Deuteronomio 8

elisaschenk 724 views 120 slides Dec 09, 2015
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About This Presentation

deuteronômio 8- Igreja Assembleia de Deus Pentecostal Monte Sinai


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O LIVRO DE DEUTERONÔMIO 1 AUTOR: Moisés - 5º. Livro da lei DATA: 1450 – 1410 a.C. TÍTULO: Grego D ευτερονόμιον – Deuteronomion (2ª Lei) Hebraico ~yir'b >D – Devarim (palavras) O LIVRO: • Bênçãos da obediência; • Maldições da desobediência; • Flexibilidade da Lei (farás e não farás).

DEUTERONÔMIO 2   “DEUTERONÔMIO” Quer dizer “repetição da Lei”, ou “segunda Lei”. Moisés repetiu e comentou a lei de Deus, ensinando os filhos de Israel como deveriam se portar na terra prometida com o povo acampado nas Camoinas de Moabe (1-5).

DIVISAO DO LIVRO AS “EXORTAÇÕES” DE MOISÉS: 3 1. RECORDA! 1º DISCURSO DE MOISÉS .............. (caps. 1 a 4) (Resumo das jornadas de Israel) 2. OBEDECE! 2º DISCURSO DE MOISÉS ............... (caps. 5 a 26) (Resumo e repetição da lei) 3. CUIDADO! DISCURSO DE MOISÉS .................. (caps. 27 a 34) (profecias do futuro de Israel) 4-MORTE DE MOISÉS 34 O último capítulo sobre a morte de Moisés é um apêndice escrito mais tarde, talvez por Josué, Eleazar ou Samuel.

O 1 O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás 4 RECORDA ! Dt 1-4 Em 11 dias Israel chegaria onde demorou 40 anos ( Dt 1:2); Incredulidade (Deus prometeu a Abraão a terra – Gn 17:8); Convite à obediência ( Dt 10:12); Outra pessoa introduziria os israelitas em Canaã ( Nm 20:12); Não faltou o vigor para Moisés ( Dt 34:7); Nada faltou para o povo ( Dt 2:7). Nos 4 Livros do Pentateuco Deus escolhe o povo, agora, em Dt Deus deixa o povo escolhê-Lo

5 FIM DA LIÇÃO 1

Lição 2 FIM DO PRIMEIRO DISCURSO 6 A vida, as bênçãos e a posse de Canaã, dependiam da afinidade espiritual entre Israel e Deus (vv. 1,6,15-26,40). As promessas de Deus estendem-se a cada geração seguinte se cultivamos a plena comunhão com o Senhor (v. 9), vivemos no seu temor (v. 10), ensinamos aos nossos filhos o caminho do Senhor (vv. 9,10) e o buscamos de todo o nosso coração e de toda a nossa alma (v. 29), com verdadeira fé e amor (5.29; 6.5; ver Jo 14.21 nota; Rm 1.5 nota; Gl 5.6 nota; cf. Hc 2.4; Am 5.4).

Lição 2 7 FIM DA LIÇÃO 2

Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 8 Olhe para o alto Dt 5-26 Deus desejava ensinar a Israel o amor (Rm13:8-10, Mt 22:37-40); Israel devia andar separado do mal ( Dt 14); Israel devia mostrar caridade para o seu semelhante ( Dt 15); Israel devia consagrar-se ( Dt 16. Veja Hb 10:25); Em Dt 18 encontramos o grande profeta JESUS; O profeta é diferente dos adivinhos (Is 8:19,20; Lv 19:31, 20:6); Moisés estava pesaroso por causa de Israel ( Dt 31:24-29);

Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 9 Resumo da Lei - Os dez mandamentos – 5,6 - Avisos e exortações diversas – 7 a 12 (8:1,2) - Não ouçam os falsos profetas - 13 - Leis cerimoniais – 14 a 17 - Um futuro Rei e um futuro Profeta – 17; 18:15,16 (Deus não falaria mais face a face com o homem) - Leis civis – 19 a 26 Qual o desejo de Deus para com o seu povo? 5:29 Como discernir se o profeta é de Deus? 13:2

10 FIM LIÇÃO 3

Lição 4 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES 11 Moisés mostra ao povo que as bênçãos são consequência natural da obediência através de avisos e exortações:

12 FIM LIÇÃO 4

Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE ! Não ouçam os falsos profetas 13) 13 13.3 NÃO OUVIRÁS AS PALAVRAS DAQUELE PROFETA. É fundamental à comunhão do crente com o Senhor, a sua fidelidade a Deus e à Palavra revelada dEle (8.3). Os versículos 1-5 mostram que a tentação visando a destruir nossa lealdade a Deus, às vezes surge através de pessoas parecendo espirituais. Várias inferências decorrem disso, para nossa vida como crentes.

Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE ! Não ouçam os falsos profetas 13) 14 (1) Deus, às vezes, testa a sinceridade do nosso amor e dedicação a Ele e à sua Palavra (cf. 8.2). (2) Deus, às vezes, nos prova permitindo que surja entre o seu povo, pessoas afirmando que são profetas de Deus, e que realizam "sinal ou prodígio" (vv. 1,2). Tais pessoas, às vezes, falam com muita "unção", predizem corretamente o futuro, e operam milagres, sinais e prodígios. Ao mesmo tempo, porém, podem pregar um evangelho contrário à revelação bíblica, acrescentar inovações à Palavra de Deus ou subtrair partes dela (cf. 4.2; 12.32). Aceitar esses falsos pregadores, significa abdicar da fidelidade total a Deus e à sua Palavra inspirada (v. 5).

Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE ! Não ouçam os falsos profetas 13) 15 (3) O NT também, por sua vez, adverte que falsos profetas e falsos mestres perverterão grandemente o evangelho de Cristo nos últimos dias desta era. O crente deve ter firme determinação quanto a sua fidelidade à revelação escrita de Deus, como a temos na Bíblia. A autenticidade do ministério de uma pessoa e do seu ensino não deve ser avaliada apenas pela sua pregação talentosa, alocuções proféticas poderosas, realização de milagres ou número de decisões. Esses critérios tornam-se cada vez menos dignos de confiança à medida que se aproximam os tempos do fim. O padrão da verdade sempre deverá ser a infalível Palavra de Deus

Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! Leis cerimoniais (14 a 17) 16 (1) O propósito do culto de adoração era "para que aprendas a temer ao SENHOR, teu Deus, todos os dias" (v. 23). A fim de adorar a Deus devidamente, e a aprender a temê-lo, é necessário ao adorador estar totalmente sóbrio e temperante (ver Ef 5.18 nota; 1 Ts 5.6 nota;). Note que Deus requer a abstinência total de bebidas embriagantes, para que se distinga entre o que é santo e o que é profano, para ensinar corretamente os seus mandamentos (Lv 10.9) e para fazer com que ninguém esqueça da lei de Deus (ver Pv 31.4,5 notas). (2) Os sacerdotes levitas deviam estar presentes no culto de adoração (vv. 27-29). Deus ordenou que esses sacerdotes se abstivessem de bebida embriagante (sob pena de morte) durante o seu ministério sacerdotal (Lv 10.9). Seria totalmente contrário ao caráter santo de Deus, Ele ordenar o livre uso de bebida embriagante aos fiéis, estando estes acompanhados dos sacerdotes

Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! Leis cerimoniais (14 a 17) 17 (3) O evento em apreço tratava-se da Festa da -Colheita, durante a qual, produtos frescos do campo eram consumidos (v. 23). Esse fato sugere que a bebida consumida aqui, era o suco novo e fresco de uva. (4) Além disso, as recentes descobertas de terríveis deformações causadas pelo álcool, em fetos no ventre materno, deve-se levar em conta, antes de alguém afirmar que um Deus onisciente, abençoou, aprovou ou ordenou que pais, mães e crianças israelitas se "regozijassem" diante dEle , tomando bebida alcoólica e viciante (ver Pv 23.31 nota)

Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! Um futuro Rei e um futuro Profeta 18 18 18.15 UM PROFETA... COMO EU. O excelso profeta semelhante a Moisés (vv. 15,18 ) foi Jesus Cristo, o Messias (ver At 3.22 nota). Assim como Moisés, esse profeta seria um israelita e falaria a palavra de Deus (vv. 18,19). Os judeus dos tempos de Jesus aguardavam a vinda desse grande profeta ( Jo 1.45; 4.19,29; 6.14; At 3.22,23; 7.37).

19 Lição 6

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 20 27.15 E A PUSER EM UM LUGAR ESCONDIDO. Muitos dos pecados alistados aqui eram cometidos secretamente (vv. 15,24). Israel reconheceu, assim, que o ser humano é responsável perante Deus, mesmo estando sozinho. Todos os nossos atos e pensamentos ocorrem à vista de Deus e na sua presença (ver Sl 139).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 21 28.15 SOBRE TI VIRÃO. Moisés profetizou as consequências para quem se desvia do Senhor: castigo, destruição, grande aflição, cativeiro e dispersão entre as nações (vv. 15-68).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 22 28.49-57 CONTRA TI UMA NAÇÃO. Estes versículos descrevem uma invasão da terra de Canaã, descrição esta que podia ser uma alusão (referencia de maneira indireta) à invasão dos assírios (descrita em Os 8.1, como a investida de uma águia), à invasão dos babilônios (descrita em Jr 48.40, como o voo da águia; cf. 2 Rs 25.1-21; Jr 39.1-10; 52.28-30) ou ao cerco dos romanos em 70 d.C. (ver Lc 21.20 nota).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 23 28.64 O SENHOR VOS ESPALHARÁ ENTRE TODOS OS POVOS. A dispersão de Israel ocorreu várias vezes no decurso da sua história - quando os israelitas foram levados cativos pelos assírios (722-721 a.C. ; ver 2 Rs 17.6), pelos babilônios (586 a.C. ; ver 2 Rs 25.21), pelos gregos (para Alexandria, no Egito, século III a.C. ), e pelos romanos (70 d.C. ; ver Lc 21.20-24; ver também Dt 30.3, nota sobre a restauração de Israel).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 24 29.1 AS PALAVRAS DO CONCERTO. A chamada para relembrar e renovar o concerto é oportuna hoje. O NT é o concerto que Deus fez conosco em Jesus Cristo. Lembramos do seu concerto conosco quando lemos e estudamos a sua revelação contendo suas promessas e preceitos, quando ouvimos a exposição da Palavra de Deus e, mais especificamente, quando participamos da Ceia do Senhor (ver 1Co 11.17-34). Na Ceia do Senhor, também renovamos nosso compromisso de amar ao Senhor e de servi-lo de todo o nosso coração (ver 1Co 11.20 nota).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 25 29.18-21 CUJO CORAÇÃO HOJE SE DESVIE DO SENHOR. Estes versículos dizem respeito a uma pessoa dentre o povo de Deus que se desviasse do Senhor. (1) Deus fez as promessas da vida e da bênção a Israel, coletivamente, i.e., como um todo ou nação (cf. 28.1; 30.15-20). Cada indivíduo pertencente ao povo escolhido de Deus participava das bênçãos prometidas somente enquanto permanecesse unido a Deus pela fé

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 26 (2) Qualquer indivíduo em Israel que se desviasse de Deus (v. 18), podia perder a vida eterna e as bênçãos temporais. (3) Quem pertencesse a Deus, e depois se desviasse dEle (v. 18) e persistia nos seus próprios caminhos (v. 19), já não restava qualquer oportunidade para o perdão do pecado. Somente poderia esperar a ira de Deus e o apagamento do seu nome de debaixo do céu (v. 20)

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 27   Ef 1.4,5 “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.” ELEIÇÃO. A escolha por Deus daqueles que creem em Cristo é uma doutrina importante (ver Rm 8.29-33; 9.6-26; 11.5, 7, 28; Cl 3.12; 1Ts 1.4; 2Ts 2.13; Tt 1.1). A eleição (gr. eklegoe ) refere-se à escolha feita por Deus, em Cristo, de um povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpáveis diante dEle (cf. 2Ts 2.13). Essa eleição é uma expressão do amor de Deus, que recebe como seus todos os que recebem seu Filho Jesus ( Jo 1.12). A doutrina da eleição abarca as seguintes verdades:

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 28 (1) A eleição é cristocêntrica , i.e., a eleição de pessoas ocorre somente em união com Jesus Cristo. Deus nos elegeu em Cristo para a salvação (1.4; ver v. 1, nota). O próprio Cristo é o primeiro de todos os eleitos de Deus. A respeito de Jesus, Deus declara: “Eis aqui o meu servo, que escolhi” ( Mt 12.18; cf. Is 42.1,6; 1Pe 2.4). Ninguém é eleito sem estar unido a Cristo pela fé.

