Ensinador cristão

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About This Presentation

Excelente material para Escola Bíblica Dominical - EBD


Slide Content

A dislexià atinge
7 milhões de brasileiros
Como os professores do Departamento
Infantil podem detectar a deficiência?s~
Suplemento do
professor
Introdução à Teologia:
Principais discussões
pari} jovens aprendizes
Esdras Bentho
Módulo 1
M úsica com o forma
de evangelizar
crianças
A importância de usar
amúsica como instrumento
no ensino da fé cristã
Subsídio semanal
Cartas aos Filipenses
A humildade de Cristo como
exemplo para a Igreja
Entrevista
■II Wilson: Ele criou a ideia
de uma escola dominical
para crianças nos guetos,
atendendo milhares
delas por semana
• - j m u

Pedagogia transformadora
é aquela que possui
compromisso com a
modificação integral
das pessoas.
ra um ensino
trasformador
de vidas
Esta obra deixa claro que é preciso
quebrar urgentemente alguns paradigmas
Y Que norteiam o ensino na Escola Dominical.
’ Se desejarmos que a EBD se torne relevante para
o Reino, para que avance como agente transforma-
L dor mediante o ensino da Palavra, é necessário
^ ^ q u e haja professores transformados
^ e transformadores
NAS MELHORES LIVRARIAS
0800 021 7373
w w w .liv r a r ia c p a d .c o m .b r

• * Da REDAção
Por Gilda
Presidente da Convenção Geral
José Wellington Bezerra da Costa
Presidente do Conselho Administrativo
José Wellington Costa Júnior
Díretor-executivo
Ronaldo Rodrigues de Souza
Editor-chefe
Silas Daniel
Editora
Gilda Júlio
Gerente de Publicações
Alexandre Claudíno Coelho
Gerente Financeiro
Josafá Franklin Santos Bomfim
Gerente de Produção
Jarbas Ramires Silva
Gerente Comercial
Cícero da Silva
Gerente de Comunicação
Rodrigo Fernandes
Chefe Arte & Design
Wagner de Almeida
Design & Diagramação
Suzane Barboza
Fotos
Lucyano Correia
Central de Vendas CPAD
0800-021,7373
[email protected]
Atendimento para assinaturas
Fones 21-2406-7416 e 2406-7418
[email protected]
SAC - Serviço de atendimento ao consumidor
Fone 0800-021.7373
Ouvidoria
[email protected]
Ano 14 - n° 55 - julho-agosto-setembro/2013
Número avulso: R$ 8,90
Assinatura bianual: R$ 71,20
Ensinador Cristão - revista evangélica trimes­
tral, lançada em novembro de 1999, editada pela
Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
Correspondência para publicação deve ser
endereçada ao Departamento de Jornalismo.
As remessas de valor (pagamento de assina­
tura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD.
A direção é responsável perante a Lei por toda
matéria publicada. Perante a igreja, os artigos
assinados são de responsabilidade de seus
autores, não representando necessariamente
a opinião da revista. Assegura-se a publicação,
apenas, das colaborações solicitadas. 0 mesmo
principio vale para anúncios.
C asa Publicadora das Assembleias de Deus
Av, Brasil, 3440 1 - Bangu - CEP 21852-002
Rio de Janeiro - RJ
Fone 212406-7371 - Fax 212406-7370
[email protected]
Por que amo a ED?
A s s u s ta d o r! C o m o o te m p o passa d e p re s s a s in a liz a n d o a p ro x im id a d e
da v o lta d e Jesus. O u tro dia, estava p e n s a n d o c o m o e scre ve r o e d ito ria l
d o início d o ano e, a g o ra , m e v e jo na m esm a situ a çã o : c o m o re d ig ir o
e d ito ria l d o ú ltim o s e m e s tre d e 2013?
N o e n ta n to , são essas re fle x õ e s q u e nos fa ze m le m b ra r a u rg ê n c ia e
a re s p o n s a b ilid a d e q u e te m o s em re la ç ã o ao e n s in o c ris tã o . Foi co m
essa p re o c u p a ç ã o q u e o s u p e rin te n d e n te da Escola D o m in ic a l, em um a
c o n g re g a ç ã o e m F o rta le za , m u d o u a e s tra té g ia p ara a tra ir os m e m b ro s
para a ED. Ele usou o lem a "E sco la D o m in ic a l, essência da ig re ja ", e em
d o is m eses d o b ro u o n ú m e ro d e alun os.
O u tro e x e m p lo ve io da A s s e m b le ia d e D eus em Itaoca, B o nsucesso, Rio
d e J a n e iro (RJ). Lá, a líd e r d o D e p a rta m e n to In fa n til a d a p to u o c a le n ­
d á rio da C PA D e c o lo c o u d a ta s c o m e m o ra tiv a s , e a n o v id a d e a c a b o u
s u rtin d o e x c e le n te s re s u lta d o s .
E para vo cê q u e tra b a lh a co m crianças, aind a te m o s o a rtig o q u e m o stra
d e q u e m a n e ira a m úsica d e v e ser usada c o m o in s tru m e n to no e n sin o
c ris tã o . N e sta e d iç ã o , v o c ê c o n ta ta m b é m c o m as d ica s da p s ic ó lo g a
V a lq u íria S alinas, e x p lic a n d o o q u e é a d is le x ia e c o m o lid e ra n ç a e
e d u c a d o re s p o d e m a ju d a r as fa m ília s p o r m e io da ED. A d isle xia a tin g e
se te m ilh õ e s d e b ra sile iro s.
F in a lm e n te , d e s ta q u e p a ra nossa re p o rta g e m , q u e é um a v e rd a d e ira
d e c la ra ç ã o d e a m o r à Escola D o m in c a l, e n fa tiz a n d o os seus b e n e fíc io s
para a vid a das pessoas. C o n fira esses te m a s e m u ito m ais!
Um a b ra ç o e a té a p ró x im a !
G ild a J ú lio
gilda.julio@ cpad.com .br

21 2406-74161 2406-7418
Se t o r d e a s s i n a t u r a s
Como o Departamen­
to Infantil podem
ajudar a detectar a
dislexia
14 Carta aos Filipenses
18 Os juvenis e 0 cui­
dado com 0 meio de
comunicação
A música como ins­
trumento da fé cristã
eçoes
05 E spaço d o L e ito r
10 ED em Foco
11 C onversa Franca
17 E x e m p lo d e M e stre
22 R e p o rta g e m
29 Sala de Leitura
30 O P rofessor re s p o n d e
31 Boas Ideias
P rofessor em A çã o
4 6 Em e vid ê n cia
A ten d im en to a todos
os n ossos periód icos
0 adolescente
e a vida social
06
1 4
Como 0 De=
partamento
Infantil pode
ajudar detec­
tar a dislexia
que afeta 7%
de brasileiros?
Carta aos
Filipenses
A música como
instrumento
de ensino da fé
cristã
Redamaçao, crítica
e/ou sugestão? Ligue:
t Divulgue as atividades
do Departamento de
Ensino de sua igreja
Entre em contato com
Ensinador Cristão
Avenida Brasil, 34.401 - Bangu
Rio de Janeiro (RJ) • CEP 21852-000
Telefone 21 2406-7371
Fax 2406-7370
[email protected]
Subsídios para
Filipenses: A humildade
de Cristo com o exemplo
para a Igreja

A dislexia atinge
7 milhões de brasileiros
Comp o s professores do Departamento
Infantil.podem detectar a d e ficiê ncia?^--
;ií.' s «
ij5 íJumiiOs
i.:.l il lll f f lÍH
Departamento de Educação Crista da CPAD
E xp re sse sua o p in iã o e e scla re ça suas d ú v id a s s o b re as Liçõ es B íb lica s d o trim e s tre
Interseção
Revista Ensinador
Cristão é de grande valia
para o professor da ED, por
ser um grande recurso, com
artigos e dinâmicas valiosas.
Sou leitora assídua dessa
revista desde o ano de 2001,
ano 2, n° 8. Sempre faço uso
das dinâmicas com os meus
alunos.
Essa dedicação ficou mais
consolidada com o incentivo
de nossa superintendente
Helineia A .M axim o, que
marca encontro de estudos
para nós. Também p a rticip a ­
mos dos cursos de form ação
que vem no encarte da
revista.
Que Deus continue aben­
çoando essa equipe, pois
tenho certeza da unção de
Deus, sobre vossas vidas.
Sou uma intercessora que
sempre apresento a Deus
tod os vocês.
Nadir da Silva Pereira
Po r e-mail (MA)
Espaço para a
melhor idade
Sou professora da Escola Do­
minical da Classe de 3a Idade,
quero agradecer em primeiro
lugar a Deus e a CPAD, pela
Revista Ensinador cristão.
Cada artigo e cada seção
são excelentes. Os cursos de
formação para professores
tem sido uma fonte de co­
nhecimentos e graças a Deus,
tenho participado de todos.
Que Deus, continue ilum i­
nando a mente dessa equipe,
pois muitos têm sido edifica­
dos pelo brilhante trabalho
que vocês têm prestado.
Parabéns!
Floripe Ursilina Alves M aximo
“ -e -m a il (MA)
[email protected]
Interesses
renovados
A Paz do Senhor para toda
equipe do Ensinador cristão!
Quero manifestar a minha
satisfação de ser assinante da
revista Ensinador Cristão, pois
ao longo dos anos, tem sido
uma ferramenta de grande
utilidade para o meu aprendi­
zado. Posso assim colocar em
prática no corpo docente da
igreja que congrego.
São muitas as matérias
valiosas que despertam
interesse dos professores e
dos alunos, que podem ser
com partilhadas nas minitra-
ções em sala.
M uito das dinâmicas tenho
colocado em prática nas au­
las da ED, principalm ente
com os jovens, pois uma
escola com novidades e ino­
vações são fatores que des­
pertam interesse dos alunos.
Além do mais a revista trás
dicas para os professores se
aperfeiçoarem no magistério
do ensino cristão, não p o d e ­
mos parar no tem po. A revis­
ta Ensinador Cristão, além do
mais, trás matérias de Exem­
plo de Mestre que dedicaram
suas vidas no magistério do
ensino cristão. Um exemplo
para todos nós seguirmos
com empenho!.
CarLos Eduardo Homobono Pinto
Por Carta
Parabenizo a equ ipe da
revista que com m uita com ­
petência, graça e atitu de
brilhante têm abençoado
m uitos D epartam entos e
M inistérios. Também agra­
deço to d a equipe pela
o p o rtu n id a d e concedida
ao M inistério com Surdos
Mãos Ungidas na publicação
das matérias "Falando aos
Surdos" e "C risto tam bém
chama os Surdos".
Que Deus continue abenço­
ando essa equipe maravilhosa
com poder, unção e visão
espiritual e, pelo carinho e
atenção que sempre tem
dem onstrado a esse público
carente de atenção especial,
que são os surdos.
Sergio M eneghelli
Por e-m ail -S ão G onçalo -RJ
(
Curso
Quero parabenizar a
revista Ensinador Cristão. A
edição do segundo trimestre
de 2013 foi excelente. Pela
correção na diagramação do
Curso da professora Telma
Bueno, que po r sinal ela está
de parabéns, pois foi m uito
feliz no assunto.
Esther Salina
Po r email
i
(< &
Edificando vidas
A revista Ensinador
Cristão tem sido um ins­
trum ento fundam ental e
de grande valia na vida de
muitos professores de ED.
Com certeza muitos professo­
res têm sido edificados pelas
matérias que são publicadas
na revista.
ALem fronteira
Em visita ao Brasil,
tive a o portunidade de ler a
Ensinador Cristão. Ela está
cada vez melhor. Q ue Deus
continue abençoando o tra ­
balho da Casa Publicadora.
C om o sempre, vocês estão
de parabéns!
Karolyn Buswell
Nashville (T N - EUA)
Comunique-se com a
Ensinador Cristão
Por carta: Av. Brasil 34401 - Bangu
21852-002 - Rio de Janeiro/RJ
Por fax: 212406-7370
Por emait [email protected]
Sua opinião é
importante para nós!
Devido às limitações de espaço, as cartas
serão selecionadas e transcritas na ttegra ou
em trechos considerados mais significativos.
SerSo publicadas as correspondências
assinadas e que contenham nome e
endereço completos e tegf/eis. No caso de
uso de fax ou e-mail só serão publicadas
as cartas que informarem também a
cidade e o Estado onde o leitor reside.

Ê
W
■ttv
#
ARTIGO^CAPA
I
s
VaLquiria Andréia
Salinas Goulart é
membro da AD em
Sorocaba (SP), psicó­
loga, psicoterapeuta e
psicopedagoga.
Como Professores do
Infantil podem
ajudar a detectar a
que afeta mais de
i 7 milhões no Brasil
Dislexia é uma dificuldade
específica de linguagem que se
apresenta na leitura e escrita
"M eu filho não está aprendendo, não consegue ler
e escrever. O que será que está acontecendo?" A mãe
o leva até o o fta lm o lo g ista e nada é diag no sticad o.
Então, outras dúvidas vêm : "Será qu e o pro b le m a
é da aud ição ou da professora? Mas, não p o d e ser
a professora da escola", dizem os pais, "p o rq u e na
Escola D om inical o filh o ta m b é m não consegue ler
e escrever". S ofridam en te, passam a acreditar que
o filh o não é in te lig e n te . Na m aioria dos casos, não
existe p ro b le m a d e inteligê ncia, visual, a u d itivo ou
m esm o a fe tivo /e m o cio n a l. Então, o qu e é?
Pouco id e n tific a d a no Brasil, fo i só após 1988
q u e a dislexia passou a ser m e lh o r d ia g n o s tic a d a
a tra vé s d e p ro fis s io n a is e s p e c ia liz a d o s , c o m o
p s ic ó lo g o s (q u e o b s e rv a m in te le c tu a lm e n te e
em ocionalm ente), fonoaudiólogos, psicopedagogos
(leitura, escrita e suas h abilidade s), n e u ro lo g ista s
(exam e p o r im a gens para verifica r se não existem
o u tra s asso cia çõ e s) e tc . E assim tra b a lh a m de
m aneira interd iscip lin ar.
A dislexia é um a d ific u ld a d e específica d e lin ­
g u a g e m qu e se apresenta na leitura e na escrita. E
uma perturbação de aprendizagem conhecida com o
"perturbação da leitura e escrita". E uma dificuldade
específica no p ro ce ssa m en to da lin g u a g e m para
reconhecer, reproduzir, identificar, associar e ordenar
os sons e as form as das letras e organizá-los cor­
reta m ente. E, enfim , um a d ific u ld a d e de e n te n d e r
e processar os signos da com unicação. E xem plo:
ju n ta r as letras para fo rm a r palavras e juntá-las para
fo rm a r frases, bem co m o co m p re e n d e r os cálculos
m atem áticos. Esse distúrbio de aprendizagem para
leitura e escrita, em alguns casos, vem acom panhado
da d ific u ld a d e com a m atem ática.

A região do cérebro localizada
no h e m is fé rio e s q u e rd o , o n d e
estão envolvidos os processos da
leitura, não são acessados p e lo
d is lé x ic o d e fo rm a a d e q u a d a ,
p o is não é tã o d e se n vo lvid a . O
cérebro se utiliza de áreas auxilia­
res localizadas no la d o d ire ito , o
q u e faz co m qu e essa área fiq u e
h ip e ra tiva d a , área o n d e a c ria ti­
v id a d e é m u ito dese n vo lvid a . A
in c id ê n c ia d e d is lé x ic o s ch e g a
a cerca d e 15% da p o p u la ç ã o ,
se n d o q u e para cada três m e n i­
nos com dislexia observa-se uma
m enina com dislexia. Em 4% dos
casos, as d ific u ld a d e s são b e m
acentuadas.
O d ia g n ó s tic o d a d is le x ia ,
d ife re n te m e n te d o q u e m u ito s
pensam , não sign ifica exclusão,
m u ito p e lo c o n trá rio . Passar a
c o m p re e n d e r o q u e é a dislexia
é fu n d a m e n ta l para o tra ta m e n ­
to , p o is a d is le x ia , m e s m o não
te n d o cu ra , te m tr a ta m e n to e
n a tu ra lm e n te a pre n d e -se a lid a r
com ela.
Certa vez, atendi no meu con­
sultório um garoto acom panhado
de seus pais, que vieram até m im
p o is haviam re c e b id o um enca ­
m in h a m e n to da escola e d e um
p ro fissio n a l q u e a creditava q u e
o g a ro to tin h a dislexia. O g a ro to
tinha 13 anos, não lia e não escre­
via, mas estava na 8a série pela
a p ro v a ç ã o c o n tin u a d a . A m ãe
olhou para mim e disse a seguinte
frase: " O P e d ro [n o m e fic tíc io ]
não te m je ito , d o u to ra . Ele não
q u er estudar, não lê, não escreve,
te m 'p ro b le m a ', acho que não dá
c e rto m ais, não dá para passar
m a is d e a n o . E sto u p e n s a n d o
em tira r ele da e sco la , não vai
d a re m nada m e sm o " (sic). O lhei
ara a m ãe e disse a ela: "Vam os
ver o que está a co ntecend o com
o P e d ro . C o m c e rte z a , e le vai
d a r para m uita coisa b oa, m ã e ".
O m e n in o , q u e se e n c o n tra v a
co m o s e m b la n te ca íd o , o lh o u
t im id a m e n t e p a ra m im . Fiz o
p sico d ia g n ó stico e percebei que
haviam vários fa to re s: p rim e iro ,
ele tin h a fe ito re c e n te m e n te um
cirurgia em um de seus pés, pois
antes andava na p o n ta d o s pés;
sofria b u lly in g , p o is era ch a m a ­
d o d e " p a to g o r d o " ; e o u tra s
q u e s tõ e s e m o c io n a is lig a d a s à
ausência dos pais em casa, pois
a m ãe ficava a sem ana inteira no
serviço etc.
C o m e ce i a tra b a lh a r sua au-
to e s tim a e sua c o m p u ls ã o p o r
c o m id a s , e e le p a sso u a fa z e r
academ ia, em agreceu e arrum ou
am igos. Fui ensinando o alfabeto
e ele fo i fic a n d o m o tiv a d o , pas­
sou a ler e escrever e c o m e ç o u
a a p re n d e r in g lê s . N e s te ano,
ele fo i a p ro v a d o não m ais pela
aprovação continuada, e sim p o r
estar a p to .
Esse não era um caso de dis­
lexia, mas, sim , d e d ific u ld a d e
de ap ren dizage m d e co rre n te de
qu e stõ e s e m o cio n ã is e má alfa­
be tiza çã o, um a vez q u e apenas
com 13 anos ele foi encaminhado.
A dislexia é outra coisa. Não é
culpa d e ninguém , pois a pessoa
já n asce c o m ela. E g e n é tic a ,
um a d e s o rd e m no c ro m o s s o ­
m o 6, e é c o m u m m ais d e um
in te g r a n t e da m e s m a fa m ília
se r d is lé x ic o . E xiste ta m b é m a
d isle xia a d q u irid a , em q u e não
se c o n se g u e ler ou escrever d e ­
vido a um acidente. É im p ortante
q u e o d ia g n ó s tic o ocorra o mais
rá p id o possível para que o aluno
possa ser preservado a fim de não
so fre r b u llyin g , nem c o m p ro m e ­
tim e n to e m o cio n a l p e lo fa to de
a d isle xia ser d ia g n o s tic a d a d e
maneira tardia, assim com o baixa
a u to e s tim a e o a g ra va m e n to da
dislexia. T am bé m em nada c o n ­
trib u i re p ro va r o alu n o o u fo rça r
um a c ria n ç a a le r ou e s c re v e r
no q u a d ro ne g ro . A o co n trá rio ,
isso p o d e rá atrap alha r a criança,
p ro p o rcio n a n d o -lh e dificulda des
e m o c io n a is c o m o : s e n tim e n to
de frustração, desvalorização d o
autoconhecim ento, dim inuição da
a u to e stim a e ansiedade.

Como
\ Analisar os
principais
sinais indicadores
de possíveis
dificuldades
na linguagem
escrita
^ S u r g e e m n ível o ra l. Esse
a tra s o p o d e s e r u m sin a l d e
a le rta e p o s s ív e l d is le x ia .
E x e m p lo p rá tic o : na p rim e ira
In fâ n c ia , as c ria n ç a s c o m e ­
ç a m a d iz e r as p rim e ira s
p a la v ra s p o r v o lta d e 1 a n o
e as fra s e s p o r v o lta d o s 18
m e s e s . Já as c ria n ç a s d is lé -
xic a s g e r a lm e n te sã o m a is
ta rd ia s , fa la m c o m p e q u e n o s
a tra so s;
a) O b se rva r se a criança esta
d e n tro ou fora das fases. A crian­
ça e s tá fa la n d o " p a t a t a " o u
" p e p e ta " co m 5 anos, q u a n d o
não é n o rm a l nesta fase.
b) V ocê d iz a lg o e ela e não
se le m b ra ;
c) A lgu m as crianças m antêm -
-se u tiliz a n d o letras ou núm e ros
espelhados fora da idade natural.
N o ja r d im :
a) D ific u ld a d e em a p re n d e r
o n o m e d e pessoa s, lu g a re s e
o b je to s ;
b) D ificuldades nos conceitos
te m p o ra is e e sp a ciais bá sicos,
c o m o d ire ita /e s q u e rd a , m anhã
ou am anhã, d e p o is ou antes;
© N o p r im e ir o a n o :
D ificuldad e em co m p re e nd e r
erros de leitura grafo-fo nêm ico s:
d) Tentam ad ivinhar a palavra
m o s tra n d o o d e s e n h o no livro;
e) N ão acom panham a classe
co m as a tiv id a d e s ;
f) N ã o grava co n te ú d o s , não
m em o riza o qu e lê; d ific u ld a d e s
de e n te n d e r os texto s; d ific u ld a ­
des em ler com voz alta; dificulda­
de em escrever o d ita d o ; e troca
de letras com o p /q , b /d , m /w etc.
^ Q u a n d o a d o le s c e n te s o u
a d u lto s :
a) D ificuldades em fazer prova
escrita;
b) D ific u ld a d e e m e s c re v e r
um a re d a çã o ;
c) D ific u ld a d e em in te rp re ta ­
ção da le itu ra d e um p ro b le m a
de m a te m á tic a ;
N esse p e río d o , a lg u n s aca­
ba m fu g in d o da escola p o r ver­
g o n h a e se to rn a m jo v e n s co m
m a io re s p o s s ib ilid a d e s d e usar
d ro g a s , p a ra se id e n tific a r e m
c o m u m o u tr o t ip o d e g r u p o
q u e lhes a ce ite .
0 C o m o o s p a is , p r o f e s s o ­
re s e ig r e ja p o d e r ã o c o n t r i­
b u ir c o m o d is lé x ic o .
a) A o s 3 e 4 a n o s , fa z e r a
observação; aos 6 e 7 anos, fazer
um a avaliação;
b) O professor do Departamen­
to Infantil, da Escola Dominical, ao
observar qua lqu e r suspeita, deve
conversar com os pais para q u e
a cria n ça faça um d ia g n ó s tic o ,
caso te n h a o b s e rv a d o a lg u n s
in d ic a d o re s d e s c rito s acim a. E
aconselhável fazer o d ia g n ó stico
mais preciso no s e g u n d o ano do
ensino fu n d a m e n ta l;
c) A m e lh o r coisa para o d is ­
lé xico é sa b e r q u e , m e sm o não
te n d o cura, os pais, professores,
p s ic ó lo g o s , p s ic o p e d a g o g o s e
am igos da igreja p o d e m ajudá-lo
e e stã o ao seu lad o.
d) T ra b a lh a r d e n tro d e casa
e na ED, visto q u e o tra ta m e n to

