Esparta

JooLuisLatour 253 views 15 slides Oct 05, 2021
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About This Presentation

Este trabalho serve para conhecer melhor uma das mais importantes cidades ou Pólis da Grécia antiga, - Esparta - por se destacar pela sua tradição e educação militar muito forte e rígida.


Slide Content

História– 7º

A cidade de Esparta






fevereiro de 2017

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Índice

Introdução...........................................................................................................................3
Origem de Esparta ...............................................................................................................4
Sociedade Espartana ............................................................................................................5
Expansão de Esparta ............................................................................................................6
A mulher de Esparta ............................................................................................................7
Educação de Esparta ............................................................................................................8
Política de Esparta ...............................................................................................................9
Religião ............................................................................................................................. 10
Guerras Médicas ................................................................................................................ 11
Guerra do Peloponeso ....................................................................................................... 13
Conclusão .......................................................................................................................... 14
Webgrafia.......................................................................................................................... 15
Bibliografia ........................................................................................................................ 15

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Introdução

Este trabalho surge no âmbito da disciplina de História. Serve para conhecer melhor uma
das mais importantes cidades ou Pólis da Grécia antiga, - Esparta - por se destacar pela sua
tradição e educação militar muito forte e rígida.
Usamos como ponto de partida a pesquisa realizada na internet, assim como
informação colhida em livros.

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Origem de Esparta

A cidade de Esparta foi fundada no século IX a.C pelo povo dório que penetrou pela
península em busca de terras férteis. Quatro aldeias da região da Lacónia uniram-se para formar
a cidade de Esparta. A cidade cresceu nos séculos seguintes e o aumento populacional fez com
que os espartanos buscassem a ampliação de seu território através de guerras. No final do século
VIII a.C, os espartanos conquistaram toda a planície da Lacónia. Nos anos seguintes, Esparta
organizou a formação da Liga do Peloponeso, reunindo o poder militar de várias pólis (cidades-
-estado gregas) da região, exceto a rival Argos.




Figura 1 - Mapa da Grécia Antiga

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Sociedade Espartana

Em Esparta a sociedade era estratificada, ou seja, dividida em camadas sociais onde
havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da seguinte forma:
 Grupo dos cidadãos:
 Esparcíatas: eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e pais
espartanos, haviam recebido a educação espartana. Esta
camada social era composta por políticos, integrantes do
exército e ricos proprietários de terras. Só os esparcíatas tinham
direitos políticos.

 Grupo dos não cidadãos:
 Periecos: eram pequenos comerciantes e artesãos de outras
pólis. Moravam na periferia da cidade e não possuíam direitos
políticos. Não recebiam educação, porém tinham que combater
no exército, quando convocados. Eram obrigados a pagar
impostos.

 Hilotas: podemos, também, dizer que são escravos. Levavam
uma vida miserável, pois eram obrigados a trabalhar quase de
graça nas terras dos esparcíatas. Não tinham direitos políticos e
eram alvos de humilhações e massacres. Chegaram a organizar
várias revoltas sociais em Esparta, combatidas com extrema
violência pelo exército.



Figura 2 - Pirâmide social de Esparta

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Expansão de Esparta

A cidade cresceu muito durante anos e diante do problema gerado pela escassez de
terra fez com que Esparta procurasse por novos territórios através de guerra. No final do séc.
VIII a.C, os espartanos conquistaram toda a planície da Lacónia. Nos anos seguintes Esparta
organizou a formação da Liga de Peloponeso, que era formada por várias Pólis da Grécia Antiga.
Com o controlo dessa liga, o poder de Esparta foi crescendo assustadoramente, o exército
espartano imbatível e feito de homens altos e fortes com sede de guerra. Aos poucos Esparta
foi exercendo o controle sobre as cidades menores, que acabaram sendo pressionadas a
fazerem parte da Liga do Peloponeso, cujos interesses eram definidos de acordo com os
interesses dos Espartanos.




Figura 3 - Exército de Esparta

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A mulher de Esparta

Na civilização Espartana a posição da mulher era de grande destaque, sendo
completamente diferente em relação a sociedade ateniense. Acreditavam que era a mulher a
responsável por dar origem a indivíduos aptos para compor o exército. Dessa maneira era
comum encontrar mulheres que se dedicassem a jogos desportivos e outras atividades,
controlando também as finanças domésticas e participar de reuniões públicas que estavam
ligadas a vida política espartana. Podia tomar o lugar do marido para tratar de negócios, quando
da sua ausência dos homens como nos momentos de guerra.