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 29 (2) A eleição é feita em Cristo, pelo seu sangue; “em quem [Cristo]... pelo seu sangue” (1.7). O propósito de Deus, já antes da criação (1.4), era ter um povo para si mediante a morte redentora de Cristo na cruz. Sendo assim, a eleição é fundamentada na morte sacrificial de Cristo, no Calvário, para nos salvar dos nossos pecados ( At 20.28; Rm 3.24-26).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 30 (3) A eleição em Cristo é em primeiro lugar coletiva, i.e., a eleição de um povo (1.4,5, 7, 9; 1Pe 1.1; 2.9). Os eleitos são chamados “o seu [Cristo] corpo” (1.23; 4.12), “minha igreja” ( Mt 16.18), o “povo adquirido” por Deus (1Pe 2.9) e a “noiva” de Cristo ( Ap 21.9).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 31 (3) A eleição em Cristo é em primeiro lugar coletiva, i.e., a eleição de um povo (1.4,5, 7, 9; 1Pe 1.1; 2.9). Logo, a eleição é coletiva e abrange o ser humano como indivíduo, somente à medida que este se identifica e se une ao corpo de Cristo, a igreja verdadeira (1.22,23;). É uma eleição como a de Israel no AT (ver Dt 29.18-21 nota; 2Rs 21.14).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 32 (4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo de Cristo são inalteráveis. Mas individualmente a certeza dessa eleição depende da condição da fé pessoal e viva em Jesus Cristo, e da perseverança na união com Ele. O apóstolo Paulo demonstra esse fato da seguinte maneira:

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 33 (4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo de Cristo são inalteráveis. (a) O propósito eterno de Deus para a igreja é que sejamos “santos e irrepreensíveis diante dele” (1.4). Isso se refere tanto ao perdão dos pecados (1.7) como à santificação e santidade. O povo eleito de Deus está sendo conduzido pelo Espírito Santo em direção à santificação e à santidade (ver Rm 8.14; Gl 5.16-25). O apóstolo enfatiza repetidas vezes o propósito supremo de Deus (ver 2.10; 3.14-19; 4.1-3, 13,14; 5.1-18

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 34 (4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo de Cristo são inalteráveis. (b) O cumprimento desse propósito para a igreja como corpo não falhará: Cristo a apresentará “a si mesmo igreja gloriosa... santa e irrepreensível” (5.27).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 35 (4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo de Cristo são inalteráveis. (c) O cumprimento desse propósito para o crente como indivíduo dentro da igreja é condicional. Cristo nos apresentará “santos e irrepreensíveis diante dele” (1.4), somente se continuarmos na fé. A Bíblia mostra isso claramente: Cristo irá “vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho” (Cl 1.22,23).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 36 (5) A eleição para a salvação em Cristo é oferecida a todos ( Jo 3.16,17; 1Tm 2.4-6; Tt 2.11; Hb 2.9), e torna-se uma realidade para cada pessoa consoante seu prévio arrependimento e fé, ao aceitar o dom da salvação em Cristo (2.8; 3.17; cf. At 20.21; Rm 1.16; 4.16). Mediante a fé, o Espírito Santo admite o crente ao corpo eleito de Cristo (a igreja) (1 Co 12.13), e assim ele torna-se um dos eleitos. Daí, tanto Deus quanto o homem têm responsabilidade na eleição (ver Rm 8.29 nota; 2Pe 1.1-11).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 37 A PREDESTINAÇÃO . A predestinação (gr. proorizo ) significa “decidir de antemão” e se aplica aos propósitos de Deus inclusos na eleição. A eleição é a escolha feita por Deus, “em Cristo”, de um povo para si mesmo (a igreja verdadeira). A predestinação abrange o que acontecerá ao povo de Deus (todos os crentes genuínos em Cristo).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 38 (1) Deus predestina seus eleitos a serem: (a) chamados ( Rm 8.30); (b)justificados ( Rm 3.24; 8.30); (c) glorificados ( Rm 8.30); (d) conformados à imagem do Filho ( Rm 8.29); (e) santos e inculpáveis (1.4); (f) adotados como filhos (1.5); (g) redimidos (1.7); (h) participantes de uma herança (1.14); (i) para o louvor da sua glória (1.12; 1Pe 2.9); (j) participantes do Espírito Santo (1.13; Gl 3.14); e (l) criados em Cristo Jesus para boas obras (2.10).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 39 (2) A predestinação, assim como a eleição, refere-se ao corpo coletivo de Cristo (i.e., a verdadeira igreja), e abrange indivíduos somente quando inclusos neste corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (1.5, 7, 13; cf. At 2.38-41; 16.31).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 40 Entendendo melhor... No tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em Cristo.

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO 41 Entendendo melhor... Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que Deus preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante Jesus Cristo.

