espiritualidade-do-tempo-da-quaresma Euclides.pptx

EUCLIDESRODRIGUES8 177 views 50 slides Mar 18, 2024
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Teologia e Espiritualidade da Quaresma Sem. Estagiário Euclides Franklin

T e m po Litú r gi c o da Qua r esma O T empo d a Q ua r e s ma nã o e s t á f echado e m si mesm o , ou é u m t empo “ f or t e” p or si mes m o , ou a i nd a, i m por t a n t e e m si mes m o . É u m t empo d e p r e pa r a ç ão p a r a o qu e e n t endem o s c om o o ce n t r o d a vid a e f é c r i s t ã: a P ásc o a . Ess a p r e p a r a ç ão ence r r a do i s aspec t os : c o n t empla r a P ásc o a d o Senh o r e nos in c orpo r ar a o Mi st éri o P asca l . P o r i ss o , p o demo s t ambém di z er a Q ua r esma é o t empo p a r a e xper ime nt ar e s pi ritualme n t e a din â m i c a d a mor t e pa r a a V id a: m o r r e r p a r a o pe c a d o e r essusci t a r , com Cri s t o , pa r a a v e r dade i r a vida .

T e m po Litú r gi c o da Qua r esma “ E m v e r dade, em v e r dade, v os d i g o: se o g r ão de tr i g o qu e c ai n a t er r a nã o mor r e r , per m anece r á só ; mas se mor r e r , p r oduz i r á mu i t o fr u t o . ” Jo 12,24 T r adu ç ão: Bí b l i a d e Jer u sa lém

Qua l a ori g e m do T emp o da Qua r esma “ T od o s os anos, pelos qua r e n t a dias da G r ande Qua r esma, a I g r ej a un e - se ao mi s t ério de J e sus n o deser t o” ( CIC 5 4 0) A pa l a v r a q ua r esma e r a, a n ti g a me n t e, u m s i m p l es adjeti v o em l a tim qu e s e en c o n t r a v a n o i n ício d e um a f r ase e pass o u a denom i na r u m pe r í od o t od o d o ano li tú r gi c o . “ Qu a dr a g é s ima d i e C hr i s tus pr o n o b is tra détu r ” “ E m qua r e n t a d i a s C r i s t o s e rá e n tre gu e p o r n ó s, pa r a n o ss a s a l va ç ã o . ”

Qua l a ori g e m do T emp o da Qua r esma O t erm o Qua r esma, por t a n t o , v em d a e xp r essão do l a ti m, Qu a dr a g é s ima d i e, e t em or i g em n o ano 35 d . C ., qua n d o a I g r eja dec i d i u aume nt ar o t empo d e p r epa r a ç ã o pa r a a P á s c oa, qu e e r a d e t r ês d i as, qu e pe r mane c e r am c om o o T rí du o Sa g r ado d a S e mana Sa n t a: qu i n t a f ei r a sa n t a, s e x t a f ei r a sa n t a e s á ba d o sa n t o . P o r i ss o alg u n s ai nd a e n t endem qu e o t em p o q ua r esma l du r a a t é a i m e d i at a me nt e a n t es d a Mi ss a V esper ti n a ‘ in C o e n a D om i n i ’ (qu i n t a - f ei r a Sa n t a). T r a t a r em o s dess e t em a adiante

Qua l a ori g e m do T emp o da Qua r esma O núm e r o qua r e nt a é ba s t a n t e s i gn if i c a ti v o dent r o da s Sag r adas Esc r i tu r as, v ej amos : O d il úv io t e v e a du r a ç ão d e qua r e n t a d ias e q ua r e n t a no i t es e f o i a p r epa r a ç ão pa r a u ma n o v a human i dad e , p ur i f i c ada pe las água s . ( G n 7,4.1 2 ) Du r a n t e qua r e n t a anos o p o v o heb r eu c ami nho u pe lo des er t o rumo à t er r a p r o me t i da , t e n d o a t r a v essado o mar v erm e l h o . ( N m 14,33; 32,13; D t 8,2; 29,4, e t c) A n t es d e r eceber o pe r dã o d e Deus , o s hab i t a n t es d a ci dade d e Ní n i v e f i z e r am pen i t ên c ia po r qua r e n t a d ias. (Jn 3 , 4 )