i
1 •
1
1 1
cesso c o m d is le x ia , ta is c o m o
A ib e r t E in s te in , p o r e x e m p lo ;
o a to r T o m C ru is e ( s e g u n d o
ele m e sm o ), T h o m a z E d iso n e
W a lt D isney. A lg u n s se to rn a m
fa n tá s tic o s em suas áreas, p o is
d e s e n v o lv e m e s tra té g ia s para
s u p e ra r a d ific u ld a d e .
O p ro fe s s o r te m q u e to m a r
cu id a d o para não ro tu la r a crian­
ça, pois a dislexia é sim plesm ente
u m a v a re ta d o g u a rd a ch uvas
no p ro ce sso da a p re n d iz a g e m .
Saiba que existem m uitas outras
va re ta s no p ro c e s s o da c o m u ­
nicação.
O pro fe sso r da Escola D o m i­
nical precisa d a r a te n ç ã o e um
tra ta m e n to d ife re n te , para q ue
a c ria n ç a n ã o re lu te a a s s is tir
às aulas.
N ã o de ve rá usar um a p e d a ­
g o g ia tra d icio n a l, mais tra b a lh a r
o c o n te ú d o s b íb lic o s de m a n e i­
ra a m ais lú d ic a p o s s ív e l, a c o ­
lh e n d o , d a n d o a m o r e palavras
de co n fia n ça , e m o s tra n d o aos
alunos q u e eles são d ife re n te s ,
a p re n d e m de m aneiras d ife re n ­
tes, com ritm os d ife re n te s e que
tê m n e c e s s id a d e s d ife re n te s ,
m as q u e n ã o sã o in fe rio re s a
n in g u é m . O p ro fe s s o r d a ED,
a cim a d e q u a lq u e r co isa , te m
um m in is té r io , um a c h a m a d a
a tra v é s da p e d a g o g ia . C a ro s
e d u c a d o re s , não se e s q u e ça m
q u e D e u s q u e r u s á -lo s p a ra
q u e façam a d ife re n ç a no m u n ­
d o c o m o p ro fe s s o re s cap azes
d e a ju d a r não s o m e n te a seus
a lu n o s , c o m o ta m b é m a suas
fam ílias. &
- caso não te n h a c o n v ê n io co m
plano de saúde - poderá ser caro;
e) Pais e e d u c a d o re s nunca
dig a m frases d o tip o : "V ocê não
pre sta a te n ç ã o , é le rd o , b o b o ,
burro, le n to ". A m e m ória do dis-
léxico é rápida, lo g o faz com que
ele e sq ueça o q u e a p re e n d e u ;
f) D izer a ele q u e ele é in te ­
lig e n te , m as q u e n e ce ssita de
outras fo rm a s para ap re n d e r;
g) Im p o rta n te d ize r que, nor­
m alm ente, o Q l d o disléxico é 85
e alguns estão acim a da m é d ia
das pessoas sem dislexia;
h) E im p o rta n te a fam ília acei­
ta r a d ific u ld a d e e nã o n e g a r.
A q u i ta m b é m o p s ic ó lo g o te m
um p a p e l fu n d a m e n ta l, ta n to
para criança c o m o para fam ília;
i) T ra b a lh ar com recursos v i­
suais e palavras gra n d e s, d e se ­
nh o d e um ca m e lo e letras para
se re m s o le tra d a s , fo r m a n d o o
quebra-cabeça, onde se estimula
os sons;
j) Usar de recursos, até mesmo
da in te rn e t, para, p o r e x e m p lo ,
contar a história de N oé e depois
p e d ir para a criança re c o rta r as
fig u ra s q u e não fazem p a rte da
história. C oloca-se N oé, anim ais
e fig u ra s de m ate riais escolares
q u e serão excluídas;
I) In c e n tiv a r os d is lé x ic o s a
escreverem tu d o em uma agenda
e usar to d o s os recursos para uma
m e lh o r o rg a n iz a ç ã o e sp a cial e
te m p o ra l;
m) O professor é a figura mais
im p o rta n te , p o rq u e é e le q u e
observa a criança no co n te xto da
aprendizagem . A pós essa obser­
vação, o p s ic ó lo g o irá tra b a lh a r
as q u e s tõ e s e m o c io n a is q u e
p o d e m te r sid o d e sencadea das
d e v id o à fa lta d o d ia g n ó s tic o ,
mas não q u e o e m o c io n a l p ro ­
v o q u e d isle xia.
A s a v a lia ç õ e s p re c is a m ser
realizadas d e fo rm a a d e q u a d a .
C o m o eu d is s e , os d is lé x ic o s
sã o in te lig e n te s e p o d e m fa ­
zer fa c u ld a d e , p ó s -g ra d u a ç ã o ,
m e s tra d o e tc . E x is te u m a lei
na q u a l o p o r ta d o r d e d isle xia
d ia g n o stica d o envia à faculdade
o laudo de um profissional e com
isso deverá ser avaliado de form a
d ife re n te , co m prova separa da,
na sua m a io ria p o d e n d o ser
oral d e s d e o v e s tib u la r
e d u ra n te a fa c u ld a ­
de. M u itas são as
pessoas de su­
MÊÊÊÊÊÊÊÊÊM
iÊSÊÈ

ED^FOCO
Escola evangélica
transforma o
comportamento
dos alunos
E u n ic e c o n s e g u iu c o m p r a r u m a p e q u e n a
escola p a rtic u la r e a p rim e ira coisa q u e fez fo i
tra n s fo rm á -la em um a escola e va n g é lica . "T o d a
s e xta -fe ira o fe re c e m o s a D eus um c u lto raciona l
ju n ta m e n te co m a lu n os e p ro fe sso re s, le m o s a
B íblia e, nas q u a rta s-fe ira s, m in is tra m o s aulas de
E ducação C ristã aos alunos. O m é to d o d e en sin o
são as Lições B íblicas da C P A D ", co m e n ta .
D e a c o rd o co m a c o o rd e n a d o ra , as aulas são
m inistradas d e a co rd o com faixa etária. "C o m isso,
te m o s fe ito a d ife re n ç a na v id a d o s a lu n o s e p ro ­
fessores e o n o m e d o S e n h o r Jesus é g lo rific a d o .
Os pais e stã o sa tis fe ito s co m o a p re n d iz a d o ". É
o caso da se n h o ra G e n ild a e d o s e n h o r E rivânio.
Eles não são e v a n g é lico s. "T e m o s um a filh a a d o ­
le sce n te q u e e s tu d a na escola. A n te s , ela estava
d e sa n im a d a , p o is não gosta va d o a m b ie n te e sco­
lar, às vezes era re b e ld e . D e p o is q u e passou a ser
aluna da Escola P rincípio s, co m a pena s um mês,
a nossa filh a d e s e n v o lv e u g o s to p e lo s e stu d o s.
G osta d o s professores. S om os g ra to s a D eus p e lo
tra b a lh o q u e a Escola vem re a liza n d o . Ela v e io
para fa ze r a d ife re n ç a ", frisa m os pais.
A p e d a g o g a ressalta q u e D eus te m a b e n ç o a ­
d o a d ire çã o da escola. "M in is tra m o s d e Jesus às
crianças e adolescente s, mas sem d is c u tir re ligião.
E nsina m os va lo re s e p rin c íp io s a um a g e ra ç ã o
p ó s -m o d e rn a , o q u e não é nada fácil. O m u n d o
está in v e rte n d o os p a p e is, e m u ito s se to rn a m
e clé tico s q u a n d o se fala em Deus. Mas, é visível
a m u dança na c o m u n id a d e ". O casal C la u d io m a r
e H ediana Ferreira A lves atesta q u e está sa tis fe ito
com o re n d im e n to d o filh o . "É n o tó ria a m ud ança
de c o m p o rta m e n to d e le em casa. Ele g o sta de
o u vir histórias so b re Jesus", co n ta o casal Alves. &
"Temos feito a diferença na vida dos alunos
e o nome do Senhor Jesus é glorificado"
“Falamos de
Jesus às crianças
e adoíescentes,
mas sem discutir
religião. Ensinamos
valores e princípios
a um a geração pós-
m oderna”
A Escola Evangélica Princípios E nsinando com a
V isão C ristã fo i fu n d a d a em o u tu b ro de 2011. Foi o
so n h o da c o o rd e n a d o ra p e d a g ó g ic a d o D e p a rta ­
m e n to Infantil da A sse m b le ia d e D eus em A creúna
(GO), Eunice M oraes da Silva Souza. N ascida em lar
e van gélico d esd e a infância, ela sem pre fre q u e n to u
a ED e se m p re tra b a lh o u na ED. "F ui esco lh id a
para ser pro fesso ra da classe m aternal. A p re n d i a
amar, a c o n h e ce r aquelas crianças, senti rea lm e n te
o c h a m a d o d e D eus na m inha vida para ensinar a
Palavra aos p e q u e n in o s. Foi aí q u e tu d o co m e ço u ,
os anos se passaram , m e g ra d u e i em P e d a g o g ia e
p ó s -g ra d u e i-m e em P s ic o p e d a g o g ia ".
D e p o is d e fo rm a d a , a cham a d e e n sin a r g a ­
n h o u ain da m ais v is ib ilid a d e . " C o m o p ro fe sso ra
secular, s e n ti um d e s e jo d e fa la r d e Jesus às
crianças não eva n g é lica s. M as, na escola se cu la r
era d ifíc il. C o m o p ro fis s io n a l, tin h a q u e a ca ta r as
n o rm a s da in s titu iç ã o , m as a d o te i cada criança
nas m inhas o ra çõ e s e p e d ia a D eus q u e m e d e s ­
se a o p o rtu n id a d e d e um dia fu n d a r um a escola
se cu la r e v a n g é lic a ", atesta.

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O M inistério M etropolitano, do pastor Bill Willson, organiza uma
Escola Dominical para milhares de crianças não evangélicas nas regi­
ões socialmente mais complicadas de Nova Iorque. Wilson trabalha
nessas regiões controladas por quadrilhas há quase 33 anos, e Deus
tem usado o seu ministério para levar centenas de crianças a Cristo
nas ruas do Brooklin. Sua marca registrada é o seu ônibus de Escola
Dominical, que faz um belo trabalho móvel de evangelização com
professores de crianças nas ruas dos Estados Unidos.
Seu ministério tam bém promove acampamentos de verão, patro­
cínio de crianças, programas de alimentação e visitas semanais aos
lares dessas regiões de risco. Seu ministério tam bém já promoveu
ações do mesmo tip o que em Nova Iorque em outros países, tais
como Filipinas, Romênia, África do Sul, Quênia e India.
Bill Wilson nasceu em 1948, em Boston, no Estado de Massachu-
setts (EUA). Ele é graduado em Bíblia e Teologia pela Universidade
das Assembleias de Deus do Sudeste dos EUA, e muito amigo do
pastor Tommy Barnett, que esteve recentemente no 7o Congresso
Nacional de Escola Dominical prom ovido pela CPAD em novembro
do ano passado, no Rio de Janeiro.
Nesta entrevista, concedida originalm ente a Susanna Suomi, no
programa Haastattelusa ("Em Entrevista"), da Finlândia, o pastor Bill
Wilson fala sobre sua trágica infância, de como foi salvo por Jesus
A sua marca
registradatada é o
seu ônibus de ED,
que faz um belo
trabalho m óvel de
evangelização com
professores de
crianças nas ruas dos
Estados Unidos
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e da sua vocação para ajudar as
crianças em Nova York e em outras
m etrópoles mundiais, levando pro­
visão e, sobretudo, a mensagem
transform adora do Evangelho de
Cristo.
Você tem trazido vida para
centenas ou mesmo milhares
de crianças nos Estados Uni­
dos, e uma delas é uma me­
nina chamada Marlene. Você
pode contar essa história?
Ela é uma grande menina que
era típica de área de gueto. Seu
irmão era mem bro de uma gangue
e seus pais estavam envolvidos com
drogas. Encontramos ela jogada nas
ruas aos 6 anos de idade. Começa­
mos levando ela à Escola Dominical
e acabamos ficando com ela. Nós
a encorajam os quando as coisas
estavam caindo aos pedaços em
seu lar. Na época, oramos por ela e
por sua família e dissemos para eles
aparecerem em nossa Escola Domi­
nical. Bem, o tem po passou e hoje
ela está com 26 anos, graduou-se na
faculdade e está me ajudando em
meu ônibus de Escola Dominical.
Tenho estado fazendo esse traba­
lho nas ruas há mais de 32 anos, de
maneira que estou vendo hoje a
primeira geração de crianças, com
as quais trabalhamos nos primeiros
anos, já crescidas e ajudando-nos
em nosso trabalho em Nova Iorque.
São muitas crianças que cresceram
com o fru to desse m inistério com
Escola Dominical, e agora muitas
(EM |\
m
anos de idade, claro que
você sabe que algumas
coisas são erradas, mas
você não sabe ainda
lidar com elas
oce tem 12
delas, já adultas, estão servindo em
tem po integral em nosso ministério.
Ver isso é muito gratificante, mara­
vilhoso mesmo.
Deve ser realmente uma
grande experiência poder
olhar para eles crescidos e se
lembrar onde estavam e onde
estão hoje.
Nós os vimos crescer como se
fossem os nossos próprios filhos.
Nós os acompanhamos em todas as
situações de dor, fizemos o sepulta-
m ento de seus pais, de seus paren­
tes, de irmãos que foram baleados e
mortos devido à quebra de acordo
com gangues; estivemos com eles
em todos os momentos, vimos eles
nesse meio, no meio de algo tão
horrendo, vivendo em condições
m uito difíceis, e os vimos crescer e
sair dessa situação... E uma jornada
realmente m uito em polgante.
E realmente vocês sabem
como ajudar essas crianças.
Gostaria que você falasse
como esse ministério surgiu.
Quando era garoto, não era o
tip o de cara que me preocupava
com as pessoas. Q uanto eu tinha
12 anos de idade, minha mãe era
uma alcoólica, meu pai estava fora
de casa e minha irmã havia morrido.
Porém, certo dia, eu estava sentado
na calçada com minha mãe por um
longo tem po, quando ela se levan­
tou, olhou pra mim e disse: "Eu
não aguento mais isso". Então, ela
disse: "Fique aqui". E eu vi minha
mãe andando pela última vez. Ela
nunca mais voltou.
Eu fiq u e i s e n ta d o n a q u e la
calçada p o r três dias seguidos,
esperando ela voltar. Q uando você
tem 12 anos de idade, claro que
você sabe que algumas coisas são
erradas, mas você não sabe ainda
lida r com elas. Passaram-se três
dias e eu na rua, sem nada para
comer, com centenas de pessoas
passando p o r m im ali to d o s os
dias, sem se im portarem , até que
uma pessoa parou. E essa pessoa
era um pai que estava cheio de
problem as: o seu filho estava no
hospital com leucemia. Mas, ele
ainda assim parou. A quele homem
tinha seus próprios problemas, mas
parou para olh ar para m im . Ele
estava em sua cam inhonete, vo l­
tando para casa, vindo do trabalho.
Foi em 1960. Naqueles três dias,
ele havia passado por essa rua da
cidade de O regon e me visto, mas
naquele terceiro dia ele veio até
mim, colocou a sua mão no meu
ombro e perguntou-me: "Você está
bem ?". Não era o pastor de uma
grande Escola Dominical, nem um
cristão m uito famoso, mas apenas
um cristão comum dando atenção
a um m enino na rua e perguntan­
do se ele estava bem. Eu estava
realmente mal, não conseguia nem
falar direito, mas consegui contar a
ele que minha mãe havia me aban­
donado havia três dias e eu estava
com fom e. Então veio a sua esposa
e me trouxe alguma comida e água,
e ele fez uma ligação telefônica.
Bem, cinco horas após esse pri­
meiro contato com aquele cristão,
eu já estava em uma igreja, em um
acampamento cristão, onde escutei
pela primeira vez a história de Jesus.
Esse foi um m om ento de definição.
Hoje, olho para trás e reflito sobre
tu d o que se passou na minha vida.
Naquela situação, em vez de ser
encontrado por aquele cristão, eu
poderia te r sido encontrado pelo
pessoal das drogas ou ter me to r­
nado uma presa fácil de pedófilos,
mas fui encontrado por um cristão,
que pôs algo em m ovim ento den­
tro de mim. Hoje, quem diria que
aquele garoto pobre, abandonado,
sem futuro, estaria aqui, dando essa
entrevista, falando do que Deus fez
em sua vida.
Você acha que está fal­
tando às pessoas darem um
pouco do seu tempo apara
ajudarem as outras?
G rande educação não muda
pessoas, dinheiro não muda pes­
soas, coisas não mudam pessoas.
A mudança tem que vir de dentro.
Costumamos cantar nas igrejas um
hino que diz "Senhor, abre os olhos
do meu c o ra çã o !". As vezes, os
nossos olhos físicos estão abertos,
mas não os olhos do nosso coração,
para termos um olhar de compaixão

em relação às pessoas à nossa volta.
Uma vez que eles estiverem abertos,
você verá e tentará fazer algo.
Em um de seus Livros, você
fala que foi pioneiro nesse
tipo de trabalho no Brooklin,
em Nova Iorque. É incrível
que, naquela época, ninguém
se importava com as crianças
abandonadas de Nova Iorque.
Comecei esse trabalho em 1980.
A polícia dizia: "Não há esperança
para esses garotos". O governo d i­
zia: "Esses garotos não têm je ito ". O
sistema escolar dizia o mesmo. Mas,
havia esperança para essas crianças.
Até alguns na igreja diziam que eles
eram "sem esperança". Porém, ao
ouvir isso, bati minha mão na mesa
da sala e disse: "N ão! Eles não são
meninos sem esperança. Eles têm
uma esperança. Jesus veio para dar-
-Ihes esperança. Eu sei porque eu
estive lá". Essa foi a razão pela qual
começamos a Escola Dominical lá
no Brooklin. Hoje, boa parte de uma
geração de garotos que haviam sido
proscritos, mas sobre os quais eu di­
zia "Não, Jesus lhes dará esperança
como deu a m im !", está dando fru­
tos. Quando eu me conectei com a
verdade sobre quem
Jesus é, minha vida
foi mudada. Agora,
há muitas igrejas em
Nova Iorque ajudan­
do, e muitas outras
igrejas atravessam a
América para ajudar.
A té m esm o m uita
gente de outros paí­
ses vem ao nosso país para
ajudar.
Pastor Wilson, o
senhor trabalha em
uma área do Brooklin
bastante conhecida por
ter uma vizinhança um tanto
difícil. 0 que acontece com
aquelas crianças que o senhor
não pode aLcançar?
Quando você nasce e cresce em
uma sociedade onde prostituição
é normal, uso de drogas é comum,
gangues de jovens tam bém , então
esse ciclo se repetirá com freqüên­
cia, a menos que haja algum tip o
de intervenção ali. Nós tem os feito
a nossa parte e alcançado muitas
crianças. Cremos que aos poucos
vidas e situações serão transform a­
das, como já tem os visto.
São muitas crianças que
cresceram como fruto
desse ministério com
Escola Dominical, e agora
muitas delas, já adultas,
estão servindo
em tem po integral em
nosso ministério.

A C arta aos F ilip e n se s é um a carta afetuosa
d o a p ó s to lo Paulo. N e la, o a p o s to lo a bre o seu
co ra çã o para a ig reja d e F ilip o s e fala, não apenas
d e seus s o frim e n to s , mas e s tim u la a ig re ja a um a
vid a d e fid e lid a d e ao S e n h o r Jesus em m e io a
ta n ta s a d ve rsid a d e s.
A fu n d a ç ã o da ig re ja em F ilip o s está re la ta d a
em A to s 16.11-40 q u a n d o Paulo, a c o m p a n h a d o
p o r Silas, fazia sua s e g u n d a via g e m m issioná ria,
p o r v o lta d o ano 52 d.C . A e x p e riê n c ia em F ili­
p o s fo i e x tra o rd in á ria , p o rq u e e n fre n to u m u ita
o p o s iç ã o d e v id o à id o la tria q u e d o m in a v a a c i­
d a d e . Ele estava em T rôad e, p o rto m a rítim o d o
M a r M e d ite rrâ n e o . Foi em T rô ade q u e P aulo fo i
s u rp re e n d id o p o r um a visão d e n o ite "e m q u e se
apresentava um varão da M a ce d ô n ia e lhe rogava,
d iz e n d o : Passa à M a c e d ô n ia e a ju d a -n o s " ( A t
16.9). Essa visão d e u a P aulo a certeza d e q u e ele
tin h a um a m issão a c u m p rir na M a c e d ô n ia . P artiu
im e d ia ta m e n te de T rôa de, to m a n d o o u tro navio
para N e á p o lis e d e lá fo i para F ilipos.
A cidade de Filipos
F ilip o s era um a im p o rta n te c id a d e da M a c e ­
d ô n ia q u e ficava loca liza d a na e stra d a p rin c ip a l
q u e co rta va as p ro vín cia s a le ste d e Rom a. Essa
estrada era cha m ada Via E gnatia qu e passava p e lo
c e n tro da c id a d e d e F ilip o s p o r causa d o fo rte
c o m é rc io e x is te n te e da fo rça p o lític a e xe rcid a
da p a rte d e Roma.
A c id a d e tin h a o n o m e d e F ilip o s em h o m e ­
n a g e m a F ilip e , pai d e A le x a n d re , o G ra n d e . Por
esta causa a c id a d e ganhava um a a te n çã o e s p e ­
cial da p a rte d o im p é rio . Por te r um a loca liza çã o
e s tra té g ic a e n tre as p ro vín cia s rom anas. F ilip o s
to rn o u -s e um p o s to d e fro n te ira m ilita r d e Roma
na M a c e d ô n ia ( A t 20.6).
P a r t"
primeira razão era
demonstrar sua gratidão
à igreja pelo cuidado e
preocupação com sua vida e
nessecidades na prisão"

A alegria do Senhor
dominava o seu
coração, capaeitando-o
a superar todo
o sofrimento
experimentado
na prisão
Pregando fora das portas da cidade
Paulo e Silas cheg ara m ju n to s a Filipos. O a rd o r
da m e n sa g e m d o E va n g e lh o os fez d e sb ra v a r a
c id a d e , im b u íd o s da c o n v ic ç ã o d e q u e a q u e la
visão v e io d e D eus e eles nã o p o d ia m p e rd e r
te m p o em fa ze r o u tra s coisas. P artiram para o
c o n fro n to co m a id o la tria da c id a d e e p re g a ra m
a C ris to Jesus. C o m o não havia um a s in a g o g a
ju d a ic a na c id a d e p e lo fa to d e h a v e r p o u c o s
ju d e u s , P aulo b u sco u o p o rtu n id a d e no m e io d o
p o v o para a n u n cia r o E va n g e lh o d e C risto . D es­
c o b riu um g ru p o d e pessoas q u e se reunia ju n to
ao rio da c id a d e e, nas m a rg e n s d a q u e le rio, as
pessoas d is c u tia m so b re re lig iã o e p o lític a . Era,
na ve rd a d e , um lu g a r na p e rife ria da c id a d e q u e
era p ú b lic o e q u e se p o d ia o ra r (A t 16.13). Em
F ilipos, os a p ó s to lo s p e rc e b e ra m a frieza com q ue
fo i re c e b id a a m e n sa g e m q u e p re g a v a m . M e sm o
co m a fo rça da co n v ic ç ã o da visão q u e P aulo te ve
a e xp e riê n cia inicial não alcançou o sucesso e s p e ­
ra d o . N ão ho u ve um a a c o lh id a m u ito b o a se não
fosse um a das m u lh e re s q u e se reu n ia m n a q u e le
local às m argen s d o rio, fora das p o rta s da cid a d e.
Na ve rd a d e , Paulo não co n se g u iria re u n ir pessoas
d e n tro d o s m u ros da c id a d e . A to le râ n c ia p e rm i­
tia q u a lq u e r re u n iã o de cu n h o re lig io s o fo ra das
p o rta s da c id a d e . P aulo e Silas fo ra m para esse
mm.
lugar. M e s m o não h a v e n d o m u ita re c e p tiv id a d e
da p a rte d o s filip e n s e s , e n a q u e le lugar, apenas
co m m u lh e re s na sua m a io ria no dia de sá b a d o .
O s críticos lite rá rio s não c o n se g u ira m e s ta b e le c e r
q u e lu g a r era esse q u e P aulo se referiu c o m o "u m
lu g a r d e o ra ç ã o ". E n te n d e -se q u e não havia um a
casa d e o ra çã o e q u e as re u n iõ e s eram ao ar livre
às m a rg e n s d e um p e q u e n o rio, q u e p o d ia ser um
ria ch o p e q u e n o c h a m a d o G a n g ite s ou G angas,
q u e ficava a q u ilô m e tro e m e io d o s m u ro s da
cid a d e . O te x to d e A to s 16.13 d iz q u e P aulo e
Silas saíram para fo ra das p o rta s da c id a d e , "p a ra
a be ira d o rio " . Lá c h e g a n d o , não e n c o n tra ra m
h o m e n s p ara o u v i-lo s . H avia um b o m n ú m e ro
d e m u lh e re s e, eles a ss e n ta n d o -s e , fa la ra m às
m u lh e re s q u e ali se a ju n ta va m ( A t 16.13). A lg u n s
e s tu d io s o s d o te x to s a g ra d o d ize m q u e p o d ia m
ser m u lh eres ju d ia s casadas com g e n tio s, mas não
há nada q u e p ro v e esta ideia . P ercebe-se q u e o
C ristia n ism o não fic o u re s trito a h o m ens, mas p o r
várias vezes, as m u lh e re s g a n h a m im p o rtâ n c ia na
relaçã o co m o E va n g e lh o d e C risto .
As primeiras conversões
O fa to é q u e a ig re ja de C ris to em F ilip o s
c o m e ç o u com m ulheres. Lucas de u d e s ta q u e es­
pecial a um a m u lh e r q u e se to rn o u p e rso n a g e m
im p o rta n te na história da Igreja em Filipos. Lídia
era o seu n o m e ( A t 16.14) e a d vin da da cid a d e de
Tiatira. Porém, Lídia era co m ercia nte d e um corante
v e rm e lh o p ro d u z id o em T ia tira e era m u ito v a lo ri­
za do c o m e rc ia lm e n te . C o m esse c o ra n te se tin g ia
m u ito s te c id o s para a fe itu ra d e ve stid o s especiais.
O te x to s u g e re q u e Lídia era b e m abastada
econo m ica m e n te e, p o r isso, tinha uma boa casa, na
qual recebeu os servos de Deus, Paulo e Silas. Lídia
não conhecia a m ensagem de Cristo, mas o te x to diz
qu e ela "servia a D eus" ( A t 16.14) e, ao o uvir Paulo,
fico u con ven cid a d e qu e C risto era o Filho de Deus

