Determinismo e diversidade cultural 2020

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Determinismo cultural, diversidade cultural, etnocentrismo, estereótipos.


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DETERMINISMO CULTURAL RELATIVISMO CULTURAL

1. Determinismo cultural Cultura é a construção dos indivíduos no seu contexto histórico – social. “ Certo" e "errado" dependem de cada cultura, o que é considerado moral em uma sociedade pode ser considerado imoral em outra. Não existe um padrão universal de cultura , ninguém tem o direito de julgar e condenar os costumes de outro grupo social.

2. Relativismo e diversidade cultural Conhecer as culturas e sua diversidade permite superar expressões como bárbaro, selvagem, exótico, civilizado. As culturas são complexas e devem ser compreendidas na capacidade humana de criar, reinventar, adaptar – se e inserir – se na natureza.

Culturas são diferentes: O relativismo cultural pressupõe que o investigador seja neutro diante do conjunto de hábitos, crenças e comportamentos que lhe pareçam estranhos e resultem em choque cultural. Relativizar é deixar o julgamento de lado, assim como se afastar da sua própria cultura a fim de entender melhor o outro.

3. Etnocentrismo Etnia: Identidade cultural de um povo (aspectos biológicos, língua, religião, tradições) Quando uma cultura ou um grupo se coloca como padrão, colocando seus valores, ideias e comportamento como corretos. Qualquer outro grupo que seja diferente será considerado bárbaro, selvagem, exótico.

Etnocentrismo, preconceito, discriminação: O etnocentrismo constrói uma visão de mundo baseada no preconceito e na discriminação. Uma visão difícil de ser superada, pois cremos que o que somos e fazemos é o melhor. Um grupo diferente é visto como ameaça de perda de coesão e identidade ao grupo que é tido como superior.

Culturas diferentes: Qualquer cultura é resultado de um processo que envolve intervenção, criação, reinvenção dos homens na natureza. Tal conclusão vale pra qualquer etnia, seja na África, Ásia ou na floresta amazônica. Esse processo civilizacional coloca grupos humanos em estágios culturais diferentes.

VACA NA ÍNDIA

VACA NO BRASIL

MULHER MUÇULMANA

4. Eurocentrismo e etnocentrismo No séc. XIX a Antropologia construiu teorias que afirmavam uma Europa civilizada e superior. A expansão imperialista colocava as potências capitalistas em busca de mercados (matérias – primas e mercados), dominando África e Ásia. Foi difundida a ideia que tais continentes eram cheios de tribos selvagens, bárbaras e carentes de progresso e civilização.

“Civilizado” X “Selvagem”: Rotular um grupo de bárbaro, selvagem ou exótico é assumir uma visão etnocêntrica. Quando o etnocêntrico convive com o não igual, que não é simétrico, há uma relação de conflito em que o diferente é assimilado ou destruído pelo que se considera superior. A Europa “civilizada” construiu uma hierarquia entre europeus e os outros.

Sobre os Índios : “São ociosos, preguiçosos, de pouco trabalho, melancólicos, covardes, sujos, de má condição, rústicos, bestiais e vegetam como a umidade dos trópicos, são infelizes, pois vivem na escuridão das florestas.” (Hans Staden – séc. XVI)

Sobre os Índios : “As pessoas aqui são nuas, bonitas, de pele escura e corpo elegante, são mansos e vivem em condições de igualdade, são cordiais e amáveis.” ( Bartolomé de Las Casas – Frei Espanhol)

Etnocentrismo na prática: Culturas diferentes encontraram –se na história. Ações e reações foram guiadas pela intenção na preservação de valores em relação ao outro, visto como ameaça, um inimigo a ser vencido. O conflito foi inevitável, já que o superior teve uma visão e uma intenção ao tentar destruir o inferior para preservar – se.

Etnocentrismo e aculturação: Quando, em vez de aniquilar um povo “inferior”, um grupo impõe valores, visão de mundo e seu comportamento, ocorre a aculturação. A violência ocorre com a negação da alteridade e sua identidade, obrigando o outro a ser igual ao dominador. Exemplo dos jesuítas impondo o catolicismo ao catequisar os índios brasileiros.

Um exemplo de ação etnocêntrica é atuação de evangélicos levando a “salvação” aos índios do Mato Grosso, Pará e Amazonas. A aproximação ocorre de forma semelhante a dos portugueses católicos, com muitos presentes, envolvendo e seduzindo – os.

Tudo deve ser aceito em nome das diferenças? Respeitar diferenças não pressupõe a aceitação de qualquer prática em nome do respeito à cultura. Os limites da tolerância passam pelo respeito aos direitos humanos. Qualquer coisa que viole a integridade de um humano deve ser repudiado e combatido.

Direitos humanos Toda pessoa deve ter garantidos seus direitos civis ( direito à vida, segurança, liberdade, igualdade e justiça), políticos (direito à participação nas decisões políticas), econômicos (direito ao trabalho), sociais (direito à saúde, educação e segurança), culturais (direito à participação na vida cultural) e ambientais (direito a um ambiente saudável).

Criança sendo torturada por uma tradição cultural no Oriente Médio, conhecida como o Dia de Ashura .

Estereótipos – atitude etnocêntrica: Estereótipos são imagens e/ou conceitos preconcebidos que as pessoas fazem sobre comportamentos e condutas. Estereótipo é um conceito infundado sobre algo, um clichê geralmente depreciativo, baseado no senso comum, tomado como verdadeiro. O Estereótipo alimenta o bullying , o racismo, a xenofobia, a intolerância e o preconceito.