Qua l a ori g e m do T emp o da Qua r esma Co n ti nuando ... O p r o f e t a E lias c a mi n h o u qua r e n t a d ias e qua r e n t a no i t es pa r a ch e g ar à mo n t anha d e Deu s ( Ho r e b ). ( 1 Rs 19 , 8 ) P r epa r and o - se pa r a c u mpri r su a mi ssã o e n t r e o s homens, Jesus j e juo u du r a n t e q ua r e n t a d ias e qua r e n t a no i t es . Moi s és h a via f ei t o o mesm o . ( Mt 4 , 2 ; Mc 1 , 12 ; L c 4 , 2 ) A Asce n ç ã o d e Jesus a c o n t e c e u qua r e nt a d ias após a R essur r ei ç ão ( A t 1 , 3 ) O s p o v o s a n ti g o s a tri b u í am ao n úm e r o qua r e n t a d i v e r s os s i g n i f i c ado s . (Inc l us i v e na s a ti v i dade s d e n a tu r e z a agrí c o la)

Quand o c ome ç a e quando t ermina? D e m o d o g e r al, apo n t ar o i n íc i o e o fim d o s T empos L it ú r gi c o s nã o r equ e r u m g r a n d e e s f o r ç o . T od a v i a, por v ar i ar d e d a t a, ano a an o , o T em p o d a Qua r esma, a Seman a S a n t a, a P á s c oa , e d o s Dom in g o s d a P á s c oa, sã o u m pou c o mais di fíce is . V amos r ele m b r ar o c alendário l i t ú r gi c o (a parti r da So len idad e d e No s s a S e nho r a Mãe d e Deu s at é a Qua r esma) no s ú l t i mos a nos , n a i ma g e m qu e se g ue, a nt es d e a p o n t ar os ele m e n t o s qu e i n dicam o i n ício e o fim d a Qua r esma .

1 d e ja nei r o I n í cio d o Ano C i vil So len i d a d e d a S a n t a Mãe d e Deus Prime i r o d o min g o e n t r e os d ia s 2 e 08 d e janei r o ( B r asi l ) So len i d a d e d a E pi f ania d o Senhor D i a seg u i n t e d a Epi f ania d o Se nh or B a ti sm o d o Senhor Segu n d o D o min g o d o T emp o Comum 14 de Janeiro ... Sexto D o min g o d o T emp o Comum 11 de Fevereiro Q u ar t a- f ei r a d e Cin z as 14 de Fevereiro

2017 1 d e ja nei r o I n í cio d o Ano C i vil So len i d a d e d a S a n t a Mãe d e Deus Prime i r o d o min g o e n t r e os d ia s 2 e 08 d e janei r o ( B r as i l) So len i d a d e d a E pi f ania d o S e nho r ( 8 ) D i a seg u i n t e d a Epi f ania d o Sen h or B a ti sm o d o Senho r ( 9 ) Segu n d o D o min g o d o T emp o Comum ( 1 5 d e ja ne i r o) ... Oi t a v o D o min g o d o T emp o Comum ( 2 6 d e f ev e r ei r o) Q u ar t a- f ei r a d e Cin z as 2016 1 d e ja nei r o I n í cio d o Ano C i vil So len i d a d e d a S a n t a Mãe d e Deus Prime i r o d o min g o e n t r e os d ia s 2 e 08 d e janei r o ( B r as i l) So len i d a d e d a E pi f ania d o S e nho r ( 3 ) D i a seg u i n t e d a Epi f ania d o Sen h or B a ti sm o d o Senho r ( 4 ) Segu n d o D o min g o d o T emp o Comum ( 1 d e ja ne i r o) ... Q u i nt o D o min g o d o T emp o Comum ( 7 d e f ev e r ei r o) Q u ar t a- f ei r a d e Cin z as 2015 1 d e ja nei r o I n í cio d o Ano C i vil So len i d a d e d a S a n t a Mãe d e Deus (0 1 d e ma r ç o) ( 1 8 d e f ev e r ei r o) Prime i r o d o min g o e n t r e os d ia s 2 e 08 d e janei r o ( B r as i l) So len i d a d e d a E pi f ania d o S e nho r ( 4 ) D i a seg u i n t e d a Epi f ania d o Sen h or B a ti sm o d o Senho r ( 5 ) Segu n d o D o min g o d o T emp o Comum ( 1 1 d e ja ne i r o) ... S e x t o D o min g o d o T emp o Comum ( 1 5 d e f ev e r ei r o) Q u ar t a- f ei r a d e Cin z as

