Dinamica do advento dinamica

cultagri 8,838 views 32 slides Apr 22, 2018
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About This Presentation

Advento


Slide Content

 
Emanuel  
 prrio vem salvar-vos"  
                                                                         (IS 35, 4) 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
adentrar-se ao mistério  
pela mão de uma criança  
   
Emanuel
 
“Ele próprio  
vem salvar-vos" 
                                
(IS 35, 4)
 
Dinâmica de Advento 2012
 

 
Apresentação 
 
Jesus  Cristo  é  a  grande  porta,  por  onde  a  Salvação,   entra  e  toca  o  Homem.  Mas  é,  ao 
mesmo tempo, a porta, por onde a humanidade, transc endendo-se, embrenha-se no grande 
mistério do Reino de Deus, para descobrir a possibi lidade da Vida em plenitude. Em Jesus 
Cristo, o Deus Menino Encarnado, rompem-se os céus  para que aconteça um novo início: 
recomeça de modo novo o ser humano. Todo o Homem na sce do sangue e da vontade do 
homem, mas a fé traz ao homem um novo nascimento: e ntra na origem de Jesus Cristo que 
agora se torna a sua própria origem e a única meta  possível.  
Esta  proposta  de  dinâmica  de  Advento,  apresentada  p elo  Secretariado  Diocesano  da 
Educação  Cristã  do  Porto,  convida-nos  a  entender  o  mistério  do  Natal,  como  a  porta  de 
entrada da redenção no mundo. O nascimento de Jesus  em Belém só fará sentido com a 
sua  morte  em  Jerusalém.  Por  isso  quer  Belém,  quer  a   Jerusalém  terrena  confundem-se 
com  a  Jerusalém  celeste,  porque  nelas  descobrimos  a   possibilidade  da  vida  nova,  o 
cumprimento de todas as promessas de Deus. Assim, n este advento, olharemos o presépio 
de  Belém  como  deslumbre  da  Jerusalém  Celeste,  na  qu al  todos  somos  chamados  a 
participar. Uma iluminura do séc. X, pintada por um  monge da abadia de Reichenau, ajudar-
nos a compreender o mistério do Natal como evento s alvífico, que só na Páscoa de Jesus, 
pode encontrar o seu significado e compreensão. 
Que  este  advento  seja  para  as  nossas  comunidades  pa roquiais  a  oportunidade  de, 
seguindo as pistas que nos deixou o autor desta ilu minura, adentrarmo-nos no mistério do 
Deus encarnado, Luz e Salvação para todos os homens .  
 
 
Uma Coroa de Advento diferente 
A  Iluminura  do  monge  da  abadia  de  Reichenau,  aprese nta  o  menino  Deus,  envolto  em 
panos e deitado sobre as quatro portas da cidade, q ue bem podem significar as grandes 
portas de entrada na Jerusalém Celeste.  
Para  que  a  coroa  de  advento,  grande  símbolo  da  cami nhada  da  Igreja  para  o  Natal, 
acompanhe  também  a  nossa  proposta  de  dinâmica  de  Ad vento,  propomos  que  seja 
construída de um modo diferente:  
1. Construa-se, no material que for mais adequado a ca da comunidade, (madeira, 
cartão,  tecido,  pvc…)  à  semelhança  da  iluminura,  as  muralhas  protetoras  da 
cidade fortificada.  
2. Na  muralha  devem-se  criar  cinco  portas:  quatro  com  a  mesma  dimensão  e 
semelhantes  umas  às  outras,  e  uma  quinta,  em  dimens ão  superior  a  todas  as 
outras e que ocupará o lugar central na muralha. 
3. Atrás de cada porta deve-se colocar uma vela, excet o na porta central.  
4. Em cada semana, abre-se uma porta da nossa cidade f ortificada e acende-se a 
vela da semana.  A porta maior  e que ocupará o lugar  central, ficará reservada 
para  o  dia  de  Natal.  Quando  for  aberta,  todos  poder ão  contemplar  o  Menino 
Deus, a grande porta de entrada na Jerusalém Celest e. 
 
Acompanhando  a  coroa  de  advento,  uma  ampliação  a  pr eto  e  branco  da  iluminura 
pode ser afixada em lugar visível na Igreja. Cada v ez que se abre uma das portas e se 
acende a vela da semana, poderá ser colocada, ao je ito de puzzle, uma peça colorida 
correspondente ao elemento da iluminura a trabalhar  nessa semana. O puzzle ficará 
completo no dia de Natal, com a última peça: o meni no Jesus.   
 

Lancemo-nos ao caminho: como os pastores, saiamos a o encontro do menino nascido em  Belém. Abandonemos a nossa vida sem sentido para en contrar em Jesus o cumprimento  de todas as promessas, a realização dos nossos sonh os de vida em plenitude.  
 
 
2. Momento Pós Comunhão: Rezar a oração da semana 
 
 
 
A. Intencionalidade da proposta da Dinâmica de Advento  
 
Enquadrada no ano da fé, a dinâmica pretende oferec er aos catequizandos a possibilidade 
de descobrir o Natal como um tempo que desperta par a a esperança e revela o mistério de 
Jesus, Filho de Deus. Na economia da salvação, é ne cessário partir do mistério pascal para 
descobrir o sentido do Natal. Este foi o percurso d e fé dos Apóstolos e dos discípulos que 
acompanharam a missão de Jesus e, por Ele, foram en viados. Não é apenas a ternura de 
um menino que nasce mas a inesperada autoentrega de  um Deus que se dá na fragilidade 
da criança!  
 
Sendo  a  mistagogia  uma  das  dimensões  constitutivas  da 
catequese e a exposição orgânica dos conteúdos da f é uma 
das  suas  preocupações,  procurar-se-á  que  o  catequiz ando 
entre  no  mistério  da  encarnação  a  partir  do  mistéri o  pascal 
(centro da nossa fé). O suporte para este percurso  será uma 
iluminura do século X, pintada ao jeito de um ícone , por um 
monge, da abadia de Reichenau. Pela imagem, através  dos 
códigos estéticos nela utilizados, facilmente se re conhece no 
menino  da  “manjedoura”  o  “Jesus  Cristo,  ressuscitad o,  entregue  no  altar”  como  pão 
eucarístico.  
Para além da possibilidade de encontro com o mistér io da encarnação a iluminura também 
permite o desenvolvimento das competências de conte mplação, de sensibilidade estética, 
de silêncio, de associação… tão necessárias para equ ilibrar a vida “frenética e ruidosa” dos 
catequizandos e das suas famílias e desenvolver as  competências espirituais para que seja 
possível o “encontro e a comunhão com Jesus, no Pai , pelo Espírito” (finalidade última da 
catequese)! 
 
Que esta dinâmica proporcione um tempo de beleza, d e espanto e de silêncio… um oásis 
onde se pressintam as nervuras do coração de Deus! 

B. Uma Experiência de missão/Nova Evangelização  
 
E se proporcionássemos às famílias a possibilidade  de “adentrar-se” ao mistério do Natal 
pela  mão  de  uma  criança  ou  de  um  adolescente?  E  se  os  nossos  “palmo  e  meio” 
assumissem  a  missão  da  “Nova  Evangelização”  na  comu nidade  e  nas  famílias…  neste 
tempo de Advento? O Natal foca-nos a atenção na cri ança… para apenas lhe dar… ou dela 
receber?  
A  “iluminura/ícone  da  natividade”  será  um  instrumen to  precioso  a  colocar  nas  mãos  dos 
catequizandos, permitindo-lhes, a partir dele, surp reenderem os adultos. Assim, o trabalho 
de descoberta feito na catequese será entregue aos  catequizandos para estes, por sua vez, 
fazerem as mesmas perguntas às respetivas famílias.   
Esta  dinâmica  pretende,  em  termos  educativos,  criar   nos  catequizandos  o  gosto  pela 
missão  evangelizadora  da  Igreja.  Os  mais  novos,  mot ivados  pelos  catequistas,  têm  a 
capacidade de serem, no seio familiar, motores de u ma experiência de fé para os adultos.  
Este desafio proporciona ao catequista a possibilid ade de concretizar uma das tarefas da 
catequese: “educar para a missão”. 
 
C. Tempos/Espaços de vivência da Dinâmica de Advento 
 
O itinerário destinar-se-á aos grupos de catequese,  às famílias e à comunidade paroquial. 
Para cada semana é proposto: 
 
1. Na catequese: (nos últimos 15 minutos)  
1º um tempo de contemplação do ícone da Natividade;  
2º um tempo de diálogo de compreensão do ícone e a  partir dele do mistério da 
encarnação;  
3º um tempo de oração; 
4º um tempo de explicação/entrega da dinâmica famil iar e comunitária.    
A. Em família    
1.Tempo para Contemplar/Partilhar   Contemplar/meditar a iluminura. Responder às pergun tas. O conjunto dos Pastores. Somos 
nós que estamos nesta iluminura representados neste s pastores.  
 
2. Tempo de  Rezar  A família reza a oração da semana e acende a quarta  vela da coroa de advento.  
 
3.Tempo para Construir:   
Convidar a família a fazer  um atelier de artesanato familiar: . 
Representar a família e todos aqueles a quem a famí lia deseja ver entrar em Belém, “na 
casa do pão”, na Jerusalém celeste. 
O presépio deste ano deverá ter multidões de pessoa s a quem desejaríamos ver entrar pela 
Porta, Jesus, para se encontrarem com Deus.  
 
C. Na Comunidade 
 
1.Admonição Inicial  
Ao mesmo tempo acender a IV Vela da Coroa de advent o e destapar os pastores da 
iluminura. 
 
O  projeto  de  Deus  tem  um  rosto:  jesus  de  Nazaré  vei o  ao  encontro  dos  homens  para  apresentar  aos  prisioneiros  e  aos  que  jazem  na  escr avidão  uma  proposta  de  vida  e  liberdade. Cristo é a Porta que nos conduz ao Pai,  que nos faz entrar em Belém, na casa do  Pão.  Cristo  é  a  Porta  para  a  vida  nova,  a  única  que   precisamos  de  atravessar  para  alcançarmos a Jerusalém Celeste.  (Acender a IV vela do advento e destapar os pastore s).  Cristo é a meta de todo o nosso peregrinar, a reali zação de todos os nossos anseios. 

Um  sinal  é  dado  pelos  anjos  aos  pastores:  “Encontra reis  um  menino  recostado 
numa  manjedoira”  Lc  2,11-12).  Este  sinal  foi  longam ente  meditado  pelo  monge 
pintor que quer chamar a atenção nesta imagem para  o Dom de Deus aos homens: 
Deus dá-se, para que todo o homem chegue à condição  divina (S. João da Cruz). 
“O reino dos céus está próximo.” Mt 10,5»  
in «À ciel ouvert» 
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry 
 
 
   
3.Tempo de Rezar:   Convidar a pensar durante alguns minutos de silênci o: Que convite me faz Jesus no seu 
Natal? O que espera ele de mim? Porquê? 
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa  Notícia recebida.  
 
