Embalagens

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About This Presentation

Aula sobre embalagens cirúrgicas e validação do arsenal estéril.


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Embalagens para Esterilização – conceitos, indicações e validação

EMBALAGEM PARA ESTERILIZAÇÃO “Todo artigo a ser esterilizado, armazenado e transportado, deverá ser acondicionado em embalagem criteriosamente selecionada, para a segurança do processo”. Por que usar?

Permitir a esterilização do artigo; Assegurar a esterilidade e integridade dos artigos até o momento do uso; Favorecer a transferência do conteúdo esterilizado com técnica asséptica FINALIDADES DAS EMBALAGENS PARA ESTERILIZAÇÃO

Produto Saída do Ar Entrada do Agente Esterilizante Embalagem Embalagem Microrganismos

REUTILIZÁVEIS TIPOS DE EMBALAGENS PARA ESTERILIZAÇÃO TECIDO DE ALGODÃO ESTOJO METÁLICO VIDRO REFRATÁRIO CONTAINER RÍGIDO DESCARTÁVEIS PAPEL GRAU CIRÚRGICO PAPEL CREPADO SMS TYVEK®

COMPATIBILIDADE: TIPOS DE INVÓLUCROS X PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO TIPO DE INVÓLUCRO AUTOCLAVE A VAPOR CALOR SECO ETO PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO AUTOCLAVE DE FORMALDEÍDO RADIAÇÃO IONIZANTE Tecido de algodão Papel grau cirúrgico Papel crepado Papel Kraft Filmes transparentes Caixas metálicas Vidro refratário Tyvec Não-tecido Sim Sim Sim Sim Sim Sim * Sim** Sim Sim Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não Sim Sim * Não Sim Sim Não Não Não Não Sim Não Não Sim Sim Não Sim Sim Não Sim Sim * Não Sim Sim Não Sim Sim Não Sim Sim Não Sim Não *necessitam estar perfuradas **para líquidos

ALGODÃO CRU 100% ALGODÃO 33% + POLIESTER 67% ALGODÃO 50% + POLIESTER 50% TECIDO DE ALGODÃO Gramatura 200g/m 2 56 fios/cm 2 PERKINS, 1969

AVALIAR: TECIDO DE ALGODÃO Percentual de encolhimento Reprocessamentos Remendos, desgastes, cerzidos, furos e rasgos Não existem tecidos fabricados para esta finalidade GOUVEIA, 1998 Temperatura 18 a 22ºC, UR = 35 a 70% Recentemente lavadas Campo duplo Vulnerabilidade à contaminação Difícil controle da forma e do no dos reprocessamentos (65 vezes segundo RODRIGUES, 2000)

PAPEL GRAU CIRÚRGICO “Papel que apresenta características físicas, químicas e biológicas que permitem a esterilização e manutenção da esterilidade do produto. É próprio para embalagem de artigos odonto-médico-hospitalares a serem submetidos a processos de esterilização”. NBR 13386: 1995

VANTAGENS DESVANTAGENS PAPEL GRAU CIRÚRGICO (NBR 12946 / BS-EN 868-5) Compatibilidade c/ vapor, ETO,autoclave de formoldeído e radiação Baixo custo IQ impregnado na embalagem Disponibilidade em várias formas e tamanhos Incompatível com calor seco e Sterrad

APRESENTAÇÕES DAS EMBALAGENS DE PAPEL GRAU CIRÚRGICO FOLHAS BOBINAS ENVELOPES

Ser isenta de furos, rasgos ou orifícios; Ser isenta de manchas; Ser isenta de rugas em geral e na área de selagem; A selagem deve ser íntegra sem áreas queimadas; CARACTERÍSTICAS DAS EMBALAGENS DE PAPEL

Ser própria para receber os variados tipos de impressão, utilizando-se tintas atóxicas e resistentes ao processo de esterilização; Ser isenta de odor estranho aos componentes da embalagem ou que prejudiquem a utilização do produto; Ser barreira microbiológica; CARACTERÍSTICAS DAS EMBALAGENS DE PAPEL

SELAGEM “Processo pelo qual as embalagens são hermeticamente fechadas, garantindo a sua esterilidade desde o momento da esterilização até o momento do uso”. NBR 13386: 1995 “A largura total da área de selagem não deverá ser inferior a 6mm”.