Quand o c ome ç a e quando t ermina? A Q ua r e s ma t em i n í c i o n a Quar t a - f ei r a d e C in z as e t erm i n a n o Dom i n g o (Qu i n t o Dom i n g o d a Qua r e sma) qu e a n t ecede o Dom in g o d e Ramos e d a P ai x ã o , mas a d a t a d e v e se r c alculada a parti r d a P ás c o a . “No C o nc ílio de Ni c éia (e m 32 5 d . C ), t oda s as Ig r ejas chega r a m a um a c o rd o de que a p á s c o a cri s t ã f os s e c el e brad a no d omi ngo que s e gu e a l u a che i a ( 1 4 Ni sa n ) d e p ois do eq u i n ó c i o de pr imaver a . P o r c aus a do s d ivers o s m é t od os ut ili z ado s para c a lcul a r o d ia 1 4 do mês de Ni sa n , o d ia da P ás c o a n e m s e m pre o c o r re s imul t an e ame nt e nas Igre ja s oc i d e n t a is e o r i e n t a i s .. . ” CIC 1 1 70

Quand o c ome ç a e quando t ermina? D i s t r i b u i ç ão da s d a t as da P ás c o a pa r a um p e r í od o c omp l e t o de 5 . 70 . 00 ano s . T ábua me di e v al d a Es c and in á vi a, em e s c r i t a rún i c a, pa r a c ál c u lo d a d a t a da P ás c oa.

Quand o c ome ç a e quando t ermina? O C o n cí l io de Nicéa (3 2 5 d . C . ), f i x o u a d at a da P ás c o a n o primei r o d o m i n g o após a primei r a Lua Chei a da Prim a v e r a no hemi s f éri o Nor t e. Co n v é m , a i n d a, no t ar o segu i nt e: A d at a da P áscoa n u n c a p o d e o c or r e r a nt e s de 2 2 de M a r ç o nem dep o i s de 2 5 de Abr i l . Se o c álculo (n o s l i d e se g u i nt e) u lt r apa s sa r e s t e ú lt i mo l i m i t e, pass a pa r a o doming o a nt er i o r . O dia de C a r n a v a l , s em p r e à t e r ç a - f ei r a, é 47 dias a n t e s da P ás c oa . O Di a da Ascensã o , n u m a q u i nt a - f ei r a, 39 dias de p oi s . O Domin g o de P e n t e c o s t es , 49 dias de p oi s . O Corp o de Deus , numa q u i nt a - f ei r a, 60 dias de p oi s . O s a nos múltiplo s de 100 não são bis s e x t os, e x c e t o se f o r e m t a mbém m últipl o s de 400 .