«Obrigado Pai, porque enviaste os anjos   a anunciar a Boa Notícia da chegada do teu Filho.  Alguns pastores ouviram, outros não.  Quero anunciar-Te a todos aqueles   a quem eu gostava   que entrassem em Belém    (tempo de silêncio   – cada um é convidado a entregar ao Pai   todos aqueles que gostaria de ver junto do presépio )    Pai, só Tu, com Jesus podes mover o seu coração  Toca-lhes para que, neste Natal,  aceitem entrar  em belém, na casa do pão  e acolham a vida nova do Reino!»   Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen   
Este percurso de advento pode ser associado a um jo go de pistas ou a uma história policial. 
Em  cada  semana,  haverá  códigos  a  descobrir,  pistas  a  encontrar  para  desvendar  o 
“mistério de Deus através de Jesus, no aconteciment o do Natal”. 
 
Os  códigos  são  os  sinais  que  o  monge  escreve/pinta  para  ajudar  a  compreender  o 
“mistério” a fim de descobrir quem é Jesus e quem é  o pai de Jesus.  
Exemplo de códigos/pistas deste ícone/iluminura:  
A manjedoura é um altar que serve de porta a uma ci dade fortificada – significa 
que Jesus está sobre o altar porque é o pão da euca ristia. O mesmo altar tem 
uma  porta  que  permite  entrar  na  Jerusalém  celeste,  o  lugar  que  Deus  tem 
preparado para os seus filhos. Este desenho indica  que Jesus é a porta pela qual 
se chega ao Pai, a Deus! O Natal condensa, assim, o  mistério da encarnação, da 
ressurreição,  da  eucaristia  por  onde  se  abrem  os  cé us  e  o  homem  é  levado  à 
Jerusalém celeste. 
 
Material a preparar: 
 
  imprimir  ou  projetar  a  imagem  colorida  (terá  de  est ar  presente  em  todas  as 
catequeses)

  entregar  a  cada  membro  da  comunidade  e  a  cada  cateq uizando  uma  imagem 
sem cor - esta deverá ser trazida cada semana e ser á pintada ao longo do tempo 
de advento; 
  na última semana de advento, entregar uma cópia do  ícone do tamanho de um 
postal sem os pastores. Este será o postal que cada  catequizando oferecerá às 
pessoas que desejar, a uma ou mais.  
Os pastores serão substituídos pelo desenho ou pelo  nome das pessoas a quem 
o catequizando quer ver entrar na “cidade de Deus”  (presépio). 
 
 

2. Na família: 
1º tempo para ouvirem e responderem às perguntas do s catequizandos; 
2º tempo para uma breve oração em família e acender  a vela da coroa de advento 
3º tempo para construírem o presépio a partir do mo delo da iluminura. 
 
3. Na comunidade:  
  1º tempo para uma admonição inicial; 
                2º tempo para acender a coroa de ad vento 
  3º tempo para a comunidade paroquial construir o p resépio a partir da iluminura 
4º tempo para uma oração no Momento de Pós-Comunhão  
 
D. Construção do presépio na família e na comunidade 
 
À semelhança da iluminura/ícone da natividade, que  representa o estábulo como a cidade 
fortificada  onde  mora  Deus,  a  Nova  Jerusalém,  cada  família  (e  a  própria  comunidade)  é 
convidada  a  recriar  um  lugar  da  sua  casa,  cidade  ou   aldeia  onde  desejam  que  nasça  o 
“Emanuel” (Deus connosco).   
A cidade será fortificada, terá as muralhas que rec ordam a proteção de Deus e terá uma 
porta… será sobre essa porta, em forma de altar, que  será colocado o “menino Deus” na 
noite de Natal (ver a iluminura). Ele é a porta que  nos faz entrar na cidade de Deus, que 
nos permite entrar no coração do Pai.  
O colocar o menino sobre a “porta/altar” fará a lig ação entre o natal e a eucaristia. Jesus é o 
pão que se dá todos os dias! 
Os pastores, representarão todas as pessoas a quem  a família ou a comunidade desejam 
ver entrar nessa “cidade onde habita Deus”.  
Será interessante reparar que: alguns pastores têm  os dois pés dentro do ícone, porque 
ouviram e responderam à boa notícia dos Anjos; toda via, outros têm um pé de fora, para 
simbolizar que ainda não escutaram, ainda não entra ram… Surge a pergunta: que podemos 
fazer para que eles escutem e respondam à Boa Notíc ia do anjo? O que fazer para que 
aceitem o convite de entrar na “cidade onde habita  Deus”? 
2.Tempo para contemplar e partilhar:  Convidar  os  catequizandos  a  olharem  atentamente  o  í cone,  sobretudo  para  a  parte  dos 
pastores. O grupo tentará descobrir os códigos util izados pelo monge e o que ele nos quis 
transmitir do mistério de Jesus. 
 
Pistas/códigos a descobrir: 
 
a) Como estão vestidos os pastores? Maria? José? Porqu ê? (
o vestuário 
da
  época representam cada um de nós)
 
b) 
Para onde vão os pastores? 
(Olhem para os pés) 
O que quer dizer o 
monge com esta imagem? 
 
(Apenas um escutou e ficou a pensar. Vê-se no sinal  da 
mão por debaixo do queixo! Apenas este foi ver o me nino)
 
c) Todos compreenderam a mensagem dos anjos?   d) 
Qual é o sinal dado pelos anjos: um rei, um homem p oderoso? 
 
e) O que vos toca? 
 
 Indicações para os catequistas: 
«Na parte inferior do ícone/iluminura vêm-se os pas tores muito atentos. Estão 
vestidos  ao  estilo  do    século  X  (da  época  em  que  fo i  pintada  a  iluminura), 
ccontrariamente  a  Maria  e  José  que  vestem  com  o  est ilo  da  palestina.  O 
vestuário  dos  pastores  recorda  a  atualidade  da  mens agem  e  apresenta-a 
como notícia para os homens de hoje.  
Os pés dos pastores revelam a sua resposta ao convi te do anjo. Os pés de 
alguns saem da imagem o que indica que não irão ver  o menino, outros estão 
voltados para a Jerusalém celeste indicando que res ponderam ao convite. 
Diante deles, nove ovelhas, delicadamente reunidas,  pastam ou levantam a 
cabeça em direção à torre nomeada: turris gregis, a  torre do rebanho (cf. Mi 
4,8) da qual a porta está aberta.  
 
 
 

IV Domingo de  Advento 
Deus 
dá-se
  
ao homem para este 
ser levado a 
Deus 
 
 
A. Na catequese:  
 
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o  ícone/iluminura da Natividade. 
 
1.Tempo para Ler:   Convidar os catequizandos a escutar a escutarem o t exto bíblico da seguinte forma : 
a) Olharem/contemplarem os anjos 
b) Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; 
c) Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.  
 
 «Quando os anjos se afastaram deles em direção ao  Céu, os pastores disseram uns  aos  outros:  «Vamos  a  Belém  ver  o  que  aconteceu  e  qu e  o  Senhor  nos  deu  a  conhecer.» Foram apressadamente e encontraram Maria , José e o menino deitado na  manjedoura. Depois de terem visto, começaram a divu lgar o que lhes tinham dito a  respeito daquele menino. Todos os que ouviram se ad miravam do que lhes diziam os  pastores.  Quanto  a  Maria,  conservava  todas  estas  co isas,  ponderando-as  no  seu  coração.  E  os  pastores  voltaram,  glorificando  e  lou vando  a  Deus  por  tudo  o  que  tinham visto e ouvido, conforme lhes fora anunciado .» Lc 2,15-20 
1ª semana  
Criar  a  cabana  do  presépio  que  será  este  ano,  como  na  iluminura,  a  casa,  a  aldeia  ou 
cidade  onde  moramos,  onde  experimentamos  que  aí    “h abita  Jesus”  ,  a  vida  onde 
experimentamos que somos filhos de Deus. Esse será  o lugar do anúncio da “Boa Notícia 
do anjo”. O presépio terá umas muralhas, porque par a nele entrar ter-se-á de passar pela 
porta “por Jesus”.  
 
2ª semana  
Criar  as  figuras  de  Jesus,  Maria  e  José  parecidos  c om  as  da  imagem.  O  menino  estará 
colocado  sobre  um  altar  e  esse  mesmo  altar  será  a  p orta  por  onde  se  entra  na 
cidade/casa/presépio.  
 
3º semana  
Construir anjos com frases bíblicas escritas nos pe rgaminhos que seguram. 
 
4ª semana  
Cada pessoa, cada família da  comunidade poderá entr egar à equipa que preparará esta 
parte do presépio, uma pequena foto de todos aquele s que deseja ver entrar em Belém, na 
casa do Pão, na Jerusalém celeste.  
Em vez dos pastores, neste ano da fé, teremos em Be lém uma multidões de pessoas a 
quem desejaríamos ver entrar pela Porta/Jesus para  se encontrarem com Deus.  
Toda a comunidade poderá ver-se aí representada! 
 

I Domingo de  Advento 
Deus rasga 
os céus
  
para nos fazer entrar na 
Jerusalém Celeste
 
  
 
 
A. Na catequese:  
 
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o  ícone/iluminura da Natividade. 
 
1.Introdução à Iluminura:    
Um monge, na idade média, lia um livro por ano. A s ua leitura era destinada à memorização 
e  à  interiorização.  …  É  desta  leitura  lenta,  rezada,   meditada,  amada,  feita  vida,  que  um 
monge, que viveu no século X  pintou, a iluminura d a Natividade…  
Ele não quis pintar apenas os acontecimentos que S.  Lucas descreve no Evangelho, mas o 
que  quis  dizer  S.  Lucas  ao  escrever  daquela  forma  o   nascimento  de  Jesus.  Não  nos 
podemos esquecer que os textos relativos ao nascime nto de Jesus foram escritos muitos 
anos após a Sua ressurreição.  
Esta  iluminura  é  uma  catequese  que  nos  mostra  que  o   mistério  do  Natal  está, 
profundamente, ligado ao mistério da morte e ressur reição de Jesus. Toca a descobrir… 
todos os códigos que o monge utiliza para nos anunc iar a “Boa Notícia” de Jesus.  
O tempo de advento será o momento especial para des cobrir a iluminura (a iluminura é uma 
imagem que descreve acontecimentos bíblicos)!    
2. Tempo de  Rezar  A família reza a oração da semana e acende a tercei ra vela da coroa de advento.  
 
3.Tempo para Construir:   
Convidar a família a fazer  um atelier de artesanato familiar: 
Construir anjos com frases bíblicas escritas nos pe rgaminhos que seguram. 
 
 
C.Na Comunidade 
 
1.Admonição Inicial  
Ao mesmo tempo acender a III Vela da Coroa de adven to e destapar os anjos da iluminura. 
 