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 42 29.19 TEREI PAZ, AINDA QUE ANDE CONFORME O BOM PARECER DO MEU CORAÇÃO. Entre o povo escolhido de Deus, haveria aqueles que andariam nos seus próprios caminhos pecaminosos, mas que diriam ter paz. Semelhantemente, o NT fala a respeito de pessoas da igreja que declaram ter paz, salvação e vida eterna, mas não se preocupam em fazer a vontade de Deus (ver 1 Jo 2.4 notas; Ap 2.14 nota). Deus diz que tal confissão de salvação não tem valor, e compara os tais a uma raiz que espalha corrupção e morte como veneno, em toda a congregação (cf. Hb 12.15). uízo terrível sobrevirá a esses indivíduos (ver nota anterior).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 43 30.3 AJUNTAR-TE DENTRE TODAS AS NAÇÕES. Moisés profetizou uma restauração de Israel que abrangeria o seu arrependimento e o seu retorno a Deus (v. 2), livramento do cativeiro (vv. 3,4), renovação espiritual (v. 6), prosperidade e bênção (vv. 7-10). A restauração final de Israel inclui: (1) uma restauração universal do "remanescente" de Israel (vv. 3-5; Is 10.21-23; 11.11,12; Jr 30.24; 31.1,8,10; Ez 39.25,28

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 44 (2) o arrependimento e aceitação do Messias (vv. 2,8,10; Is 11.10,12; Jr 23.5-8; Ez 37.21-25; Os 5.15; 6.1-3; Zc 13.9; Rm 11.25-27; ver Mt 23.39 nota;); (3) a renovação espiritual (vv. 3-6; Jr 32.37-41; Ez 11.17-20); (4) a bênção para Israel (Jr 31.8,10,12,13,28; Ez 28.25,26; Am 9.11-15); (5) Israel ministrando às nações em nome de Deus (Is 49.5,6; 55.3-5; 60.1-5; 61.5,6);

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 45 (6) julgamento de Israel ( Ez 20.34-38; Ml 3.2-5; 4.1) e das nações (Jr 25.29-33; Dn 2.44,45; Jl 3.1,2,12-14; ver Mt 25.32 nota); (7) grandes bênçãos sobre todos os remanescentes dos julgamentos de Cristo, depois da grande tribulação (Is 19.22-25; 49.5; Mq 4.1-4; Zc 2.10-12; Ap 20.1-4; ver Mt 25.32 nota); (8) a posse permanente da terra por Israel, em paz, tranquilidade e segurança (Jr 32.37-41);

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 46 (9) restauração nos últimos dias (Os 3.4,5); e (10) Cristo e a igreja reinando sobre Israel e as nações (ver Ap 20.4 nota)

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 47 30.20 AMANDO AO SENHOR, TEU DEUS. A lei ordenava aos israelitas que mantivessem o seu relacionamento com Deus, amando-o e obedecendo à sua voz (ver 6.5 nota). Para expressarem essa obediência, precisavam reconhecer sua incapacidade de cumprir a lei, oferecendo sacrifícios expiatórios por seus pecados (ver Lv 1.2 nota). A vida e a salvação nunca foram prometidas como recompensa por uma perfeita obediência. A lei pressupunha a imperfeição da fé e da obediência do povo de Deus, e por isso proveu o sistema sacrificial que expiava o pecado. A esperança suprema de Israel estava na misericórdia e graça de Deus

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 48 31.8 NÃO TE DEIXARÁ. O NT aplica essa promessa a todos que sinceramente receberem a Cristo como Senhor e Salvador ( Hb 13.5). (1) Os crentes recebem a garantia de que, se amarem a Deus acima de todas as coisas, e se puserem nEle a sua confiança acima das coisas materiais, o Senhor nunca os deixará, nem os abandonará, mas será seu ajudador (cf. 1 Rs 8.57; Tg 1.5; ver t 6.30,33 notas). (2) Mediante essa promessa, devemos "esforçar-nos e animar-nos" (v. 6), e perseverar nas provações, resistir à tentações, confiar no Senhor e obedecer-lhe plenamente.

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 49 31.9 MOISÉS ESCREVEU ESTA LEI. Os mandamentos de Deus foram entregues ao povo em forma escrita, por Moisés. A lei incluía, não somente o conteúdo de Deuteronômio, como também a totalidade do Pentateuco (i.e., os primeiros cinco livros da Bíblia). Tratava-se da palavra de Deus em forma escrita, as Sagradas Escrituras inspiradas, preservadas e compiladas no decurso da história bíblica (cf. vv. 24-26; Êx 24.4,7; Nm 33.2; Mt 8.4; Jo 5.46; 7.19;)

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 50 Falando em escrituras ... A Bíblia é infalível na sua inspiração logo, sempre que acharmos nas Escrituras alguma coisa que parece errada, ao invés de pressupor que o escritor daquele texto bíblico cometeu um engano, devemos ter em mente três possibilidades no tocante a um tal suposto problema: (a) as cópias existentes do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão; (b) as traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou hebraico podem conter falhas; ou (c) a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser incompleta ou incorreta.

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 51 31.16 ESTE POVO... ME DEIXARÁ. O Senhor conhecia a história de Israel, com sua disposição natural à infidelidade (ver vv. 21,27). Assim, Deus revelou profeticamente a Moisés a apostasia futura dos israelitas, e os juízos divinos decorrentes disso (vv. 16-18). Esta profecia foi preservada em forma de cântico, como uma advertência de Deus às gerações futuras (v. 19; cap. 32).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 52 31.30 AS PALAVRAS DESTE CÂNTICO. O cântico de Moisés (cap. 32) tinha o propósito de impressionar os israelitas com o fato que sua existência inteira era resultado da fidelidade e misericórdia de Deus. Era tão somente o Senhor que os orientava e sustentava (cf. 32.9-13). Israel, por sua vez, correspondeu em grande parte, procedendo com iniquidade e insensatez (32.5,6). O cântico termina, advertindo Israel que casos futuros de infidelidade, rebelião e apostasia trariam castigos severos de Deus contra a nação (ver nota anterior).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 53 32.15 ENGORDANDO-SE. A prosperidade foi uma causa principal de Israel esquecer-se de Deus e enveredar-se pela idolatria (cf. 8.7-20). A história comprova, repetidas vezes, que em tempos de conforto e prosperidade, o povo de Deus é propenso a esquecer-se dEle e a deixar de buscar a sua face. Entretanto, quando em crise, o povo de Deus seguramente busca de coração o socorro divino (cf. o livro de Juízes).