240 a 2 4 9 9 25 1 d e Abr i l . Quand o c ome ç a e quando t ermina? M é t od o c r i a d o pe lo mat e má t i c o Gaus s (177 7 - 18 5 5 ) , pa r a des c ob r i r o D ia d a P ás c oa: 1 ) D e fi ne m - s e 5 v a l o r es, t endo em c o n t a q u e MOD ( x, y ) s ignif i c a o r e s t o d a d i vi s ão d e x / y : a = MOD (AN O , 1 9 ) b = MOD (AN O , 4 ) c = MOD (AN O , 7 ) • d = MOD [( 1 9 a + M ) , 30 ] • e = MOD [(2 b + 4 c + 6 d + N ) , 7 ] 2 ) O s v a l o r es d e M e N sã o d a do s pe la segu i n t e t abela: 3) Ope r a ç õe s : Ca l c u l a - se o v al o r d e P da d o po r P = 22 + d + e se P f o r i n f er i o r o u i gual a 31, a P ás c o a se r á no d ia P d e Ma r ç o . Mas s e P f o r ma i o r q u e 31, e n t ão c al c u la- s e P '= d + e - 9 e a P ás c o a s e r á no d ia P ' d e Abr il . Mas, s e P ' f o r su per i o r a 25, e n t ão c al c u la- s e P '' = P ' - 7 e a P ás c o a s e r á a P'' de Abr i l, j á q u e nã o pod e s e r c el eb r ada em d a t a ANO M N 158 2 a 1 69 9 22 2 170 a 1 7 9 9 23 3 180 a 1 8 9 9 23 4 190 a 1 9 9 9 24 5 200 a 2 09 9 24 5 210 a 2 1 9 9 24 6 220 a 2 2 9 9 25 230 a 2 3 9 9 26 1

Quand o c ome ç a e quando t ermina? A d a t a da P ás c o a c or r espo n d e ao primei r o d o m in g o ap ó s a primei r a Lua Cheia da Nor t e . Pri m a v e r a no ( Ou t ono no hem i s f ério hemi s f éri o Sul) Nun c a p o de o c or r e r a n t e s d e 2 2 de Ma r ç o nem de p ois de 25 de Abri l . O dia de C a r n a v a l , s e m p r e à t e r ç a - f ei r a, é 47 dias a n t e s da P ás c o a . F olh et o d a S o lenidade d a Epi f ania d o Sen h or

P r oclam a ç ão das Solenidades M ó v eis F olh et o d a S o lenidade d a Epi f ania d o Sen h or

Quand o c ome ç a e quando t ermina? Come ç a: 46 d ias a n t es d a P ás c o a o u 46 d ias d o pr im e i r o dom i n g o após a pr i mei r a Lu a Che ia d a Prim a v e r a n o h emi s f é r i o Nor t e. T e r mi na: S á bad o po s t e r i o r ao Qui n t o Dom i n g o d a Qua r esma, que a n t ec e d e o D o mi n g o d e R a mos e d a P ai x ão d o Senhor (4 º d ia). O b s .: A n t es d o ano 35 d . C ., o t e m p o d e p r epa r a ç ão p a r a a P ás c oa , e r a d e t r ês d i as, que per manec e r am c om o o T r í du o S ag r ado d a Se m ana S a n t a: qu i n t a f ei r a s a n t a, s e x t a f ei r a s a n t a e sába do sa n t o.

A E s pir i tua l idade da Qua r esma “ Os t em p os e os d i as de p e n i t ê n cia ao lo n g o do ano l itú r gi c o ( t empo d a qua r esma, c ada s e x t a - f e i r a em memóri a d a mor t e d o senho r – CD C 12 5 0) são mome n t o s f or t es d a p r á ti c a pen i t enci al da I g r ej a . (S C 10 9 - 110 ) . E s se s t empos s ã o parti cul arm e n t e ap r opr i ados aos e x e r cício s espiritu ais , à s l i tu r gias pen i t enciai s , às pri v a ções v o l u n t ár i as , c om o o jeju m e a esmo l a, à p a rtilh a f r a t ern a (ob r as de c ari d ade e m i ssionár i as) . ” CI C 1438

R elem b r ando o slide nº 2 a n t e s de c o n tinu a r ... “ O T empo d a Q u a r esma n ã o e st á f echado e m si mesm o , o u é u m t empo “ f or t e” p or si mesm o , ou ai n da , i m por t a n t e e m si mes m o. É u m t empo d e p r e pa r a ç ão p a r a o qu e e n t endem o s c om o o ce n t r o d a vid a e f é c r i s t ã: a P ásc o a . Ess a p r e p a r a ç ão ence r r a do i s aspec t os : c o n t empla r a P ásc o a d o Senh o r e nos in c orpo r ar a o Mi st éri o P asca l . P o r i ss o , p o demo s t ambém di z er a Q ua r esma é o t empo p a r a e xper ime nt ar e s pi ritualme n t e a din â m i c a d a mor t e pa r a a V id a: m o r r e r p a r a o pe c a d o e r essusci t a r , com Cri s t o , pa r a a v e r dade i r a vida . ”