Deus dá-se no anúncio do Reino! No mistério do meni no envolto em panos, abre-se para  nós  um  mundo  novo  de  vida  em  plenitude.  Rasgam-se  o s  Céus  e  abrem-se  os  nossos  olhos para contemplar o Reino de Deus. 
(acende-se a III vela da Coroa de Advento e destapa m-
se  os  anjos  da  iluminura
)  Um  reino  luminoso,  um  imenso  clarão,  capaz  de  enc her  de 
significado  a  vida  dos  homens,  capaz  de  revestir  de   divindade  a  miséria  humana.  O  nascimento  de  Jesus  em  Belém  ensinar-nos-á  que  o  Re ino  de  Deus  está  já  entre  os  homens.  Sejamos  capazes  de  transformar  o  chão  que  p isamos  num  pedaço  de  Céu.  Juntemo-nos à multidão do exército celeste para can tar glórias a Deus. Acolhamos a vida  nova do Reino.   
2. Momento Pós Comunhão: 
Rezar a oração da semana
 
 
 
 
 
 

3.Tempo de Rezar:   Convidar a pensar durante alguns minutos de silênci o: Que sinal deram os anjos? (Um rei? 
Um homem poderoso? Não! Uma criança. Esse era o sin al de Deus.) 
 
« Obrigado Pai, porque nos deste Jesus teu Filho  um menino entre os meninos pobres e frágeis  mas um filho muito amado!  Um filho luminoso capaz de encher a todos de luz!  Um Deus entre os últimos mas todo-poderoso no Amor!   Um Deus reconhecido   pelos pastores, pelos últimos, pelos mal amados,  os que nada valem para o mundo   mas que possuem olhos de crianças,   capazes de verem os teus sinais!  Também eu Jesus quero estar atento  para descobrir os teus sinais   te descobrir na eucaristia,   nos que me rodeiam e dentro de mim,  e… deixar-me amar por ti!»   Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen   
 
 
 
A. Em família    
1.Tempo para Contemplar/Partilhar   Contemplar/meditar a iluminura. O conjunto dos anjo s. Um conjunto de novos elementos na 
iluminura.    
2.Tempo para Ler:  
Convidar os catequizandos a escutarem o texto bíbli co da seguinte forma : 
a. Olharem/contemplarem a parte superior do ícone(só e ssa parte- as 
outras serão trabalhadas nos próximos encontros);  
b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; 
c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.  
 
«Por  aqueles  dias,  saiu  um  édito  da  parte  de  César  Augusto  para  ser  recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o p rimeiro que se fez, sendo  Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se , cada qual à sua própria  cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, n a Galileia, subiu até à  Judeia,  à  cidade  de  David,  chamada  Belém,  por  ser  d a  casa  e  linhagem  de  David,  a  fim  de  se  recensear  com  Maria,  sua  esposa,   que  se  encontrava  grávida. E, quando eles ali se encontravam, complet aram-se os dias de ela dar  à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu  em panos e recostou numa  manjedoura, por não haver lugar para eles na hosped aria.»  Lc 2, 1-7 
 
3.Tempo para contemplar e partilhar: 
Convidar  os  catequizandos  a  olharem  atentamente  a  i magem,  pedir  que  a 
descrevam  e  façam  perguntas  ao  catequista  comparando  o  texto  e   a 
iluminura/ícone.  
Recordar  que cada  imagem  tem  o  seu  segredo ,  pois  o  monge  pintou-a  com 
“códigos”,  “pistas”,  e  deu  “chaves”  para  serem  desc obertas  e  compreendidas. 
Naquele tempo, ao pintar, isto é, ao escrever um íc one, o monge revelava algo de 
Deus em cada detalhe. O grupo procurará descobrir o  olhar do monge sobre o 
mistério de Deus, de Jesus!  
O que nos diz o monge sobre o Natal, sobre Jesus, s obre o mistério de Deus? 
Quais os seus códigos/pistas? 
 
 

Pistas/códigos a descobrir:   
a. Como é representado o presépio? Porquê?  b. Como se entra em Belém? Porquê?   c. Porque é que o presépio está representado em cima d a imagem?  d. Qual é esta cidade fortificada?  e. O que se vê nela? O que significa?  f. É Jesus que vai descer ou são os homens vão subir c om Jesus?  g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu  sobre o mistério 
de Deus, sobre Jesus? 
h. … 
  Indicações para os catequistas: 
“Ah! Se rasgasses os céus e se descesses!” Eis que  enfim seria escutada a 
ardente  súplica  de  Isaías,  e  que  continua  a  fazer  a   igreja  no  tempo  do 
advento.  Ao  situar  Belém,  o  pintor  quis  revelar  o  m istério  dos  céus  abertos 
aos  homens,  por  Jesus,  em  que  os  homens  são  chamado s  a  tornarem-se 
filhos de Deus. Se o altar é uma porta, é porque a  única entrada possível para 
esta cidade se faz com Jesus Cristo, no dom da noss a vida: “oferecei-vos, vós 
mesmos, como hóstia viva.” Rm 12,1. A entrada para  esta porta é, então, a 
passagem da Páscoa que introduz na Jerusalém celest e. A intuição feliz do 
monge foi de colocar Belém nos céus como figura anu nciadora da Jerusalém 
celeste “morada entre os homens”. Esta cidade pode,  assim, adornar-se de 
muralhas protetoras e de uma bela basílica que reún e a Igreja- arca de Noé, 
sobre a figura do boi e do burro, todos os homens,  nómadas ou sedentários, 
puros ou impuros, pagãos ou judeus.»  
in  «À ciel ouvert» 
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry   
 
2.Tempo para contemplar e partilhar:  Convidar os catequizandos a olharem atentamente o í cone, sobretudo para a parte dos 
anjos. O grupo tentará descobrir os códigos utiliza dos pelo monge e o que ele nos quis 
transmitir do mistério de Jesus. 
 
Pistas/códigos a descobrir:   
a. Em que lugar do ícone/iluminura estão desenhados os  anjos? Porquê? 
(é o anuncio da Notícia vinda de Deus) 
b. O que significa o gesto da mão direita do primeiro  anjo?   c. O que traz ele na mão esquerda? Porquê?  d. A quem anunciam o nascimento do “filho de Rei”?   e. Como eram considerados os pastores no tempo de Jesu s?   f. Qual é o sinal que indica a maravilha de Deus?  g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu  sobre o mistério 
de Deus, sobre Jesus? 
h. … 
  Indicações para os catequistas:  Entre  a  Belém  celeste  e  os  pastores  surgem  os  anjos   anunciando  a  grande 
alegria: “hoje, nasceu para vós o Salvador, que é o  Cristo Senhor”. O gesto da 
mão direita, do primeiro anjo, indica e confirma qu e ele fala em nome de Deus. Na 
mão  esquerda  segura  um  selo  que  atesta,  segundo  o  u so  da  corte  imperial,  o 
nascimento de um novo príncipe. Este disco evoca ta mbém o mundo sobre o qual 
Ele vai reinar. 
 
in «À ciel ouvert» 
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry   
 

III Domingo de  Advento 
Deus 
dá-se
  
no anúncio do 
Reino 
 
 
 
 
A. Na catequese:  
 
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o  ícone/iluminura da Natividade. 
 
1.Tempo para Ler:   Convidar os catequizandos a escutar a escutarem o t exto bíblico da seguinte forma : 
a) Olharem/contemplarem a parte central do ícone/ilumi nura: os anjos; 
b) Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; 
c) Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.  
 
«  Na  mesma  região  encontravam-se  uns  pastores  que  p ernoitavam  nos  campos,  guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo  do Senhor apareceu-lhes, e a  glória  do  Senhor  refulgiu  em  volta  deles;  e  tiveram   muito  medo.  O  anjo  disse-lhes:  «Não  temais,  pois  anuncio-vos  uma  grande  alegria,  q ue  o  será  para  todo  o  povo:  Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, q ue é o Messias Senhor. Isto vos  servirá  de  sinal:  encontrareis  um  menino  envolto  em   panos  e  deitado  numa  manjedoura.»  De  repente,  juntou-se  ao  anjo  uma  mult idão  do  exército  celeste,  louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas altur as e paz na terra aos homens do  seu agrado.» Lc 2,8-14 
4.Tempo de Rezar:  
Convidar a pensar durante alguns minutos de silênci o: Que convite me faz Jesus 
no seu Natal? Onde quer Ele que eu entre? Porquê? 
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa  Notícia recebida, a 
agradecer-lhe: Jesus é a porta que me faz entrar na  “cidade de Deus” para eu ser 
Filho de Deus, como Ele!  
 
«Obrigado Jesus, porque me tomas pela mão,   Abres o céu para me fazeres filho de Deus  e me fazes entrar no coração do Pai.  Obrigado porque nessa cidade de Deus,   na “Jerusalém Celeste” Tu, Jesus, és o pão,  o pão que faz viver, que protege do medo e do mal!  Ajuda-me a compreender este mistério  e a amar o meu Pai e todos os irmãos   que contigo entraram na Jerusalém celeste!»   Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen   
 
B. Em família     1. Tempo para Contemplar/Partilhar  
As  famílias,  motivadas  pelos  catequizandos,  dedicar ão  um  tempo  semanal  para 
contemplar a iluminura e responder às perguntas pre sentes na folha da semana (as 
mesmas que foram trabalhadas na catequese.  
O catequista motivará os catequizandos a criarem es panto e admiração nas famílias, e 
a ajudarem estas a conhecerem melhor Jesus. Deverá  apresentar-se a dinâmica em 
jeito de pedido de colaboração, em nome da Igreja,  para que os catequizandos tenham 
a consciência de participarem na missão evangelizad ora da comunidade.  
 

2. Tempo de  Rezar  A família reza a oração da semana e acende a primei ra vela da coroa de advento.  
 
3.Tempo para Construir:  Convidar a família a fazer  um atelier de artesanato familiar: 
Criar a cabana do presépio que será, este ano, como  no ícone, a casa, a aldeia ou cidade 
onde queremos que seja o “lugar onde habita Jesus”  a Jerusalém celeste onde, em família, 
nos sentimos filhos de Deus.  
 
C. Na Comunidade 
 
1.Admonição Inicial  
Ao mesmo tempo acender a I Vela da Coroa de Advento  e destapar a parte de cima da 
iluminura. 
 
Com uma garganta convicta e uma voz esperançada, Is aías grita e proclama: “Emanuel,  Ele próprio vem salvar-vos”. Uma iluminura do sécul o X, pintada ao jeito de um ícone, por  um  monge,  da  abadia  de  Reichenau,  ajudar-nos-á  a  pe rceber  que  só  pela  morte  e  ressurreição de Jesus havemos de compreender o mist ério do Natal.   Com o Natal de Jesus, Deus rasga os céus para nos f azer entrar na Jerusalém Celeste.  Jesus  é  a  Porta  da  Fé  que  nos  introduz  na  vida  nova ,  na  alegria  em  plenitude  e  na  felicidade eterna. 
(Destapa-se a parte de cima da iluminura e acende-s e a primeira velada coroa do 
advento).
 Neste Ano da Fé, agarremos a mão de Jesus que nos  quer fazer entrar no coração 
do Pai. O Mistério do Céu foi aberto aos homens. Re vistamo-nos de alegria e coragem para  nele entrarmos!   
2. Momento Pós Comunhão: 
Rezar a oração da semana 
 
 
C. Na Comunidade 
 
1.Admonição Inicial  
Ao mesmo tempo acender a II Vela da Coroa de Advent o e destapar Jesus, Maria e José 
da iluminura. 
 