54 Lição 7

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 55 32.17 DIABOS. No hebraico o termo é shedim , literalmente, demônios. Termo idêntico original, aparece em Sl 106.37. Por trás dos deuses e religiões falsos deste mundo estão os poderes espirituais dos demônios ( Sl 106.37; 1 Co 10.20;). Os demônios podem agir através dos seus seguidores, chegando até a operar milagres ( Êx 7.11,22; 2 Ts 2.9,10; Ap 13.13; 19.20). O NT reconhece a existência desses espíritos malignos, e conclama os crentes a batalhar contra eles pelo poder e autoridade de Cristo ( Ef 6.12;)

PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS 56 “ Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará a sua casa”. Mc 3.27 Um dos destaques principais do Evangelho segundo Marcos é o propósito firme de Jesus: derrotar Satanás e suas hostes demoníacas. Em 3.27, isto é descrito como “manietar o valente” (i.e., Satanás) e,“roubará a sua casa” (i.e., libertar os escravos de Satanás). O poder de Jesus sobre Satanás fica claramente demonstrado na expulsão de demônios (gr. daimonion ) ou espíritos malignos.

PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS 57 1) O NT menciona muitas vezes pessoas sofrendo de opressão ou influência maligna de Satanás, devido a um espírito maligno que neles habita; menciona também o conflito de Jesus com os demônios. O Evangelho segundo Marcos, e.g., descreve muitos desses casos: 1.23-27, 32, 34, 39; 3.10-12, 15; 5.1-20; 6.7, 13; 7.25-30; 9.17-29; 16.17. (2) Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos de Satanás, inimigos de Deus e dos seres humanos ( Mt 12.43-45), são malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de Satanás (ver Mt 4.10 nota).

PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS 58 (3) Os demônios são a força motriz que está por trás da idolatria, de modo que adorar falsos deuses é praticamente o mesmo que adorar demônios (ver 1Co 10.20 nota).

PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS 59 (4) O NT mostra que o mundo está alienado de Deus e controlado por Satanás (ver Jo 12.31 nota; 2Co 4.4; Ef 6.10-12; Os demônios são parte das potestades malignas; o cristão tem de lutar continuamente contra eles (ver Ef 6.12 nota).

PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS 60 (5) Os demônios podem habitar no corpo dos incrédulos, e, constantemente, o fazem (ver Mc 5.15; Lc 4.41; 8.27,28; At 16.18) e falam através das vozes dessas pessoas. Escravizam tais indivíduos e os induzem à iniquidade, à imoralidade e à destruição.

PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS 61 (6) Os demônios podem causar doenças físicas ( Mt 9.32,33; 12.22; 17.14-18; Mc 9.17-27; Lc 13.11,16), embora nem todas as doenças e enfermidades procedam de espíritos maus ( Mt 4.24; Lc 5.12,13).

PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS 62 (7) Aqueles que se envolvem com espiritismo e magia (i.e., feitiçaria) estão lidando com espíritos malignos, o que facilmente leva à possessão demoníaca (cf. At 13.8-10; 19.19; Gl 5.20; Ap 9.20,21).

JESUS E OS DEMÔNIOS. 63 (1) Nos seus milagres, Jesus frequentemente ataca o poder de Satanás e o demonismo (e.g., Mc 1.25,26, 34, 39; 3.10,11; 5.1-20; 9.17-29; cf. Lc 13.11,12,16). Um dos seus propósitos ao vir à terra foi subjugar Satanás e libertar seus escravos ( Mt 12.29; Mc 1.27; Lc 4.18).

JESUS E OS DEMÔNIOS. 64 (2) Jesus derrotou Satanás, em parte pela expulsão de demônios e, de modo pleno, através da sua morte e ressurreição ( Jo 12.31; 16.17; Cl 2.15; Hb 2.14). Deste modo, Ele aniquilou o domínio de Satanás e restaurou o poder do reino de Deus. (3) O inferno (gr. Gehenna ), o lugar de tormento, está preparado para o diabo e seus demônios ( Mt 8.29; 25.41). Exemplos do termo Gehenna no grego: Mc 9.43,45,47; Mt 10.28; 18.9.

O CRENTE E OS DEMÔNIOS. 65 (1) As Escrituras ensinam que nenhum verdadeiro crente, em quem habita o Espírito Santo, pode ficar endemoninhado; i.e.: o Espírito e os demônios nunca poderão habitar no mesmo corpo (ver 2Co 6.15,16 nota). Os demônios podem, no entanto, influenciar os pensamentos, emoções e atos dos crentes que não obedecem aos ditames do Espírito Santo ( Mt 16.23; 2Co 11.3,14).

O CRENTE E OS DEMÔNIOS. 66 (2) Jesus prometeu aos genuínos crentes autoridade sobre o poder de Satanás e das suas hostes. Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o poder que querem exercer sobre nós e sobre outras pessoas, confrontando-os sem trégua pelo poder do Espírito Santo (ver Lc 4.14-19). Desta maneira, podemos nos livrar dos poderes das trevas.

O CRENTE E OS DEMÔNIOS. 67 (3) Segundo a parábola em Mc 3.27, o conflito espiritual contra Satanás envolve três aspectos: (a) declarar guerra contra Satanás segundo o propósito de Deus (ver Lc 4.14-19); (b) ir onde Satanás está (qualquer lugar onde ele tem uma fortaleza), atacá-lo e vencê-lo pela oração e pela proclamação da Palavra, e destruir suas armas de engano e tentação demoníacos (cf. Lc 11.20-22); (c) apoderar-se de bens ou posses, i.e., libertando os cativos do inimigo e entregando-os a Deus para que recebam perdão e santificação mediante a fé em Cristo ( Lc 11.22; At 26.18).