A E s pir i tua l idade da Qua r esma C o n t empla r a P ás c o a d o Sen h o r . R e f l e tir p r ofu n dame nt e ; pensa r o u m e d i t ar N o s in c orpo r ar ao M i s t ér i o P as c al . Nos t orna r par t e d o.. . e / ou T o m ar par t e d o... Mome n t o s f or t e d a p r á tica pen i t encia l d a Ig r ej a. A q u ilo que s e f az pa r a r e m i s sã o do s p r ópr i o s pecado s ( i n d i v i dua l e c o l e ti v o) v o l u n t á r ia s , c om o o jeju m e a esmo l a, f r a t ern a (ob r as d e c ari d ade e m issionár ias) . à parti l h a T empo p a rt i cularme nt e ap r opr i a do aos e x e r cí c ios espirituai s , à s litu r g i as p eni t enc i ais , às pri v aç õ es

A E s pir i tua l idade da Qua r esma M o r r er pa r a o pe c ado e r es s usc i t a r , C O M CRI S T O , pa r a a v e r da d ei r a vi da.

A E s pir i tua l idade da Qua r esma T em p o p arti c u l ar me nt e ap r opr iado aos e x e r cíci o s e s pi r i t uai s , às li t u r gia s peni t enciai s , às pr i v ações v olu n t ária s , c om o o jeju m e a esmo l a, à par t il h a f r at ern a (ob r as d e c ari d a d e e mi ss i onár ia s ). ( C IC 1 4 3 8 ) E x e r cíci o s E s pi r i t uais “ E n t end e - se , po r E x e r cí c i o s Esp irituai s , qua l que r modo de e x ami n a r a c on s ci ê nc ia , medi t a r , c o n t em p la r , o r ar v o c al ou me n t alm e nt e e out r as a tividades espirituais” (Inácio de L o y ol a ), g e r al m e n t e ut ili z ando u m t e x t o b í b li c o o u a Mensa g em d o Sa n t o P ad r e pa r a o T empo d a Qua r esma (n o c as o ) , pa r a s e al c an ç ar o obj e ti v o desejado : Mor r er pa r a o pe c ado e r essusc i t a r , C OM C R I S T O , pa r a a v e r dad e i r a vi da.

A E s pir i tua l idade da Qua r esma T em p o p arti c u l ar me nt e ap r opr iado aos e x e r cíci o s e s pi r i t uai s , às li t u r gia s peni t enciai s , às pr i v ações v olu n t ária s , c om o o jeju m e a esmo l a, à par t il h a f r at ern a (ob r as d e c ari d a d e e mi ss i onár ia s ). ( C IC 1 4 3 8 ) Lit u r gia s P eni t enciais “Na t r adi ç ão cr i s t ã, ela (litu r gia) quer sign i fi c ar que o p o v o de Deus t oma par t e na ‘ ob r a de Deus’ (João 7, 4 ). P ela litu r gia, Cr i st o , n o ss o r ede nt o r e sum o sace r d o t e, c o n ti nu a em su a I g r eja, c om ela e por ela, na ob r a de nos s a r ed e n ç ão . ” ( C IC 1 6 9) Elas não su bs ti t uem o S a c r am e nt o da R econciliação/Co n fissão “ a os olhos da f é , nenhum m a l é mai s g r a v e que o pe c a d o , e nada t em c on s eq u ên ci a s pio r e s p a r a os p r óprios pec a do r es , p a r a a I g r ej a e p a r a o mun d o i nt ei r o ” . ( CI C 1488)