Na noite escura da pobreza humana, no desespero de  uma dor inconsolável e na angústia  da  incerteza,  Jesus  vem  para  os  homens.  Na  fragilid ade  de  uma  criança  chegará  para  todos nós a Salvação. (
Acender  a  segunda  vela  da  coroa  de  Advento  e  destap ar  Jesus,  José  e 
Maria)
. Deus dá-se, criança envolvida num lençol, para no s libertar da morte. Deus dá-se 
deitado numa manjedoura como Pão Eucarístico. A man jedoura é também o altar em que  Jesus se dá em alimento. O Menino Deus é o Pão da V ida. Tão frágil, mas mesmo tempo o  único capaz de saciar a fome da humanidade: fome de  perdão, fome de liberdade, fome de  amor e verdade! Neste tempo de Advento, aprendamos  a saborear, cada vez melhor, o Pão  do Céu na eucaristia.    
2. Momento Pós Comunhão: 
Rezar a oração da semana
 
 
   

« Obrigado Jesus, porque o Pai Te levantou da morte,  Te ressuscitou para nos levar para junto dEle.  Obrigado Jesus porque todos os dias é Natal  porque, todos os dias, Te dás sobre o altar no pão  e sacias a fome de Deus e a fome de Amor  a fome de liberdade e a fome de perdão  a fome de verdade e a fome de amizade.  Ajuda-me a saborear, cada vez melhor,  o Pão do Céu na Eucaristia!»   Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen    
 
 
 
B. Em família    
1.Tempo para Contemplar/Partilhar   Contemplar/meditar a iluminura. Jesus, Maria e José . Um conjunto de novos elementos na 
iluminura.  
 
2. Tempo de Rezar  A família reza a oração da semana e acende a segund a vela da coroa de advento.  
 
3.Tempo para Construir:   
Convidar a família a fazer  um atelier de artesanato familiar: 
Criar Jesus, Maria e José parecidos com as figuras  da imagem. O menino estará colocado 
sobre um altar e esse mesmo altar será a porta por  onde se entra na cidade/presépio.  
 
 
II Domingo de  Advento 
Deus 
dá-se
  
deitado
 
numa manjedoura 
 como
 Pão Eucarístico
 
 
 
 
 
A. Na catequese:  
 
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o  ícone/iluminura da Natividade. 
 
1.Tempo para Ler:   Convidar os catequizandos a escutar a escutarem o t exto bíblico da seguinte forma : 
a) Olharem/contemplarem Jesus, Maria e José.  
b) Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; 
c) Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.  
 
«E, quando eles ali se encontravam, completaram-se  os dias de ela dar à luz e  teve  o  seu  filho  primogénito,  que  envolveu  em  panos   e  recostou  numa  manjedoura, por não haver lugar para eles na hosped aria.» Lc 2,6-7 
 
2.Tempo para contemplar e partilhar:  Convidar os catequizandos a olharem atentamente par a Jesus, Maria e José assim como 
para o lugar onde se encontra recostado Jesus. 
 

O grupo tentará descobrir os códigos utilizados pel o monge e o que ele nos quis transmitir 
do mistério de Jesus. 
 
Pistas/códigos a descobrir:   
a) Onde está deitado Jesus? Onde se coloca o pão na eu caristia? O que nos faz 
lembrar esta imagem? 
b) Porque será que Jesus não está representado como um  bebé?  O que lhe 
acontecerá quando for grande? 
c) Como  está  vestido?  O  que  faz  lembrar?  Porquê?  (mort o  e  colocado  no 
sepulcro- e depois ressuscita) 
d) O que significa a palavra Belém em hebraico?  e) O que nos diz este altar? (Jesus dá-se todos os dia s no altar da eucaristia. 
Aí o recebemos como pão – Por isso: é Natal todos o s dias no altar da  eucaristia) 
f) O que é que liga a imagem do Natal à Páscoa?   g) O que faz Maria?   h) O que faz José?  i) O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu  sobre o mistério de 
Deus, sobre Jesus? 
j) O que vamos celebrar no Natal? 
 
 Indicações para os catequistas: 
“Cristo é o primeiro nascido de todas as criaturas. .. Ele é o primogénito de entre 
os mortos (quer dizer, o primeiro ressuscitado).” C ol 1,15-18); “ Eu vi descer do 
céu a nova Jerusalém... a morada de Deus entre os h omens.” (Ap 21,3); “De ti 
Belém saíra um chefe, que será o pastor de Israel.”  Mt 2,6 
 
Jesus é representado deitado num sarcófago, túmulo  antigo - que serviu de altar 
nas  primeiras  igrejas.  Ao  representar  assim  Jesus  d eitado,  o  autor  anuncia  a 
paixão e o dom da sua vida na eucaristia. A cabeça  levantada de Jesus anuncia o 
“levantar”  da  ressurreição.  A  dimensão  pascal  e  a  d imensão  eucarística  estão 
intimamente ligadas nesta imagem. Se Jesus está dei tado numa “manjedoura” e 
Lucas retoma trés vezes estes termos no capítulo 2  são para mostrar que ele se 
dá em alimento, Ele é o “pão da vida” que desceu do  céu. E Belém em hebraico 
significa: casa do pão. Se a manjedoura é um altar  nesta imagem, é porque Jesus 
continua  a  oferecer-se  quotidianamente  no  pão  da  Eu caristia.  Maria  dá  e 
apresenta  ao  mundo  o  filho  “primeiro  nascido  de  tod as  as  criaturas,  e  primeiro 
nascido de entre os mortos” (Col 1,15-18) cujo rost o não é o de uma criança, mas 
a  do  “servo”  (Is  53)  que  dá  a  sua  vida.  José,  muito   atento,  assume  a 
responsabilidade  de  pai  que  alimenta  (  a  mão  posada   sobre  o  altar).  No 
evangeliário, na imagem da descida ao túmulo, José  presidirá ao seu nascimento 
para  o  céu!  Deus  dá-se,  criança  envolvida  num  lenço l,  para  nos  libertar  da 
morte.»  Que  os  homens  respondam  à  ardente  súplica  d e  Deus  (Is  1,3)  e 
reconheçam, enfim, que a manjedoura do seu Mestre é  a mesa da eucaristia.» 
in  «À ciel ouvert» 
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry   
 
 
   
3.Tempo de Rezar:   Convidar a pensar durante alguns minutos de silênci o: Que convite me faz Jesus no seu 
Natal? Onde posso receber o Pão do Céu? Porquê? 
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa  Notícia recebida, a agradecer-lhe: 
Jesus salva-me da morte, abre para mim o céu e dá-m e o pão da eucaristia!  
   


 
 
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Emanuel  
"Ele próprio vem salvar-vos"  
                                                                                                           Is 35,4 
 
 
adentrar-se ao mistério pela mão de uma criança  
 
 
 
 
 
 
 
E se iniciássemos este itinerário de Natal escutando alguém que nos conta uma história, partilha uma 
inquietação e lança um desafio? Ora, aqui vai: 
 
«Lê-se em As portas da floresta, de Elie Wiesel, que quando o grande Rabbi Israel Baal Shem-Tov via a desgraça a 
ameaçar  os  judeus,  costumava  dirigir-se  a  um  determinado  lugar  na  floresta  para  meditar.  Quando  lá  chegava, 
acendia uma luz e dizia uma oração apropriada; o milagre realizava-se e a desgraça afastava-se. Mais tarde, quando 
a  desgraça  voltava  a  ameaçar,  o  seu  célebre  discípulo,  Magid  de  Mezeritch,  dirigia-se  para  o  mesmo  lugar,  na 
floresta, e dizia: «Senhor do universo, escuta! Não sei acender a luz, mas ainda sou capaz de dizer a oração». E o 
milagre realizava-se outra vez. Mais tarde ainda, Rabbi Moshe-Leib de Sassov, para salvar uma vez mais o seu povo, 
dirigia-se para a floresta e dizia: «Não sei acender a luz, não sei a oração, mas sei o lugar e isto será suficiente». 
Era suficiente, e o milagre voltava a realizar-se. Aconteceu depois vir a desgraça sobre Rabbi Israel de Rizhin. Este 
sentou-se na sua cadeira de braços, pôs a cabeça entre as mãos, e falou a Deus: «Já nem sequer sei encontrar o 
lugar na floresta. Tudo o que posso fazer é contar a história, e isto deve ser suficiente». E era suficiente. 
  
A  história  de  Elie  Wiesel  falava  da  realização  fácil  de  um  milagre  que  tinha  a  ver  apenas  com  saber  um  lugar, 
acender uma luz, dizer uma oração. Mas falava também  de como, pouco a pouco, de geração em geração, se foi 
perdendo sucessivamente  a ciência de acender a luz, de dizer a oração, de  saber o lugar, tendo ficado apenas  a 
história que se contava. E o certo é que bastava contar a história para que o milagre se repetisse. 
  
A história de Elie Wiesel pode aplicar-se ao Natal que já bate à nossa porta. Todos fazemos uma festa em nossa 
casa, montamos um presépio ou colocamos uma árvore iluminada à janela ou no jardim, fazemos muitas compras, 
gastamos muito dinheiro, oferecemos e recebemos muitas prendas, e por toda a parte há mais música e luz. Mas, se 
já não sabíamos o lugar, nem acender a luz, nem dizer a oração, parece-me agora que uma parte significativa desta 
geração também já nem sequer sabe a história ou rapidamente a começa a esquecer. 
  
Estaremos perante um grande empobrecimento cultural e espiritual se amanhã as crianças começarem a pensar que 
o Natal é só compras e prendas, e já nada souberem do menino nascido em Belém há 2000 anos e que veio realizar a 
maior revolução de que há memória no coração da humanidade. Se nós já não sabemos contar a história, haverá 
com certeza cada vez mais só compras, prendas, doces e sorrisos, e pais-natais nos hipermercados, mas o milagre 
não acontecerá. E Natal sem milagre, que Natal é? 
 
Pais e mães, não vos limiteis a comprar, comprar, comprar. Contai a verdadeira história do Natal aos vossos filhos, 
para que haja milagre em vossas casas. Em vós e neles. Vereis que é tão fácil e muito mais bonito. 
 É outra vez Natal é outra vez a hora   
De salvar o que resta do tesoiro 
Que Deus depositou há dois mil anos             
No coração dum menino imorredoiro. 
  
Apressa-te menino e cresce devagar 
Das tuas mãos pequenas e abertas 
O testemunho do amor há-de passar 
Às nossas velhas mãos que tu apertas.» 
                   D. António Couto 
in www.mesadepalavras.com 
 
Nota: Este texto poderá servir de motivação para introduzir as famílias na dinâmica… voltar às raízes! 