f E N S IN A D O !
1 C R IS T Ã O
da A ssem b le ia
de D eu s em
S ob rad in h o
(DF), escritor,
c o n fe re n c ista
e a rtic u lista
da Lição d esse
trim estre.
e n v ia d o
para salvar a
h u m a n id a d e . C o n ­
v e r tid a a C ris to , lo g o
fo i b a tiz a d a , b e m c o m o
os qu e viviam na sua casa (At
16.15). Lídia to rn o u -se um p o n ­
to de referencia para a nova
co m u n id a d e cristã em Filipos.
O u tra conversão destacada nos
prim eiro s dias d o m in istério evange-
lístico d e Paulo e Silas fo i a conversão
d o carcereiro da cadeia o n d e os dois
a p ó sto lo s fo ram presos em Filipos.
D e p o is da lib e rta ç ã o d e um a jo v e m
a d iv in h a d o ra q u e dava g ra n d e s lucros aos
co m e rcia n te s da cid a d e, p o is era e n d e m o n i­
nhada. Paulo e xp u lso u o d e m ô n io da jo v e m
escrava e não p o d ia mais usar seu p o d e r
d e a d iv in h a ç ã o p ro v o c a n d o g ra n d e ira
c o n tra P aulo e Silas ( A t 16.16). Por
isso, fo ra m a ç o ita d o s e levados c a ti­
vos para a prisã o da cid a d e . D e p o is
de um a in te rve n çã o d ivin a n a que la prisão
co m um te rre m o to lo ca lizado , as po rta s
da p risão se a b riram , mas Paulo e Silas
não fu g ira m e ainda se ap resentara m
ao carcereiro. O e p is ó d io cu lm in o u
co m a conversão d o carce re iro e de
to d a a sua fam ília. P ortanto, essa
fam ília d o ca rcereiro e a fam ília
de Lídia to rnaram -se os prim eiro s
c o n v e rtid o s a C risto em Filipos,
fo rm a n d o o p rim e iro g ru p o da
igre ja na cid a d e.
O conteúdo da Carta
H avia duas razões p rin c i­
pais q u e en vo lvem o c o n te ú d o
da carta ao sfilip e n se s. A p rim eira
razão era d e m o n s tra r sua g ra tid ã o
a igreja p e lo c u id a d o e p re o c u p a ­
ção co m sua vid a na p risã o e co m
possíveis necessidades. Sua g ra tid ã o
fo i d e m o n s tra d a p e lo fa to dessa igreja
p ro c u ra r s u s te n tá -lo ( Fp 4.15). P aulo
e lo g ia a ig r e ja
p e la sua a titu d e
a m o ro s a e m e s ta r
s e m p r e p r o n t a p a ra
ajudar, n À o a pena s ele,
mas aos p o b re s da Ju d e ia (2
C o 8.1-5). D ep ois, q u a n d o esteve
pre so em Roma, a ig re ja d e F ilipos fez
ch e g a r as m ãos d e Paulo p o r m e io d e Epa-
fr o d ito d o n a tiv o s q u e lhe a jud assem na p risão .
A se g u n d a razão da sua carta era o c u id a d o q u e
P aulo tin h a para com os irm ãos d e F ilipos q u a n to
a am eaça de falsos o b re iro s co m ensinos h e ré ti­
cos co n tra a d o u trin a q u e Paulo havia e n sin ad o a
igreja. Eram falsos m estres ( Fp 3.2) com as ideias
d o g n o sticism o filo s ó fic o e Paulo os cham a d e " in i­
m ig o s da cruz d e C ris to "( Fp 3.17). Esses m estres
gnosticistas alardeavam seu c o n h e cim e n to ( Fp 3.8)
em d e trim e n to d o e v a n g e lh o p re g a d o p o r Paulo.
Faziam d istinção entre carne e e sp irito e afirm avam
q u e co m o e s p irito serviam a D eus e co m a carne
serviam a carne, sem prejuízo das coisas espirituais.
N esta C arta o a p o s to lo d e sta co u um a d o u trin a
a q u a l fo i d is c u tid a ao lo n g o da h is tó ria da ig re ja
so b re as duas naturezas d e C risto , a d ivin a e a
hum a na n o c a p ítu lo 2.5-11. A pessoa d e C risto
to rn a -s e a fig u ra ce n tra l dessa C arta. Paulo fala
da h u m ilh a çã o d e C risto c o m o h o m e m v e rd a d e iro
e to ta l ( Fp 2.8) s u b m e te n d o -s e à m o rte d e cruz
p ara c u m p r ir a ju s tiç a d iv in a c o n tra o p e c a d o
d o h o m e m . A seguir, P aulo destaca a e xa lta çã o
de C ris to p e ra n te o Pai E terno, c o n q u is ta n d o o
d ire ito d e um n o m e q u e é so b re to d o o n o m e (
Fp 2.9,10).
A ênfase maior da Carta
Uma palavra p e rm e o u to d a a darta: a alegria
q u e oco rre na C arta cinco vezes (1.4,25; 2.2,29; 4.1).
Ele estava so fre n d o na prisão, mas diz q u e a alegria
d o S e nhor d o m in a va o seu coração c a p a c ita n d o -
-o a s u p e ra r to d o o s o frim e n to e x p e rim e n ta d o na
prisão. N o te x to d o ca p ítu lo 1.25, a aleg ria é carac­
terística d o cristão p o r causa de um a fé crescente.
N o ca p ítu lo 4.4 o a p o s to lo exo rta aos cristãos d e
Filipos a reg ozijarem -se no Senhor, c o m o fru to de
um re la c io n a m e n to com C risto. Paulo ilustra a sua
p ró p ria vida para os filip e n se s c o m o e x e m p lo d e
alguém , qu e esta n d o em so frim e n to , p o r causa das
privações, era capaz d e te r o g o zo da presença d o
S e nhor c o n fo rta n d o -o .
Esse tr im e s tre , sem d ú v id a , e n s in a rá ca d a
c re n te a lid a r co m o s o frim e n to , e x p e rim e n ta n d o
a a le g ria e a u n id a d e cristã c o m o e le m e n to s d e
fo rta le c im e n to da fé cristã. &

O jo v e m p a s to r d e d ic o u - s e , e n tã o , t o t a l ­
m e n te à lid e p a s to ra l. N esse p e río d o , sua fa m a
c o m o p r e g a d o r fo i e s q u e c id a , a té q u e , em 1814,
aos 29 an o s d e id a d e e d e p o is d e um a s é rie d e
m e n s a g e n s in s p ira d a s m in is tra d a s p o r e le nos
p ú lp ito s in g le se s, Ja m es A n g e ll Ja m e s c o m e ç o u
a c h a m a r a a te n ç ã o d o país, to rn a n d o -s e um dos
m a io re s p re g a d o re s d e sua g e ra ç ã o , a tra in d o
lite ra lm e n te m u ltid õ e s na In g la te rra p a ra o u v ir
seus s e rm õ e s .
P a sto r J a m e s A n g e ll fo i um d o s fu n d a d o re s
da A lia n ç a E v a n g é lic a B ritâ n ic a e da U n iã o das
Ig re ja s C o n g re g a c io n a is da In g la te rra e País
d e G a le s. M as, e le d e s ta c o u -s e ta m b é m c o m o
um fe r v o ro s o a b o lic io n is ta , p r e g a n d o c o n tra
a e s c ra v id ã o e m seu país. A liá s , seu d is c u rs o
p ro fe r id o na a b e rtu ra da p rim e ira C o n v e n ç ã o
A n ti-E s c ra v id ã o no M u n d o , re a liz a d a em 1840,
na N a tio n a l P o rtra it G a lle ry, e m L o n d re s , é c o n ­
s id e ra d o a té h o je h is tó ric o .
A p a ix o n a d o p e la p re g a ç ã o e p e lo e n s in o da
P alavra d e D eus, p a s to r Ja m e s e scre ve u m u ito s
Po r Sil a s Da n i e l
J o h n A n g e l
J
__a m e s *
J o h n A n g e ll n a sce u em B la n d fo rd F o ru m ,
In g la te rra , em 6 de ju n h o d e 1785. A o s 17 anos,
se n tin d o -se c h a m a d o ao m in isté rio , d e c id iu cursar
T e o lo g ia . Nessa é p o ca , já co m e ça ra a p re g a r o
E va n g e lh o , q u e era a sua m a io r p a ix ã o na vida.
C o n ta -se q u e era um g ra n d e e fe rv o ro s o p re g a ­
dor. Um ano e m e io ap ós in icia r seus e stu d o s te o ­
ló g ico s, o jo v e m sem in a rista estava p re g a n d o em
um a ig re ja in d e p e n d e n te em Carrs Lane, q u a n d o
fo i c o n v id a d o para ser o seu p astor. E n tre ta n to ,
fo i só em 1805 q u e a c e ito u o ca rg o , d e p o is d e
c o m p le ta r 20 anos d e id a d e . E no a no s e g u in te ,
m ais p re c is a m e n te em m a io d e 1806, Jam es A n ­
g e ll fo i o rd e n a d o ao m in is té rio .
liv ro s s o b re o te m a e p re s id iu d u ra n te an o s
a F a c u ld a d e d e S p rin g H ill, e m B irm in g h a m ,
In g la te rra . A sua o b ra m ais fa m o s a , e q u e se
to r n o u um c lá s s ic o d o p ro te s ta n tis m o m u n d ia l,
é, sem d ú v id a a lg u m a , A n E arne st M in is try ("U m
M in is té rio S é rio "), p u b lic a d o no B rasil p e la p r i­
m e ira vez n e s te an o , p e la C P A D , c o m o títu lo A
G ra n d e z a d o P a s to ra d o .
Q u a n d o faleceu, em 1 de o u tu b ro de 1859, aos
74 anos, J o h n A n g e ll Ja m es era um d o s p a sto re s
mais re sp e ita d o s d o seu país. Um a co le çã o tra ze n ­
d o to d a a sua o b ra fo i p u b lic a d a de 1860 a 1864,
to rn a n d o -s e um sucesso d e ve n d a na In g la te rra
nos p rim e iro s anos a p ó s a sua m o rte .
Ele tornou-se um dos maiores pregadores
de sua geração, atraindo multidões na
Inglaterra para ouvir seus sermões
Pastor
James foi
um homem
apaixonado
pela pregação
e pelo ensino
da Palavra
de Deus

Po r Gi l b e r t o Co r r ô a d e An d r a d e
r „ —
------
0 adolescente e a
N ossa v id a é c o n s tru íd a s o b re p ila re s q u e
p o d e m o s cham á-los d e fases. A cada etapa que
passamos, a p re n d e m o s novas lições, m uitas vezes
te m o s decepções, e nos m achucam os com decisões
equivocadas p o r falta d e ouvirm os conselhos dos
pais, os quais sem pre d evem o s honrar, o qu e é o
p rim e iro m a n d a m en to com prom essa (Ef 6.2). O uvir
pessoas sóbrias e experim entadas ta m b é m se cons­
titu i um a b oa diretriz, mas, p rin cip a lm e n te , ou vir os
conselhos da Bíblia. E q u a n d o falam os em transições
em nossas vidas, a de m a io r ruptura é, sem dúvida,
a adolescência, pois, de um a só vez, a pessoa se vê
às voltas com dois universos c o m p le ta m e n te d ife ­
rentes: em p rim e iro lugar, te m o s um ro m p im e n to
co m privilé g io s da infância, cu id ados qu e cercaram
o in d ivíd uo p o r c o m p le to até este m o m e n to e não
são mais encontra dos; e p o r seu tu rn o , a entrada
em uma nova fase o n d e as resp onsabilid ades cada
vez mais intensas co m eçam a fazer p a rte da vida d o
indivíduo. Sem dúvida, são m uitas inform ações para
serem processadas ao m esm o te m p o .
A Bíblia nos ensina q u e não é b o m q u e o h o ­
m em viva só, e há mais uma etapa d e superação
para o a do lescen te firm ar-se na vida em socied ad e.
H o d ie rn a m e n te , m uitos são os desafios, e x p e c ta ti­
vas e info rm ações q u e não haviam a n te rio rm e n te ,
e tu d o a apenas um click d e seus olhos e ouvidos.
Logo , d e ve m o s nos p e rg u n ta r c o m o pais, e d u ­
cadores e igreja se e stam os se n d o fa cilita d ore s e
o rie n ta d o re s neste processo, se sabem os lida r com
este universo d e apelos áudio-visuais.
Partamos de dois po n to s basilares, a saber, igreja
e lar: eles estão pre p a rad o s para in te ra g ir co m essa
Gilberto Corrêa
de Andrade é líder
da AD em Regente
Feijó (SP), bacharel
em TeoLogia e
Administração, e
pós-Graduado em
Docência do
Ensino Superior
situação? E nquanto, igreja não p o d e m o s pro m o ve r
um d ista n c ia m e n to dos adolescentes. As pessoas
envo lvidas com elas não p o d e m apenas dizer "na
m inha é po ca ...", p ois isso não vai resolver a situação
nem tã o p o u c o trazer um d ire c io n a m e n to . O a d o ­
lescente cristão vive em dois m u n d o s c o n c o m ita n -
te m e n te , o q u e e nvolve a igreja e lar, p o r um lado,
e a outra realida de, a escola, p rin c ip a lm e n te , o n d e
de sco b e rta s o co rre m em um a ve lo c id a d e cada vez
mais rápida, o v o lu m e d e in fo rm a çã o q ue não se
tra d u z p o r fo rm a ç ã o é m u ito gra n d e , e a influência
ta m b é m vem so b re o co rte de cab elo, o tip o de
roupa, enfim , fato res sociais m arcantes nesta etapa
da vida. A influência principalr/nente da te c n o lo g ia ,
co m os e q u ip a m e n to s cada vez mais sofisticad os e
baratos, trazem ta m b é m um a influência enorm e. O
p e n sa m e n to e xp o s to em sala d e aula, os discursos
so b re sexualidade, a b o rto , drogas, p o lítica etc, são
a presenta dos to d o s os dias sem se p re o cu p a re m
com a fo rm a ç ã o fa m ilia r ou religiosa. N esta vida
social fora d o a m b ie n te até e n tã o p ro te g id o p elo s
pais e e nsinam e ntos da igreja, com eça a haver um
c h o q u e m u ito g ra n d e para o a d o lesce nte, o n d e
novas p e rg u n ta s vão s u rg in d o , c o m o : "E agora,
o q u e re sp o n d o a q u i?", "C o m o fa ço para m a n te r
m inhas convicções?", " O sexo fora d o casam ento
re a lm e n te é e rra d o ? ", "P osso 'fic a r'? " etc.
O u tro cam inho o corre com esse m esm o ad oles­
ce n te q u a n d o ele está na igreja: c o m o ele vai lidar
ag ora co m os en sin am e n to s b íb lico s to ta lm e n te
a n ta g ô n ic o s aos e n sinos aos q ua is ele e x p o s to
até e n tã o na escola ou p ela m ídia? C o m o a igreja
está lid a n d o com assuntos de "fic a r", os q u e stio -

Honra a teu pai e a tua mãe, para que te vá
bem, e sejas de Longa vida sobre a terra (Ef 6.2:
n a m e n to s so b re cria cio n ism o e
evolucionism o, etc? N este p o n to ,
se faz necessárioaa p a rticip a ç ã o
d e um c o r p o d e e d u c a d o re s
cristãos capa cita d o s e em con s­
ta n te a p e rfe iç o a m e n to para dar
su p o rte nesta hora de fo rm a çã o
q u e é m u ito intensa nessa faixa
etá ria. N ã o p o d e m o s im a g in a r
um m u n d o o n d e estam os e n ca p ­
sulados, o n d e os fa to s acim a não
ocorre m . Então, te m o s q u e nos
lançar co m o construtores de uma
fo rm a ç ã o d e c a rá te r c ris to c ê n -
trica o n d e não p o d e m o s d eixar
q u e ta b u s p rive m o a d o le sce n te
d e e n c o n tra r respostas claras e
bíblicas para to d a s as questõ es
expostas em sua vida em so cie­
d a d e . O c o n s tru to r na fo rm a çã o
b íb lic a p re c is a c o m u rg ê n c ia
tra b a lh a r situações cada vez mais
co m p le xa s e d e um a d ive rsid a d e
am pla, pois a vida em so cie d ad e
de um a d o le sce n te é m u ito c o m ­
plexa co m q u e s tio n a m e n to s q ue
não víam os a n te rio rm e n te .
Fazendo p a rte de um g ru p o
d e c o n s e lh o d e pais na escola
o n d e m eu filh o d e 16 anos estu­
da, fo m o s in fo rm a d o s pela d ire ­
to ra q u e um aluno nessa m esm a
faixa etária fo i c o n fro n ta d o pelos
colegas de classe no fa m ig e ra d o
b u lly in g e o assunto em q uestão
era ju s ta m e n te suas convicções
religiosas, pois o g a ro to é evan­
g é lico e atu a n te em sua igreja,
se n d o a pressão m u ito g ra n d e
s o b re ele para ser a c e ito p e lo
g ru p o da escola, ao p o n to de
ele te r c o m p ra d o um a lata de
tin ta sp ra y e p ic h a d o a lg u m a s
d e p e n d ê n cia s da escola. O caso
fo i tr a ta d o p e la d ire to ra , q u e
ta m b é m fez o a co n se lh a m e n to
e, infelizm ente, não houve aco m ­
p a n h a m e n to p o r p a rte da igreja.
C o n fr o n t o s c o m o esse s sã o
vivido s p o r m u ito s ado lescentes
cristãos d ia ria m e n te e o te m p o
em q u e vivem no a m b ie n te igreja
é m u ito p o u c o e n em s e m p re
com o s u p o rte necessário para
in te ra g ir nessas questões.
C o m o p a rte de um s u p o rte
para os ado lescen tes em nossas
igrejas, p recisam os buscar uma
a c e s s ib ilid a d e cada vez m a io r
para p ro je to s de tra b a lh o
d e n tro da rea lid a d e
re gio nal da igreja,
e m u m lin g u a ­
ja r a rro ja d o na
t r a n s m is s ã o
das verda des
b íb lic a s , e u s a rm o s to d o s os
recursos dispo níve is em te rm o s
de e q u ip a m e n to s para to rn a r as
aulas s e m p re atrativas, p o is os
a d o lesce n te s in te ra g e m com a
te c n o lo g ia m u ito b e m to d o s os
dias, lo g o não p o d e m o s apenas
d ize r "na m inha é p o c a ...", pois
isso não vai s u p rir o anseio de
re s p o s ta b íb lic a aos d e s a fio s
c o n te m p o râ n e o s e n fre n ta d o s
p o r essa faixa etária da igreja.
Eis um g ra n d e d e safio para
os e d u ca d o re s cristãos: ensinar
as D ou trina s Sagradas, q u e são
e te rn a s, a p essoas q u e vive m
na re a lid a d e de um m u n d o qu e
m uda seus conceitos na ve lo cid a ­
de da luz. C aro professor, nossos
alunos esperam sem pre mais de
nós e D eus conta conosco. &

Os juvenis e a infLuência
da comunicação
W
i
A h is tó ria da h u m a n id a d e
m o stra c o m o os c o m p o rta m e n ­
to s sã o m o ld a d o s a tra v é s da
c u ltu ra re g io n a l, p e la necessi-
B ® l i y É ^ a d e d e se a d q u ir ir p ro d u to s
d e s u b s is tê n c ia , p e la re lig iã o
e o u tro s fa to re s . Há ta m b é m
a c o m u n ic a ç ã o p re s e n te nas
s o c ie d a d e s d e s d e o in íc io . A
p a la v ra " c o m u n ic a ç ã o " v e m
d o la tim " tr o c a " , p o d e n d o ser
e n te n d id a c o m o c o m é rc io d e
d e ia s e n tre as pessoas. D esde
o século XVIII, co m as d ita s luzes
da R evolução Francesa, a c o m u ­
n ica çã o fo i to m a n d o cada vez
m ais e sp a ço c o m o fu n d a m e n to
da ve rd a d e ,. N o sé cu lo XX, com
o a p rim o ra m e n to té c n ic o e a
d e s c o b e rta d e novas te c n o lo ­
gias, o h o m e m vive e n v o lto pe la
c o m u n ic a ç ã o em to d a s as áreas,
p rin c ip a lm e n te q u a n d o se fala
d e c o m u n ic a ç ã o de massa.
Q u a n to à c o m u n ic a ç ã o d e
massa nos d ias h o d ie rn o s , v e ­
m os qu e , na m a io ria das vezes,
é um a via d e m ã o única, o n d e
s o m e n te as pessoas a b so rve m
o q u e é la n ça do . E ne ste c o n ­
t e x t o , te m o s n o s s o s ju v e n is
c o m o um d o s alvos das redes de
c o m u n ic a ç ã o , q u e vê m s e n d o
in c re m e n ta d o s c o m as re d e s
s o c ia is e o u tro s m e c a n is m o s .
M u ita s vezes, eles, c o m o e s p o n ­
ja s, a b s o rv e m u m a a v a la n c h e
d e in fo rm a ç õ e s sem n e m um
tip o d e filtro . D aí ve m o s c o m o o
c o m p o rta m e n to é in flu e n c ia d o
m e s m o te n d o esses ju v e n is o
a m p a ro d o s pais e da ig re ja.
T o m e m o s c o m o e x e m p lo o
q u e a c o n te c e co m o fu te b o l,
q u e te m sua p rin c ip a l ro d a d a no
d o m in g o m o m e n to s a n te s d o
c u lto . A ca rg a d e in fo rm a ç õ e s
e e m o çõ e s lançadas é m u ito in­
tensa e q u a n to s não fazem d este
assunto te m a p rin cip a l de m uitas
conversas. M u ito s jo ve n s sabem
a e s c a la ç ã o d e v á rio s c lu b e s ,
usam cortes de cabe los lançados
p e lo s jo g a d o re s , p o ré m m uitas
vezes não tê m o m e sm o in te re s­
se p e lo s assuntos bíblicos.
Redes sociais acabam se n d o
um a v e rd a d e ira fe b re e n tre os
jo ve n s, fa z e n d o -o s vive r em um
m u n d o v ir tu a l, p r iv a n d o - lh e s
o te m p o da c o m u n ic a ç ã o real,
p rin c ip a lm e n te co m a fa m ília , e
o c o n ta to com a B íblia. O s seria­
d o s d e film e s a b o rd a n d o te m a s
q u e o u tro ra e ra m d e te rro r ho je
m o s tra m v e rd a d e ir o s c o n to s
d e fa d a , e n c a n ta n d o esta nova
g e ra çã o , tra z e n d o p e rso n a g e n s
d e m o n ía co s e v io le n to s c o m o se
p rín cip e s m a ra vilh o so s fossem .
T e m o s ta m b é m um a in d ú s tria
da m o d a d ita n d o re g ra s n ã o
s o m e n te q u a n to a ro upas, mas
ta m b é m em re la çã o a h á b ito s
c o m o o a lim e n ta r e a té na área
de c o m p o rta m e n to sexual.
Eis um g ra n d e d e s a fio para
a ig re ja e va n g é lic a q u e ja m a is
p o d e d o b ra r-s e d ia n te d o d is ­
curso " p o litic a m e n te c o rre to " ,
p o is nossa causa é se rm o s b i­
b lic a m e n te c o rre to s . T e m o s a~
n e ce ssid a d e d e não serm os re­
tró g ra d o s q u a n to aos m é to d o s
utilizad os em nosso c o n ta to com
nossos jo v e n s , m as m a n te n d o
um en sin o g e n u in a m e n te b íb li­
co e te o ló g ic o , p o is os m e io s
d e c o m u n ic a ç ã o ta m b é m nos
b o m b a r d e ia m c o m te o lo g ia s
d iv o rc ia d a s da sã d o u trin a e n o ­
civas aos cre n te s em fo rm a ç ã o .
Posicionar-se d e m aneira e fi­
caz na tra n s m is s ã o d e c o n c e i­
to s para nossos juvenis é pap el
in q u estio n á ve l dos ensinadores
cristã o s. N ã o p o d e m o s d e ix a r
que a falta de recursos seja o b s ­
tá c u lo . T e m o s q u e s u p e ra r as
d ificu ld a d e s com e m p e n h o , cria­
tiv id a d e e, acim a de tu d o ,com
oração e orie ntação divina. £