A E s pir i tua l idade da Qua r esma Lit u r gia s P eni t enciais Elas não su bs ti t uem o S a c r a m e n t o da R econciliação/Co n fissão “ aos olhos da f é , ne n h u m ma l é mai s g r a v e q u e o pec a d o , e nada t em c on s eq u ên ci a s pio r e s p a r a os p r óprios pec a do r es , p a r a a I g r ej a e p a r a o mun d o i nt ei r o ” . ( CI C 1488) P e c ados g r a v e s ou mor t a i s : m a t am a v i d a d a g r a ç a em noss a a lma, e x pu l sam Deu s do noss o c o r a ç ã o , pe r d e- se o “ e s t ado de g r a ç a ” . É uma i n f r a ç ão g r a v e da lei de Deus; de s via o homem d e Deus , qu e é s e u fim ú l timo e su a be m - a v e n t u r an ç a, p r e f e r i nd o um bem i n f e r i o r . F e r e pr i nci pa l m e n t e o s 1 Mandam e n t os , qu e sã o a bas e d a Mo r al c at ó l i c a, c o n f o rm e a r e spo s t a de J esus ao j o v em r i c o: “Não m a t es, não c om et as adu l t é r i o , não r oubes, não l e v a nt es f a l so t e s t e m unh o , não f r audes ninguém, hon r a t eu pai e tua mãe” (Mc 10 , 1 9 ). T r ês c ond i ç õe s : t e m c om o obj e t o um a ma t éri a g r a v e , é c om e ti d o c om p lena cons ciência e d el i b e r ada m e n t e ”(CI C , 1857 ) . A g r a vi d a d e d o s pe c ados é m a i o r o u m en or : um assassi n at o é m a i s g r a v e qu e um r oubo . A qu ali d a d e d as pessoa s lesadas é l e v ada t ambém em c ons i de r a ç ão. A vi o l ência c o n t r a o s c o n t r a o s p ais é mais g r a v e qu e c o n t r a um e s t r an h o .

A E s pir i tua l idade da Qua r esma Lit u r gia s P eni t enciais Elas não su bs ti t uem o S a c r am e nt o da R econciliação/Co n fissão “ aos olhos da f é , ne n h u m ma l é mai s g r a v e q u e o pec a d o , e nada t em c on s eq u ên ci a s pio r e s p a r a os p r óprios pec a do r es , p a r a a I g r ej a e p a r a o mun d o i nt ei r o ” . ( CI C 1488) P e c ados v eniais : “Não pri v a da g r a ç a sa n tifi c an t e, da ami z ade c om Deus, da c aridade nem, po r c onsegu i n t e, d a be m - a v e n tu r an ç a e t e r na” ( R e c onc i l i a tio e t P oen it e n tia,1 7). Não che g a a queb r ar a alian ç a c om Deus , po r ém sã o t ambém muito p r ejud i ciais à vi d a e s p i r i t ua l d a pesso a (CI C 186 3 ). Com e t e - s e um pe c ado v eni al qu a nd o n ã o s e o b ser v a, em m a t é r ia l ev e, a l ei mo r a l , o u e n t ão qu a nd o s e desobedec e à l ei mo r al em m a t é r ia g r a v e, mas sem p l eno c onhec ime n t o o u sem p l eno c onse n tim e n t o . Quan d o a c o n t e c e um a f a l t a, mas qu e n ão é c o n t r ário ao amor a Deus e ao p r ó xim o , t a i s pe c ad o s sã o v eni ai s , ma s e n f r aq u e ce a carid ade; mos t r a uma a f eição des o r denad a pel o s b en s c riados ; impe d e o p r o g r ess o d a a l m a n o e x e r cí c io d as virtude s e a p r á ti c a d o bem mo r a l .