 
 
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Será  que  é  possível  provocar  milagres  no  caminho  do  Advento  e  despertar  para  o  mistério  do  Natal?  E  se os 
milagres desabrochassem nas mãos das crianças e tocassem o coração dos adultos? E se, como na história de 
Elie Wiesel, voltássemos em família ao lugar, acendêssemos a vela e escutássemos a Boa Notícia do anjo?
  
 
 
Caríssimo catequista, que pretende este itinerário de advento? 
 
a- Qual a intencionalidade da proposta da dinâmica de Advento? 
 
Enquadrada no ano da fé, a dinâmica pretende oferecer aos catequizandos a possibilidade de descobrir o Natal 
como um tempo  que  desperta para a esperança  e revela o mistério de Jesus, Filho de Deus. Na  economia da 
salvação, é necessário partir do mistério pascal para descobrir o sentido do Natal. Este foi o percurso de fé dos 
Apóstolos  e  dos  discípulos  que  acompanharam  a  missão  de  Jesus  e
,  por  Ele,  foram  enviados.  Não  é  apenas  a 
ternura de um menino que nasce mas a inesperada autoentrega de um Deus que se dá na fragilidade da criança!  
 
Sendo a mistagogia uma das dimensões constitutivas da catequese e a exposição orgânica dos conteúdos da fé 
uma  das  suas  preocupações,  procurar-se-á  que  o  catequizando  entre  no  mistério  da  encarnação  a  partir  do 
mistério pascal (centro da nossa fé). O suporte para este percurso será uma iluminura do século X, pintada ao 
jeito  de  um  ícone,  por  um  monge,  da  abadia  de  Reichenau.  Pela  imagem,  através  dos  códigos  estéticos  nela 
utilizados,  facilmente  se  reconhece  no  menino  da  “manjedoura”  o  “Jesus  Cristo,  ressuscitado,  entregue no 
altar” como pão eucarístico.  
 
Desafiamos o catequista a deixar-se surpreender! 
 
Para  além  da  possibilidade  de  encontro  com  o  mistério  da  encarnação  a  iluminura  também  permite  o 
desenvolvimento das competências de contemplação, de sensibilidade estética, de silêncio, de associação… tão 
necessárias para equilibrar a vida “frenética e ruidosa” dos catequizandos e das suas famílias e desenvolver as 
competências  espirituais  para  que  seja  possível  o  “encontro  e  a  comunhão  com  Jesus,  no  Pai,  pelo  Espírito” 
(finalidade última da catequese)! 
 
Que esta dinâmica proporcione um tempo de beleza, de espanto e de silêncio… um oásis onde se pressintam as 
nervuras do coração de Deus! 
 
 
b- Uma Experiência de missão/Nova Evangelização na família e na comunidade: anunciar Jesus, o filho que 
nos revela o Pai. 
 
E  se  proporcionássemos  às  famílias  a  possibilidade de  “adentrar-se”  ao  mistério  do  Natal  pela  mão  de 
uma  criança  ou  de  um  adolescente?  E  se  os  nossos  “palmo  e  meio”  assumissem  a  missão da  “Nova 
Evangelização” na comunidade e nas famílias… neste tempo de Advento? O Natal foca-nos a atenção na criança… 
para apenas lhe dar… ou dela receber?  
 
A  “iluminura/ícone  da  natividade”  será  um  instrumento  precioso  a  colocar  nas  mãos  dos  catequizandos, 
permitindo-lhes, a partir  dele, surpreenderem os adultos. Assim, o trabalho  de descoberta feito na catequese 
será entregue aos catequizandos para estes, por sua vez, fazerem as mesmas perguntas às respetivas famílias e 
comunidade.  
 
Esta dinâmica pretende, em termos educativos, criar nos catequizandos o gosto pela missão evangelizadora da 
Igreja. Os mais novos, motivados pelos catequistas,  têm a capacidade  de serem
, no seio familiar, motores de 
uma experiência de fé para os adultos.  
 


 
 
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Este  desafio  proporciona  ao  catequista  a  possibilidade  de  concretizar  uma  das  tarefas  da  catequese:  “educar 
para a missão”. 
 
c- Porquê utilizar uma iluminura do século X?  
 
O ícone permitirá: 
  Descobrir  a  forma  como  os  monges  viviam,  liam,  contemplavam  e  reescreviam  a  palavra,  pintando-a 
(para deles aprenderem o jeito); 
  Acompanhar a descoberta do Natal à luz do mistério pascal. Sendo a Páscoa o acontecimento central da 
fé cristã, o Natal só tem sentido lido à luz da ressurreição; 
  Desenvolver  competências  de:  escuta,  silêncio,  contemplação,  oração,  interpretação  iconográfica  e 
bíblica; 
  Surpreender os adultos pelas perguntas dos mais novos… 
 
d- Como construir o presépio nas famílias e na comunidade? 
 
À semelhança da iluminura/ícone da natividade, que representa o estábulo como a cidade fortificada onde mora 
Deus,  a  Nova  Jerusalém,  cada  família  (e  a  própria  comunidade)  é  convidada  a  recriar  um  lugar  da  sua  casa, 
cidade ou aldeia onde desejam que nasça o “Emanuel” (Deus connosco).   
 
A cidade será fortificada, terá as muralhas que recordam a proteção de Deus e terá uma porta… será sobre essa 
porta, em forma de altar, que será colocado o “menino Deus” na noite de Natal (ver a iluminura). Ele é a porta 
que nos faz entrar na cidade de Deus, que nos permite entrar no coração do Pai.  
 
O colocar o menino sobre a “porta/altar” fará a ligação entre o natal e a eucaristia. Jesus é o pão que se dá 
todos os dias! 
 
Os pastores, representarão todas as pessoas a quem a família ou a comunidade desejam ver entrar nessa “cidade 
onde habita Deus”.  
 
Será interessante reparar que: alguns pastores têm os dois pés dentro do ícone, porque ouviram e responderam à 
boa notícia dos Anjos; todavia, outros têm um pé de fora, para simbolizar que ainda não escutaram, ainda não 
entraram… Surge a pergunta: que podemos fazer para que eles escutem e respondam à Boa Notícia do anjo? O 
que fazer para que aceitem o convite de entrar na “cidade onde habita Deus”? 
 
c- Quando fazer?  
 
Propõe-se que se realize a dinâmica nos últimos quinze minutos do encontro de catequese. 
 
d- Como fazer? 
 
O itinerário destinar-se-á aos grupos de catequese, às famílias e à comunidade. Para cada semana é proposto: 
 
Na catequese: (nos últimos 15 minutos)  
1º um tempo de contemplação do ícone da Natividade; 
2º um tempo de diálogo de compreensão do ícone e a partir dele do mistério da encarnação;  
3º um tempo de oração; 
4º um tempo de explicação/entrega da dinâmica familiar e comunitária.  
 
Na família: 
1º tempo para ouvirem e responderem às perguntas dos catequizandos; 
2º tempo para uma breve oração em família; 
3º tempo para construirem progressivamente o presépio a partir do modelo da iluminura. 


 
 
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Na comunidade:  
  1º tempo para os catequizandos colocarem as questões sobre a iluminura à comunidade; 
  2º tempo para os catequizandos recolherem os donativos para a partilha; 
  3º tempo para os catequizandos e suas famílias recriarem o presépio paroquial. 
 
 
 
e- Como surpreender os catequizandos?  
 
Este  percurso  de  advento  pode  ser  associado  a  um  jogo  de  pistas  ou  a  uma  história  policial.  Em  cada 
semana,  haverá  códigos  a  descobrir,  pistas  a  encontrar  para  desvendar  o  “mistério  de  Deus  através  de 
Jesus, no acontecimento do Natal”. 
 
Os  códigos  são  os  sinais  que  o  monge  escreve/pinta  para ajudar  a  compreender  o  “mistério”  a  fim  de 
descobrir quem é Jesus e quem é o pai de Jesus.  
Exemplo de códigos/pistas deste ícone/iluminura:  
A manjedoura é um altar que serve de porta a uma cidade fortificada – significa que Jesus está sobre 
o altar porque é o pão da eucaristia. O mesmo altar tem uma porta que permite entrar na Jerusalém 
celeste, o lugar que Deus tem preparado para os seus filhos. Este desenho indica que Jesus é a porta 
pela  qual  se  chega  ao  Pai,  a  Deus!  O  Natal  condensa,  assim,  o  mistério  da  encarnação,  da 
ressurreição, da eucaristia por onde se abrem os céus e o homem é levado à Jerusalém celeste. 
 
 
f- Material a preparar  
 
  imprimir ou projetar a imagem colorida (terá de estar presente em todas as catequeses); 
  entregar a cada membro da comunidade e a cada catequizando uma imagem sem cor - esta deverá 
ser trazida cada semana e será pintada ao longo do tempo de advento; 
  na  última  semana  de  advento,  entregar  uma  cópia  do  ícone  do  tamanho  de  um  postal  sem  os 
pastores.  Este  será  o  postal  que  cada  catequizando  oferecerá  às  pessoas  que  desejar,  a  uma  ou 
mais.  
Os pastores serão substituídos pelo desenho ou pelo nome das pessoas a quem o catequizando quer 
ver entrar na “cidade de Deus” (presépio). 
 
 
 
g- Para que idades?  
 
A mesma dinâmica poderá ser desenvolvida para a infância ou para a adolescência. Dever-se-á, no entanto, 
ter em conta a linguagem e cada catequista deverá adaptá-la ao seu grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
  


 
 
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h- Esquema geral da dinâmica: 
 
 Descobrir o Natal à luz do Mistério Pascal e viver uma experiência de missão em família 
  1ª Semana  2ª Semana  3ª Semana  4ª Semana 
  
 
Leituras  
Jer 33, 14-16 
Salmo 24 (25) 
1 Tes 3, 12 __ 4, 2 
Lc 21, 25-28.34-36 
Bar 5, 1-9 
Salmo 125 (126) 
Filip 1, 4-6.8-11 
Lc 3, 1-6 
 
Sof 3, 14-18a 
Is 12, 2-3.4bcd.5-6  
Filip 4, 4-7 
Lc 3, 10-18 
 
Miq 5, 1-4a 
Salmo 79 (80) 
Hebr 10, 5-10 
Lc 1, 39-45 
na catequese e na família  
Anúncio 
 
Pistas para 
descobrir o 
mistério  
do Natal à luz do 
Mistério Pascal  
  
de Belém 
 
à Jerusalém 
celeste 
 
da manjedoira 
 
ao  altar 
da Eucaristia 
da notícia dos anjos 
 
à boa notícia para 
hoje 
 
dos pastores 
 
aos homens e 
mulheres de hoje 
Deus rasga os céus 
 
para nos fazer 
entrar na 
Jerusalém celeste 
Deus dá-se 
 
deitado na 
manjedoura como pão 
eucarístico 
Deus dá-se  
 
no anúncio do Reino 
Deus dá-se ao 
Homem  
 
para este ser 
levado a Deus 
 
Atelier familiar 
Fazer: 
 a cidade 
fortificada: a casa, 
a aldeia ou cidade 
onde vive a família 
Fazer: 
 manjedoura/altar 
Jesus, Maria, José  
Fazer: 
os anjos  
Fazer: 
Pastores/multidão 
que entrarão em 
Belém  
na comunidade  
Acolhimento nas 
celebrações 
Grupos do 1ºano 
saudar a 
comunidade  
Grupos do 2ºano 
saudar a comunidade  
Grupos do 3ºano 
saudar a comunidade  
Grupos do 4ºano 
saudar a 
comunidade  
Momento do 
envio 
adentrar-se no 
mistério pela 
mão de uma 
criança 
Grupos do 3º ano 
Perguntas sobre a 
iluminura/ ícone  
Grupos do 4º ano 
Perguntas sobre a 
iluminura/ ícone  
Grupos do 2º ano 
Perguntas sobre a 
iluminura/ ícone  
Grupos do 1º ano 
Perguntas sobre a 
iluminura/ ícone  
 
