32 Arco Ocupacional Im a g e m e Be l e z a Depilador e Designer de Sobrancelhas 2
Esse método é recomendado para quem busca uma solução mais duradoura para a
remoção de pelos, já que o bulbo e a raiz são removidos e a cicatriz formada não deixa
os pelos crescerem novamente.
Contudo, a depilação a laser não é – como muitos pensam – definitiva. Ela tem du-
ração longa, mas uma parte dos pelos pode voltar a nascer. Por isso, é necessário fazer
uma “manutenção” de tempos em tempos.
Houve uma época em que essa técnica era procurada apenas por aqueles que tinham
pelos muito indesejados – em casos de hirsutismo, por exemplo, que, como já vimos,
ocorre quando mulheres apresentam pelos muito grossos e aparentes em áreas como
rosto, tronco, costas e braços, em consequência de uma disfunção hormonal. Mas hoje
essa técnica é mais comum.
Existem diferentes tipos de laser (diodo, alexandrite, rubi) e o processo é, em geral, bem
aceito por aqueles que o procuram: é rápido (embora a pessoa precise se submeter a mais
de uma sessão, conforme a área depilada e o tipo de pelo), pode ser aplicado em qualquer
local do corpo e, dependendo da sensibilidade da pessoa, é praticamente indolor.
Veja o depoimento de uma dermatologista sobre o assunto:
“O laser causa mínimo desconforto e nem se compara às ceras com o
adicional de proteger a pele, pois, através de um sistema de resfria-
mento, protege e atenua consideravelmente a dor.
Só deixo aqui um alerta para propagandas exageradas de depilação a
laser sem dor. O incômodo existe sim em qualquer uma das tecnologias
do mercado, o que varia mesmo é o grau de sensibilidade individual,
somado a artifícios mais eficazes de certas tecnologias. (...)
Os indivíduos de pele mais branca, em geral, sentem menos incômo-
do, pois o foco do laser é o pigmento, a melanina. Quanto mais a
pessoa for clarinha menos a pele atrairá o laser, sendo atraído pela cor
escura do pelo. E quanto maior o contraste (pelo grosso e escuro e pele
clara), mais eficaz será o tratamento, com um menor número de sessões
e com mínimo desconforto. A boa notícia é que hoje temos artifícios
eficazes para controlar o incômodo local. O grande inconveniente é
que, em geral, precisamos de um pouco mais de sessões para concluir
o tratamento em peles mais morenas.”
Fonte: Texto extraído do blog da dermatologista Daniella Spinato. Disponível em:
www.dra.daniellaspinato.com. Acesso em: 3 ago. 2010.