O CRENTE E OS DEMÔNIOS. 68 (4) Seguem-se os passos que cada um deve observar nesta luta contra o mal: (a) Reconhecer que não estamos num conflito contra a carne e o sangue, mas contra forças espirituais do mal ( Ef 6.12). (b) Viver diante de Deus uma vida fervorosamente dedicada à sua verdade e justiça ( Rm 12.1,2; Ef 6.14). (c) Crer que o poder de Satanás pode ser aniquilado seja onde for o seu domínio ( At 26.18; Ef 6.16; 1Ts 5.8) e reconhecer que o crente tem armas espirituais poderosas dadas por Deus para a destruição das fortalezas de Satanás (2Co 10.3-5).

O CRENTE E OS DEMÔNIOS. 69 (d) Proclamar o evangelho do reino, na plenitude do Espírito Santo ( Mt 4.23; Lc 1.15-17; At 1.8; 2.4; 8.12; Rm 1.16; Ef 6.15). (e) Confrontar Satanás e o seu poder de modo direto, pela fé no nome de Jesus ( At 16.16-18), ao usar a Palavra de Deus ( Ef 6.17), ao orar no Espírito ( At 6.4; Ef 6.18), ao jejuar (ver Mt 6.16 nota; Mc 9.29) e ao expulsar demônios (ver Mt 10.1 nota; 12.28; 17.17-21; Mc 16.17; Lc 10.17; At 5.16; 8.7; 16.18; 19.12;

O CRENTE E OS DEMÔNIOS. 70 (f) Orar, principalmente, para que o Espírito Santo convença os perdidos, no tocante ao pecado, à justiça e ao juízo vindouro ( Jo 16.7-11). (g) Orar, com desejo sincero, pelas manifestações do Espírito, mediante os dons de curar, de línguas, de milagres e de maravilhas ( At 4.29-33; 10.38; 1Co 12.7-11).

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 71 1Sm 12.20,21 “Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são.” A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no AT, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel , Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos ( Gn 35.1-4).

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 72 O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai ( Êx 32.1-6). Durante o período dos juízes, o povo de Deus frequentemente se voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por frequente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 73 Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários fatores implícitos. (1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter santo e separado delas.

Lição 67– Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 74 (2) Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele.

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 75 (3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria, ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 76 A NATUREZA REAL DA IDOLATRIA. Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza. (1) A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20). Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8; 135.15-18) e os profetas (e.g. 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5) frequentemente zombavam dos ídolos.

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 77 (2) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota) quanto o salmista ( Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios. Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos : “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20).

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 78 Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios. Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).

Lição 7– Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 79 (3) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno.

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 80 (4) O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus : “Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]” ( Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo : “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 81 DEUS NÃO TOLERARÁ NENHUMA FORMA DE IDOLATRIA. (1) Ele advertia frequentemente contra ela no AT. (a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas). (b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38). (c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã ( Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 82 (2) A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles. (a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo.

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 83 (b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18).

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 84 (c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés , a idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25).

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 85 (3) O NT também adverte todos os crentes contra a idolatria. (a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA 86 (b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6; )e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21). Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).

Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 87 33.5 JESURUM. Um nome poético de Israel e significa "o reto", "o guardador da lei", "aquele que pratica a justiça" (cf. v. 26; 32.15; Is 44.2).

Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34 88 33.9 NÃO CONHECEU A SEUS IRMÃOS. Depois do pecado de Israel, no caso do bezerro de ouro (ver Êx 32), os levitas permaneceram fiéis a Deus, opondo-se até mesmo a seus parentes mais próximos. Foram resolutamente leais ao concerto do Senhor e castigaram os adeptos da adoração do bezerro de ouro. Deus os recompensou por este seu zelo pela sua causa, e os designou guardiões da lei (v. 10) e oficiantes de sacrifícios (v. 10). Nosso amor e dedicação a Deus e à sua Palavra, devem sempre ter a primazia em nossas vidas e a prioridade sobre os amigos, a família ou a igreja ( Mt 10.37,38; Lc 14.26).

89 Fim lição7

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Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34 91 34.1 SUBIU MOISÉS... AO MONTE NEBO.  Monte Nebo fica na atual Jordânia e de lá, onde atualmente existe um santuário, podemos ter uma vista espetacular da planície do Jordão e também da cidade de Jericó.

Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34 92 Aqueles que vivem sempre em comunhão com Deus, não temem a morte. Por causa da sua confiança em Deus, podem até mesmo aguardar a morte com paz e alegria (cf. Lc 2.29; Fp 1.23). Assim como Moisés, já tiveram um vislumbre da terra prometida (vv. 1-4); após a morte herdarão "a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus" ( Hb 11.10; ver Fp 1.21 nota).

Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34 93 34.5 MORREU ALI MOISÉS, SERVO DO SENHOR. Este registro da morte de Moisés foi provavelmente escrito por Josué, pouco depois da morte do grande líder (v. 9). A Moisés não foi permitido entrar na terra prometida antes da sua morte (v. 4). Todavia, muitos anos mais tarde, ele realmente entrou naquela terra, quando apareceu no monte da transfiguração e falou com Jesus ( Mt 17.3).

Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34 94 Apesar dessa narração sobre a sua morte, há alguns elementos que criaram, nos séculos, suposições e chegam a influencia e também alguns de nós hoje. No próprio texto transcrito acima, há dois elementos, digamos, estranhos.  " até hoje ninguém sabe onde é a sua sepultura . " E ele o sepultou no vale

Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34 95  " até hoje ninguém sabe onde é a sua sepultura ". Os povos antigos tinham uma grande estima pela sepultura. A memória é um elemento de suma importância e a sepultura faz com que a memória se torne algo material. Abraão , por exemplo, tem sua sepultura em Hebrão . Não saber onde é a sepultura de Moisés é algo lamentável e pode ter feito alguns pensarem que ele não tenha morrido . No deserto de Judá, em Israel, existe um local que a os muçulmanos veneram como o túmulo de Moisés, mas não tem fundamentação histórica .

Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34 96 " E ele o sepultou no vale ". Ele aqui significaria Yahweh . Embora alguns manuscritos tragam, invés "eles o sepultaram", o texto que temos dá margens a ideias diversas.

Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34 97 Além desses dois pontos, temos presente também o encontro de Moisés, junto com Elias, com Jesus, sobre o monte Tabor , na transfiguração de Cristo (Marcos 9,3-5).