Atelier 
comunitário 
Criação do 
presépio 
Fazer: 
 a cidade 
fortificada: a casa, 
a aldeia ou cidade 
 
grupos do 9º e 10º 
anos 
com suas famílias  
Fazer: 
 manjedoura/altar 
Jesus, Maria, José 
 
 grupos do 7º e 8º anos 
com suas famílias 
Fazer: 
 manjedoura/altar 
Jesus, Maria, José 
 
grupos do 5º e 6º 
anos 
com suas famílias 
Fazer: 
 manjedoura/altar 
Jesus, Maria, José 
 
coordenado pelos 
4º e 3º anos  
implicando todos 
os grupos 
 
Diaconia 
serviço  
oferecidos nos 
ofertórios 
Recolher os dons 
de todos os grupos 
de catequese 
apresentá-los à 
comunidade 
grupos 1º e 10º ano 
Recolher os dons de 
todos os grupos de 
catequese 
apresentá-los à 
comunidade 
grupos 2º e 9º ano 
Recolher os dons de 
todos os grupos de 
catequese 
apresentá-los à 
comunidade 
grupos 3º, 5º e 8º 
ano 
Recolher os dons 
de todos os grupos 
de catequese 
apresentá-los à 
comunidade 
grupos 4º, 6º e 7º 
ano 
 
Na comunidade - Cada semana  
 
O que se entende por: Acolhimento nas celebrações  
As crianças da catequese são convidadas a acolher as pessoas à porta da igreja com um sorriso, um bom 
dia… e desejarem uma feliz celebração.  
Que entre na igreja uma comunidade sorridente acolhida por crianças felizes!  
Se a comunidade tiver possibilidade as crianças poderão oferecer uma frase bíblica da leitura do dia, a 
todos, no momento do acolhimento.  
 
 


 
 
S E C R E T A R I A D O   D I O C E S A N O   D A   E D U C A Ç Ã O   C R I S T Ã -   C A T E Q U E SE   D O   P O R T O  
Tel. 226056037 – E-mail: [email protected]  -  
[email protected] (Secretaria)    Site: www.catequesedoporto.com 
O que se entende por: Momento do envio: adentrar-se ao mistério pela mão de uma criança  
No momento do envio da eucaristia: 
As  crianças  que  participam  na  catequese  paroquial  são  convidadas  a  partilharem  o  seu  percurso  de 
advento com a comunidade oferecendo a todos a possibilidade de pensarem em algumas perguntas que 
ajudarão cada um a levar, para a semana, um pouco de mistério a desvendar a partir da iluminura.  
 
Na semana seguinte, as mesmas crianças darão as respostas às perguntas da semana anterior e lançam as 
perguntas para a semana seguinte. 
 
Se a comunidade assim o desejar, depois da resposta às perguntas as mesmas crianças poderão fazer, na 
celebração, a oração que rezaram na catequese e em família. 
 
1ª semana – as mesmas perguntas que foram feitas na catequese 
 
Na primeira semana, propõe-se que se ofereça à comunidade um postal com a representação da 
iluminura. 
Explicar que se tentará, ao longo do Advento, desvendar o mistério desta imagem pintada, escrita por 
um monge do século X. Uma iluminura meditada, uma profissão de fé de alguém que meditou, rezou, 
saboreou a Palavra…  
 
2ª semana - as mesmas perguntas que foram feitas na catequese 
 
3º semana - as mesmas perguntas que foram feitas na catequese 
 
4ª semana - as mesmas perguntas que foram feitas na catequese 
 
O que se entende por: Criação do presépio  
Propõe-se que este ano, o presépio da comunidade seja construído pelos vários grupos de catequese e 
suas respetivas famílias. Sugere-se que o presépio seja realizado a partir da iluminura com uma 
intencionalidade comunitária e missionária que dê a ver o Ano da Fé:  
 
1ª semana  
Criar a cabana do presépio que será este ano, como na iluminura, a casa, a aldeia ou cidade onde 
moramos, onde experimentamos que aí  “habita Jesus” , a vida onde experimentamos que somos filhos 
de Deus. Esse será o lugar do anúncio da “Boa Notícia do anjo”. O presépio terá umas muralhas, porque 
para nele entrar ter-se-á de passar pela porta “por Jesus”.  
 
2ª semana  
Criar as figuras de Jesus, Maria e José parecidos com as da imagem. O menino estará colocado sobre um 
altar e esse mesmo altar será a porta por onde se entra na cidade/casa/presépio.  
 
3º semana  
Construir anjos com frases bíblicas escritas nos pergaminhos que seguram. 
 
4ª semana  
Cada pessoa, cada família da comunidade poderá entregar à equipa que preparará esta parte do 
presépio, uma pequena foto de todos aqueles que deseja ver entrar em Belém, na casa do Pão, na 
Jerusalém celeste.  
Em vez dos pastores, neste ano da fé, teremos em Belém uma multidões de pessoas a quem 
desejaríamos ver entrar pela Porta/Jesus para se encontrarem com Deus.  
Toda a comunidade poderá ver-se aí representada! 
 
O mesmo percurso criativo de construção do presépio é proposto às famílias dos catequizandos. A sugestão 
poderá ser oferecida a toda a comunidade. 


 
 
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[email protected] (Secretaria)    Site: www.catequesedoporto.com 
 
O que se entende por: Diaconia 
Sugere-se que todos os grupos de catequese tragam alimentos para partilhar com os mais atingidos pela 
crise  económica.  Rotativamente,  os  grupos  de  catequese  indicados  farão  a  recolha  e  entregarão 
semanalmente os alimentos no ofertório dominical. Para os membros da comunidade que não têm filhos 
na catequese terão a possibilidade  de entregarem a sua partilha ao chegar à  igreja. Os catequizandos 
estarão disponíveis para os recolher.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª semana de Advento 
Deus rasga os céus para nos fazer entrar na Jerusalém celeste  
 
Na catequese  
 
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade. 
 
Introdução da iluminura – explicação como foi pintada 
 
…Para compreender o que quer dizer “Ler a Bíblia”, olhemos para a prática dos monges, em meados da 
idade média. A sua relação com o livro não é a mesma que a nossa.  


 
 
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- quando nós devoramos os livros, eles saboreavam-nos 
- quando nós fazemos uma leitura rápida, eles dedicavam-se a uma leitura lenta e repetitiva. 
Um  monge,  na  idade  média,  lia  um  livro  por  ano.  A  sua  leitura  era  destinada  à  memorização  e  à 
interiorização.  
…  É  desta  leitura  lenta,  rezada,  meditada,  amada,  feita  vida,  que  um  monge,  que  viveu  no  século  X  
pintou, a iluminura da Natividade…  
Ele não quis pintar apenas os acontecimentos que S. Lucas descreve no Evangelho, mas o que quis dizer 
S.  Lucas  ao  escrever  daquela  forma  o  nascimento  de Jesus.  Não  nos  podemos  esquecer  que  os  textos 
relativos ao nascimento de Jesus foram escritos muitos anos após a Sua ressurreição.  
 
Esta iluminura é uma catequese que nos mostra que o mistério do Natal está, profundamente, ligado ao 
mistério da morte e ressurreição de Jesus. Toca a descobrir… todos os códigos que o monge utiliza para 
nos anunciar a “Boa Notícia” de Jesus.  
O tempo de advento será o momento especial para descobrir a iluminura (a iluminura é uma imagem que 
descreve acontecimentos bíblicos)!  
 
Tempo para Ler  
O texto bíblico – Lc 2, 1-7 pedindo aos catequizandos para, durante a leitura: 
a. Olharem/contemplarem a parte superior do ícone (
só essa parte- as outras serão trabalhadas nos próximos 
encontros);  
b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; 
c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.  
 
«Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o 
primeiro  que  se  fez,  sendo  Quirino  governador  da  Síria.  Todos  iam  recensear-se,  cada  qual  à  sua  própria  cidade. 
Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser 
da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali 
se  encontravam,  completaram-se  os  dias  de  ela  dar  à  luz  e  teve  o  seu  filho  primogénito,  que  envolveu  em  panos  e 
recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.»  Lc 2, 1-7
 
 
Tempo para contemplar e partilhar 
a.  Convidar  os  catequizandos  a  olharem  atentamente a  imagem,  pedir  que  a  descrevam  e  façam 
perguntas ao catequista comparando o texto e a iluminura/ícone.  
Recordar que cada imagem tem o seu segredo, pois o monge pintou-a com “códigos”, “pistas”, e deu 
“chaves” para serem descobertas e compreendidas. Naquele tempo, ao pintar, isto é, ao escrever um 
ícone, o monge revelava algo de Deus em cada detalhe. O grupo procurará descobrir o olhar do monge 
sobre o mistério de Deus, de Jesus!  
O  que  nos  diz  o  monge  sobre  o  Natal,  sobre  Jesus,  sobre  o  mistério  de  Deus?  Quais  os  seus 
códigos/pistas? 
 
b. Perguntas para aprofundar- Pistas/códigos a descobrir  
 
Algumas perguntas (o catequista apenas intervém depois dos catequizandos fazerem, eles mesmos, as 
perguntas – catequese ativa!): 
a. Como é representado o presépio? Porquê? 
b. Como se entra em Belém? Porquê?  
c. Porque é que o presépio está representado em cima da imagem? 
d. Qual é esta cidade fortificada? 
e. O que se vê nela? O que significa? 
f. É Jesus que vai descer ou são os homens vão subir com Jesus? 
g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? 
h. … 
 
 Indicações para os catequistas 


 
 
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Tel. 226056037 – E-mail: [email protected]  -  
[email protected] (Secretaria)    Site: www.catequesedoporto.com 
“Ah! Se rasgasses os céus e se descesses!” Eis que enfim seria escutada a ardente súplica de Isaías, e que 
continua a fazer a igreja no tempo do advento. 
Ao  situar  Belém,  o  pintor  quis  revelar  o  mistério  dos  céus  abertos  aos  homens,  por  Jesus,  em  que  os 
homens são chamados a tornarem-se filhos de Deus.  
Se o altar é uma porta, é porque a única entrada possível para esta cidade se faz com Jesus Cristo, no dom 
da nossa vida: “oferecei-vos, vós mesmos, como hóstia viva.” Rm 12,1.  
A entrada para esta porta é, então, a passagem da Páscoa que introduz na Jerusalém celeste. A intuição 
feliz do monge foi de colocar Belém nos céus como figura anunciadora da Jerusalém celeste “morada entre 
os homens”. Esta cidade pode, assim, adornar-se de muralhas protetoras e de uma bela basílica que reúne 
a Igreja- arca de Noé, sobre a figura do boi e do burro, todos os homens, nómadas ou sedentários, puros ou 
impuros, pagãos ou judeus.»  
in  «À ciel ouvert» 
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry  
Texto adaptado  
   
 
Tempo de acender a 1ª vela do Advento 
Tempo de oração 
Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu Natal? Onde 
quer Ele que eu entre? Porquê? 
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a agradecer-lhe: Jesus é a 
porta que me faz entrar na “cidade de Deus” para eu ser Filho de Deus, como Ele!  
 