Manuseio do material Ligar a seladora; Pegar uma folha de Seal Check e colocá–la no grau cirúrgico; Realizar o processo como se estivesse selando o material; Observar selagem (se o traço preto cobre a selagem inteira);

Resultados Esperados Verificar e registrar o padrão de selagem adequado para manter a integridade do invólucro e consequentemente a manutenção da esterilidade: - linear - sem bolha sem ranhuras E:\PaperPlastic.mpg

ORIENTAÇÕES PARA USO DE EMBALAGENS PAPEL GRAU CIRÚRGICO Verificar dados de identificação, procedência, registro, lote; Verificar se a impressão em tinta está fora da área de contato com o artigo; Observar esta impressão após a esterilização; Observar se envelopes e bobinas contêm indicador de processo, texto de orientação da mudança de cor conforme exposição, tamanho da embalagem, indicação de abertura;

ORIENTAÇÕES PARA USO DE EMBALAGENS PAPEL GRAU CIRÚRGICO Testar se o filme é laminado, flexível, transparente, resistente e isento de microfuros; Observar se há desprendimento de fibras na abertura; Solicitar do fabricante laudos e testes necessários à confiabilidade da embalagem; Remover o ar do interior das embalagens; Acondicionar em embalagens duplas itens de tamanho pequeno;

ORIENTAÇÕES PARA USO DE EMBALAGENS PAPEL GRAU CIRÚRGICO Verificar, no acondicionamento duplo, que as embalagens estejam perfeitamente ajustadas, sem dobras e que as faces de papel estejam do mesmo lado; Observar gramatura mínima do papel 60g/m 2 e do filme 54g/m 2 (BS 6256/DIM 58953 - 1987); Identificar com tinta atóxica ou colocar etiquetas somente na face do filme; ou na parte inferior da embalagem - área externa;

ORIENTAÇÕES PARA USO DE EMBALAGENS PAPEL GRAU CIRÚRGICO Proteger os materiais cortantes e pontiagudos; Realizar selagem dando margem de no mínimo, 3cm da borda para permitir abertura asséptica; Rejeitar a selagem com rugas, queimaduras e canais; Observar requisitos normativos. Recomendações práticas em processos de esterilização em estabelecimentos de saúde. - Campinas, SP - 2000. “Guia elaborado por enfermeiros brasileiros”

COMO FAZER A MELHOR OPÇÃO Ser compatível com o método de esterilização e resistir às suas condições físicas; Permitir a penetração e remoção do agente esterilizante; Manter a integridade da selagem e ser à prova de violação; Resistir a gotículas de água, rasgos e perfurações; Proteger o conteúdo do pacote contra danos físicos;

PAPEL CREPADO “Composto de celulose tratada (polpa virgem de madeira branqueada) resistente a temperaturas até 150ºC por 1 hora”. APECIH: 1998

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PAPEL CREPADO Ser isento de furos, rasgos ou orifícios; Ser isento de manchas; Ser resistente a flúidos Ser barreira microbiológica; Ser atóxico; Ser flexível.

TIPOS DE PAPEL CREPADO 1ª Geração 2ª Geração 3ª Geração (+) (-) BARREIRA (-) (+) RESISTÊNCIA 99% 97% 94% Material 100% celulose. 100% celulose reforçada com fibras sintéticas. Mistura de celulose e fibras sintéticas, reforçadas com fibras sintéticas externas.

APRESENTAÇÕES DAS EMBALAGENS DE PAPEL CREPADO FOLHAS

VANTAGENS DESVANTAGENS PAPEL CREPADO Eficiência de filtragem microbia na (98-99%) Compatibilidade com vapor, ETO, gás de formaldeído, radiação. Flexível, baixa memória Menor resistência à tração, podendo furar ou rasgar com maior facilidade quando comparado com o tecido.