Figura 4 - Mulher de Esparta

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Educação de Esparta

O princípio da educação espartana era formar bons soldados para abastecer o exército
da Pólis. Ficavam sob a guarda da mãe até aos sete anos de idade. Os meninos esparcíatas eram
enviados pelos pais ao exército após essa idade. Começava a vida de preparação militar com
muitos exercícios físicos e treino. Davam-lhes por chefe do grupo o mais corajoso da luta. A
educação era para eles aprendizagem da disciplina. Não aprendiam a ler e a escrever senão o
estritamente necessário; a sua educação visava prepará-los para aa guerra. Caminhavam
descalços e jogavam completamente nus a maior parte do tempo. Aos doze anos deixavam a
túnica e passavam a usar um manto para todo o ano. Ignorando os banhos, andavam sempre
sujos. Dormiam em conjunto, sobre as esteiras que eles próprios preparavam. Com 30 anos ele
se tornava um oficial e ganhava os direitos políticos.
As meninas espartanas também passavam por treino militar e muita atividade física para
ficarem saudáveis e gerar filhos fortes para o exército. Estas aprendiam música, dança e poesia
bem como a cuidarem da casa e a criarem os filhos.




Figura 5 - Educação em Esparta

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Política de Esparta

A cidade era governada por dois Reis de famílias diferentes. Tinham direitos exatamente
iguais nas atribuições religiosas, políticas, administrativas e judiciárias. Em tempos de guerra,
um rei ia para a batalha e o outro ficava em Esparta a tomar conta da cidade. Haviam duas
dinastias: Euripôntida e Ágida.
A Assembleia era constituída pelos cidadãos espartanos acima dos 30 anos, que se
reuniam na Apella (ao ar livre) uma vez por mês para tomar decisões políticas como, por
exemplo, aprovação ou rejeição de leis.
A Gerúsia era formada por vinte e oito gerontes (cidadãos com mais de 60 anos) e os
dois reis. Elaboram as leis da cidade que eram votadas pela Assembleia.
Os Éforos eram cinco cidadãos espartanos, tinham diversos poderes administrativos,
militares, judiciais e políticos. Atuavam na política como se fossem verdadeiros chefes de
governo.

Figura 6 - Assembleia na Apella


Figura 7 - Os 5 Éforos

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Religião

Todos os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários Deuses, como a maior
parte dos povos da época. Imaginavam os seus Deuses semelhantes aos seres humanos
(antropomorfismo), apenas se distinguiam por serem imortais e terem poderes sobrenaturais,
mantendo as qualidades e defeitos do homem. Os gregos também adoravam heróis humanos.
Os gregos prestavam dois tipos de culto: o culto público e o culto privado. O culto público
era um dever de todos os cidadãos. É constituído por procissões, banquetes, sacrifícios de
animais, competições e oráculos, era presidido pelos magistrados (arcontes) e praticado junto
dos templos das cidades. Alguns dos seus cultos tornaram-se pan-helénicos, ou seja, atraíam
pessoas de todo o mundo helénico, sendo um encontro entre todas as Pólis gregas. Nesses
momentos faziam-se tréguas em todo o mundo grego. Os mais famosos realizavam-se em
Olímpia, em honra de Zeus (Jogos Olímpicos).
O culto privado, dirigido pelo chefe de família, realizava-se em casa ás divindades
protetoras do lar, junto ao altar doméstico, fazendo-se orações e ofertas. Também havia culto
aos mortos, nos cemitérios.



Figura 8 - Deuses gregos

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Guerras Médicas

As Guerras Médicas foram os confrontos entre gregos e persas durante o século V a.C.
que foram provocados pela disputa sobre a região da Jônia na Ásia Menor. As colônias gregas
tentaram se livrar do domínio persa e garantir a hegemonia sobre um importante ponto
estratégico de comércio.
O Império Persa estruturou-se transformando em grande e poderoso império antigo. A
iniciativa de expandir o poderio rumo ao Ocidente teve como consequência a conquista de
colónias gregas na Ásia Menor. O Império Persa conquistou inicialmente a Lídia em torno do ano
546 a.C., a partir de então abria-se um corredor para o domínio das sequentes colónias gregas
na Jónia. Uma das mais importantes colônias gregas na região era Mileto, que se revoltou contra
o domínio persa com o auxílio de Atenas. As revoltas promovidas pelas colônias gregas na Jônia
causaram a ira do rei dos persas, Dario I, este resolveu então enviar seu poderoso exército para
punir a Grécia Continental, tinham início as Guerras Médicas.
As Guerras Médicas eclodiram por causa do choque de interesses das Pólis gregas e o
Império Persa, que almejavam dominar o comércio do Oriente Próximo, e pelo próprio facto da
revolta das cidades gregas na Jónia, especialmente Mileto, com o apoio de Atenas e Erétria.
A primeira Guerra Médica aconteceu em 490 a.C. quando o rei Dario I dos persas enviou
seu numeroso exército dotado de 60 navios para a Grécia Continental, atacando Naxos e Erétria.
O ateniense Milcíades assumiu o comando do lado grego e com seus 10 mil soldados conseguiu
barrar o desembarque de aproximadamente 50 mil persas que seguiriam em sentido a Atenas.
Os gregos derrotaram os persas na Batalha de Maratona e conseguiram impedir o avanço dos
inimigos.
A segunda Guerra Médica aconteceria dez anos mais tarde. Os persas não se deram por
vencidos na primeira derrota e em 480 a.C. quando Xerxes, filho de Dario I, era o rei persa,
resolveram atacar a Grécia na primavera daquele ano. As cidades gregas organizaram-se para
fortificar uma defesa, tendo as cidades de Esparta e Atenas como líderes. Os persas avançaram
e venceram os gregos nas cidades de Termópilas e Artemisa até a invasão e saque da cidade de
Atenas. Os gregos possuíam vários conflitos entre eles mesmos, mas diante da situação de
domínio persa conseguiram-se entender e a frota ateniense sob o comando de Temístocles
conseguiu derrotar os persas na Batalha de Salamina e dar um novo rumo à guerra. O ataque
persa continuou e alguns meses depois o espartano Pausânias comandava o exército grego que
venceu as tropas persas em Plateia, já em 479 a.C., encerrando a tentativa de invasão do império
de Xerxes.
Após a segunda Guerra Médica os gregos tiveram receio de que os persas pudessem
tentar uma nova invasão, Atenas fundou então uma organização com outras cidades gregas
chamada de Liga de Delos para combater os persas. As cidades envolvidas na Liga de Delos
comprometiam-se a contribuir anualmente com dinheiro, homens e barcos. Entretanto os anos
passaram e a esperada invasão persa não havia acontecido desde a criação da Liga de Delos em
478 a.C., Atenas aproveitou-se da posição privilegiada na organização para se beneficiar
impulsionando seu comércio e impondo sua hegemonia ao mundo grego. A terceira Guerra
Médica aconteceu finalmente no ano 468 a.C. em novo combate entre gregos e persas dessa
vez na Ásia Menor. O ateniense Címon, filho de Milcíades que era líder da primeira Guerra

