Contexto Histórico Escolástica (durou do século IX até o XVI): misturando Deus e a Ciência, fé e razão não se separam Uso do Trivium e Quadrivium onde estudavam retórica, geometria, astronomia, aritmética Seguiam Santo Tomás de Aquino (traduziu Aristóteles) que defendiam que nós temos substâncias (coisas que não mudam) e acidentes (coisas que mudam) Criação das Universidades no século XII Chegada de traduções árabes das obras de Aristóteles na Europa através dos Islâmicos que conquistaram a Península Ibérica
A Escola fora atacada pelos Calvinistas Tomistas acreditavam que Deus podia ser compreendido nas faculdades humanas, não apenas na fé mas também pelos sentidos Para os protestantes se colocavam contra qualquer lei natural que derivava ética ou filosofia política através do homem, pois o homem corrupto. Só a fé pura baseada nos comandos de Deus era aceita pelos Protestantes Isso vai servir como base pro Absolutismo
Assim explica rothbard Se o protestantismo abriu o caminho para o Estado absoluto, os secularistas dos séculos XVI e XVII, o abraçaram. Despojado de leis naturais críticas do Estado, os novos secularistas , como o francês Jean Bodin , adotaram o Direito Positivo do Estado como o único critério possível para a política. Assim como os protestantes antiescolásticos exaltaram a vontade arbitrária de Deus como fundamento da ética, os novos secularistas levantaram a vontade arbitrária do Estado ao status de “soberano” incontestável e absoluto. No nível mais profundo da questão de como sabemos o que sabemos, ou “epistemologia”, tomismo e escolástica sofreram os assaltos contrastantes, mas aliados, dos defensores da “razão” e do “empirismo”. No pensamento tomista , a razão e o empirismo não estão separados, mas aliados e entrelaçados. A verdade é construída pela razão em uma base sólida na realidade empiricamente conhecida. O racional e o empírico foram integrados em um todo coerente.
A Escola Também conhecida como Escolástica Tardia ou Escolástica de Prata ( a de ouro era de Santo Tomás) Eram geralmente dominicanos e jesuítas Ela surge no século XVI quando a Espanha vive o período das grandes navegações Apesar de ser uma Escola Ibérica e no período colonial, essa escola não vingou no Brasil
Francisco de Vitória (1495 – 1560) Constatação da dignidade dos Indígenas em “Sobre o poder civil, os indígenas e a guerra” Preço justo é o preço do mercado Justiça e Paz resultam de trocas de mercado
Martin de Azpilcueta (1493 – 1586) “ preferencia intertemporal” bens presentes são mais valorizados que bens futuros Defendeu preços livres Emissões de moeda sem lastro geraria inflação Lastro é o valor implícito de um ativo
Diego de Covarrubias y Leiva (1512-1577) Também interveio nas discussões sobre a Escravidão Indígena Criticou os sistemas de reservas fracionárias Esboçou a teoria subjetiva do valor presente depois em Carl Menger Valor subjetivo: os valores não estão no valor trabalho mas sim na mente de quem quer adquirir
Luís Saravia de la Calle Custos seguem os preços Exemplo: aqueles que medem o preço justo da coisa de acordo com o trabalho, os custos e os perigos de quem trata ou faz a mercadoria errar muito; porque o justo preço nasce da abundância ou falta de mercadorias, de mercadores e dinheiro, e não dos custos, obras e perigos.
Francisco de García Lei da utilidade marginal decrescente: quanto mais escasso um produto, maior será seu valor Exemplo: diamante é mais escasso do que água, por isso o diamante é mais caro
Luís de Molina (1531-1601) Lutou pela liberdade dos preços Criticou regulações excessivas no mercado e as distorções provocadas pelos preços fixados Desenvolveu o conceito de lucros cessantes (lucros perdidos de investimentos) Depósitos bancários fazem parte da oferta bancária
Genónimo Castillo de Bobadilla Defendeu que a livre concorrência é algo dinâmico e não como estudo de caso de equilíbrio
Juan de Mariana (1535-1624) Importância da propriedade privada Monopólios distorcendo preços e empobrecendo o povo Orçamento público equilibrado pra evitar mais impostos ou impressão de moeda Intervencionismo viola a lei natural e prejudica o tecido social Informação é dispersa e subjetiva
Juan de Lugo (1583-1660) Criticava a visão de que o mercado era estático e em equilíbrio
Francisco suarez Foi jesuíta, teólogo, jurisconsulto Direito das Gentes: é o direito humano dado aos homens que decidiram de forma livre O poder é dado por Deus a uma comunidade e não a um homem Concorda com São Tomás dizendo que a lei é um bem comum, mas a lei tem que estar no coração dos homens Uma concepção mais distributiva de justiça Pra alguns ele é o iniciante do Direito Internacional, pra suprir a perdida unidade cristã
Direito natural é imutável Direito das gentes mutável e baseado na tradição