«Obrigado Jesus, porque me tomas pela mão,  
Abres o céu para me fazeres filho de Deus 
e me fazes entrar no coração do Pai. 
Obrigado porque nessa cidade de Deus,  
na “Jerusalém Celeste” Tu, Jesus, és o pão, 
o pão que faz viver, que protege do medo e do mal! 
Ajuda-me a compreender este mistério 
e a amar o meu Pai e todos os irmãos  
que contigo entraram na Jerusalém celeste!»  
Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen   
 
Tempo para explicar/entregar a dinâmica a enviar às famílias 
(ver o texto das indicações para a família) 
Em família  
 
Convidar os catequizandos a levarem para casa o ícone/iluminura e a fazerem à família as mesmas perguntas 
da catequese.  
O catequista motivará os catequizandos a criarem espanto e admiração nas famílias, e a ajudarem estas a 
conhecerem melhor Jesus. Deverá apresentar-se a dinâmica em jeito de pedido de colaboração, em nome 
da Igreja, para que os catequizandos tenham a consciência de participarem na missão evangelizadora da 
comunidade. Poderá ser a oportunidade para conversarem sobre o sínodo para a “nova evangelização”
(cada 
semana entrega-se aos catequizandos um cartão com as perguntas que farão à família)
:  
a. Como é representado o presépio? Porquê? 
b. Como se entra em Belém? Porquê?  
c. Porque é que o presépio está representado em cima da imagem? 
d. Qual é esta cidade fortificada? 
e. O que se vê nela? O que significa? 
f. É Jesus que vai descer ou são os homens vão subir com Jesus?  (Jesus desce para fazer subir com Ele os homens) 
g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? 
 
Convidar a acender a 1ª vela do advento 

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[email protected] (Secretaria)    Site: www.catequesedoporto.com 
Convidar a rezar: (a oração já rezada em grupo na catequese- pode ser entregue no mesmo postal que as 
perguntas) 
 
Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar: 
Criar a cabana do presépio que será, este ano, como no ícone, a casa, a aldeia ou cidade onde queremos 
que seja o “lugar onde habita Jesus” a Jerusalém celeste onde, em família, nos sentimos filhos de Deus.  
 
Convidar a família à partilha, a diaconia da Igreja: 
Partilhar um alimento que será trazido para a catequese na semana seguinte. Se possível os 
catequizandos que têm mesadas, serão convidados a partilharem eles também. 
 
 
Em comunidade -(ver esquema geral da dinâmica) 
 
 
____________________________________________________ 
2ª semana de Advento 
Deus dá-se deitado na manjedoura como pão eucarístico  
Na catequese 
 
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade. 
 
Tempo para Ler  
o texto bíblico – Lc 2,6-7  
pedindo aos catequizandos para durante a leitura: 
a. Olharem/contemplarem Jesus, Maria e José;  
b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; 
c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.   
 
«E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho 
primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura
, por não haver lugar para eles 
na hospedaria.» Lc 2,6-7
 
 
Tempo para contemplar e partilhar 
a. Convidar os catequizandos a olharem atentamente para Jesus, Maria e José assim como para o lugar 
onde se encontra recostado Jesus. 
O grupo tentará descobrir os códigos utilizados pelo monge e o que ele nos quis transmitir do 
mistério de Jesus. 
 
b. Perguntas para aprofundar- Pistas/códigos a descobrir  
 
Algumas perguntas (o catequista apenas intervém depois dos catequizandos fazerem eles mesmos as 
perguntas – catequese ativa!): 
a. Onde está deitado Jesus? Onde se coloca o pão na eucaristia? O que nos faz lembrar esta 
imagem? 
b. Porque será que Jesus não está representado como um bebé?  O que lhe acontecerá quando for 
grande? 
c. Como está vestido? O que faz lembrar? Porquê? (morto e colocado no sepulcro- e depois ressuscita) 
d. O que significa a palavra Belém em hebraico? 
e. O que nos diz este altar? (Jesus dá-se todos os dias no altar da eucaristia. Aí o recebemos como pão – Por isso: é 
Natal todos os dias no altar da eucaristia) 
f. O que é que liga a imagem do Natal à Páscoa?  

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(é a Páscoa de Jesus que nos indica que, no Natal, Deus abre os céus, dá-nos Jesus que nos dá a conhecer o 
Pai, se dá em alimento, nos faz filhos e salva.  
O que faz Maria?  
g. O que faz José? 
h. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? 
i. O que vamos celebrar no Natal?… 
 
 Indicações para os catequistas 
“Cristo é o primeiro nascido de todas as criaturas... Ele é o primogénito de entre os mortos (quer 
dizer, o primeiro ressuscitado).” Col 1,15-18) 
“ Eu vi descer do céu a nova Jerusalém... a morada de Deus entre os homens.” (Ap 21,3) 
“De ti Belém saíra um chefe, que será o pastor de Israel.” Mt 2,6 
 
Jesus é representado deitado num sarcófago, túmulo antigo - que serviu de altar nas primeiras igrejas. Ao 
representar assim Jesus deitado, o autor anuncia a paixão e o dom da sua vida na eucaristia.  
A  cabeça  levantada  de  Jesus  anuncia  o  “levantar”  da  ressurreição.  A  dimensão  pascal  e  a  dimensão 
eucarística  estão  intimamente  ligadas  nesta  imagem.  Se  Jesus  está  deitado  numa  “manjedoura”  e  Lucas 
retoma trés vezes estes termos no capítulo 2 são para mostrar que ele se dá em alimento, Ele é o “pão da 
vida” que desceu do céu. E Belém em hebraico significa: casa do pão.  
Se a manjedoura é um altar nesta imagem, é porque Jesus continua a oferecer-se quotidianamente no pão 
da Eucaristia.  
Maria dá e apresenta ao mundo o filho “primeiro nascido de todas as criaturas, e primeiro nascido de entre 
os mortos” (Col 1,15-18) cujo rosto não é o de uma criança, mas a do “servo” (Is 53) que dá a sua vida. 
José,  muito  atento,  assume  a  responsabilidade  de  pai que  alimenta  (  a  mão  posada  sobre  o  altar).  No 
evangeliário, na imagem da descida ao túmulo, José presidirá ao seu nascimento para o céu! Deus dá-se, 
criança envolvida num lençol, para nos libertar da morte.»  
Que os homens respondam à ardente súplica de Deus (Is 1,3) e reconheçam, enfim, que a manjedoura do 
seu Mestre é a mesa da eucaristia.» 
in  «À ciel ouvert» 
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry  
Texto adaptado  
 
Tempo de acender a 2ª vela do Advento 
 
Tempo de oração 
Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu Natal? Onde 
posso receber o Pão do Céu? Porquê? 
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a agradecer-lhe: Jesus salva-
me da morte, abre para mim o céu e dá-me o pão da eucaristia!  
 
«Obrigado Jesus, porque o Pai Te levantou da morte, 
Te ressuscitou para nos levar para junto dEle. 
Obrigado Jesus porque todos os dias é Natal 
porque, todos os dias, Te dás sobre o altar no pão 
e sacias a fome de Deus e a fome de Amor 
a fome de liberdade e a fome de perdão 
a fome de verdade e a fome de amizade. 
Ajuda-me a saborear, cada vez melhor, 
o Pão do Céu na Eucaristia!»  
Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen   
 
Tempo para explicar/entregar a dinâmica a enviar às famílias 
(ver o texto das indicações para a família) 
 
Em família  
Convidar os catequizandos a fazerem à família as perguntas sobre o ícone/iluminura:  

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S E C R E T A R I A D O   D I O C E S A N O   D A   E D U C A Ç Ã O   C R I S T Ã -   C A T E Q U E SE   D O   P O R T O  
Tel. 226056037 – E-mail: [email protected]  -  
[email protected] (Secretaria)    Site: www.catequesedoporto.com 
 
a. Onde está deitado Jesus? Onde se coloca o pão na eucaristia? O que nos faz lembrar esta 
imagem? 
b. Porque será que Jesus não está representado como um bebé?  O que lhe acontecerá quando for 
grande? 
c. Como está vestido? O que faz lembrar? Porquê? (morto e colocado no sepulcro- e depois ressuscita) 
d. O que significa a palavra Belém em hebraico? 
e. O que nos diz este altar? (Jesus dá-se todos os dias no altar da eucaristia. Aí o recebemos como pão – Por isso: é 
Natal todos os dias no altar da eucaristia) 
f. O que é que liga a imagem do Natal à Páscoa?  
(é a Páscoa de Jesus que nos indica que, no Natal, Deus abre os céus e dá-nos Jesus que vem para nos dar a 
conhecer o Pai, fazer-nos Filhos de Deus e dar-nos o alimento, o pão do céu, e a todos para salvar da morte)  
g. O que faz Maria? 
h. O que faz José? 
i. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? 
j. O que vamos celebrar no Natal?… 
 
 
Convidar a acender a 2ª vela do advento 
Convidar a rezar: (a oração já rezada, em grupo, na catequese) 
 
Convidar a família a fazer um atelier de artesanato familiar: 
Criar Jesus, Maria e José parecidos com as figuras da imagem. O menino estará colocado sobre um altar 
e esse mesmo altar será a porta por onde se entra na cidade/presépio.  
 
Convidar a família à partilha, a diaconia da Igreja: 
Partilhar um alimento que será trazido para a catequese na semana seguinte. Se possível os 
catequizandos que têm mesadas, serão convidados a partilharem eles também. 
 
Em comunidade -(ver esquema geral da dinâmica) 
 
________________________________________ 
 
3ª semana de Advento 
Deus dá-se no anúncio do Reino 
Na catequese 
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade. 
 
Tempo para Ler  
o texto bíblico –Lc 2,8-14 pedindo aos catequizandos para durante a leitura: 
a. Olharem/contemplarem a parte central do ícone/iluminura: os anjos; 
b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; 
c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.   
 
«Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus 
rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em 
volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma 
grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, 
que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e 
deitado numa manjedoura.» De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, 
louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu 
agrado.» Lc 2,8-14 

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Tel. 226056037 – E-mail: [email protected]  -  
[email protected] (Secretaria)    Site: www.catequesedoporto.com 
 
Tempo para contemplar e partilhar 
a. Convidar os catequizandos a olharem atentamente a imagem e pedir que descrevam a mesma e 
façam perguntas ao catequista comparando o texto e o ícone/iluminura. 
 
b. Perguntas para aprofundar- Pistas/códigos a descobrir  
Algumas perguntas (o catequista apenas intervém depois dos catequizandos fazerem eles mesmos as 
perguntas – catequese ativa!): 
a. Em que lugar do ícone/iluminura estão desenhados os anjos? Porquê? 
(é o anuncio da Notícia vinda de 
Deus) 
b. O que significa o gesto da mão direita do primeiro anjo?  
c. O que traz ele na mão esquerda? Porquê? 
d. A quem anunciam o nascimento do “filho de Rei”?  
e. Como eram considerados os pastores no tempo de Jesus?  
f. Qual é o sinal que indica a maravilha de Deus? 
g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? 
h. … 
 
 
 Indicações para os catequistas 
 
Entre a Belém celeste e os pastores surgem os anjos anunciando a grande alegria: “hoje, nasceu para vós o Salvador, que 
é o Cristo Senhor”. O gesto da mão direita, do primeiro anjo, indica e confirma que ele fala em nome de Deus. Na mão 
esquerda segura um selo que atesta, segundo o uso da corte imperial, o nascimento de um novo príncipe. Este disco 
evoca também o mundo sobre o qual Ele vai reinar. 
 
in «À ciel ouvert» 
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry  
Texto adaptado  
 
No tempo de Jesus, em Israel, os pastores eram considerados impuros. Faziam parte dos últimos da sociedade. 
 
Tempo de acender a 3ª vela do Advento 
Tempo de oração 
 
Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que sinal deram os anjos? (Um rei? Um 
homem poderoso? Não! Uma criança. Esse era o sinal de Deus.) 
 
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida, a agradecer-lhe:  
 
«Obrigado Pai, porque nos deste Jesus teu Filho 
um menino entre os meninos pobres e frágeis 
mas um filho muito amado! 
Um filho luminoso capaz de encher a todos de luz! 
Um Deus entre os últimos mas todo-poderoso no Amor! 
Um Deus reconhecido  
pelos pastores, pelos últimos, pelos mal amados, 
os que nada valem para o mundo  
mas que possuem olhos de crianças,  
capazes de verem os teus sinais! 
Também eu Jesus quero estar atento 
para descobrir os teus sinais  
te descobrir na eucaristia,  
nos que me rodeiam e dentro de mim, 
e… 

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Tel. 226056037 – E-mail: [email protected]  -  
[email protected] (Secretaria)    Site: www.catequesedoporto.com 
deixar-me amar por ti!»  
Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen   
 
 
Tempo para explicar/entregar a dinâmica a enviar às famílias 
(ver o texto das indicações para a família) 
 
Em família  
Convidar os catequizandos a levarem para casa o ícone/iluminura e a fazerem à família as perguntas:  
a. Em que lugar do ícone/iluminura estão desenhados os anjos? Porquê? 
(é o anuncio da Notícia vinda de 
Deus) 
b. O que significa o gesto da mão direita do primeiro anjo?  
c. O que traz ele na mão esquerda? Porquê? 
d. A quem anunciam o nascimento do “filho de Rei”?  
e. Como eram considerados os pastores no tempo de Jesus?  
f. Qual é o sinal que indica a maravilha de Deus? 
g. O que nos quer dizer o monge que o pintou/escreveu sobre o mistério de Deus, sobre Jesus? 
 
Convidar a acender a 3ª vela do advento 
 
Convidar a rezar: (a oração já rezada em grupo na catequese) 
 
Convidar as famílias a fazer um atelier de artesanato familiar: 
Construir anjos com frases bíblicas escritas nos pergaminhos que seguram. 
 
Convidar a família à partilha, a diaconia da Igreja: 
Partilhar um alimento que será trazido para a catequese na semana seguinte. Se possível os 
catequizandos que têm mesadas, serão convidados a partilharem eles também. 
 
Em comunidade -(ver esquema geral da dinâmica) 
 
__________________________________________________________ 
4ª semana de Advento 
Deus dá-se ao Homem para este ser levado a Deus  
Na catequese 
Projetar, mostrar ou entregar a cada catequizando o ícone/iluminura da Natividade. 
 
Tempo para Ler  
o texto bíblico – Lc 2,15-20 pedindo aos catequizandos para durante a leitura: 
a. Olharem/contemplarem os pastores; 
b. Compararem os dados do texto bíblico e do ícone; 
c. Pensarem em perguntas para fazer ao catequista.   
 
«Quando os anjos se afastaram deles em direção ao Céu, os pastores disseram uns aos outros: «Vamos a 
Belém ver o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer.» Foram apressadamente e encontraram 
Maria, José e o menino deitado na manjedoura. Depois de terem visto, começaram a divulgar o que lhes 
tinham dito a respeito daquele menino. Todos os que ouviram se admiravam do que lhes diziam os 
pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração. E os pastores 
voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora 
anunciado.» Lc 2,15-20 
 
Tempo para contemplar e partilhar 

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Tel. 226056037 – E-mail: [email protected]  -  
[email protected] (Secretaria)    Site: www.catequesedoporto.com 
Convidar os catequizandos a olharem atentamente os pastores e pedir que descrevam a mesma e façam 
perguntas ao catequista comparando o texto e o ícone.  
 
Perguntas para aprofundar- Pistas/códigos a descobrir  
a. Como estão vestidos os pastores? Maria? José? Porquê? (
o vestuário da  época representam cada um de nós) 
b. Para onde vão os pastores? (Olhem para os pés) O que quer dizer o monge com esta imagem?  (Apenas 
um escutou e ficou a pensar. Vê-se no sinal da mão por debaixo do queixo! Apenas este foi ver o menino)
 
c. Todos compreenderam a mensagem dos anjos?  
d. Qual é o sinal dado pelos anjos: um rei, um homem poderoso?   
e.  O que vos toca? 
 
Indicações para os catequistas 
 
 
«Na parte inferior do ícone/iluminura vêm-se os pastores muito atentos. Estão vestidos ao estilo do  século 
X (da época em que foi pintada a iluminura), ccontrariamente a Maria e José que vestem com o estilo da 
palestina. O vestuário dos pastores recorda a atualidade da mensagem e apresenta-a como notícia para os 
homens de hoje.  
Os pés dos pastores revelam a sua resposta ao convite do anjo. Os pés de alguns saem da imagem o que 
indica que não irão ver o menino, outros estão voltados para a Jerusalém celeste indicando que 
responderam ao convite. 
Diante deles, nove ovelhas, delicadamente reunidas, pastam ou levantam a cabeça em direção à torre 
nomeada: turris gregis, a torre do rebanho (cf. Mi 4,8) da qual a porta está aberta.  
 
Um sinal é dado pelos anjos aos pastores: “Encontrareis um menino recostado numa manjedoira” Lc 2,11-
12). Este sinal foi longamente meditado pelo monge pintor que quer chamar a atenção nesta imagem para o 
Dom de Deus aos homens: 
Deus dá-se, para que todo o homem chegue à condição divina (S. João da Cruz).  
“O reino dos céus está próximo.” Mt 10,5» 
in «À ciel ouvert» 
Sylvie Bethmont-Gallerand et Catherine de Salaberry  
Texto adaptado  
 
Tempo de acender a 4ª vela do Advento 
 
Tempo de oração 
Convidar a pensar durante alguns minutos de silêncio: Que convite me faz Jesus no seu Natal? O que 
espera ele de mim? Porquê? 
Convidar a rezar, a conversar com Jesus sobre a Boa Notícia recebida.  
 
«Obrigado Pai, porque enviaste os anjos  
a anunciar a Boa Notícia da chegada do teu Filho. 
Alguns pastores ouviram, outros não. 
Quero anunciar-Te a todos aqueles  
a quem eu gostava  
que entrassem em Belém 
(tempo de silêncio  
– cada um é convidado a entregar ao Pai  
todos aqueles que gostaria de ver junto do presépio) 
 
Pai, só Tu, com Jesus podes mover o seu coração 
Toca-lhes para que, neste Natal, 
aceitem entrar 
em belém, na casa do pão 
e acolham a vida nova do Reino!»  
Vem senhor Jesus, Maranatha! Amen   
 

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Tel. 226056037 – E-mail: [email protected]  -  
[email protected] (Secretaria)    Site: www.catequesedoporto.com 
Tempo para explicar/entregar a dinâmica a enviar às famílias 
(ver o texto das indicações para a família) 
Em família  
Convidar os catequizandos a levarem para casa o ícone/iluminura e a fazerem à família as perguntas:  
a. Como estão vestidos os pastores? Como Maria? José? Porquê? (
o vestuário da  época representam cada um 
de nós)
 
b. Para onde vão os pastores? (Olhem para os pés) O que quer dizer o monge com esta imagem?  (Apenas 
um escutou e ficou a pensar. Vê-se no sinal da mão por debaixo do queixo! Apenas este foi ver o menino)
 
c. Todos compreenderam a mensagem dos anjos?  
d. Qual é o sinal dado pelos anjos: um rei, um homem poderoso?  (Então se era Deus?) 
e.  O que vos toca? 
 
Convidar a acender a 4ª vela do advento 
Convidar as famílias a fazerem um atelier de artesanato familiar: 
Representar a família e todos aqueles a quem a família deseja ver entrar em Belém, “na casa do pão”, 
na Jerusalém celeste. 
O presépio deste ano deverá ter multidões de pessoas a quem desejaríamos ver entrar pela Porta, Jesus, 
para se encontrarem com Deus.  
 
Convidar a rezar: (a oração já rezada em grupo na catequese) 
Em comunidade - (ver esquema geral da dinâmica) 
 
 
 Natal/Festa da Sagrada Família na comunidade 
Convidar todas as famílias a trazerem o seu presépio no dia de Natal ou na Festa da Sagrada Família, momento 
propício para fazer a bênção das famílias. 
 
O conjunto dos presépios poderia ficar em exposição, durante o tempo entre a Festa da Sagrada Família e o 
Batismo do Senhor.  
 
Postais de Natal  
Convidam-se todos os catequizandos e a comunidade, quem assim o desejar, a oferecerem 
postais de Natal com a representação da iluminura.  
Como fazer: 
  Entregar a Iluminura a preto e branco sem a representação dos pastores;
  Convidar a desenhar e a escrever o nome ou colocar a foto da pessoa a quem vai ser oferecido o postal,
substituindo os pastores (porquê?… as pessoas representadas serão aquelas a quem se deseja ver entrar
no coração da “Jerusalém celeste”, na cidade de Deus. Esta proposta pretende intensificar laços e ser um
gesto evangelizador).
  Sugere-se que se pinte o postal, de acordo com as cores do original. Cada cor tem uma intencionalidade
simbólica.
Onde encontrar as imagens para a dinâmica? 
A iluminura quer a cor quer a preto e branco encontra-se no site: 
www.catequesedoporto.com 
 
 
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