A E s pir i tua l idade da Qua r esma Lit u r gia s P eni t enciais Elas não su bs ti t uem o S a c r a m e n t o da R econciliação/Co n fissão “ aos olhos da f é , ne n h u m ma l é mai s g r a v e q u e o pec a d o , e nada t em c on s eq u ên ci a s pio r e s p a r a os p r óprios pec a do r es , p a r a a I g r ej a e p a r a o mun d o i nt ei r o ” . ( CI C 1488) “ se o e s t a do de g r aç a não f or r ecupe r a do medi a nt e o a r r ependime n t o e o pe r dão de Deus , c ausa a e x clu s ão do R ein o de C r i s t o e a mor t e e t ern a no i n f ern o , j á q u e no s sa libe r dade t e m o p oder de f a z e r opções pa r a semp r e, sem r eg r es s o ” . (CIC 186 1 ) O b se r v ar o r o t ei r o de o r ie nt a ç ão pa r a uma boa c o n fi s são

A E s pir i tua l idade da Qua r esma T em p o p arti c u l ar me nt e ap r opr iado aos e x e r cíci o s e s pi r i t uai s , às li t u r gia s peni t enciai s , às pr i v ações v olu n t ária s , c om o o jeju m e a esmo l a, à par t il h a f r at ern a (ob r as d e c ari d a d e e mi ss i onár ia s ). ( C IC 1 4 3 8 ) Pr i v ações V olu n t árias Jeju m Eu c a r í s ti c o (C D C 919) – R eg r a g e r a l : p.1 “ Q uem v ai r eceber a Sa n tí s s im a E u c ar i s tia a b s t enh a -s e d e qua l quer c om i d a o u beb i da , e x c e tuan d o -s e s om e nt e ág u a e r e m éd i o n o e spa ç o d e ao m e nos u ma ho r a a n t es da s ag r ada c omunhão . ” p.3 “ P es s oas idosas e e n f er m as, bem co m o as q u e c u idam dela s , po d em r eceber a S a n tí s s i ma E uca r i s tia, me s mo q u e t enham t omad o alguma c o i s a n a ho r a q u e a n t ecede . ”

A E s pir i tua l idade da Qua r esma T em p o p arti c u l ar me nt e ap r opr iado aos e x e r cíci o s e s pi r i t uai s , às li t u r gia s peni t enciai s , às pr i v ações v olu n t ária s , c om o o jeju m e a esmo l a, à par t il h a f r at ern a (ob r as d e c ari d a d e e mi ss i onár ia s ). ( C IC 1 4 3 8 ) Pr i v ações V olu n t árias Jeju m P eni t en ci a l (C D C 1 2 4 9 - 125 3 ) – Do s D i a s de P eni t ên cia Câ n. 12 4 9 — T odos os fi é is, c a da qual a seu mod o , por lei divina t êm obri g a ç ão de f a z e r pe n i t ên cia ; pa r a q u e t odo s se unam e n t r e s i e m a l guma o b se r v ância c om u m de pe n i t ên cia , p r esc r e v e m-s e o s d ias d e pen i t ência em q u e o s f i é is d e modo espec i al se de d iqu e m à o r a ç ã o , e x e r ci t e m ob r as de piedade e de c a rid a de, se a bneguem a si mesmo s , cum p rind o m a is fielme n t e as p r óprias obri g a ç ões e sob r e tu d o o b se r v ando o je j um e a a b s tinê n cia , segun d o as n o rm a s dos c ânones segui nt e s .

A E s pir i tua l idade da Qua r esma Pri v ações V olu n t árias Jeju m P eni t en ci a l (C D C 1 2 4 9 - 125 3 ) – Do s D i a s de P eni t ên cia Câ n . 12 5 — O s d ias e t e m po s d e pen i t ênc i a n a Ig r eja un i v e r sa l sã o t odas a s s e x t as - f ei r as do ano e o t em po da Q u a r es m a. Câ n. 1 2 51 — Gua r d e -s e a a b s tinê n ci a de c a r ne ou de out r o a l ime nt o segun d o as d e t ermina ç ões da Co n f e r ên cia e pis c opal, t odas a s s e x t a s - f ei r as do a n o , a não ser q ue c oin c idam c om a l gu m dia en u me r ado e n t r e as solenidade s ; a ab s tinê n ci a e o j ej u m na q u a r t a - f ei r a de C in z as e n a s e x t a- f ei r a da P a i x ã o e Mor t e de Nosso Senhor Jesu s C ri st o.