U m precioso estu do s m a o s
ÇtV {r
v£vV‘*^
Vincent - Estudo no Vocabulário
Grego do Novo Testamento
A obra de Marvin R. Vincent reúne um
comentário exegético e um estudo léxico-
gramatical conduzindo o leitor para mais
perto do ponto de vista de um estudioso da
língua grega.
Publicado pela primeira vez nos EUA,
no final do século XIX, este livro continua
sendo uma referência obrigatória para
todos aqueles que querem conhecer a idéia
original dos vocábulos neotestamentários
no sentido léxico, etimológico e histórico
e no uso dos diferentes escritores do novo
testamento.
Neste primeiro volume você encontrará
os estudos dos seguintes livros do Novo
Testamento: Mateus, Marcos, Lucas, Atos dos
Apóstolos,Tiago, I Pedro, II Pedro e Judas.
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E s t u d o n o V o c a b u l á r i o
G r e c o DO Novo Testamento
Volume
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Po r Gi l d a Jú l io
Apaixonados pela
Como a Escola Bíblica Dominical foi e continua sendo
uma bênção para a vida de um número incontável de
irmãos Brasil afora
Se fiz e rm o s u m a p e s q u is a
s o b re a im p o rtâ n c ia da Escola
D o m in ic a l na v id a d o c re n te ,
e n c o n tra re m o s um a in fin id a d e
d e expressões d e a m o r p o r ela,
além d e te s te m u n h o s c o m o v e n ­
te s e e n riq u e c e d o re s . D e cla ra ­
ções c o m o "e la é a base d o m eu
m in is té rio " ou " p o r m e io de la
te n h o re c e b id o a o rie n ta ç ã o de
Deus para m inha v id a " são senso
co m u m e n tre os irm ãos. In e g a ­
v e lm e n te , tra ta -s e d o D e p a r­
ta m e n to da ig re ja respon sá ve l
pe la fo rm a ç ã o m oral d o cristão;
é a "e sco la te o ló g ic a p o p u la r".
N esta re p o rta g e m , re u n im o s o
d e p o im e n to de irm ãos em C ris­
t o Brasil afora q u e te ste m u n h a m
c o m o a E scola D o m in ic a l te m
sid o b ê n ç ã o para as suas vidas e
para crentes de to d a s as épocas.
S e g u n d o A n to n io Paulo Be-
n a tte , d o u to r em H istó ria pela
U n ive rsid a d e Estadual d e ca m ­
pinas (U N IC A M P ), p ro fe sso r da
U EPG (U n iv e rs id a d e E sta d u a l
de Ponta Grossa), ao lo n g o dos
séculos, o e s tu d o da B íblia te m
s id o p a rte im p o rta n te na história
da alfabetização e d o le tra m e n to
em v á rio s países, in c lu s iv e no
Brasil.
B enatte explica q u e "q u a n d o
as p rim e ira s igrejas p e n te co sta is
se instalaram no país, no co m e ço
d o século passado, 80% da p o ­
p u la çã o não sabia 1er e escrever.
A m a io ria d o s c o n v e rtid o s ao no
p e n te c o s ta lis m o vinha das clas­
ses mais po b re s: tra b a lh a d o re s,
m arg inais e e xcluídos da so cie ­
da d e . E esses g ru p o s sociais, em
g e ra l, nã o e ra m a lfa b e tiz a d o s
ou eram p o u c o le trad os. Só qu e
a co nversão im p lica, n'a vida da
p e s s o a , um 'r e v e s tim e n to de
p o d e r d o a lto '. Esse p o d e r d e r­
ru b o u e co n tin u a a a b rir m uitas
p o rta s , e um a d ela s é a p o rta
da cu ltu ra letrada e escrita, q u e
excluía a m a io ria ".
A tu a lm e n te o índ ice d e anal­
fa b e tis m o e n tre os p e n te co sta is
está em to rn o d e 5%, e n q u a n to
a m é d ia nacional está em to rn o
d e 13% , s e g u n d o os ú ltim o s
c e n s o s d e m o g r á fic o s . Esta é
u m a m u d a n ç a h is tó ric a m u ito
sig nificativa .
A na Lúcia da Silva Jacó, líd e r
d o g ru p o d e oração da A sse m ­
b leia d e D eus em N ova Lavras,
m u n ic íp io d e Lavras (M G), liga da
ao c a m p o e cle siá stico d irig id o
p a sto r A n tô n io C erque ira, é uma
desses exem p lo s de pessoas que
se a lfab etiza ra m le n d o a Bíblia.
A o s 8 anos d e id a d e , q u a n d o
m orava na zona rural co m a fa ­
mília, ela recebe u um fo lh e to na
p o rta d e sua casa e p e d iu para
a lg u é m ler. O te x to dizia: "V in ­
d e a m im , to d o s os q u e estais
cansados e o p rim id o s , e eu vos

to n Bezerra da Costa, presi­
d e n te da C onvençã o Geral
das A s se m b le ia s de D eus
n o B rasil (C G A D B ). " F o i
p o r m eio da ED que estru­
tu re i m inha vida e sp iritu a l
na a d o le s c ê n c ia . N a ED,
ap ren di qu e m era Jesus. Ela
m e deu o alicerce espiritual
q u e te n h o hoje. Ela traz o
crente para p e rto de Jesus.
E xiste m c u lto s d e e n s in o
da Palavra, mas a ED é um
espaço o n d e a pessoa p o d e
tira r as dúvid as e o b te r as
respostas. O q u e m ais m e
m arcou na ED fo i o fa to d e qu e q u a n d o eu era jo ­
vem , da nossa classe em Fortaleza, Jesus levantou
13 pastores. Esse fa to m e m arcou m u ito ", atesta
p re sid e n te da C G A D B .
' O Senhor visitou poderosamente
, nossa casa, por isso a Escola Dominical
Amor universal
E m bora a ED seja um a instituição anterior à fu n ­
dação das ADs, é nessa deno m in açã o brasileira que
a ED te m co n q uistad o um dos seus maiores êxitos
no país. Em bora em cada igreja ela ganhe alguns
fo rm a to s um p o u c o d ife ­
rentes d o tradicional usado
nas ADs, m uitas igrejas de
outras denom inações usam
o m a te ria l p ro d u z id o pela
CPAD, com o, p o r e xem plo,
a Igreja Evangélica M issio­
nária M inistério Fé. Jurem a
D a m a s c e n o d e A lm e id a
organizou a ED na sua igreja
p o r amor, há cerca de dois
anos. "É ela q u e nos traz
e n s in a m e n to da P alavra,
que é lâm pada para os pés
e luz para o cam inho. E nós
usamos as Lições Bíblicas da
C PA D ", conta.
O am o r p e lo ensino p o r
m e io da ED não é d ife re n te
para o pastor da Igreja N ova
Vida d e C a m po G rande (RJ):
" A ED é dos m elhores sem i­
nários para o c re scim e n to
da vida espiritual d o cre n ­
te. D evo m eu crescim ento
e s p iritu a l à ED. A q u i, nós
usam os as Lições B íblicas
jovens e a dultos da C PA D ".
isff ' Pastor Eli Martins de São Carlos (SP) N
~ ! mostra com muito orgulho seu acervo
i encadernado das Lições Bíblicas.
‘ X
a livia re i". A través dessa m e n sa g e m , A na Lúcia se
co n ve rte u e passou a se n tir v o n ta d e d e c o n h e c e ra
Bíblia, m as não sabia ler. Então, ela passou a p e d ir
a D eus q u e a ensinasse. "C o m e c e i a s o le tra r os
Salm os 30 e 91 e o S enhor fo i a b rin d o m eu e n te n ­
d im e n to . N ã o p e d ia ajuda a n in g u é m , pois tin h a
ve rg o n h a de d ize r qu e não sabia ler. Mas, h o je sei
ler e fa la r das m aravilhas d o S e n h o r", te s te m u n h a
Ana. Ela co n ta q u e ficava no fu n d o da classe com
m e d o q u e a lg u é m pe rg unsse alg u m a coisa, mas
em p o u c o te m p o de co ra va o te x to á ureo e versí­
culos q u e eram en sinados na aula.
" A Escola D o m in ic a l c o n trib u iu m u ito para o
m eu a p re n d iz a d o e em p o u c o te m p o p a rtic ip a v a
e p e rg u n ta v a o q u e não sabia. Na ED, a p re n d i a
le r m ais e a c o n h e c e r m ais d e D eus. H oje, q u a n ­
d o p e g o a Palavra de D eus para ler, é c o m o se
estivesse v iv e n d o um so n h o . Em m in h a o p in iã o ,
q u e m não vai à ED é a n a lfa b e to em re la çã o às
coisas d e D e u s ", c o m p le ta Ana.
Na o p in iã o d o h isto ria d o r A n to n io B enatte, não
se tra ta apenas d e ler, mas de e n te n d e r. "Q u e m
lê p recisa e n te n d e r", ressalta. "Ler, e n te n d e r e
p ra tic a r é o q u e ensinam os E vangelhos. Nesse
s e n tid o , o ensino nas Escolas D o m in ica is co n tin u a
te n d o um im p o rta n te p a p e l na luta histórica con tra
o analfabetism o. Há m uitos te ste m u n h o s de pesso­
as - crianças, jo ve n s e a d u lto s - q u e a p re n d e ra m a
ler te n d o os te x to s áureos c o m o 'cartilha'. E m esm o
os fiéis q u e não se d ispu sera m a a p re n d e r a ler
to rn a ra m -se pessoas b ib lic a m e n te letradas, ca p a ­
zes d e cita r d e c o r versículos e tre c h o s inteiros. E
isso p o rq u e o uviram , d u ra n te anos a fio , a leitura
em voz alta - no cu lto , na Escola D o m in ica l e em
casa", esclarece o historia dor.
B e n a tte desta ca ainda q u e as A sse m bleias de
D eus tê m um a im p o rtâ n c ia sig n ifica tiva nesse p ro ­
cesso. "A s A D s investiram intensa e co n tin u a m e n te
na alfabetização, s e g u in d o o ca m in h o a b e rto p o r
outras d e n o m in a ç õ e s p ro te s ta n te s d e sd e a m e ta ­
de d o século 19. Para pastores, m estres, co lp o r-
tores, m issio nário s e o b re iro s em geral, mais qu e
levar a B íblia ao p o vo , era preciso levar o p o v o à
Bíblia, ensinar a ler e c o m p re e n d e r as Escrituras.
A final, c o m o 'crescer na graça e no co n h e c im e n to ',
co m o viver e p re g a r a Palavra d e Deus, sem b e b e r
d ire to na fo n te escrita dessa Palavra? A o lo n g o das
décadas, as EDs transform ara m -se em ve rd adeiras
salas d e alfabe tização . Q u e m sabia mais ensinava
a q u e m sabia m enos, d e m o d o q u e to d o s a p re n ­
dessem . E um a o b ra e sp iritu a l d e e d ific a ç ã o da
ig re ja ", co n clu i B enatte.
Sim, a ED é um local para se crescer, s o b re tu d o ,
espiritualm ente. Foi assim com pa stor José W e llin g -

" A ED é a base d o c re s c i­
m e n to e s p iritu a l para o cristão ,
p rin c ip a lm e n te para as crianças.
U sam os, da Casa P u b lic a d o ra ,
as revistas para p rim á rio s, jo ve n s
e a d u lto s ", afirm a L in d in a lva de
Souza, da Ig re ja B a tista Luz e
V id a em M o n te s C laros (M G).
' C riar o h á b ito de fre q u e n ta r a
i Escola Dominical é o desafio dos \
i pastores de Genipaúba (PA) \
Manifestações de amor
O líd e r da A D em São C arlos
(SP), Eli M a rtin s d e Souza, nas­
ceu em lar e v a n g é lic o . "D e s d e
m in h a m a is te n r a id a d e , so u
a lu n o da ED. M in h a m ã e , m i­
nhas duas avós e m in h a bisavó
p a te rn a ta m b é m e ra m . T en ho
le m b ra n ça s d e m u ita g e n te se
c o n v e r t e n d o na ED, e o u tr a
e x p e riê n c ia q u e m e m a rc o u ,
na d é ca d a d e 90, fo i q u a n d o as
tre z e lições fa la va m s o b re o Es­
p írito S anto. Fui m in is tra r a aula
em um d o m in g o q u a n d o o te m a
da liçã o era re la c io n a d o ao b a ­
tis m o no E sp írito S anto. Nessa
aula, eu não co n s e g u i te rm in a r
a p re le ç ã o , p o rq u e Je su s c o ­
m e ço u a b a tiz a r os a lu n os co m
E sp írito S anto. Q uase to d o s os
a lu nos até e n tã o não b a tiz a d o s
re c e b e ra m o re v e s tim e n to de
p o d e r d e D e us n a q u e le d ia " ,
c o m e n ta p a s to r M a rtin s.
D aisy C o u to , da A D em A l­
cântara (São Gonçalo-RJ), e suas
duas irmãs passaram pela m esm a
experiência. "M in h a história com
a ED c o m e ç o u b e m c e d o . M i­
nha m ãe, A d e n ir C o u to , estava
la va n d o ro u p a , e n q u a n to eu e
m in h a s d u a s irm ãs e stá va m o s
num a b a g u n ça . Ela p e d iu para
p a ra rm o s s e n ã o ela a p lic a ria
um a lição com um a varinha, mas
não lhe d e m o s ouvidos. Ela nos
cham ou para a tal lição, mas, em
vez de nos co rrig ir co m vara, ela
p e g o u a lição da ED que, naquele
trim estre , de ju lh o a se te m b ro de
1975, falava sobre o a rrebatam en­
to de E n oque e c o m o ele andara
com Deus. Ela p e g o u a revista e
com eçou a nos co n ta r a história
de E noque e seu re laciona m e nto
c o m D eus e q u a n d o ela leu o
te x to áureo em G ênesis 5.24, a
g ló ria de Deus invadiu o nosso
q u a rto . M inh a m ãe c o m e ç o u a
chorar e a orar conosco. Então, o
S enhor batizou m inhas irmãs com
Espírito Santo e, q u a n d o com ecei
a ve r o m o ve r d e Deus, na época
eu tin h a 10 anos d e idade, eu não
queria ficar de fora d o a co n te ci­
m en to. Eu achava qu e não seria
batizada e com ecei a p e d ir para
q u e Jesus m e batizasse ta m b é m .
N ã o d e m o ro u m u ito e re c e b i
ta m b é m o b atism o. C o m eça m os
a orar p o r volta das 17h e ficam os
abraçadas fa la n d o em línguas até
q u a s e 23h30, q u a n d o m a m ã e
nos p e g o u e nos levou para o
banheiro para nos dar ba nho para
ver se nós nos acalm ávam os. Foi
um dia m em orável para a nossa
fam ília. O Senhor visitou a nossa
casa p o d e ro s a m e n te . Essa é a
m in h a e x p e riê n c ia c o m a ED.
E p o r isso qu e eu am o a E D I",
relem bra Daisy.
Amando na adversidade
O a m o r é s e n tim e n to a b s ­
t r a t o e in e x p lic á v e l. E le fa z
v e n c e r a d v e rs id a d e s , tra n s p o r
b a rre ira s e nem s e m p re é p o s ­
sível v e r fru to s d o tra b a lh o . Há
casos q u e p o d e m causar c e rto
d e s c o n fo rto , um a se nsa çã o d e
im p o tê n c ia . E u m a s itu a ç ã o
p e la q u a l passa o p a s to r J o ã o
B a tis ta P e re ira e sua e s p o s a
Rosa. Eles a ssu m ira m a A D em
G e n ip a ú b a , Santa B arbára (PA).
" O p ro b le m a e x iste há 20 anos:
das 15 c o n g re g a ç õ e s , 11 nunca
tiv e r a m E s c o la D o m in ic a l. A
um a área d e a sse n ta m e n to com
m o ra d o re s o riu n d o s d e vá rio s
lu g a r e s d o p a ís . T e n ta m o s
s e rvir la nche, fiz e m o s d e sa fio s
p ara q u e a ED fu n c io n a s s e um
tr im e s tr e in te iro , d is c ip u la d o ,
e n tre o u tra s a tiv id a d e s . É um
dos m aiores desafios d e oração.
N ossa m e ta é d e s e n v o lv e r nas
cria n ça s e jo v e n s o h á b ito de
fr e q u e n ta r a ED. A m a io ria das
fa m ília s tra b a lh a n o d o m in g o .
T e n ta m o s tro c a r h o rá rio s e dia,
m as n ã o fu n c io n o u " , c o m e n ta .
S e g u n d o irm ã Rosa ela fo i
c ria d a na ED, p e lo q u a l te m
g ra n d e am or. "É o a m o r q u e
s e n tim o s p e lo e n sin o da Palavra
q u e nos faz s e n tir a n ece ssida d e
de investirm os num p la n e ja m e n ­
to da ED. N ã o va m o s desistir. A
situ a çã o é crítica, m as sa b e m o s
q u e o S e n h o r nos dará v itó ria e
te re m o s um a ED em to d o ca m ­
p o q u e d irig im o s . Por isso inves­
tim o s m a ciça m e n te nas crianças,
a d o le s c e n te s e jo v e n s ", finaliza
irm ã Rosa. &
Você que nunca se permitiu participar de uma aula de Escoia Dominical,
ouse tentar e descobrir qual a sensação que ela vai lhe causar.
Se você ama a Palavra de Deus, priorize essa oportunidade.
Você creescerá na graça e no conhecimento de Deus.
É uma bênção ser aluno da Escola Dominical, a maior escola do mundo!

Seu Casamento e a Internet
Thomas Whiteman & Randy Petersen
Seu casam ento está ficando em aranhado
na rede m undial de com putadores?
Neste livro, com estilo sensível e acessível,
os autores analisam questões relativas
r- • r
a pornografia, escapism o, fantasias na
Internet e como superar o vício, além de
ajudar a estabelecer diretrizes práticas para
salvaguardar e edificar o seu casamento.
Fuja das arm adilhas, proteja seu casamento
e fique alerta com os perigos!
Cód.: 206927/14,5x22,5cm
232 páginas

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Jovem, versátil e dinâmica.
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Por Helineia Alves Ma x im o
JESUS
Nesta edição, e nas próximas três, você confere "um pouco
mais sobre os quatro trabalhos finalistas do Prêmio Professor
de ED do Ano. Começamos a série com o Projeto Cumprindo
o Ide de Jesus, coordenado pela superintendente de ED
Helineia Maximo, ganhadora do Prêmio na edição 2012.
d e s e n v o lv im e n to da o b ra d e
D eu s a tra vé s d a p a rtic ip a ç ã o
ativa d o alu n o nessa a g ência de
E du cação C ristã.
• D e sp e rta r n o alu n o o d e se jo
d e c u m p rir o " Id e " d e C risto .
O p re s e n te p r o je to s u rg iu
da n e c e s s id a d e d e d e s p e rta r
nos a lu n os o d e s e jo a rd e n te de
c u m p rir o " Id e " d e Jesus, p o is
o b s e rv a m o s q u e m u ito s d e le s
achavam q u e sua ta re fa se resu­
m ia a c h e g a r à Escola e o u v ir a
lição tra n s m itid a p e lo professor.
M u ito s tin h a m d ific u ld a d e s de
p a rtic ip a r das a tiv id a d e s , q u e ­
riam fica r no seu "c a n tin h o ". E o
nosso d e s e jo é q u e "o s nossos
a lu n o s sejam assíduos p a rtic i­
p a n te s , e n ã o s im p le s m e n te ,
fr e q u e n t a d o r e s d a s c la s s e s
b íb lic a s ", c o m o co stu m a dize r
o p a s to r M a rcos Tuller.
Para isso, co m e ça m o s a tra ­
b a lh a r co m mais a finco os o b je ­
tivo s da ED, b u sca n d o alcançar
m a io r e n v o lv im e n to d o s alunos,
para q u e os m e sm o s viessem a
p e rc e b e r q u e eles são úteis nas
m ãos d o Senhor, e q u e p o d e m
ser in stru m e n to s d e fácil m a n e jo
nas m ão s d o m e stre e, assim,
c u m p rir o " Id e " d e C risto.
2.2 Objetivos Específicos
• G a n h a r alm as p ara Jesus;
• D e s e n v o lv e r a e s p iritu a li­
d a d e e o ca rá te r cristão dos
alunos;
• T re in a r os a lu n o s p a ra o
se rviço d o M estre ;
• In te g ra rto d a a fam ília à ED;
• B uscar um a m a io r s o c ia li­
zação e n tre os a lu n o s da
Escola B íblica D o m in ica l.
3 Conteúdo
O s c o n te ú d o s tra b a lh a d o s
fo ra m das Lições B íblicas (1o e
2° trim e s tre s d e 2010).
• I C o rín tio s
"E u d e b o a v o n ta d e g a s­
ta re i e m e d e ix a re i g a sta r
pelas vossas a lm a s ".
• Je re m ia s
"E s p e ra n ç a em te m p o s d e
c ris e ."
1.1 Objetivos Gerais
• T ra b a lh a r os o b je tiv o s da
E scola D o m in ic a l, v is a n d o ao