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Médica, tal como seu pai, derrotou também os persas. Nesta ocasião, persas e gregos assinaram
um tratado em Susa no qual os persas reconheciam o domínio grego sobre o Mar Egeu.

As Guerras Médicas trouxeram como consequência para Grécia a hegemonia de Atenas
sobre as cidades gregas, o revigoramento da democracia, a decadência do Império Persa, a
criação da Confederação de Delos e a rivalidade entre Atenas e Esparta. Os gregos conseguiram
impedir a presença dos persas em seu território após três vitórias, mas os persas continuaram
tendo influência sobre as cidades gregas por todo o Período Clássico.








Figura 9 - Guerra Médica

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Guerra do Peloponeso

As relações entre Espartanos e Atenienses eram tensas. Na parte espartana uma das
suas cidades, Corinto, pressionava Esparta para atacar Atenas e iniciar a guerra. Então, Tebas,
aliada de Esparta ataca a cidade de Plateia uma das aliadas de Atenas. Inicia-se a Guerra do
Peloponeso, que durou 27 (vinte sete) anos (de 431 a 404 a.C)
As cidades-estados aliadas de Esparta eram Corinto, Tebas e Mégara. Enquanto Atenas
tinha como aliadas Plateia e Ática. O problema foi causado pela política. Atenas tinha se
transformado na mais rica e poderosa da Grécia, e o seu modo democrático de governo estava
a ser copiado, para o alarme das oligarquias tradicionais como as da Esparta.
A guerra deu-se porque Atenas enfrentou problemas comerciais com Corinto. Foram
anos de batalha até que Esparta saísse vitoriosa da guerra, tornando-se a grande cidade-estado
da Grécia. O declínio de Atenas marca a ascensão de Esparta e desfaz a única via possível para a
unificação política e cultural do mundo grego, afetada rudemente com a devolução aos Persas
das cidades da Ásia Menor em troca do seu ouro. A substituição do império ateniense, baseado
no projeto de Delos, por um outro, militarizado, como o de Esparta, não trará grandes alterações
ou momentos de grandeza helénica, antes inicia o apagar do "fogo grego".
Anteriormente as guerras entre Esparta e Atenas aconteciam mais rapidamente, com
poucos combatentes e baixo investimentos. A guerra do Peloponeso foi ao contrário muitos
combatentes, com várias estratégias e investimentos exorbitantes.
A Guerra do Peloponeso é também conhecida como Guerra Mundial da Grécia Antiga.
A sua história foi detalhadamente registada por Tucídides e Xenofonte, historiadores da Grécia
Antiga.


Figura 10 - Guerra do Peloponeso

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Conclusão

Com este trabalho, percebemos que a sociedade espartana caracterizou-se por ser
altamente disciplinada e organizada a partir de uma aristocracia guerreira, visando a formação
militar para todos os cidadão, mulheres inclusive.
Era composta por uma hierarquia social bem definida e conservadora, onde a ideia da
comunidade está acima do individualismo.

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Webgrafia

http://www.infoescola.com/
http://www.suapesquisa.com/
https://www.youtube.com/watch?v=5IzUZ76nBgE
https://conceitos.com/esparta/


Bibliografia

OLIVEIRA, Ana Rodrigues et al, O fio da História-7ºano, Texto Editora, Lisboa, 2016
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