Despersonalização
DESPERSONALIZAÇÃO é uma desordem neuropsiquiátrica ainda pouco conhecida.
O transtorno de despersonalização é classificado como um transtorno neurótico e somatoforme pode comprometer
a sensação do eu físico e psíquico de uma pessoa. Pra os psicólogos e psiquiatras a despersonalização é entendida
como uma desordem dissociativa, caracterizada por experiências de sentimentos de irrealidade. Pode ser um
sintoma de outras desordens como; Transtorno bipolar, transtorno de personalidade bordeline, depressão,
esquizofrenia, estresse pós-traumático e ataque de pânico.
Pode surgir com o consumo de drogas como: Maconha e Esctasy, exposição prolongada de estresse, mudança
repentina no contexto pessoal e social. As pessoas que sofrem desse mal sentem que não estão inseridos no mesmo
contexto que as outras pessoas, como se estivesse num sonho ou vendo o mundo através de uma tela. É comum ter
a sensação de ser o observador de si próprio e ate sentir o movimento de saída do próprio corpo de onde o observa
de um lugar de fora do corpo.
Embora não se saiba muito sobre a despersonalização acredita-se que seja uma espécie de mecanismo de defesa,
pois costuma aparecer em pacientes com transtorno graves de ansiedade. Cerca de 10% da população pode ter um
episodio de transtorno neurótico, como a despersonalização, durante a vida. O tratamento indicado para os casos
de despersonalização é a combinação de medicamentos. Ex: os ansiolíticos e psicoterapia.
As características essências de Despersonalização consistem em: Episódios persistentes ou recorrentes de
despersonalização caracterizada por um sentimento de distanciamento ou de estranhamento de si mesmo. A pessoa
tem total noção de que os seus sintomas não são normais e que a algo de errado consigo. A pessoa se sente
desapegada dos amigos e familiares. Começa sente o mundo de forma diferente e irreal, como se a sua
personalidade fosse “roubada”. Tem a sensação de estar desligada do mundo como se estivesse sonhando. Explicar o
sentimento: Uma das principais dificuldades daqueles que sofrem desse transtorno é expressar seus sentimentos de
modo que outras pessoas, especialmente seus familiares, possa entender o que estão passando.
Ao ver uma imagem de uma mulher flutuando com todo o seu corpo dentro d’água exceto o seu rosto uma paciente
que sofre de um grave transtorno obsessivo compulsivo conseguiu expressar o que sentia e explicar o que se passava
com ela. Quando um paciente é capaz de explicar o que sente sua tensão diminui, ele não se considera mais um
alienígena porque percebe que outros entendem e que ele não é o único a passa por isso. O médico que
acompanhava esta paciente relatou que para a medicina ainda a uma dificuldade em compreender este transtorno.