parteiras
eram importantes nos batismos emergenciais evitando que os anjinhos
pagãos, fossem para o inferno. E as mães, se pagãs, poderiam, no último
suspiro, obter um batismo relâmpago e garantir um lugar no céuou no
purgatório. Um popular ditado medieval recomendava: "A melhor bruxa,
a melhor parteira". Contra abruxaria, a Igreja passou exigir licenças para
as parteiras, concedidas por um bispo. As "candidatas" tinham que jurar
não usar magia nos partos. Se o bebê estivesse invertido a parteira
virava a criança no útero e resolvia o problema; algumas parteiras
"sem noção" sacudiam a cama na esperança que a criança assumisse a
posição adequada... Um bebê morto que não fosse expulso da mãe seria
cortado em pedaços dentro do útero e retirados com uma pinça.