Monte Tabor 98 O Monte Tabor fica no extremo leste do Vale de Jezreel , a 17 km a oeste do Mar da Galileia . A sua altitude é de 575 m . Ele é apresentado na Escritura como símbolo de majestade. Jeremias 46:18 (NVI) "Como eu vivo, diz o Rei, cujo nome é o Senhor dos exércitos: Certamente virá um que se aproxima como o Tabor entre os montes, ou como o Carmelo junto ao mar "(cf. Sal. 89:12).

Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34 99 Apesar de considerarmos o que está escrito em Judas 1.9, existem vários apócrifos, que não consideramos como fonte inspirada.....

Mas o que é apócrifo ? 100 Etimologicamente (história ou origem das palavras), o termo “apócrifo” significa: “ oculto”, “ escondido ”. “falso” “suspeito” É usado para designar os 14 ou 15 livros, ou partes de livros que, em algum tempo, foram colocados entre os livros do Velho e do Novo Testamento . Eles aparecem anexados nas versões Septuaginta e Vulgata Latina . Etimologia  é a parte da gramática que trata da história ou origem das palavras e da explicação do significado de palavras através da análise dos elementos que as constituem . Por outras palavras, é o estudo da composição dos vocábulos e das regras de sua evolução histórica.

Mas o que é apócrifo ? 101 O vocábulo tem sido empregado de forma diferente por católicos e protestantes : Para os protestantes “apócrifo” designa o conjunto de livros ou porções de livros que não fazia parte do cânon (lista de livros inspirados) hebraico ; Para os católicos “Apócrifo” se refere aos livros que os estudiosos protestantes chamam de pseudo-epígrafos . Os livros que os protestantes chamam de “apócrifos”, os católicos chamam de “ Deutero - canônicos”.

Mas o que é apócrifo ? 102 Para os protestantes, os livros apócrifos não foram inspirados por Deus. São importantes fontes documentais para o conhecimento da história, cultura e religião dos Judeus. Também muito úteis para nossa compreensão dos acontecimentos intertestamentários (entre o Velho e o Novo Testamento). Mas não para estarem lado a lado com a literatura canônica (inspirada por Deus), pois ao compararmos uma literatura com a outra, logo percebemos profunda e radical diferença no estilo, na autoridade e até nos ensinamentos . A igreja Católica só se lembrou de incluí-los no Cânon (lista de livros inspirados por Deus) em 15 de abril de 1546, no Concílio de Trento, impondo-os aos seus fiéis como livros inspirados . Quem não aceitasse a decisão da igreja, seria por ela amaldiçoado. 

Por que rejeitamos os apócrifos? 103 Se a mente divina inspirou a cada escritor, o produto destes diferentes autores deve estar em harmonia entre si . Portanto , os primeiros livros se constituem o critério para todos os demais livros que se consideram ou são chamados de inspirados. Mas os livros conhecidos como apócrifos : 1 . Não se harmonizam em ensino e doutrina com Moisés e outros profetas canônicos; 2 . Nem Jesus, nem os apóstolos citaram os livros apócrifos como fonte de autoridade .

Por que rejeitamos os apócrifos? 104 Por que então, a Igreja Católica continua apegada aos livros apócrifos? Porque as doutrinas fictícias dos apócrifos confirmam falsos ensinos da igreja, como por exemplo: oração pelos santos, falsas curas, dar esmolas para libertar da morte e do pecado, e salvação pelas obras.

Por que rejeitamos os apócrifos? 105 Eis alguns ensinos de apócrifos: 1. Ensino da Arte Mágica – Tobias 6:5-8. Refutação (contestar,negar) bíblica : Marcos 16:17; Atos 16:18 2. Dar Esmolas Purifica do Pecado – Tobias 12: 8 e 9; Eclesiático 3:33. Refutação bíblica: 1 Pedro 1:18 e 19; Judas 24

Por que rejeitamos os apócrifos? 106 3. Orações pelos Mortos – 2 Macabeus 12: 42-46. Refutação bíblica: Atos 2:34; Isaías 38:18; Lucas 16:26; Isaías 8:20. 4. Ensino do Purgatório – Sabedoria 3:1-4 (imortalidade da alma). Refutação bíblica: 1 João 1:7

Por que rejeitamos os apócrifos? 107 5. Uma Mulher Jejuando toda Sua Vida – Judith 8: 5 e 6. Esta é uma história parecida com outras lendas católicas com respeito a seus santos canonizados. Uma mulher dificilmente jejuaria por toda sua vida. Jesus, mesmo sendo divino-humano, jejuou 40 dias, não pela vida toda. 6. Simeão e Levi mataram os habitantes de Siquem por ordem de Deus – Judite 9:2 Refutação bíblica: Deus não tinha nada a ver com isto: Gênesis 34:30; 49: 5-7; Romanos 12: 19, 17

Por que rejeitamos os apócrifos? 108 7. A Imaculada Conceição – Sabedoria 8:19 e 20. Este texto é usado pelos católicos para sustentar a doutrina de que Maria nascera sem pecados. Refutação bíblica: Lucas 1: 30-35; Salmo 51:5; Romanos 3:23. 8. Ensinos da Crueldade e do Egoísmo – Eclesiástico 12:6. Refutação bíblica: Provérbios 25:21,22; Romanos 12:20; João 6:5; Marcos 6:44-48 . Há muitos outros ensinamentos errados , mas, creio serem estes suficientes para aceitarmos que tais livros devem realmente ficar fora da lista de livros inspirados.