Helineia Alves
Maximo é
superintendente
e professora da
ED em Varjão
dos Crentes
(Buritirana/ MA),
ganhadora do
Prêmio Professor
de ED do Ano 2012
4 Metodologia
Seguem as propostas com o passo a passo
como foram trabalhadas as atividades.
1) M om ento Devocional da ED.
T ra b a lh o co m as Fam ílias: M a x im o , Freitas,
F ilho, R ibeiro I, R ib e iro II, M a c e d o , N eres
B arbosa, G om es, Benício.
Cada d o m in g o , um a família ficou responsável
p o r d irig ir o prim eiro m o m e n to da ED (oração,
hinos sugeridos da revista, leitura bíblica, um
louvor ou um jo g ra l, ou algum a apresentação
referente à lição). Em seguida, o trabalho era
de vo lvid o para a sup e rin te n d e n te da ED.
2) Biografia de Paulo e depois de Jeremias
(de a c o rd o co m as lições)
Pesquisa so b re a v id a e o m in is té rio desses
h o m e n s de Deus.
3) M inistração de lições pelos alunos
Uma vez p o r mês, na lição d o 2° trim e stre
("Jerem ias - Esperança em te m p o s de crise").
4) Ação Social, com base na lição 8: "O
Princípio da G enerosidade"
C estas básicas
Chá d e fralda s
5) Cofre missionário
6) Leitura bíblica
Livro d e Je re m ia s
N o v o T e sta m e n to
7) Entrega de DVD, com o N ovo Testamen­
to , para alunos da terceira idade e não
alfabetizados.
8) Programa de oração (com base na lição
"O poder da Intercessão")
C ada a lu n o re ce b e u um c a le n d á rio d e o ra ­
ção co m o seu dia de in te rce ssã o pe la ED
e em p ro l d e salvação d e alm as.
9) Plano de frequência com os seguintes itens:
Presença, ofe rta , visita n te , e s tu d o da lição e
resposta das q u e s tõ e s p ro p o s ta s na revista.
10) Visitas
V isitas a pessoas não cre ntes, a n ovo s d e ­
c id id o s , a id o so s e a e n fe rm o s.
11) Simulado das lições
12) Encerram ento:
g ra n d e c o n fr a te rn iz a ç ã o c o m to d o s os
a lu n os, co m e n tre g a d e le m b ra n ç a s (ca­
m isetas, c e rtific a d o s e o u tro s).
13) Dia com Deus
Dia d e a g ra d e c im e n to , das 8h da m anhã
até 21 h, sem in te rru p ç ã o .
Obs.: Tivemos o cuidado de distribuir as tarefas
de acordo com as habilidades de cada aluno.
5 Avaliação
D u ra n te to d o o p ro ce sso d e e xe cu çã o desse
p ro je to , p u d e m o s v e r c la ra m e n te as m ão s d e
D eus e s te n d id a s e um g ra n d e d e s p e rta m e n to na
vid a d ò s alunos. L o g o c e d o , no p o v o a d o , já se via
a m o v im e n ta çã o d e alunos (com parentes, a m ig o s
e visitantes) v in d o para a ED. O m o m e n to d e v o ­
cio n a l fo i re g a d o de lágrim a s, a le g ria e b ra d o s
d e g ló ria s a D eus. C ada fa m ília p ro c u ro u tra z e r
o m a io r n ú m e ro possível d e p a re n te s. A fa m ília
B e nício c o n s e g u iu re u n ir m ais d e 150 p a re n te s
d o p o v o a d o e das cid a d e s a d ja cen te s. Foi festa
cada d o m in g o ! As fa m ília s fo ra m u n ifo rm iza d a s.
Fizeram ta m b é m lind as faixas co m o n o m e da
fa m ília e o a ssun to da lição d o dia.
Q u a n to à ação social, fo ra m e n tre g u e s cestas
básicas e fo i realizado um chá d e fraldas para um a
nova c o n v e rtid a . T a m b é m o d in h e iro d o s co fres
fo i e n v ia d o para os m issionários.
Vale ressaltar q u e as visitas fo ra m d e g ra n d e
valia: fo ra m realizadas 333 visitas a pessoas não
crentes, e n fe rm o s e n o vos c o n v e rtid o s . D u ra n te
o p e río d o d o p ro je to , tiv e m o s 565 v isita n te s não
cre n te s q u e o u v ira m a Palavra de Deus.
O D ia co m D eus fo i b rilh a n te e a p re se nça d e
D eus fo i real. C o m e ç a m o s co m a Escola D o m in i­
cal festiva, o n d e fo ra m e x p o sta s to d a s as faixas
das fa m ília s e ta m b é m fo i realizada a a e n tre g a
das le m b ra n ça s. O tra b a lh o tra n s c o rre u d u ra n te
to d o o d ia , co m o c lim a m u ito g lo rio s o . N ã o
h o u ve cansaço, o p a s to r d irig iu a u ltim a e ta p a e
o c u lto , q u e ta m b é m fo i um a b ê n çã o . T ive m o s
um a c o lh e ita a b u n d a n te .
6 Autoavaliação
O p re s e n te p ro je to fo i um a e x p e riê n c ia ím par.
Passamos a c o n h e c e r m e lh o r nossos a lunos, suas
fam ílias, p ro b le m a s e necessidades. D e sco b rim o s
ta m b é m g ra n d e s ta le n to s . A lu n o s q u e ficavam no
seu c a n tin h o , d iz e n d o "n ã o s e i" e "n ã o p o s s o "
,revelaram o q u e tin h a m d e e sp ecial.
C o m re la çã o ao c o rp o d o c e n te , a c o m e ç a r
p e lo p a s to r A d ã o R e g in a ld o , v im o s d e d ic a ç ã o .
Ele a b ra ç o u o p ro je to d e um a fo rm a e sp e cia l.
O s d e m a is p ro fe s s o re s nos a ju d a ra m ta m b é m
e h o u ve g ra n d e in te ra ç ã o e n tre a lu n o s e p ro ­
fessores.
Em sum a, líder, p ro fe s s o re s e a lu n o s fo r ta ­
le c e ra m os v ín c u lo s . F o rm a m o s u m a e q u ip e
inte re ssad a em c u m p rir o " Id e " d o M e stre , ' f
%

«— * ' — v i « v
Leitura
FILIPENSES RAZOES PARA CRER PEDAGOGIA
TRANSFORMADORA
ELIENAI CABRAL
Nesta obra, que serve também
de livro-texto para a revista
Lições Bíblicas deste trimestre,
que trata sobre a Epístola aos
Filipenses, o pastor Elienai
Cabral analisa cada aspecto
dessa missiva paulina, destacan­
do verdades como a alegria que
supera a adversidade, a conduta
digna do Evangelho, o exemplo
de humildade de Cristo, o desen­
volvimento da Salvação recebida,
as advertências pastorais de Pau­
lo à Igreja, a suprema aspiração
do cristão, a confrontação com
os inimigos da Cruz de Cristo, a
firmeza na fé, as qualidades para
uma vida cristã equilibrada, o
amor cristão, dentre outros ricos
assuntos dessa Epístola.
EDITORES: NORMAN GEISLER
E CHAD V. MEISTER ALTAIR GERMANO
Como define, o autor, pedago­
gia transformadora é aquela
que possui compromisso com
a modificação integral das
pessoas. Tendo como foco
esse entendimento, esta obra
enfatiza que é preciso quebrar
urgentemente alguns paradig­
mas que norteiam o ensino na
Escola Dominical em alguns
lugares. Assevera o autor que
se desejamos que a EBD se
torne relevante para o Reino de
Deus, para que avance como
agente transformador me­
diante o ensino da Palavra, ê
necessário que haja professores
transformados e transforma-
Esta obra reúne dezenas de
artigos sobre vários temas
atuais envolvendo apologé­
tica cristã e assinados pelos
maiores apologistas evangéli­
cos de nosso tempo, tais como
Josh McDowell, Ron Rhodes e
Norman Geisler. Ela é dividida
em quatro assuntos base: o que
é apologética e por que preci­
samos dela; questões culturais
e teológicas na apologética;
defendendo o teísmo cristão;
e movimentos religiosos do
mundo. Cada assunto é deta­
lhado por meio de subtópicos,
de maneira a enriquecer o
leitor com vários argum entos a
fav or da f é cristã.
WSÊÊÊIÊSÊÊIIIÊÍtÊÊÊSÊHÊÊ:J . v ....
ftLTAIR BERHANB
C ïï* '" '* "
“Enquanto 11a a Mstória da vida de
Jesus, ele descobriu que Jesus, na
verdade, viveu tudo aquilo que Ele
sempre disse ser. Jesus não fugia
dos inimigos, como tazia Tariq. Eie
nãc mentia, não enganava, nem
trapaceava para fugir da prisão.
Ele não resistiu aos seus inimigos.
Quando foi atacado no jardim e
Pedro tentou defendêJo, cortando
a orelha do um dos servos do sumo
sacerdote, Jesus o repreendeu e lhe
disse para guardar a espada. Jesus
também disse que todos os que
vivessem t cia espada, pela espada
também pereceriam”.
Trecho do livro A Testemunha
________página 188 (CFAD1________
“Às vezes um casal pode estar
separado, mesmo morando um
ao lado do outro. Eles podem se
sentar na mesma sala, talvez à
mesma mesa, mas não partici­
pam, verdadeiramente, da vida
familiar. O mesmo pode ser dito
dos viciados em Internet que
moram na mesma, casa com os
^Hèus familiares, mas que vão ao
seu quarto privado para nave­
gar na rede. Isso não é o rnesmo
que ‘estar presente’. Precisamos
estar disponíveis”.
Treohc> do livro Seu casamento e a
Internet, página 155 (GPAD).
“Meus fflhinlios, vocês me conhecem
e eu os conheço, cada um pelo nome.
(...) Fico espantado que tão rapida­
mente tenham se esquecido de tudo
o que foi dito, e abraçam um ou tro
evangelho que não aquele ensinadt >
por nós, os apóstolos. Olho para eles e
vejo o constrangimento nos olPos de
uns, a consternação nos de outros.
Mas vejo também olhares duros
como os de Silvano. São muitos e Isso
me preocupa. Senhor, tenha mise­
ricórdia de mim, inspira-me a fim
de que saiba o que felar a este povo.
Sinto que se afastam de mim, como a
areia que escorre entre os dedos!”
Trecho do livro Conspiração Gnóstica,
_________página 36 (GPAD).___________
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Professor
Respo n d e
Po r Lil ia n Bio r k
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mmmÊMMÊKmaMÊÊmMÊgsBÊm w m MiÊmËÊiÊtmÊtmÊtmimmÊÈÊÊËÈmBKÊamKm
m e ro u ltra passa 100 a d o le s c e n te s , p o r e x e m p lo ,
de ve -se d iv id ir a sala em duas ou trê s co m um a
nova d ivisã o e s tra té g ic a p o r id a d e , d e p e n d e n d o
da c a p a c id a d e d o c a m p o e d o m a te ria l h u m a n o
d is p o n ív e l para tra b a lh a r. T u d o é um a q u e s tã o
d e visão, ê a o rg a n iz a ç ã o e in v e s tim e n to nessa
área d e v e m ser p la n e ja d o s co m visão d ife re n c ia ­
da, p e lo m e n o s q u a n d o se tra ta m de crianças e
a d o le sce n te s, fases da fo rm a ç ã o d o c a rá te r e as
bases e sp iritu a is.
O a d o le s c e n te , ao m e s m o te m p o em q u e
p re cisa da a te n ç ã o p a ra ser o u v id o , nece ssita de
um im p u ls o p ara o a p re n d iz a d o da Palavra d e
D eus. E a fase d o s c o n flito s in te rn o s , e eles m u i­
to s ta lve z n ã o tiv e ra m um a fo rm a ç ã o cristã d e s d e
a in fâ n cia . T u d o isso são fa to re s q u e e x ig e m d o
p ro fe s s o r um o lh a r c lín ic o paras as d ife re n te s si­
tu a ç õ e s para c a tiva r esse a lu n o e to rn a r-s e a m ig o
e c o n s e lh e iro d e le , o q u e m u ita s vezes to rn a -s e
d ifíc il c o m um a sala m ais n u m e ro sa .
"É preciso sabedoria,
vocação e amor para
esse ministério"
Lilian Biork é
formada em Letras,
professora de
música e professora
da classe de
adolescentes na
Assembleia de Deus
em Votuporanga (SP).
Olá, Ketelin. Vamos pensar que se tra ta n d o da
Escola Dominical, quanto mais adolescentes frequen­
tes, melhor, até p orque, hoje em dia, esse num ero
só d im inui em vez d e crescer, o que é preocupante.
Nas escolas seculares, professores lutam para te r um
núm ero ideal d e alunos p o r sala de aula. Ideal para
o aprendizado d o aluno e ideal para o professor, e
esse ideal seria de 25 alunos p o r classe, no m áxim o.
Na ED, as salas são d iv id id a s p o r faixa e tária, e
a de a d o le s c e n te s p o d e va ria r d e 12 a 17 anos (as
revistas da C PAD fazem essa divisã o p o r faixa e tá ­
ria m u ito bem ). Em um a sala c o m o essa, a c re d ito
q u e o p ro fe s s o r c o n s e g u e c o n c ilia r sua aula ao
a p re n d iz a d o d o s a lunos co m um n ú m e ro d e até,
no m á xim o , 50 alu nos, m e sm o não s e n tin d o -m e
tã o à v o n ta d e nessa q u e stã o .
E cla ro q u e tu d o d e p e n d e d o m o d o c o m o a
lid e ra n ç a da ig re ja a d m in is tra a Escola. Se o nu-
C a b e ao p ro fe s s o r a n a lis a r sua re a lid a d e e
e x p o r ju n to à lid e ra n ç a as n e c e s s id a d e s q u e
p re c is a m se r sana das. E p re c is o s a b e d o ria , v o ­
c a ç ã o e a m o r p a ra esse m in is té rio . M as, fic a m
as d ica s: fa z e r uso d e te c n o lo g ia s á u d io v is u ­
ais, d in â m ic a s d e g ru p o s ou d e b a te s b íb lic o s
q u a n d o e s tiv e r d ia n te d e um a sala ch e ia , co m
o in tu ito d e e s tim u la r a p a rtic ip a ç ã o d e le s . E se
e s tiv e r c o m d o is ou trê s , s im p le s m e n te m in is tre
sua aula c o m d e d ic a ç ã o , c o m o se fo s s e um b a te
-p a p o . Estar p re p a ra d o para m in is tra rta n to para
50 c o m o p a ra um a lu n o é c ru c ia l.
E o m ais im p o rta n te é o e x e m p lo c ristã o d o
professor, o a d o le s c e n te é m u ito e s p e rto e o b se r­
vador. E nsine-o co m seu e x e m p lo d e vid a , pois,
in d e p e n d e n te d o n ú m e ro d e alun os, nã o será
n ecessário m u ito e sfo rço para te r o re s p e ito e a
a te n ç ã o d e le s ao m in is tra r a sua aula.
E N S I N A D O R ^
C R IS T Ã O J!

Po r Lu c i a n a Ga b y e Te l m a Bu e n o
Carta aos
FiLipenses
Atividades que
ajudam fixar os temas
N o d e c o rre r d o trim e s tre , e s tu d a re m o s a E pístola
d e P aulo aos F ilip enses. O a p ó s to lo escreveu essa
carta a fim de a g ra d e c e r aos irm ãos em F ilip o s p o r
sua o fe rta g e n e ro sa , c o m o ta m b é m para e x o rtá -lo s a
p e rm a n e c e re m fie is a D eus e a m a n te re m -s e aleg re s
e m C ris to e m m e io às d ific u ld a d e s . C o m o P aulo,
d e v e m o s ser g ra to s à q u e le s q u e nos so c o rre m em
nossas n e cessidades.
Objetivo: C o m p re e n d e r a o rig e m e o p ro p ó s ito da
carta
Material: F olhas d e p a p e l o fíc io ou c a rto lin a
P ro c e d im e n to : Professor, para fa c ilita r a c o m p re e n ­
são s o b re a im p o rtâ n c ia dessa E p ísto la , é n e ce ssá rio
te r in fo rm a ç õ e s b ásicas s o b re ela. Para aju dar, d e s e ­
nhe um e s q u e m a c o n fo rm e a ilu stra çã o ao la d o . A p ó s
a aula, s o lic ite aos alunos q u e o p re e n ch a m . C o nve rse
c o m eles acerca dessa visã o p a n o râ m ic a da e p ís to la .
■ ■ ■ « ■ ■ ■ ■ ■ M l
CIDADÃO DO CÉU
m s
Au tò r ~
____V ã i á p r m -
Data
Des tinatários
predominante
w— -
ca «a
P e rso nag ens
p r in c ip a is
A uto r Paulo
Data | A proxim adamente nos ano 61 d.C., durante o p erío do
i em que Paulo esteve preso em Roma.
Destinatários Os cristãos de Filipos.
Tema j A verdadeira alegria que Cristo p od e proporcionar,
predominante [
Propósito da Agradecer aos Filipenses pela o fe rta que haviam
carta j enviado, exorta r os membros da ig reja a se esforçarem
í em conhecer melh or o Senhor e a conservar a unidade
i e a humildade.
| Apaziguara discórdia entre as duas irmãs em Cristo
I Evódia e Síntique.
Personagens Paulo, Épafrodito,Tim óteo, Evódia e Síntique.
principais
O Senhor nos convida a ser­
m o s firm e s e e q u ilib r a d o s ,
se n d o v e rd a d e ira m e n te c id a ­
dãos d o C éu. O cre n te fie l e
te m e n te a Deus não p o d e ser
individualista, e m b o ra a socie­
dade em qu e vivem os aja assim.
D evem os segu ir o e x e m p lo da
Igreja Prim itiva, q u e sustentava
a m o ro s a m e n te os ó rfã o s , as
viúvas e os necessitados.
O b je tiv o : R e fu ta r b ib lic a ­
m e n te o in d iv id u a lis m o
M a te ria l: P apel p a rd o ou
cartolina, canetas hidrográficas.
P ro ce d im e n to : P rofessor,
escreva os s e g u in te s ja rg õ e s
no pa p e l p a rd o ou na cartolina:
"C ada um p o r si e Deus p o r to ­
d o s ", "F arinha pouca m eu pirão
p r im e ir o " , "C a d a m a c a c o no
seu g a lh o ", "É te m p o de m urici,
cada um cuide de si". E xplique
aos alunos qu e esses ja rg õ e s são
ind ividu alista s e qu e na Palavra
d e D eus e n contra m os versículos
q u e re b a te m essas ideia s. S o­
lic ite aos a lu nos q u e b u s q u e m
tais versículos e transcrevam -os
ao la d o dos jargões. N o té rm in o
da ativid ade, co m e n te com eles
sobre o p ro c e d e r d o C id a d ã o d o
Céu. E xplique q ue com o auxílio
d o E spírito S anto p o d e m o s te r
Liç ã o
3
Lúdü urni föt
L Äun
SBL
AoásAa jpsutú. ■
jmju XMÕB « M l
um relacion am e nto carinhoso e
respe itoso com nossos irm ãos
em C risto Jesus. O nosso co m ­
p o rta m e n to co m o verdadeiros
crentes d e ve ser re co n h e cid o
p e lo a m o r ao próxim o.

DEUS PELEJA
POR NÓS
O a p ó s to lo P aulo e scre ve u aos irm ã o s fili-
penses acerca da a le g ria d o S e n h o r q u e nos
faz s u p la n ta r to d a e q u a lq u e r a d ve rs id a d e . A
alegria q u e o M estre nos ofe re ce avigora a nossa
fé em te m p o s d e d ific u ld a d e s .
Objetivo: R e conhecer q u e a ale g ria d o S enhor
é essencial para ve n ce r as a d ve rsid a d e s da vida.
Material: C aixa ou sacola, tira s d e p a p e l e
ca neta e sfe ro g rá fica .
P rocedim ento: P rofesso r, e scre va nas tira s
d e p a p e l os s e g u in te s n o m e s e s itu a ç õ e s : "
P au lo e Silas na p r is ã o " ; D a n ie l na cova jd o
le õ e s "; "S a d ra q u e , M e s a q u e e A b d e n e g o na
fo rn a lh a a rd e n te " ; "E s te r e o d e c re to d o rei
A s s u e ro " ; " N o e m i d ia n te da m o r te d o s seus
e n te s q u e r id o s " ; "E s te v ã o , o p rim e iro m á r tir"
e tc . D o b re os p a p e is e c o lo q u e - o s d e n tr o da
caixa. S o lic ite aos a lu n o s q u e re tire m um d o s
p a p e is e le ia -o p a ra a classe. P e rg u n te a eles
q u a l fo i a d ific u ld a d e q u e a q u e le p e rs o n a g e m
e n fre n to u e o q u e e le fe z. E sp e re as re s p o s ta s
e fa ça c o n s id e ra ç õ e s se fo r n e c e s s á rio . C o ­
m e n te q u e to d o s esses p e rs o n a g e n s b íb lic o s
p a s s a ra m p o r m o m e n to s d e m u ita s lu ta s e
a d v e rs id a d e s , m as em n e n h u m m o m e n to se
d e s e s p e ra ra m o u a b a n d o n a ra m a D eus. Eles
s a b ia m e m q u e m c ria m . N ó s, se rvo s d e D eus,
p re c is a m o s a p r e n d e r c o m esses h o m e n s e
m u lh e re s q u e D e u s e stá c o n o s c o e m to d o s
os m o m e n to s e q u e a Sua a le g ria é a nossa
fo r ç a " (N e 8.10).
INIMIGOS 1
a
DA CRUZ DE
CRISTO * L l<
N a ca rta d e P aulo aos F ilip e n s e s (3.17-21),
e n c o n tra m o s a a d m o e s ta ç ã o d o a p ó s to lo a
re s p e ito d o s fa lso s cristã o s q u e h aviam se in­
filtra d o no s e io da ig re ja . P aulo os c o n s id e ra v a
in im ig o s da cruz d e C ris to .
O b je tivo : R e c o n h e c e r os v e rd a d e iro s in im i­
g o s da cru z d e C ris to na a tu a lid a d e .
M aterial: C a rto lin a branca, ca netas h id ro g rá ­
fica s e fita ade siva.
P rocedim ento: P rofessor, p re v ia m e n te es­
creva no to p o da c a rto lin a a s e g u in te frase:
" O s in im ig o s da cruz d e C ris to na a tu a lid a d e " .
Em s e g u id a , d e s e n h e um a cruz. Fixe o ca rta z
na p a re d e e p e rg u n te aos a lu n o s q u a is são os
in im ig o s da cruz d e C ris to na a tu a lid a d e . Peça-
-os p ara e s c re ve re m na cruz. D e p o is , leia cada
in im ig o c ita d o e ju n ta m e n te co m eles c o m e n te
c o m o a n iq u ilá -lo s . E x p liq u e q u e m u ita s são as
a rm a d ilh a s d o s in im ig o s para e n g a n a r os filh o s
d e D eu s e e n fra q u e c e r a Ig re ja d o S enhor, p o r
isso p re c is a m o s vig ia r, o ra r e p e rs e v e ra r a té a
V o lta d o S enhor.

MENTE DE
CRISTO
A experiência de salvação em C risto indica uma
m u d a n ça c o n tin u a d a d e p e n s a m e n to . A q u e le
q u e serve ao S e n h o r evita o c u p a r a sua m e n te
co m as fu tilid a d e s m undanas. D evem o s p re e n ­
ch e r a nossa m e n te co m tu d o q u e é b o m e útil.
MATERNAL
JARDIM DE INFÂNCIA
PRIMÁRIOS
N o s e g u n d o d o m in g o d e a g o s to , e sta re m o s
c o m e m o ra n d o o D ia d o s Pais. As crianças ficam
fe liz e s e m p re p a r a r u m a le m b ra n ç a p a ra o
p a p a i na E scola D o m in ic a l, p o r isso, a p re s e n ­
ta m o s um a s u g e s tã o b e m fá c il e e c o n ô m ic a ,
q u e p o d e ser c o n fe c c io n a d a co m a aju d a delas.
Justificativa: O s p a p a is fic a m a le g re s q u a n ­
d o sã o le m b ra d o s e h o m e n a g e a d o s p e lo s
p ro fe s s o re s da ED.
O bjetivo: C o n scie n tiza r seus a lun os de q u e o
p a p a i m e re c e o nosso c a rin h o e a te n ç ã o , p o is
são p re s e n te s d e D eus p a ra nós.
M aterial: E.V.A d e co re s v a ria d a s , c o la d e
c o n ta to , te s o u ra s , ímã d e g e la d e ira , b o tõ e s
c o lo rid o s d e d ife re n te s ta m a n h o s , fo to s d o s
a lun os, fo lh a s d e p a p e l c e lo fa n e tra n s p a re n te
e fitilh o .
A tivid a d e : Faça no E.V.A d o is re tâ n g u lo s d e
21 cm x 16cm , fre n te e ve rso (o b s e rv e o m o d e ­
lo). N o re tâ n g u lo q u e será a p a rte d a fre n te ,
re c o rte co m um e s tile te um re tâ n g u lo m enor,
fo r m a n d o um a b o rd a . A n te s d e colar, c o lo q u e
a fo to da criança. D is trib u a para q u e os a lu n o s
e n fe ite m a b o rd a co m b o tõ e s c o lo rid o s . N o
ve rso, c o le um p e d a c in h o d e ím ã. E m b a le co m
o c e lo fa n e e a m a rre co m o fitilh o . Está p ro n ta
a le m b ra n c in h a . E n q u a n to realiza a a tiv id a d e ,
c o n v e rs e c o m as cria n ç a s e x p lic a n d o q u e o
n o sso c o ra ç ã o d e v e e s ta r c h e io d e a m o r e
g ra tid ã o a D eus p e lo p a p a i.
d S -
i l
f ENSINADOR''!
l l C RISTÃO '
O b je tiv o : C o m p re e n d e r q u e a m e n te d o
c ris tã o d e v e ser re p le ta d e p e n s a m e n to s b o n s
e d e vida .
M aterial: S ilh u e ta d e u m a ca b e ça , re tâ n g u ­
los d e p a p e l a m a re lo e v e rm e lh o , co la o u fita
a d esiva.
Procedim ento: P rofessor, in ic ie a d in â m ic a
fa z e n d o a s e g u in te p e rg u n ta : O q u e há na sua
m e n te ? Q u e p e n s a m e n to s a ro n d a m ? Eles são
m aus? D ú vid a s? P re o c u p a ç õ e s ? S o lic ite aos
alunos qu e escrevam no p a p e l am arelo e cole na
silh u e ta d o crân io . A p ó s co la re m o p a p e l a m a ­
re lo , faça o u tra p e rg u n ta : C o m o q u e d e ve m o s
o c u p a r a nossa m e n te ? S o licite q u e escrevam
no p a p e l v e rm e lh o e c o le m na silu e ta (p o d e ser
p o r cim a d o s p a p e is an te rio res). C o m e n te q u e
o a p ó s to lo P aulo e x o rta -n o s a p re e n c h e rm o s a
nossa m e n te co m o q u e gera vida, o q u e seja
ú til, o q u e nos c o n c e d e m a tu rid a d e e s p iritu a l,
p o is nós te m o s "a m e n te de C ris to " (1Co 2.16).
O re co m os a lu n o s p e d in d o ao S e n h o r q u e
te n h a m o s a Sua m e n te , q u e p ossam o s o c u p a r
a nossa m e n te co m tu d o a q u ilo q u e é b o m e
q u e g e ra vid a a b u n d a n te nEle.