Papel Kraft Papel toalha Papel manilha PAPEL Kraft

VANTAGENS DESVANTAGENS FILMES TRANSPARENTES ( Compondo estruturas da embalagem: Polietileno, polipropileno, poliester , poliamida, PVC,poliestireno , acetado de celulose, EVA e outros) Visualização do conteúdo dos pacotes Alta capacidade de barreira e resistência Permeabilidade variada ao ar e aos agentes esterilizantes Propriedades diversificadas na selagem

ESTOJO METÁLICO Liga de alumínio ou aço inox Paredes finas 0,6 a 0,8mm Diversas medidas Calor seco

CONTAINER RÍGIDO É um tipo de empacotamento para materiais a serem esterilizados. AORN, 1991 “É o sistema de empacotamento de escolha para os instrumentais cirúrgicos devido a organização, proteção efetiva e custo econômico vantajoso a longo prazo”.

CONTAINER RÍGIDO Liga de alumínio Aço inox Válvula ou filtro Autoclave pré-vácuo

TYVEK ® Lâmina de polietileno entrelaçado de alta densidade (PEAD) Suporta altas temperaturas Alta resistência à tração e perfuração Barreira microbiana Uso limitado devido ao alto custo Incinerável

NÃO TECIDO - SMS MANTA DE POLIPROPILENO – 100% SPUNBOND S M S MELTBLOWN SPUNBOND Três camadas:

Spunbond Esta camada é formada por uma trama densa de microfibras que age como barreira microbiana. Esta camada é formada por fibras longas e contínuas que proporcionam resistência mecânica e maleabilidade Meltblown NÃO TECIDO - SMS

ATENÇÃO Orientação para abertura das embalagens de SMS seladas com fita crepe: O correto é violar a embalagem. Correto!!!

Ser isenta de furos; Ser livre de resíduos tóxicos (corantes, alvejantes e amido) Evitar a liberação de fibras ou partículas; Ser barreira microbiana; Ser compatível com as dimensões, peso e configuração do artigo; Apresentar relação de custo - benefício favorável. COMO FAZER A MELHOR OPÇÃO

Validação e Armazenagem dos materiais estéreis

RDC 15: Conhecimento qUaLiFiCaÇãO VaLiDaÇãO CoMo CoMpRo-VaR? CoMo E o QuE EsCoLhEr? O QuE tUdO iSsO qUeR DiZeR?

Anual Qualificação do equipamento Analise laboratorial Lavadora Ultrassônica Termodesinfectadora

Validação das embalagens-Vida de prateleira depende dos eventos relacionados  Houve algum evento que agrediu a embalagem? Caiu no chão?  Foi “apalpado”?  Foi aberto e fechado novamente?  Foi carregado debaixo dos braços?  Foi colocado elásticos, barbante?  Foi “amassado” colocando pesos ou guardados em gavetas apertadas?

“Todo material processado deve possuir local adequado para armazenagem de forma que não haja risco de recontaminação e que facilite a distribuição.” “O prazo de validade de esterilização está diretamente relacionado à qualidade da embalagem e condições de armazenagem .” O local adjacente à área de esterilização, distantes de fonte de água, janelas abertas, portas, tubulações expostas e drenos  Trânsito limitado de pessoas, manipulação mínima e cuidadosa ARMAZENAGEM

 Em cestos aramados, sem empilhamento, de forma a facilitar a identificação dos itens, protegidos ao máximo da deposição de poeira  Não armazenar pacotes quentes (exceção: quando em cestos aramados)  O suporte dos cestos ou as prateleiras devem apresentar distância de no mínimo 20 cm do piso, 5 cm das paredes e 45 cm do teto. Prateleiras de podem ser de aço inox, fórmica ou material plástico  Manter o ambiente limpo (frequência diária) em uma temperatura de 18 a 22 C e umidade relativa de 35 a 50 % (CARDO;DRAKE, 1996 ) ARMAZENAGEM

Melhoria Contínua

ObRiGaDa !! [email protected]
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