Apócrifos do Antigo Testamento 109 1 ) O 1º Livro de Esdras; 2 ) O 2º Livro de Esdras ;( Na versão Vulgata: O Esdra Canônico é chamado de 1º Esdras e Neemias de 2º Esdras; enquanto o 1º Livro de Esdras apócrifo é chamado de 3º Esdras ). 3 ) Tobias; 4 ) Judite; 5 ) Adições ao Livro de Ester; 6 ) A Sabedoria de Salomão; 7 ) A Sabedoria de Jesus o filho de Sisaque , ou Eclesiástico; 8 ) Baruque ; 9 ) A Carta de Jeremias; 10 ) A oração de Azarias e o Canto das Três Jovens; 11 ) Susana; 12 ) Bel e o Dragão; 13 ) A oração de Manasses; 14 ) O 1º Livro de Macabeus ; 15 ) O 2º Livro de Macabeus ;

Apócrifos Deutero-canônicos 110 1 ) Tobias; 2 ) Judite; 3 ) Adições ao Livro de Ester (10:4 – 16:22 ); 4 ) Sabedoria; 5 ) Eclesiástico; 6 ) Baruque ; 7 ) Susana (Daniel 13 ); 8 ) Bel e o Dragão (Daniel 14 ); 9 ) 1º Macabeus ; 10 ) 2º Macabeus ;

Apócrifos do Antigo Testamento 111 Os apócrifos do Antigo Testamento podem ser facilmente identificados comparando os livros das Bíblias utilizadas pela maioria das “Sociedades Bíblicas” com uma Bíblia Católica. Na comparação abaixo, os livros em negrito constituem os apócrifos (chamados de Deutero-canônicos pelos Católicos). Aqueles não negritados são aceitos como canônicos por protestantes e Católicos . Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levíticos , Números e Deuteronômio; Históricos: Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias ,  Tobias, Judite , Ester (com acréscimos),  1 Macabeus , 2 Macabeus . Sapienciais: Jó , Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos,  Sabedoria , Eclesiástico . Proféticos: Isaías, Jeremias, Lamentações,  Baruque , Ezequiel, Daniel (com acréscimo), Oséias, Joel, Amós, Abdias (Obadias), Jonas, Miquéias, Naum , Habacuque , Sofonias , Ageu, Zacarias, Malaquias .

112 39 Canônicos +7 Deutero-canônicos ( = aqueles em negrito ) Total: 46 Livros

Apócrifos do Novo Testamento 113 Os apócrifos do Novo Testamento não oferecem problema porque são rejeitados por todas as igrejas cristãs. E não podia ser diferente. Observe o ensino, como por exemplo, do evangelho de São Tomé : “ Jesus atravessava uma aldeia e um menino que passava correndo, esbarra-lhe no ombro. Jesus irritado, disse: Não continuarás tua carreia. Imediatamente o menino caiu morto. Seus pais correram a falar com José, este repreende a Jesus que castiga os reclamantes com terrível cegueira ” Tal relato não é compatível com a sublimidade dos ensinos de Cristo e é suficiente para provar que este evangelho é espúrio. “ Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali.” Mateus 19:13-15.

Lista dos Apócrifos do Novo Testamento 114 1 ) Evangelhos : Evangelho Segundo Hebreus , Evangelho dos Egípcios; Evangelhos dos Ebionitas ; Evangelho de Pedro; Protoevangelho de Tiago , Evangelho de Tomé; Evangelho de Filipe, Evangelho de Gamaliel ; Evangelho da Verdade. 2) Epístolas: Epístola de Clemente; as 7 Espístolas de Inácio; aos Efésios, aos Magnésios, aos Trálios , aos Romanos, aos Filadélfios , aos Esmirnenses e a Policarpo; a Epístola de Policarpo aos Filipenses ; Epístola de Barnabé. 3) Atos: Atos de Paulo, Atos de Pedro, Atos de João, Atos de André, Atos de Tomé. 4 ) Apocalipses : Apocalipse de Pedro, o Pastor de Hermas, Apocalipse de Paulo, Apocalipse de Tomé; Apocalipse de Estêvão . 5) Manuais de Instrução: Didaquê ou Ensino dos 12 Apóstolos, 2 de Clemente. Pregação de Pedro.

115 Total : 34 livros – são mais do que os Canônicos do Novo Testamento (que somam 27).

Apócrifos 116 Muitos destes livros disputaram um lugar junto ao Cânon Bíblico, mas graças a Deus, foram rejeitados pela Igreja Cristã, assessorada pelo Espírito Santo. Se estes livros pertencessem à lista de livros inspirados por Deus, certamente manchariam a beleza da sã e pura Palavra de Deus. Devemos , portanto, nos apegar apenas aos 66 livros como dignos de confiança em termos da revelação de Deus ao homem. Nestes livros, 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento, temos toda a revelação necessária para a salvação do homem. A Sociedade Bíblica do Brasil – com razão – adota estes 66 livros como padrão para as Bíblias que produz

Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34 117 CONTINUANDO... Judas 9, que diz: E, no entanto, o arcanjo Miguel, quando disputava com o diabo, discutindo a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar uma sentença injuriosa contra ele, mas limitou-se a dizer: "O Senhor te repreenda“. Como a natureza dessa disputa particular sobre o corpo de Moisés é totalmente desconhecida, a conjetura(pressuposto) é inútil.

Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34 118 Segundo, Judas 9 é a suprema ilustração de como os cristãos devem lidar com Satanás e seus demônios . Portanto, sujeitai-vos a Deus. Resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós!  Tiago 4.7 Os crentes devem buscar o poder de intervenção do Senhor contra eles expulsando em nome de Jesus. Nunca esquecendo que para vencer o maligno temos que permanecer fiéis a primeira parte do versículo.

Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34 119 34.10 NUNCA MAIS SE LEVANTOU... PROFETA ALGUM COMO MOISÉS. Os grandes destaques na vida de Moisés foram sua íntima comunhão com Deus e sua compreensão da natureza e da pessoa de Deus. O desejo supremo de todos os crentes deve ser conhecer a Deus e experimentar estreita comunhão com Ele. É o seu maior privilégio e direito como filhos de Deus ( Jo 1.12; 17.3; Rm 8.14,15; Gl 4.6).

Lição 8– Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34 120 Nenhuma pessoa que está em Cristo, e que cultiva uma vida interior consagrada a Deus, e uma vida exterior de santidade, deixará de ter consigo a presença e a graça de Deus. A comunhão com Deus Pai, Filho e Espírito Santo é a maior promessa e recompensa do crente ( Jo 14.15-21,23,26; Ap 3.20).
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