p JUNIORES
REIS QUE FIZERAM BOAS ESCOLHAS
PRÉ-AD3LESCENTES
O PLÂNO DA SALVAÇÃO
N este trim e stre, os juniores vão estu dar a res­
p e ito dos reis de Israel. Os hebreus, duran te m u ito
te m p o , fo ra m go ve rn a d o s p e lo Senhor. Todavia,
eles q ue ria m te r um rei co m o as outras nações. O
D eus de m isericórdia e b o n d a d e d e cid iu cu m p rir
o desejo dos israelitas, d a n d o a eles alguns reis
que os conduzissem . A lg u n s m onarcas fo ra m fiéis
ao Senhor, g u a rd a n d o as suas leis, p o ré m outros
fo ra m infiéis, p e ca n d o e levando o p o vo d e Deus
à d e s o b e d iê n cia e à apostasia.
Justificativa: É im p o rta n te q u e os ju n io re s
s a ib a m q u e d e v e m o s fa z e r nossas e sc o lh a s
p a u ta d a s na Palavra d e Deus.
O b je tiv o : Q u e os ju n io re s a p re n d a m q u e
não d e v e m o s to m a r d e cisõ es ante s d e o ra r e
c o n s u lta r a Deus.
M a te ria l: C a rto lin a , c a n e ta h id ro c o r, co la ,
p a ra fu so b a ila rin a .
A tiv id a d e : Faça e m c a rto lin a u m c írc u lo
g ra n d e . Escreva os n o m e s d o s reis q u e serão
e stu d a d o s no trim e s tre (observe a fo to ). C o n fe c ­
c io n e um a seta (p o n te iro ) em ca rto lin a e fixe no
círculo com o parafuso bailarina. S ente-se co m
os alunos em círculo no chão da classe. A p re s e n ­
te a nova revista d e aluno. D iga q u e d u ra n te o
trim e s tre eles vão a p re n d e r a re s p e ito d e alguns
reis d e Israel. D e p o is faça a s e g u in te p e rg u n ta :
"S e vo cê fosse um rei ou um a rainha qual seria
a sua p rim e ira a titu d e ? ". O uça os alunos com
atenção e dig a que, antes de to m a rm o s q u a lq u e r
decisão, precisam os o ra r e o u vir a voz d e Deus.
A p re s e n te o círculo co m os nom e s d o s reis. Peça
q u e um alu n o gire o p o n te iro e a p o n te o n o m e
d e um rei. Em se g u ida , p e rg u n te ao aluno: "E ste
fo i um b o m rei?" e "E le fez boas escolh as?".
Faça um breve resum o a re s p e ito d o rei q u e fo i
e s c o lh id o . C on clu a e n fa tiza n d o q u e m u ito s reis
não consultaram ao Senhor, to m a n d o decisões
erradas, e pecaram e levaram o p o v o de Deus
a errar ta m b é m . Q u e possam os se m p re orar e
buscar a D eus antes d e to m a r q u a lq u e r decisão.
A sa lva çã o é um a das m a io re s d á d iv a s de
D eus aos h o m e n s. Jesus m o rre u e ressuscitou
para p e rd ã o d o s nossos p e c a d o s e para nos
tra z e r n o v a m e n te para p e rto d e D eus. N este
trim e s tre , o te m a g e ra l d o s p ré -a d o le s c e n te s é
o p la n o d e D eus para a nossa salvação.
Justificativa: E vita l para a vid a e s p iritu a l qu e
os a d o le sce n te s co n h e ça m o p la n o da salvação.
O b jetivo: C o n h e c é r o p la n o da salvação.
M aterial: Folha d e p a p e l p a rd o , caneta h i­
dro co r. O q u a d ro a b a ix o já co m os desenh os.
A tiv id a d e : S ente-se co m os alunos em círculo.
M o s tre o q u a d ro co m os d e se n h o s. Em s e g u i­
da, p e ça q u e eles o b se rve m b e m os desenh os.
D e p o is, p e rg u n te : " Q u a l é a m e n sa g e m d e ste
q u a d ro ? " e " O q u e os d e s e n h o s re p re s e n ­
ta m ? ". O u ç a -o s co m a te n çã o . Na se q u ê n cia ,
d ig a q u e o q u a d ro c o n té m um a m e n s a g e m
im p o rta n te . E x p liq u e q u e se tra ta d e um p la n o
m u ito e sp e cial, um p la n o para to d a a h u m a n i­
d a d e . E ntão, a p o n te os d e s e n h o s e e x p liq u e
o s ig n ific a d o d e cada um . A linha na h o riz o n ta l
ADOLESCENTES
VAMOS DEBATER A RESPEITO
DA VIDA EM SOCIEDADE
O s a d o lesce n te s vão e stu d a r neste trim e s tre a
re s p e ito da vid a em s o c ie d a d e . Eles vão a p re n ­
d e r a re s p e ito d o s d e sa fio s de se vive r em um a
s o c ie d a d e p e rm issiva e m a lig n a , p o ré m sem se
c o n ta m in a r co m o p e c a d o
Justificativa: O s a d o le s c e n te s p re cisam te r
consciência de q u e precisam os ser "s a l" da terra
e " lu z " d o m u n d o .
Objetivo: C o m p re e n d e r que é possível viver em
m e io a um a geração corru p ta e má e se m a n te r
puro.
M aterial: Q u a d ro d e giz e giz.
A tiv id a d e : Escreva as q u e s tõ e s a b a ix o no
q u a d ro de giz. D ivida a tu rm a em 4 g ru pos. C ada
g ru p o deverá fica r co m um a p e rg u n ta . Dê um
te m p o para q u e os g ru p o s d iscu ta m a q uestão .
Em seg uida , reúna os alunos fo rm a n d o um único
g ru p o . C ada g ru p o te rá a lg u n s m in u to s para
e x p o r suas ideias e re s p o n d e r a q u e stã o . O uça
a to d o s com atenção! Faça as considerações q u e
ju lg a r necessárias. C onclua le n d o o te x to b íb lic o

s ig n ifica q u e to d o s p e ca ra m (Rm 3.23) e o p e ­
c a d o nos afasta (separa) d e D eus. M as, D eus
nos am a (coração), p o r isso Ele e n vio u Jesus,
seu ú n ic o F ilh o , ao m u n d o (g lo b o te rre s tre )
p ara m o rre r p o r nossos p e c a d o s e nos u n ir
n o v a m e n te a D eus (Jo 3.16; Ef 2.16). Jesus é
o ú n ico c a m in h o q u e nos a p ro x im a d e D eus
(Jo 14.6), as duas linhas p aralelas. Ele m o rre u
na cruz p o r nós (Rm 5.8) (figura da cruz). Mas,
ao te rc e iro dia, Ele re ssu scitou (Lc 24.6,7) (A
palavra "v iv o "). A salvação é um p re s e n te q ue
re c e b e m o s m e d ia n te a nossa fé em Jesus (Ef
2.8) (figura d o pre se n te ). C o n clu a a d in â m ic a
a g ra d e c e n d o a D eus p o r tã o g ra n d e salvação.
C aso d eseje, faça o a p e lo c o n v id a n d o a q uele s
q u e q u e re m re c e b e r a Jesus c o m o S alvador.
d e Jo ã o 17.15. E xp liq u e q u e Jesus não p e d iu
para o Pai retirar os discíp u los d o m u n d o , mas
Ele o rou p e d in d o q u e os livrasse d o m al. C o m o
discípulos d e Jesus, não p o d e m o s viver isolados,
p o ré m não p o d e m o s nos c o n ta m in a r co m o mal.
V ivem o s em s o cie d a d e , p o ré m não p o d e m o s
nos c o n fo rm a r co m a filo so fia , ou seja, o m o d o
d e p e n sa r d e ste m u n d o (Rm 12.2).
Questões para discussão:
1 " E possível viver em sociedade sem se contami­
nar com as suas mazelas?"
2. "O que significa ser 'sal' da terra"?
3. "Ser cristão implica em alienação?"
4. "Como resistir às pressões impostas pela socie­
dade?"
f t I n u 'r'i' 1 wm sr.; >u U.
’ ’v u 'vMruííu;í!fiS. tem j j ■ r, Jn ..
5
; íiJV ;Jí.:páUiO !Vvn :! • V u fi
; í i; j v: : i;íu ) jk :ú
S iB íüÒ xd
JUVENISi
1FUNDAMENTOS ; DA NOSSA FÉ
N e ste trim e stre , o te m a da revista de Juvenis
é "F u n d a m e n to s da nossa fé ". V ivem os te m p o s
tra b a lh o so s, p o r isso nossos jo ve n s precisam c o ­
n h ece r os fu n d a m e n to s da fé cristã para q u e não
se to rn e m "p re s a s " fáceis das falsas d o utrinas.
Eles precisam estar conscientes d e qu e a fé cristã
não p o d e estar alicerçada em filo so fia s, ciência
ou te o ria s hum anas, mas na Palavra d e Deus.
Justificativa: O s jo v e n s p re cisa m c o m p re e n ­
d e r as bases da fé cristã.
O bjetivo: C o n s c ie n tiz a r os jo v e n s da im p o r­
tâ n cia d e se c o n h e c e r as bases da fé cristã.
M aterial: Q u a d ro d e giz e giz.
A tivid a d e : Para in tro d u z ir o te m a d o tr im e s ­
tre , s u g e rim o s a s e g u in te d in â m ic a : escreva
no q u a d ro d e g iz o v o c á b u lo " fu n d a m e n to " .
P e rg u n te aos a lu n o s o q u e ve m à m e n te d e le s
q u a n d o o u v e m essa p a la vra . D e p o is d e o u v ir
os a lu n o s co m a te n ç ã o , d ig a q u e fu n d a m e n to
s ig n ific a a lice rce , base, firm e za . Em s e g u id a ,
escreva no q u a d ro d e g iz a lg u m a s c a ra c te rís ­
tica s das pessoas q u e não te m sua fé a lic e r­
çada em Jesus C ris to e na Palavra de D eus:
in c o n s ta n te s , m e d ro sa s, v a c ila n te s (os a lu n o s
p o d e m c ita r o u tra s c a ra c te rís tic a s ). E n fa tize
q u e a q u e le s firm a d o s , a lic e rç a d o s na R ocha,
Jesus C ris to , ja m a is se rã o s u b v e rtid o s p e la s
crises e d ific u ld a d e s , p o is é ju s ta m e n te em
m e io a elas q u e p o d e m o s e x e rc ita r a nossa fé
e v e r o q u a n to o S e n h o r é fie l e b o m . P o d e m o s
te r e s p e ra n ç a em to d a e q u a lq u e r s itu a ç ã o ,
p o is nossa c o n fia n ç a está a lic e rç a d a em Jesus.
Ele nã o fa lh a e ja m a is e rra ! Em s e g u id a , leia
M a te u s 7.24-27 e e x p liq u e q u e a q u e le s q u e
e stã o firm a d o s e m C ris to não se a b a te m d ia n ­
te das te m p e s ta d e s da v id a . C a var na roch a
não é a lg o fá c il, m as tra z s e g u ra n ç a e a le g ria .
C o n c lu a fa z e n d o a s e g u in te in d a g a ç ã o : "E m
q u e m sua fé está a lic e rç a d a ? ".
j: JiiM llul OD m sM Jj Miúffiiíio

Lições
Bíb lic a s
P o r M a r c e lo de O liv e ir a e O liv e ir a
Cno parfc!
“Filipenses:
A humildade de Cristo
como exemplo para a Igreja"
A Carta do A póstolo Paulo aos Filipenses é o as­
sunto deste trimestre. Para planejarmos com eficiência
a aula de cada lição, precisamos considerar o contexto
histórico da Epístola. Mas, antes, é de bom alvitre
ler toda a Carta. Assim, o professor se apropriará do
panorama geral da Epístola. Em seguida, sua atenção
deve se voltar para as seguintes questões: a cidade de
Filipos, as circunstâncias sociais da redação da Epístola
e o seu propósito.
Filipos foi a primeira cidade européia a receber o
Evangelho (At 16.6-40). Foi na casa de uma negocian­
te de púrpura, Lídia, que se estabeleceu o primeiro
núcleo da com unidade cristã fundada por Paulo em
Filipos. O apóstolo visitou a cidade muitas vezes,
quando das suas viagens para a Macedônia.
Quando o apóstolo Paulo escreveu a Epístola aos
Filipenses, ele achava-se preso. Correntes, pés presos
aos troncos, solidão e longos períodos de prisão são
umas das muitas consequências daquilo que signi­
ficava ser preso no Novo Testamento. O sofrim ento
na prisão é um tema muito explorado pelo apóstolo
nesta Epístola.
A Carta aos Filipenses retrata a assistência ofereci­
da pela igreja ao apóstolo. Aqui está to d o o contexto
que impulsiona Paulo a redigir uma carta à com uni­
dade que lhe assiste em tudo. A m elhor maneira que
o apóstolo encontrou de agradecer aquela igreja foi
escrevendo a ela sobre o sentim ento de gratidão que
transbordara no seu coração pela generosidade da
igreja filipense. Além desse motivo, podem os encon­
trar outros que constituem o propósito da Epístola:
(1) Agradecer a ajuda enviada pela comunidade
filipense (2.25);
(2) inform ar a visita de Tim óteo e explicar o motivo
do retorno inesperado de Epafrodito (2.19-30);
(3) prevenir a com unidade cristã d o xperigo de se
cultivar o "espírito" de com petição, egoísmo e indivi­
dualismo de alguns (2.1-4);
(4) alertar a com unidade de Filipos acerca dos
pregadores judaizantes que depositavam a salvação
nos costumes passageiros e na observação da Lei (3.2-
11), como se esses elementos tivessem algum valor
espiritual para conter os impulsos da carne (Cl 2.23).
Em sua Epístola aos Filipenses, o apóstolo Paulo mostra
com vigor que a salvação não depende de observar a lei
judaica e as suas tradições, mas apenas de Jesus Cristo, o
Senhor Jesus é tanto o início como o fim da Lei. Ele é a pró­
pria Lei: "Misericórdia quero e não sacrifício" (Mateus 12.7).

0 comportamento dos
salvos em Cristo
É possível ter esperança em meio à adversidade?
Esta pergunta pode parecer mera retórica, pois uma
vez proposta àquele que sofre, mas alienada da sua
realidade, ela ignora o sofrim ento e as circunstân­
cias existenciais que a maioria dos seres humanos
enfrenta no mundo. A consequência não poderia ser
outra: a dissimulação de quem pergunta.
Porém, esta acusação não se pode fazer ao
apóstolo Paulo. A sua esperança na adversidade
está latente quando ele comunica aos seus irmãos:
"As coisas que me aconteceram contribuíram para
maior proveito do evangelho" (1.12). Aqui, quem fala
não é uma pessoa que se acampa e um escritório
opulento e distante do sofrim ento alheio, mas um
ser humano que redige uma mensagem de espe­
rança em um lugar contrário a qualquer esperança:
a prisão. Mas resolutam ente encarcerado. Como
alguém como Paulo poderia estar resoluto numa
prisão do prim eiro século da era cristã?
A fé na soberania divina é a chave para entender
a tranquilidade do apóstolo. A partir dela, ele estava
convencido de que o seu sofrim ento serviria para
expandir o Evangelho entre os gentios. E os filipen-
ses deveriam estar conscientizados disso tam bém .
O olhar do apóstolo agora se volta para a ne­
cessidade da igreja de Filipos. Paulo sabe que a
igreja é perseguida e sofredora. Embora o apóstolo
estivesse cheio da graça de Deus desejando im e­
diatam ente estar com Cristo, ao voltar sua atenção
para a necessidade da com unidade de Filipos ele
entra num dilema.
O dilema paulino é este: "Desejo partir e estar
com C risto", mas "ju lg o mais necessário, por amor
de vós, ficar na carne". Aqui, descobrimos qual a
esperança gloriosa do apóstolo em meio à adversi­
dade: Estar com Cristo. Esta esperança deve ser a
da Igreja tam bém . Mas, em meio ao sofrim ento, e
após olhar para o sofrim ento alheio, o apóstolo não
se julga no direito de partir com Cristo sabendo que
poderia ser um instrum ento de Deus para encorajar
irmãos na fé, edificá-los, e encorajá-los a proclamar o
Evangelho ao mundo. A lição apostólica não poderia
ser outra: quando olhamos para o sofrim ento alheio
e decidim os aliviá-lo brota em nós a esperança de
sermos salvos das nossas adversidades. Estar com
Cristo deve ser o nosso anseio, mas enquanto Ele
não vem estaremos com Cristo juntam ente com o
próxim o sofredor. O nosso sofrim ento deve im pul­
sionar-nos a proclamar ao outro aquilo que nos dá
esperança: o Evangelho.
Vivemos numa sociedade onde a hipocrisia é a
sua maior característica. Muitos se julgam árbitro de
políticos, artistas, jornalistas e etc. O utros quando
perguntado sobre a corrupção no país não titu ­
beiam em dizer que os políticos devem ser presos.
Mas quem são as pessoas que respondem a esta
pergunta? São técnicos em refrigeração, taxistas,
contadores, advogados, gente que representa as
mais variadas classes sociais do Brasil. A o mes­
mo te m p o em que condenam a corrupção, eles
com etam as maiores atrocidades éticas nas suas
próprias profissões.
À luz deste contexto social e hipócrita é que
somos desafiados a ler a mensagem aos Filipenses.
O que nela está posta para o Corpo de Cristo é uma
mensagem que não aceita uma vivência de vida du­
alista. No versículo 27 do capítulo 1 o apóstolo usa a
expressão "quer vá e vos veja, que esteja ausente"
para denotar que o marco moral regulatório do dis­
cípulo de Cristo está m uito bem definido. O cristão
é o que é sem ou com os olhares das pessoas. O
apóstolo não admitia a ideia de uma vida "pública"
e outra "privada".
Os discípulos foram chamados para salgarem e
serem luz em todas as esferas da vida, onde quer que
eles estejam. Tanto para a sociedade quanto para os
crentes. E bem verdade que esta postura pode causar
grandes oposições e incompreensões. O apóstolo
Paulo alerta aos filipenses sobre isso quando disse
que eles não deviam se espantar com aqueles que
resistem as reivindicações do Evangelho.
E comum nos dias de hoje os obreiros que não
adotam o discurso da te o lo g ia da prosperidade
ter as portas fechadas para fazer uso do púlpito.
O pregador que não adere ao "h it do m om ento"
corre o risco de não ter acesso ao microfone. Mas
este obreiro quando tem a consciência do que é
realmente padecer por Cristo sabe distinguir o Evan­
gelho de Cristo do falso evangelho da prosperidade.
O Evangelho de Cristo é centrado na pessoa de
Jesus, o da prosperidade no homem. Logo, não é
possível conciliar uma mensagem materialista com
aquela que reivindica a com pleta anulação humana
dos seus próprios desejos e deleites.
A Teologia da Prosperidade é incompatível com
o Evangelho pelos seguintes motivos: enquanto uma
foca o si mesmo, o outro foca no outro; enquanto
uma diz sim ao individualismo, o outro diz não; en­
quanto uma diz "conquiste o que é seu", o outro
conclama "reparta o que é seu".

Caro professor, um term o grego muito im por­
tante no capítulo 2 de Filipenses é xr|vooiç (kenosis).
Este é um conceito que ganhou força na Teologia
Cristã através dos séculos, pois, em Cristologia, ele
trata do esvaziamento da glória divina de Jesus para
tornar-se em "form a de servo, fazendo-se semelhan­
te aos homens". E a iniciativa de Jesus em aniquilar
a própria vontade para fazer a do Pai.
Q uando estudam os C ristologia e deparam o-
-nos com o m ilagre da encarnação de Deus em
Jesus Cristo, uma pergunta é inevitável: "C om o o
Deus todo-poderoso, soberano e criador de todas
as coisas, revelou-se plenam ente a humanidade de
forma tão frágil (criança) e humana (Jesus de Nazaré)?
Os palácios não foram a Sua casa, m uito menos o
quarto nababesco de um grande hotel. O lugar que
acom odou o nosso Senhor foi uma estrebaria, onde
se abrigava diversos animais. O símbolo da estrebaria
remonta o significado do que o apóstolo Paulo quer
dizer com esvaziamento de Cristo.
Deus estava em Jesus revelando-se à hum a­
nidade com o nunca se revelara antes: hum ilde,
humano, servo, lavador de pés. Esta foi a causa
dos judeus não reconhecê-lo com o Messias, pois
ele era o oposto daquilo que os judeus esperavam.
Deus jamais se revelara assim tão hum ilde com o
se revelou em Jesus. Jesus, o Cristo, uma loucura
para gentios e judeus.
Usando a kenosis de Deus é que o apóstolo
Paulo conclama os filipenses para terem o mesmo
s e n tim e n to que predom inava em C risto Jesus.
Logo, segundo a expressão do te ó lo g o Reinold
Blank, "a kenosis de Deus im plica na kenosis do
ho m e m ". O mesm o se n tim e n to que estava em
Jesus deve estar no homem. A qui, a hum ildade de
Jesus nos constrange e modela.
Uma verdade que precisa ser destacada é a de
que em Jesus o homem é capaz de abdicar-se de
to d o sentim ento de poder, egoísm o e opressão.
Livrar-se de todos os atributos que descrevam um
caráter soberbo, individualista, desejoso de fazer o
mal. Outra verdade que deve ser ressaltada na classe
é que em Jesus o ser humano é convidado a realizar a
obra kenótica de si mesmo. Foi assim que Deus Pai se
revelou nEle. Humilde e inim igo de qualquer artifício
para fazer o mal. Conclame sua classe a te r a mesma
postura de Jesus. Mostre aos alunos que o Evangelho
quando encarna no discípulo de Cristo o impulsiona
a fazer o bem, renunciar os próprios interesses e até
mesmo amar os seus supostos inimigos.
Q uem opera a salvação no hom em é Deus
através do Espírito Santo que convence o homem
do seu estado de pecado. Q uando isto acontece
o homem está livre para dizer sim a graça de Deus.
O arrependim ento e a fé em Deus são brotados
no coração do homem pelo próprio Pai. Isto faz do
Senhor o autor da salvação humana. Esta verdade
precisa ficar clara para os alunos.
Uma vez lavados e remidos pelo sangue do Cor­
deiro o ser humano é livre para colocar em prática a
consequência da salvação. O discípulo de Jesus foi
chamado para produzir frutos. João 15.8 diz: "N isto
é glorificado meu Pai: que deis muitos frutos; assim
serei meus discípulos". Frutos, aqui, não é ascetis­
mo, arroubos exteriores e comportamentais, mas é
amar "uns aos outros, assim como eu vos am ei" (Jo
15.12). Esta característica é que distinguirá quem
é o discípulo de Jesus: "N isto todos conhecerão
que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos
outros" (Jo 13.35). Ou seja, é pela prática do amor
as outras pessoas que o mundo saberá ou não quem
é discípulo de Jesus.
É com esse olhar que devemos ler a Epístola de
Paulo aos filipenses. Então compreenderemos a sua
conclamação: "operai a vossa salvação com tem or e
trem or". A ideia desta expressão não é a de reforçar
que o crente é responsável de ir ou não para o inferno
segundo as suas ações. Ali, o apóstolo quer mostrar
que o crente recebeu uma tão grande salvação que
é inimaginável ele não por em prática esta nova reali­
dade devida, pois é "Deus que opera em vós tanto o
querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade".
O prezado professor deve destacar para a classe
que o operar a salvação é a mesma conotação vista
acima no Evangelho de João para produzir frutos. É
por isso que o apóstolo usa expressões tão fortes que
tem haver com a relação com o próximo: "Fazei todas
as coisas sem murmurações nem contendas"; "sejais
irrepreensíveis e sinceros"; "retendo a Palavra da vida".
Paulo espera ver a igreja de Filipos operando a
sua salvação, pois segundo o apóstolo, não pode
haver outro resultado, se não, um profundo conten­
tam ento e alegria do povo de Deus. Os crentes são
chamados a praticar as boas obras. Estas foram pre­
paradas por Deus para os nascidos de novo andarem
por elas. Enfatize essa grande verdade aos alunos:
não somos salvos pelas obras, mas somos salvos
para produzi-las. Era inimaginável para o apóstolo
um crente sem obras (amor).

mm m m m | M H ■ ■
A fidelidade dos
obreiros do Senhor
Certa feita escrevendo a T im óteo Paulo disse:
"os homens maus e enganadores irão de mal a
pior, enganando e sendo enganado" (2 Tm 3.13).
Mas o conselho do apóstolo a T im ó teo foi bem
contem porâneo: "Tu, porém , perm anece naquilo
que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo
de quem o tens apren did o" (2 Tm 3.14). Este era o
grande desafio para os obreiros de Filipos. Por ser
uma igreja nova na fé o perigo de os seus obreiros
desviarem-se do alvo era im inente. Falsos ensina­
dores, os gnósticos e judaizantes, se m ultiplicavam
nas cercanias da igreja filipense.
O apóstolo Paulo apesar de estar longe tinha
o seu coração inclinado para com unidade de Fili­
pos. Ele era um verdadeiro pastor. O seu coração
era voltado para as ovelhas. Um líder que amava
a Igreja. A qui, salta aos olhos as características
basilares de um verdadeiro pastor. É a mesma que
pronunciou Jesus de Nazaré: "O bom pastor dá a
sua vida pelas ovelhas" (Jo 10.11). Não há dúvidas
que esta era à disposição do apóstolo. Som ente
dá a vida p o r alguém , aquele que com preende o
real valor do outro. Para o apóstolo o valor de uma
vida era incalculável. Por isso, mesmo preso, Paulo
inform a o seu plano de enviar T im ó te o à Filipos e
a ida de E pafrodito.
O que nos chama atenção é que estes obreiros
são pessoas da m aior confiança de Paulo. Eles
haviam aprendido o m odelo paulino de liderança.
Eles sabiam que o exercício do m inistério de serviço
(pastorado) deve levar em conta a hum ildade, a
disposição e o amor pelas pessoas que constituem
o rebanho. O m inistério pastoral nunca pod e ser
encarado numa perspectiva dom inadora; mas servi­
dora, espontânea e voluntária. É naquele "espírito"
de Pedro: "apascentai o rebanho de Deus que está
entre vós, te n d o cuidado dele, não por força, mas
voluntariam ente [...] nem com o te n d o dom ínio so­
bre a herança de Deus, mas servindo de exem plo
ao rebanho" (1 Pe 5.2,3).
Nesta lição cabe uma reflexão do pastorado
contem porâneo à luz do contexto evangélico atual.
A cada ano a igreja evangélica se torna mais forte,
m idiática, política e numerosa. A tentação de ho­
mens desejarem o "e p isco p a d o " pela motivação
errada é enorme. Não há outro caminho a ser feito
para evitar as motivações erradas que o da humilha­
ção, voluntariedade e sim plicidade. Por isso to d o
candidato ao Santo M inistério precisa beber m uito
dos Evangelhos e dos A póstolos.
No capítulo três, após o apóstolo Paulo enviar
o obreiro Epafrodito à Filipos, ele abre esta seção
destacando a seguinte frase: "Resta, irmãos meus,
que regozijeis no Senhor". O tema da alegria está
im plícito em toda a epístola. Um dos motivos de
Paulo redigir esta carta é o sentim ento nobre de
alegria do apóstolo em relação aos crentes filipen-
ses, pois estes o amavam dem onstrando atos de
amor. A alegria do Senhor dominara o coração do
apóstolo. Por isso ele convoca os filipenses a se ale­
grarem no Senhor, pois apesar de tu d o 8 da prisão,
da perseguição e do sofrim ento H o Evangelho está
sendo pregado e o relacionamento de amor entre
o apóstolo e a Igreja estava intensificando-se. Mas
os filipenses devem se prevenir do ensinojudaizante
para preservar esta alegria.
Este ensino era poderoso para enterrar o regozijo
do Espírito e despertar um assombroso e obscuro
sentim ento de torm ento. Não por acaso, o apóstolo
dá uma ordem imperiosa: "guardai-vos dos cães,
guardai-vos dos maus obreiros". Estes pregavam ain­
da a antiquada interpretação distorcida da doutrina
mosaica, ignorando a decisão apostólica registrada
em A tos 15. O a póstolo ficava encium ado pela
capacidade desses falsos mestres transform arem
a mensagem libertadora de Jesus numa sentença
aprisionadora judaica. Para a alegria verdadeira
imperar nos corações dos filipenses, estes, por sua
vez, deviam se prevenir dos ensinos judaizantes e
encarnar nas suas vidas não a circuncisão da carne,
mas a do coração.
A circuncisão do coração não deixa marca física,
não confia na carne, mas depende do Espírito exclu­
sivamente. O crente circunciso de alma e coração
sabe exatam ente o valor e a suficiência do calvário.
Neste, ele tem a certeza de que os seus pecados
passados foram perdoados, em C risto Jesus, o
nosso Senhor. Os presentes e futuros estão e serão
perdoados pela suficiência do sacrifício de Cristo.
A consciência do discípulo é tocada pelo Espírito,
pois a lei do Senhor não está registrada apenas num
papel, mas na mente e no coração do crente. Esta
é a certeza da fé que gera alegria no coração do
discípulo. Assim, o discípulo deve ficar longe dos
ensinos legalista que roubam esta certeza de vida
em Cristo Jesus.
Não há nada no céu ou na terra que posa
subjugar a alegria do crente quando este se acha
com pletam ente entregue a suficiência do Calvário.
"Regozivai-vos sem pre", diz o apóstolo.

O apóstolo Paulo tom a em prestado da cultura
grega a figura do atleta. Este para alcançar o prê­
mio final de uma maratona se esforça, dedica-se
e trabalha com to d o o esmero. Paulo não havia
se enganado com a falsa ideia de que a perfeição
plena era já uma realidade em sua vida. Pelo con­
trário, com o um atleta que se prepara à exaustão,
o discípulo de Cristo deve deixar os entraves desta
vida e m anter o foco na pessoa de Jesus, o nosso
Senhor. Para alcançar a verda deira m a turidade
espiritual o crente não pode enganar a si mesmo.
Ele precisa reconhecer a verdade existencial dele
mesmo. O seu estado real.
Apesar de todas as suas experiências, desde o
seu encontro com o Ressuscitado no cam inho para
Damasco, o apóstolo dos gentios não considerava
te r alcançado a perfeição, mas tam bém não tra n­
sigia em afirmar: "esquecendo-m e das coisas que
atrás ficam e avançando para as que estão diante
de mim, prossigo para o alvo". Com estas palavras
Paulo dem onstra que o discípulo de Cristo sempre
deve encarar a súa peregrinação cristã como um ca­
minho inacabado. A vida que Deus dá ao discípulo
é uma caminhada de construções e crescimentos.
Uma hora ele pode cair, mas o Senhor o acolhe e
levanta. Outra vez, ele pode se sentir imaturo, mas
o Senhor o ensina. A vida do discípulo de Cristo
está em constante desenvolvim ento.
Por isso, aqui, cabe uma pergunta para a classe:
Qual a sua aspiração cristã hoje?
Será que os seus alunos sabem que a vida cristã
não é um m undo de fantasia? Não é a falsa ideia de
te r Deus na perspectiva de um papai Noel. Ou de
um garçom que está disponível a servir o próprio
capricho. Explique aos seus alunos que a vida de
Paulo nos mostra uma verdade inevitável. A de
quem quiser viver uma vida de fidelidade a Deus e
de intensa busca pela m aturidade espiritual precisa
reconhecer que padecerá as mesmas angústias que
o apóstolo padecia.
Você ama ao Senhor? Deseja estar com Ele
p o r onde quer que você ande? Então, o cam inho
é desembaraçar-se com as coisas deste m undo,
pois mesmo em angústias, receberemos "o prêm io
da soberana vocação de Deus em C risto Jesus".
Ter uma vida centrada na pessoa de Jesus C risto é
saber que apesar das angústias dessa vida, todas
as coisas co ntribu em para o bem daqueles que
amam ao Senhor.
A gora Paulo dhega a uma parte m u ito im p o r­
tante da sua carta, ele exorta os cristãos filipenses
para serem firm es em C risto na observância do
Evangelho. A preocupação do a p ó sto lo era com
os falsos mestres que se aproxim avam dos crentes
filipenses. Estes mestres eram considerados po r
ele "in im ig o s da cruz", pessoas que trabalhavam
para esvaziar o sentido da Cruz de Cristo. O após­
to lo havia os e n fre n ta d o noutras ocasiões. De
acordo com especialistas do N ovo Testam ento, é
difícil id e n tificar os inim igos da cruz, p ro p ria m e n ­
te d ito , na carta de filipenses. Mas pe lo te o r do
ensino de Paulo contra uma concepção legalista
de cristia nism o e uma perspectiva lib e rtin a da
graça, judaizantes e gnósticos são as iden tida d e s
mais aceitas.
Os assuntos que Paulo trata com os filipenses
não são novos, ele havia tratado desses mesmos
assuntos em ocasião anterior (3.1). Mas nesta seção
ele se "desespera" só de im aginar a possibilidade
de os filipenses entrarem em contato com tais en­
sinos. A sua preocupação é que a igreja de Filipos,
recém form ada, enverede pelo cam inho do lega-
lismo ou da libertinagem . A m bos são frontalm ente
contrários a natureza genuína do Evangelho.
A expressão "O deus deles é o ventre" denota
aqueles que adoram a carne através das práticas
sensuais desenfreadas. Eles viviam o aqui e o ago­
ra, e jamais pensavam na eternidade § comamos e
bebam os que amanhã morreremos. Esta postura
visava destruir o Evangelho e to d o o progresso dele
na vida dos filipenses. Além de sensuais, os falsos
mestres invalidavam a suficiência da Cruz de Cristo
com suas atitudes degradantes e sem quaisquer
escrúpulos. Paulo diz que para eles, não há outro
destino, se não, o da perdição eterna.
Por isso o apóstolo dos gentios conclama aos
filipenses a não darem ouvidos para esses falsos
ensinam entos, ainda que apareçam de maneira
lisonjeira. Paulo não exita de lem brá-los que a es­
perança cristã está nos céus, esperando o Salvador,
Jesus Cristo. O discípulo do Mestre A m ado não
pode viver com o se Deus não existisse. O crente
tem uma promessa: "[Deus] transform ará o nosso
corpo a b a tid o ". A inda que vivamos tem pos traba­
lhosos e difíceis, o nosso coração deve estar seguro
em Deus, confiante em sua promessa de que um dia
Ele restaurará todas as coisas. O que sofremos hoje
não se compara com a glória que em nós, o povo
de Deus, há de ser revelada (Rm 8.18).
,
r * ' n s i n a d o r ^
V + U ■■ C R IS T Ã O f

O apóstolo Paulo abriu o capítulo 4 reconhecen­
do que os filipenses eram sua alegria e coroa. A alta
estima que Paulo tinha à igreja de Filipos fazia com
que o apóstolo não economizasse no vocabulário,
riquíssim o de nobres sentim entos. Por isso, ele
exortava os filipenses a estarem firmes no Senhor,
numa espécie de redundância ao assunto exposto
no capítulo anterior.
Em seguida conclama a Evódia e Síntique que
sentisse o mesmo sentim ento no Senhor. Amor,
carinho, ternura e com paixão eram sentim entos
que deviam está no coração dessas duas irmãs,
pois afinal de contas, elas eram crentes fundadoras
daquela com unidade. Estavam no início de tudo,
lado a lado com o apóstolo na labuta da fé. Mas
algo de errado ocorrera com estas duas preciosas
irmãs no cotidiano da igreja.
Im ediatam ente Paulo pede a um obreiro local
que auxilie essas irmãs, mas não som ente ele, C le­
mente tam bém e muitos outros cooperadores no
Evangelho. A quele era o m om ento onde os oficiais
da com unidade local deviam socorrer e conciliar
o relacionam ento daquelas duas irmãs pioneiras.
O o bjetivo dessa m edida pastoral era que ao final
de tu d o , ju n ta m e n te com to d a igreja, Evódia e
Síntique pudessem atender a convocação paulina:
"Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo:
regozijai-vos".
Este relato ensina de maneira singular o quan­
to que o discípulo de Jesus deve valorizar o bom
relacionam ento com os irmãos. A com unhão entre
irmãos é um instrum ento de Deus para levar alegria
ao coração daqueles que se sentem solitários ou
deprim idos. Muitos são os irmãos que não tem a
o p ortunidade de com ungar com o outro irmão da
mesma fé. A luz do relato de Evódia e Síntique, o
crente em Jesus é estim ulado a resolver a diferença
com o seu próxim o e viver a alegria de Deus com
os irmãos.
O am biente que prom ove união e comunhão
é propício para não haver inquietações das almas
e confusão de espírito. Neste am biente se torna
propício em Deus as petições dos santos serem
conhecidas pelos outros com oração e súplicas e
ação de graças. Então a paz de Deus que excede
to d o o entendim ento guardará os corações e os
sentimentos dos discípulos de Cristo Jesus, o nosso
Senhor. A igreja local precisa ser este ambiente. Um
lugar de Comunhão, Paz, Oração e Ação de Graças
entre os irmãos.
É n o tó rio que o sistema de pensam ento do
m undo se volta contra tu d o o que tem haver com
Deus. Panoramicamente, três são os pensamentos
predom inantes na sociedade atual: Materialismo,
Hedonism o e Relativismo.
O materialismo, ou naturalismo, é um sistema de
pensamento que trabalha com a hipótese de que não
há Deus, não há mundo espiritual, nem m uito menos
juízo final. A ideia central deste sistema é que não
há nada transcendente além da matéria, do físico.
As pessoas que adotam esse pensamento vivem a
vida aqui e agora sem se preocuparem com o além.
O hedonism o é caracterizado por uma busca
intensa e transloucada pelo prazer. E um ponto de
vista utilitário da vida. Os detentores desse sistema
dizem: "Se me dá prazer, eu faço; se me dá prazer,
eu com pro; se me dá prazer, eu quero".
O relativism o é uma concepção filosófica de
meias verdade. Tudo é relativo. Não há verdade
absoluta. O absoluto se relativiza. O que é verdade
para mim, pode não ser para você. Cada um tem a
sua própria verdade.
A mensagem do apóstolo para os filipenses é
bem atual para a igreja contem porânea. Ela não
nega que a fé cristã tem uma dimensão naturalista,
hedonista e até relativista. Naturalista porque Deus
encarnou na m atéria. Fez-se carne num tem p o,
numa história e numa região geográfica. Hedonista
porque a fé cristã possui uma dimensão de prazer
em Deus. É o prazer oriun do de uma vida com
Deus, onde o crente se sente preenchido por Ele. E
tem uma dimensão relativista porque o Evangelho
relativiza a visão de m undo que tínham os antes
de nos en contrarm os com Jesus. O E vangelho
relativizou a tradição da lei e a tradição gentílica,
trazendo uma novidade de vida indescritível para
to d o aquele que crê.
Por isso o apóstolo propõe aos crentes de Fili­
pos a pensar aquilo que é do alto, pois o que vem de
Deus gera vida. O que vem de Deus é verdadeiro,
honesto, justo, puro, amável, de boa fama. Mas
o que oriunda de um sistema filosófico mundano
é irrem ediavelm ente oposto. E falso, desonesto,
injusto, impuro, odioso, de máTama.
Uma p e rg u n ta que cabe a classe, prezado
professor, é que tip o de pensam ento os alunos
tem cultivado nas mentes. E pensam ento eterno
ou efêmero? Não deixe de esclarecer que o que
preencher a nossa mente determ inará a nossa a
ação. Deus chama os seus servos a relativizar o
relativism o mundano.
v f [ 1 1 a d o ;
C R I S T Ã O
___,

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"Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de to d o
o teu coração, e de to d a a tua alma, e de to d o
o teu e n te ndim en to, e de todas as tuas forças;
[...] Amarás o teu próxim o com o a ti m esm o" (Mc
12.30,31). Estes dois m andam entos era o estrado
da prática cristã na Igreja do Primeiro Século. Eles
aparecem im p licitam e nte na porção escrita pelo
apóstolo Paulo. A ntes o apóstolo havia ordenado
aos filipenses a regozijarem-se, mas agora ele é
quem se regozija em Deus pela a titu d e amorosa
dos irmãos para com a sua vida. Esses crentes,
através das ofertas, supriram a necessidade do
apóstolo dos gentios.
O am or m útuo e p ro fu n d o dos irmãos filip e n ­
ses pelo o apó stolo Paulo era fo rja d o nas raias do
so frim e n to . A alegria de Paulo não se deu p elo
valor da oferta, mas p o r a q uilo que ela sig n ifica ­
va. Não era uma o ferta negociada pelas regras
com erciais e de mercado, mas geradas p elo amor
recíproco da co m u n id a d e de F ilipos para com
seu pai na fé. Este ato de am or faz o a p ó sto lo
reviver rem iniscências entre ele e os filipenses.
C om o sofreram juntos pelo o am or do Evangelho!
C am inharam dia e n o ite o b je tiv a n d o dem onstrar
a verdade que gera vida. A o receber a oferta de
am or da igreja tais recordações explo diram com o
bom ba no coração do apóstolo.
O apóstolo não se turbava porque através da
dem onstração de amor dos seus filhos na fé, ele
com preendia que o p ró prio C risto o fortalecera
no amor partilhado pelos seus irmãos. Paulo vivia
uma vida de grande contentam ento em Deus, pois
no amor recíproco ele sente-se recom pensado por
Deus em tudo . O contentam ento de Paulo o faz
jamais elevar a sua voz para murmurar das circuns­
tâncias que lhe rodeavam. Ele com preende e aceita
a vocação de padecer por amor ao Evangelho.
Interessante ressaltar que, apesar de Paulo
re c e b e r o fe rta s dos irm ão s de F ilip o s , a sua
confiança não está nelas, pois o a p ó sto lo estava
instruído em tu d o , seja no a b a tim e n to , seja na
abundância; a te r fartura com o a passar fom e. Esta
experiência não o pe rm itia a dissim ular e ser ava­
rento. O a p ó sto lo tinha d e c id id o há m u ito deixar
o c o n fo rto do farisaísm o para padecer po r Cristo.
Ele bem sabia o que isto representava. Por isso,
Paulo tinha o u tro o lhar quand o recebia a oferta
de am or dos filipenses. Não para o dinh eiro, mas
para m otivação am orosa que se escondia p o r de
trás daquele ato filip ense.
Liç ã o
13
sacrifício que
pada a Deus
C hegam os ao fim da Epístola do a p ó s to lo
Paulo aos Filipenses. É im portante recordar que o
tema geral deste trim estre objetivou aprendermos
a hum ildade de Jesus com o exem plo para a igreja
contem porânea. Em cada lição víamos a hum ildade
do M eigo Nazareno desdobrando-se na comunidade
cristã antiga. À luz da relação do apóstolo Paulo com
a igreja filipense ao longo da epístola, pode-se des­
tacar três lições maravilhosas para vida eclesiástica
contem porânea:
Uma igreja pa rticip a n te das aflições alheias.
Quando estudamos a Epístola aos Filipenses per­
cebemos que a igreja não se fechava em si mesma.
Incentivada pelo apóstolo, os mem bros daquela
co m u n id a d e eram incansáveis no am or m útuo.
Sua preocupação em repartir o que tinham com o
apóstolo preso denota a predisposição que os cris­
tãos devem ter em repartir generosamente com o
outro aquilo que tem. Este é o sacrifício que agrada
a Deus: "E não vos esqueçais da beneficência e
comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se
agrada" (Hb 13.16).
Dar e receber: um ato amoroso. O apóstolo man­
tém o tom de gratidão pelo carinho dispensado dos
crentes de Filipos ao longo de toda a Epístola. Era uma
recíproca permanente. Paulo tinha as suas necessida­
des materiais supridas pelos filipenses, enquanto estes
achavam-se espiritualmente sanados pelo apóstolo dos
gentios. Uma relação como esta é o que Deus requer
para sua igreja. Um relacionamento baseado no amor,
sem interesse egoísta, mas pelo fato de estarmos liga­
dos com o outro irmão pelo amor do Pai.
O verdadeiro sacrifício. Se tiver uma igreja que sa­
bia adequadamente o significado da palavra sacrifício
ou oblação era a de Filipos. Ela encarnou exatamente
o que o apóstolo escreveu para os crentes romanos:
"Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que
apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus" (Rm 12.1). Os filipenses encarna­
ram isso até a última consequência. Mente, coração
e corpo estavam em plena sintonia para fazer o bem,
pois quem faz o bem em Deus, ama, e "quem ama aos
outros cumpriu a lei" (Rm 13.8). Aqui, não há sacrifício
maior que amar. Deus não o rejeita.
Que a igreja de Filipos nos ensine o verdadeiro
sig n ifica d o de hum ildade, serviço e amor. Uma
com unidade simples que nasceu a partir de uma
simples mensagem do Evangelho, mas que tem o
poder de, com sim plicidade, mudar o mais duro dos
corações. Ouçamos o que o Espírito diz através da
com unidade de Filipos!

b í b l i a s d e e s t u d o
Hoje existem Bíblias de todos os tipos, tamanhos
e cores, mas nem todas elas te direcionam ao
estudo da Palavra de Deus. Por isso, a CPAD
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ajudarão a entender e a contextualizar cada texto
do Gênesis ao Apocalipse. Conhecer a Palavra é
o caminho para um relacionamento com Deus.
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você e comece a estudar!
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Segunda
Parte
^ %
M arcos T uler é
pastor, educador,
iscritor, c o n fe re n ­
cista e re ito r da
FAECAD.
Professor
^ c ã o
' Ä
Po r Ma r c o s Tu l e r
A interação professor-aLuno
na classe de adultos
"O professor deve cultivar
sempre o senso de novidade'
O adulto precisa ser incentivado
A n te s d e in ic ia r a liçã o, o p ro fe s s o r d e ve
p ro p ic ia r a seus a lu n os b o a s razões para c o n ­
tin u a re m a s s is tin d o suas aulas. C o n ta r a n te s
um a h istó ria in te re ssa n te , u m a ilu stra çã o curiosa,
um a n o tícia d e ú ltim a hora ou um a e x p e riê n c ia
vive n cia d a p o r ele m esm o, c o n s titu e m e xce le nte s
fo rm a s d e in c e n tiv a r o aluno.
A o e sco lh er o e le m e n to incen tivador, o p ro fe s­
so r deve se m p re levar em co n ta os interesses reais
d e seus alunos. Q u a is são as coisas q u e m ais lhes
interessam ? S obre q u e g o s ta m d e falar?
As vezes, é b o m usar a lg u m a c o n te c im e n to
d o m o m e n to c o m o ilu stra çã o , e assim re la cio n a r
a liç ã o co m e v e n to s e a tiv id a d e s q u e e s te ja m
in te re s s a n d o os alunos na ocasião.
Q u a lq u e r q u e seja essa in ce n tiva çã o , ela d e ve
c o n d u z ir o p e n s a m e n to , d e m a neira ló g ica e fácil,
para a liçã o p ro p ria m e n te d ita , re la c io n a n d o o
assunto à a sp e c to s reais da vida.
O re la to d e um a c o n te c im e n to ; a le itu ra d e
um te x to p a ra le lo da B íblia; c ita çõ e s d e o u tro s
c o m e n ta ris ta s ; a p re s e n ta ç ã o d e um a g ra vu ra ,
o b je to etc. Estes são algu ns d o s va ria d o s recursos
d e q u e o p ro fe s s o r d e a d u lto s p o d e d is p o r para
vivifica r o e n sin o e a a p re n d iz a g e m , m e d ia n te sua
a p ro xim a çã o com a re a lid a d e e com a a tu a lid a d e .
O adulto precisa ser compreendi­
do, respeitado e valorizado
O p ro fe s s o r d e ve o u v ir e d ia lo g a r co m seus
alunos, le v a n ta n d o as suas ne ce ssidades, p ro c u ­
ra n d o a te n d ê -la s d e n tro d o possível, d e d ic a n d o -
-Ihes te m p o fo ra da classe da Escola D o m in ic a l.
Há p ro fe sso re s q u e se c o lo c a m num p e d e s ta l
ju lg a n d o -s e " d o n o s d o s a b e r". Tais pro fe sso re s
e s q u e c e m q u e seus a lu n o s, in d e p e n d e n te da
"e s c o la riz a ç ã o ", p o s su e m e x p e riê n c ia s d e vid a
dignas de serem co m p a rtilh a d a s. O c o n h e c im e n to
q u e p o ssu e m , e m b o ra , às vezes, a ssiste m á tico ,
c o n s titu i m a té ria in d isp e n sá ve l para o e n riq u e c i­
m e n to d o c o n te ú d o da aula.
O professor jam ais p o d e subestim ar seus alunos.
D eve tra tá -lo s com re spe ito, va lorizando sem pre
suas p articip a çõ e s e c o m p a rtilh a m e n to d e idéias.
T odo professor deve co n h e ce r e pra tica r o prin cíp io
d o respe ito e ig u ald ade. Q u a n d o o aluno percebe
q u e seu p ro fe s s o r o re sp e ita , se n te -se a c e ito e
desenvolve um re la cionam en to de re sp e ito e a d m i­
ração co m a q uele professor. V endo-se no m esm o
nível d e ig u a ld a d e q u e ele, o a lu n o expressa-se
com m ais fa c ilid a d e , fica à v o n ta d e para e x p o r
suas dú vidas, fazer p e rg u n ta s e conversar so bre
suas idéias. Sente-se valorizado. Ele acredita qu e o
professor não irá censurá-lo ou co n stra n g ê -lo com
ju lg a m e n to s sobre sua ca p acida de intelectu al, mas
irá ajudá-lo a se expressar m elhor.
Lecionar para adultos pode ser um
interessante desafio! Depende do
professor
A o c o n trá rio d o q u e se pensa, le cio n a r para
a d u lto s p o d e ser um g ra n d e d e sa fio . Basta ser
c ria tiv o , d in â m ic o e e m p re e n d e d o r . U m b o m
p ro fe sso r nunca fica sa tisfe ito co m seu tra b a lh o .
Procura se m p re m e lh o ra r seu d e s e m p e n h o . Vive
na busca c o n sta n te d o novo, de c o m o criar novas
e xp e cta tiva s em seus alunos. O e n sin o d in â m ic o

é a q u e le q u e p ro v o c a n o s a lu n o s
um a sensação d e intensa v o n ta d e de
aprender.
O s a d u lto s precisam sa b e r q u e são
p r o d u tiv o s e p o d e m c o m p a r tilh a r
- suas id e ia s e e x p e riê n c ia s . Essas
e x p e riê n c ia s , c o n s id e ra d a s c o n ­
te ú d o d in â m ic o , p o d e m a té in ­
flu e n c ia r p o s itiv a m e n te no a m a ­
d u r e c im e n to d e o u tr a s
pessoas. Isto p o rq u e ,
g e ra lm e n te , o a d u lto
aprend e, q u a n d o suas
n e ce ssida d e s são sa­
tis fe ita s o u q u a n d o o
o b je to d e e s tu d o te m
s ig n ific a d o pessoal para
ele. C aso co n trá rio , se vie r
a fre q ü e n ta r as aulas, será,
s im p le s m e n te para c u m p rir
um p ro to c o lo eclesiástico .
O u , q u e m sa be, a rra n ja r
um a b o a o c u p a ç ã o p ara
as m anhãs d e d o m in g o .
Você sente a cham ada
d e D eus para essa ob ra ?
R e c o n h e c e a im p o r ­
tâ n c ia d e sua ta re fa ?
E sfo rça -se p a ra s e ­
g u ir o e x e m p lo d e
Jesus, o M e stre dos
m estres? 0
Conclusão
O s c o m p o rta m e n to s
d o p rofessor e dos alunos
estão, p o rta n to , d is p o s to s em um a rede
de in te ra çõ e s q u e en vo lvem c o m u n ica çã o
e c o m p le m e n ta ç ã o d e p a p é is, o n d e i a
exp ecta tivas recíprocas. Nessas interações
é im p o rta n te q u e o pro fe sso r se c o lo q u e
no lu g a r d o s a lunos para c o m p re e n d e -lo s
(em patia), ao m e sm o te m p o em q u e os
a lunos p o d e m co n h e c e r as o p in io e s , os
p ro p ó s ito s e as re g ra s q u e seu m e stre
e sta b e le ce para o g ru p o .
N a in te ra ç ã o há co n s ta n te s tro c a s de
influências. O professor, a cada m o m e n to ,
p ro c u ra e n te n d e r as m o tiv a ç o e s e d ific u l­
da d e s d o s a p re n d ize s, suas m a neiras de
s e n tir e re a g ir d ia n te d e certas situ açõ es,
fa z e n d o co m q u e as in te ra ç õ e s e m sala
d e aula c o n tin u e m d e m o d o p ro d u tiv o ,
s u p e ra n d o os o b s tá c u lo s q u e su rg e m no
p ro c e s s o d e c o n s tru ç ã o p a r tilh a d a d e
c o n h e c im e n to s . A ssim , c o m p o rta m e n to s
c o m o p e rgun tar, expor, incentivar, escutar,
c o o rd e n a r, d e b a te r, e x p lic a r, ilu s tra r e
o u tro s p o d e m ser expressos p e lo s alunos
e p e lo p ro fe s s o r nu m a re d e de p a rtic i­
p a çõ e s o n d e as p essoas c o n sid e ra m -se
re c ip ro c a m e n te , c o m o in te rlo c u to re s q u e
c o n s tro e m o c o n h e c im e n to p e lo d ia lo g o .
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r
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EviDeNCIA
Escola Do min
essencia
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■ ■ ■
“Eu antes via m eu
filho ir à Escola
Dominical e me
questionava por
que eu não sentia
vontade de ir. Mas,
agora, com essas
mudanças, prometi
a Deus me dedicar
mais à Sua Palavra”
U O
Investim ento em form ação de
professores, readequação do am­
biente de aprendizagem e incentivo
à igreja. É com essa fórmula simples
que a C o n g re g a ç ã o C a ste lã o I
(Setor VIII), da Assembleia de Deus
M ontese em Fortaleza (CE) tem
conseguido reverter um quadro de
pouca frequência e escasso incen­
tivo à Escola Dominical.
Segundo o superintendente da
ED, Adriano Reis, esses problemas
ocorrem em muitas igrejas, mas ele
acreditava que poderia ser diferen­
te. "Nós não poderíamos deixar as
coisas com o estavam. Eu e meus
irmãos em Cristo, que crescemos na
ED, não aceitávamos que esses pro­
blemas persistissem", frisa Adriano.
Segundo o superintendente, o
prim eiro passo foi o apoio do diri­
gente, o presbitério Hermano Cam­
pos, e da diretoria do campo. "Foi
elaborado um plano que alcançasse
to d a a igreja, o qual teve com o
lema: 'Escola Dominical: essencial
para a Igreja'. Esse plano consistiu
p rim e ira m e n te em uma reunião
com to d a a congregação com o
objetivo de conscientizar a respeito
da necessidade de ensinam ento
bíblico, com avisos em todos os cul­
tos e breves resumos das lições nos
cultos à noite. Há tam bém uma lista
especial que controla a frequência
de todas as lideranças da igreja, a
w u o w y y
fim de m otivar o restante da igreja
para estar na ED", explica.
Em relação ao Projeto, Adriano
Reis acrescenta que "a Escola Domi­
nical precisa ser dinâmica e pedagogi­
camente eficiente, ou seja, readequar
o sistema de ensino para as novas
técnicas de abordagem das lições,
como, por exemplo, a do audiovisual.
Por isso, organizamos encontros de
aperfeiçoam ento dos professores
com informações extras, bem como
um planejamento anual, que inclue
readequação da ED, agenciar pro­
moções para arrecadar fundos para
manutenção e aquisição de material
da ED, gincana bíblica de férias em
julho, comemoração do Dia Nacional
da Escola Dominical, incentivo a novos
talentos na docência e na secretaria, e
Encontros ED nos encerramentos de
trimestres", ressalta.
Mas, o superintendente observou
que uma das objeções apresentadas
pelos membros da igreja era o des­
preparo dos professores. Então, por
sugestão do dirigente, foram indica­
dos dois estudantes de Teologia para
assessorarem e integrarem o Depar­
tam ento. "A medida dinamizou as
aulas. Uma consultoria na sexta-feira
que antecede a aula tam bém faz
parte do projeto. Diferentemente de
uma mera 'aula para professores', a
consultoria é a discussão sobre a me­
lhor estratégia de ministrar aulas. Ou
seja, o enfoque é didático", destaca
Humberto Silva, um dos professores
de apoio. Ele informou ainda que
haverá também um treinamento de
obreiros e professores da ED, que
se iniciará no próximo mês, a fim de
aperfeiçoá-los nos campos teológico
e pedagógico.
Essa revitalização da ED também
passou pelas classes infantis, as quais,
além de agora contarem com espaço
próprio, contam com as professoras
investindo mais na preparação das
aulas, de modo que toda aula traz uma
novidade para os pequenos. Como
afirma a irmã Socorro Lessa, líder das
professoras de crianças, "hoje pode­
mos lançar mão de vários recursos,
como vídeos, músicas, colagens, ma-
quetes e as mais variadas brincadeiras.
Aqui, as crianças são acolhidas com
muito carinho e recebem a merenda
ao final das aulas. Como resultado, a
frequência das crianças tem aumen­
tado muito e até mesmo nos cultos à
noite elas estão mais comportadas".
Assim, muitos irmãos têm se moti­
vado a estar na ED, dobrando a frequ­
ência em apenas dois meses. Algumas
pessoas, como a irma Elza, agora se
sentem motivadas: "Eu antes via meu
filho ir à Escola Dominical e me ques­
tionava por que eu não sentia vontade
de ir. Mas, agora, com essas mudanças,
prometi a Deus me dedicar mais à Sua
Palavra", finaliza a aluna. $

Datas Comemorativas atraem
crianças para a Escola Dominic.
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De olho nas crianças e com o objetivo de ensiná-las
o caminho em que elevem andar, a Assembleia de Deus
em Itaoca, no bairro de Bonsucesso, Rio de Janeiro (RJ),
presidida pelo pastor José Rodrigues da Silva, resolveu
investir no Departamento Infantil. "Sempre digo que a
igreja que investe em crianças é uma igreja inteligente,
pois a família vem para a igreja por causa da criança,
já que nenhum pai quer que seu filho fique em um
lugar onde é mal tratado. Então, invista na criança que
a família virá. Isso é fato, e vivemos isso a cada dia em
nossa igreja", afirma pastor José Rodrigues.
Segundo Flavia Gregório, educadora religiosa e
líder do Departamento Infantil da igreja, aproveitaras
datas comemorativas e usá-las como estratégia para
trazer a família dos pequeninos para Casa do Senhor
é uma excelente opção, "existem várias chances para
contar com a presença dos pais na igreja. Pensei em ^
quantas oportunidades temos durante ao ano para
trazer pais não crentes para ouvir a Palavra e dar-lhes
a oportunidade de ver seus filhos fazendo-lhes home- £
nagens", explica. ^
A líder garante que o trabalho com datas co­
memorativas com base bíblica tem edificado toda
a igreja. "Houve um crescimento do Departam ento
Infantil, onde começamos com 30 crianças e em m e -C
nos de dois anos estamos com cem cordeirinhos de C
Cristo. Sem falar na grandd cu operação dosjovens,
que se dispuseram a nos ajudar, e principalmente do
apoio dos pais, que nos ajudam em total parceria, ^
contribuindo, incentivando e caminhando com os
seus filhos para a Casa do Senhor", atesta.
A dica de Flávia é simples e eficaz. "Entrei no site
da CPAD e baixei o calendário de datas comem ora­
tivas que o site nos oferece, e comecei a preparar o
calendário anual", conta.
Os bebês não ficaram de fora das atividades. "N o
congresso de crianças, iniciamos o conjunto 'Shekinah
Baby' para bebês de 0 a 5 anos. Ainda são muitas vitó­
rias a serem conquistadas, mas temos compartilhado
sugestões para dinamizar ainda mais as atividades",
finaliza Flávia.
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Confira as dicas da educadora Flávia
•N o dia do índio, ensinar às crianças sobre
missões indígenas,
•N o dia das mães, prem iar a mãe mais velha,
a mais nova, a futura mamãe e a com mais filhos.
•N o dia do soldado, trabalhamos o soldado de
Cristo, e falamos sobre a armadura espiritual.
•N o dia da mulher, caracterizam os algumas
meninas como as mulheres da Bíblia.
•N o dia do enfermeiro, falamos sobre evangelismo,
•D ia dos professores: comem oramos com um
jantar tem ático e palestra.
•D ia do pastor: as crianças escrevem uma carta
para ele, e um dos professores se caracteriza de
carteiro e entrega as cartas na hora do culto.
•C o m e m o ra m o s a Páscoa com fe stiva l de
chocolate, mas ensinando às crianças que Jesus
passou pelo amargo para vivermos uma vida doce
com Ele no Céu.
•Trouxemos o MC Donalds às crianças do C om ­
plexo do Alem ão, realizando o MclevadiKids.
•N o final do ano, fizemos a transição dos Junio­
res para os Adolescentes, onde fizemos um vídeo
com fotos deles no D epartam ento Infantil, entrega­
mos certificado e de presente demos uma Bíblia de
Aplicação Pessoal do Adolescente (CPAD), ou seja,
a primeira Bíblia de estudo deles!
•D urante o períod o de férias, realizamos as
"Férias com Deus" com piquenique, palestra e "tela
crente" (filme evangélico).
•N o encontro de crianças do campo (ECCDI),
fom os para uma casa de festas com eles.
•E para encerrar o ano, no Dia da Bíblia, todas as
crianças ganharam uma Bíblia de presente e monta­
mos um plano de leitura bíblica do Novo Testamento
e Provérbios para lermos em 2013, além de uma
exposição de diversas traduções e línguas da Bíblia. .'
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■ ■ ■
...■
Po r An i t a Oy a i z u
'-•í'- ' W ^ — ;!>— ;
A música como
instrumento de
ensino da fé cristã
A música é um dos maiores instrumentos de ensino que
o professor de Escola Dominical pode utilizar para
enriquecer a sua aula para as crianças
-
CRISTÃO ß

-------:— in;, y
Q u a n d o o assunto é cantar, as crianças o
fazem com m uita n atu ra lida de e satisfação. Tais
a titudes nos levam a pensar na música com o um
p od eroso veículo que sendo utilizado da m anei­
ra correta, poderá co n trib u ir de form a m aravilho­
sa para o aprendizado dessas crianças q ua nto
ao ensino b íb lico e, p o r que não dizer, ta m b ém
q ua nto ao evangelism o, já que os peq ue nin os
vão cantando em to d o s os lugares. Por essas e
outras razões, devem os aten ta r para questões
m u ito im p o rta n te s com o o uso co rre to dessa
ferram enta: C om o devo utilizar a música com o
instrum ento de ensino? C om o escolher a música
para as atividades e faixas etárias?
A m úsica é sem d ú v id a um d os m aiore s
instrum entos de ensino. A té m esm o as escolas
seculares já descobriram o valor g randioso dessa
ferram enta, e atualm ente procuram investir no
aperfeiçoam ento de professores que discutem os
encam inham entos didáticos relacionados com o
ensino-aprendizagem da música na escola.
S e gu n do a e xp e rie n te e d u ca d o ra m usical
Teca A lencar de Brito, a música é um processo
c o n tín u o de c o n stru çã o q ue e nvo lve p e rc e ­
ber, sentir, experim entar, imitar, criar e refletir.
Através do seu ensino, a educadora indica ca-

Uso a música em todo
meu trabalho com as
crianças. Uso para orar,
contar história, Ler a
Bíblia, falar de missões,
disciplinar, ensinar os
livros da Bíblia, ofertar,
alegrar as crianças,
ensinar sobre o louvor,
evangelizar etc
m inhos e p o ssibilida de s de se
trab alh ar com o fazer musical,
pois, trata-se de uma riqueza
inca lculáve l para a fo rm a çã o
e d u c a c io n a l da c ria n ç a no
processo de dese nvo lvim en to
auditivo co n trib u in d o d e fo rm a
notó ria para o seu crescim ento
sensório m otor.
Segundo pesquisas de gran­
des e stu d io so s, e n te n d e m o s
q u e o tra b a lh o com a m ú si­
ca desenvolve nas crianças a
acuidade auditiva, percepção,
s e n s ib ilid a d e , as q u a lid a d e s
preciosas co m o co orde na ção
m otora, concentração, destre­
za d o raciocínio, o e q u ilíb rio
e m o c io n a l, so cia liza ção , res­
p e ito a si p ró p rio e ao grupo,
a d iscip lin a pessoal e outros,
fa cilita nd o ainda o processo de
alfabetização e até o estudo de
línguas estrangeiras, entretanto,
enquanto educadores cristãos,
não devem os nos esquecer de
que, a m úsica deve ser para
nós, além de tu d o isso, uma
ferram enta indispensável para
o ensino da fé cristã.
Esta p re c io s a fe rra m e n ta
possibilita de form a prazerosa
e d esco ntra ída até m esm o a
d ivulgação d o Evangelho p or
cantam em q ualquer lugar: nas
ruas, praças, escola e porqu e
não dizer até em hospitais.
Em quase três décadas de
ca m in h a d a co m o e d u c a d o ra
cristã, tive a o p o rtu n id a d e e o
p rivilé g io de trabalhar durante
nove anos com o visitadora na
Capelania Hospitalar, na (área
de ped ia tria) do H ospital das
C línicas e I.I.E.R In s titu to de
Infectologia Emílio Ribas. Nesta
ocasião, pude constatar bem de
perto o valor da música no ensi­
no da fé cristã com as crianças.
Usávamos essa ferram enta para
com unicar as verdades bíblicas
às crianças e com certeza esse
veículo pro po rcio no u de form a
e fic ie n te o a p re n d iz a d o da
Palavra e consequentem ente a
conversão de m uitos p e q u e n i­
nos e seus familiares.
O uvi-las cantar e to c a r pe ­
quenos instrum entos musicais
vive n cia n d o uma situação de
d esco nfo rto, pela falta de saú­
de física e o inco nve nie nte de
uma tala firm ando uma venócli-
se para o soro e m edicação em
uma das m ãozinhas, e m uitas
vezes ardendo em febre, revela
a fo rça q ue a m úsica exerce
no coração dos p equeninos. A
h istó ria b íb lica , e stim u la n d o ,
a le g ra n d o , ensinando, in ce n ­
tiv a n d o e e m o c io n a n d o os
p equenos corações.
C om o instrum ento de ensi­
no a música deve ser seleciona­
da criteriosam ente, fazendo-se
um a a va lia çã o d o c o n te ú d o
d ou trin á rio , de sua m elodia e
ritm o, te n d o o devido cuidado
de não haver semelhança com
a música mundana.
N os d ia s a tu a is, S atanás

E N S I N A D O R ^
C R I S T A O
B em , e s q u e c e n d o a n o s ta lg ia e v o lta n d o às
cria n ça s, é d e sum a im p o rtâ n c ia le m b ra r q u e
elas são atraídas p e la m úsica e p o r in s tru m e n to s
m usicais, p o r isso p ro c u ro s e m p re usar ta m b é m
um a b a n d in h a d e p ercussão , d e fo rm a a e s tim u ­
lar o a p re n d iz a d o na área m usical fa v o re c e n d o o
d e s e n v o lv im e n to da c o o rd e n a ç ã o m o to ra .
O lo u v a r a D eus faz p a rte da m in h a vida, p o r
isso, D eus em sua m is e ric ó rd ia ta m b é m te m m e
in s p ira d o a c o m p o r. Dez dessas ca nções já fo ra m
gravada s p e la a n tig a g ra v a d o ra P atm os M usic,
co m um cd in titu la d o "Im p o rta n te é ser C ria n ç a ".
N u nca tiv e a p re te n s ã o d e ser um a ca n to ra ,
po is c o n h e ç o m inhas lim itações, e n tre ta n to te n h o
m e e s fo rç a d o para levar novas cançõe s in s p ira ­
das p o r D eus co m o p ro p ó s ito d e usá-las c o m o
fe rra m e n ta de en sin o da fé cristã, p o r isso estou
p ro d u z in d o d e fo rm a in d e p e n d e n te m ais um cd,
d e fo rm a sim p le s, mas co m m u ito e m p e n h o e ca­
rin h o para m eus q u e rid o s irm ã o s nos C o ng re sso s
d e ED p ro m o v id o s p e la CPAD.
O in tu ito dessas can ções é apenas d e levar
para m inhas irm ãs e irm ãos, um m a te ria l e s p e ­
cífico para d ive rso s m o m e n to s d o c u lto in fa n til.
N o m o m e n to p o ssu o v in te e cin c o canções
infan tis, das q u ais m e a le g ro p o r s a b e r q u e fu i
p re s e n te a d a p o r Deus, para escrevê-las.
S endo a m úsica, um a criação divina, possuím os
um g ra n d e a lia d o , o A m ig o "E s p írito S a n to " o
qu a l nos inspira, ensina e nos faz le m b ra r q u e o
p ro p ó s ito da m esm a, para o c re n te , d e ve ser em
p rim e iro lu g a r d e e v id e n c ia r g ra tid ã o ao Senhor,
expressar a d o ra çã o , e xa lta çã o e louvor, e x ib ir Sua
g ra n d e za , p o d e r e m a je sta d e . &
a p ro p ria d o da m úsica (C riação Divina), in flu e n ­
cia n d o a m u ito s co m o nefasto p ro p ó s ito de
a d o ra çã o a ele p ró p rio . N ã o e sq ueçam os
q u e e s ta m o s em um a g ra n d e g u e rra
e s p iritu a l, c o n tra as h o s te s in fe rn a is
da m a ld a d e nas re g iõ e s c e le s tia is e
p o r isso d e v e m o s estar a te n to s e v ig i­
lantes aos n ovos e s tilo s m usicais qu e
te m s u rg id o p rin c ip a lm e n te no D e p a rta ­
m e n to In fa n til, co m a d e scu lp a d e q u e , crianças
precisa m d e "m ú sica s a le g re s ".
Uso a m úsica em to d o m eu tra b a lh o co m as
crianças. Uso para orar, c o n ta r h istória, ler a Bíblia,
fa la r d e m issões, d iscip lin a r, e n sin a r os livros da
B íblia, ofe rtar, a le g ra r as crianças, e n sin a r so b re
o louvor, e va n g e liz a r etc.
A m o a m úsica fu i criada não s o m e n te o u v in d o
m úsicas, mas ta m b é m c a n ta n d o , lo u va n d o a Deus
co m canções q u e e v id e n cia m g ra tid ã o ao Senhor,
q u e e n a lte c e m o Seu n o m e , q u e e n g ra n d e c e m e
e lo g ia m os Seus fe ito s , q u e re ve lam o Seu p o d e r
e o Seu am or.
M e u pai era c o m p o s ito r, e em to d a sua vid a
e n q u a n to e s te v e lú c id o , e s c re v e u h in o s d e
lo u v o r a D eus. D ig o e n q u a n to e s te v e lú c id o ,
p o rq u e s o fre u d o M al d e A lz y m a ir, p e rd e n d o
p o r c o m p le to a lu c id e z , e n tr e ta n to , q u a n d o
c a n tá v a m o s a lg u m a s d e suas ca n çõ e s o u h in o s
da H a rp a C ristã , e n q u a n to fa zía m o s sua h ig ie n e
pesso al, tín h a m o s q u e te r b a s ta n te c u id a d o para
não e rra rm o s a le tra ou a m e lo d ia , p o is ap e sa r
a in s a n id a d e m e n ta l, e le s e m p re sa bia q u a n d o
e stá va m o s fo ra d o to m .
Era a d m irá v e l a sua p e rc e p ç ã o m u sica l, ele
nos c o rrig ia e balança va a ca beça de fo rm a n e ­
g a tiva . O q u e m u ito m e a d m ira , é q u e ap e sa r de
to d a e n fe rm id a d e , ele nunca m u rm u ro u , ou disse
a lg o q u e ferisse os p rin c íp io s b íb lic o s . Q u a n d o
p e rg u n tá v a m o s : " C o m o vai p a p a i, tu d o b e m ?
Ele lo g o re s p o n d ia : Sim, vo u m u ito b e m , graças a
D eus, "e s to u m e lh o r d o q u e m e re ç o ". Ele nunca
e sq u e ce u essa frase q u e ta n to usara e n q u a n to
esteve lú cid o . Papai fo i m eu he ró i na te rra . D ig ite i
para ele um c a d e rn o co m 83 c o m p o s iç õ e s de sua
a u to ria , para a G ló ria d e D eus, p o is na ve rd a d e ,
ele era se m i- a n a lfa b e to , e p o r esse m o tiv o , q u a n ­
d o lo u vo a D eus co m um a d e suas can çõe s das
q u ais vou c ita r a b a ix o apenas o re frã o, te n h o a
p le n a co n vicçã o d e q u e o E sp írito S anto d e D eus
Anita Oyaizu
é pedagoga,
educadora cristã,
conferencista
e professora
nos Congressos
Nacionais e
Conferências de
Escola Dominical
da CPAD.
é q u e m d e fa to inspirava, esse p o e ta . R efrão da
C anção " S a udad es d o Lar"
"V o a n d o , v o a n d o ,v o a n d o
C o m o um pássaro q u e vai para o n in h o,
A m in h 'a lm a vai se e le v a n d o
Pra o re fú g io p o r a lto c a m in h o
Vou em busca da nova c id a d e
F lu tu a n d o na g ra n d e exp a n sã o
S u p e ra n d o a lei da g ra v id a d e
C h e g a re i nos p o rta is d e S iã o."
Com posição: João Paulino do Nascimento Filho.
(in m e m o r ia n )

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