A E s pir i tua l idade da Qua r esma Pri v ações V olu n t árias Jeju m P eni t en ci a l (C D C 1 2 4 9 - 125 3 ) – Do s D i a s de P eni t ên cia Câ n. 1 2 52 — E s t ão obri g ados à lei da a b s tinê n ci a os q u e c om p l e t a r am c a t or z e a nos de idad e ; à lei do je j um e st ã o suj ei t os t odos os m a io r e s de idade a t é t e r e m c omeç a do os se s se n t a ano s . T od a v i a o s pa st o r es d e al m as e o s pa is p r oc u r em q u e, m e s m o aq ue les q u e, po r mot i v o de i dad e m e no r n ão e s t ão o br i g ados à l e i d a a b s ti nênc ia e d o jejum , seja m f or m ados n o se n ti do g enu ín o d a pen i t ênc i a. No t a de r odapé do Códi g o de Di r ei t o C a nô n i c o Não s e d e t ermi n a mai s , n o Có d i g o , em q u e c on s i s t a o je ju m . D e a c o r d o c o m a t r adi ç ão ju dai c a a n t er i o r , t r a t a - s e d e não t oma r , mai s qu e u m a r e f ei ção c om p le t a , p e rmi t i n d o - s e po r ém, algum alim e n t o o u t r as duas v e z es p or di a . P od e - s e s e gu i r e ssa norma , en q ua n t o a Con f e r ên c i a Epi s c opa l , nã o de t ermi na r al g o d i f e r e n t e.

“ P or d e t er m ina ç ão do Epis c opa d o B r as i l e i r o , nas s e x t as - f ei r as do ano (inclusi v e a s d a Qu a r esma , e x c e t o a s e x t a - f ei r a sa nt a ) f i c a a a b s ti nênc ia c omu t ada, em o ut r as f or m as d e pen i t ência, pr i nc i pa lm e nt e em ob r as de c ar i da d e e e x e r cícios de p i e da d e . ” A E s pir i tua l idade da Qua r esma Pri v ações V olu n t árias Jeju m P eni t en ci a l (C D C 1 2 4 9 - 125 3 ) – Do s D i a s de P eni t ên cia Câ n. 12 5 3 — A C o n f e r ênci a episcop al pode d e t erm i nar m a is pormenori z ad a me n t e a o b se r v ância do je jum e da a b s tinê n cia , e b e m assim s u b s titu i r out r as f ormas de pe n i t ên ci a , sob r e tu d o ob r as de c a r idade e e x e r cício s de piedade, no t odo ou e m par t e , pela a b s tinê n ci a ou je ju m . No t a de r odapé do Códi g o de D i r ei t o C a nô n i c o:

A E s pir i tua l idade da Qua r esma Pri v ações V olu n t árias Jeju m P eni t en ci a l (C D C 1 2 4 9 - 125 3 ) – Do s D i a s de P eni t ên cia O p ec ado é u m at o d a v o nt ade human a e s ó pod e s e r de s tru í d o po r u m n o v o at o da v o nt ade q u e o r e v og u e . Desd e e nt ão co m e ç ou Je s us a p r e g ar e a d i z er: “ F a z ei peni t ência, po r q u e e s t á p ró x i mo o R e in o do s céu s ” (Mt 4,17) “Ras g ai o s v os s o s c o r a ç õe s e nã o o s v os s o s v e s ti dos , c o n v er t e i - v o s ao Se n hor v os s o Deus , po r qu e E le é ben igno e c o m pas s i v o” ( J l 2, 1 3).

A E s pir i tua l idade da Qua r esma T em p o p arti c u l ar me nt e ap r opr iado aos e x e r cíci o s e s pi r i t uai s , às li t u r gia s peni t enciai s , às pr i v ações v olu n t ária s , c om o o jeju m e a esmo l a, à par t il h a f r at ern a (ob r as d e c ari d a d e e mi ss i onár ia s ). ( C IC 1 4 3 8 ) P art i l h a F r a t erna “ P art i lhar é o v e r da d e i r o modo d e ama r . Je s u s n ão s e d i s soc ia d e n ós, c ons i de r a -no s i r mãos e part i l h a c onos c o. E é ass i m q u e no s t orn a f il hos, ju n t a m e nt e c o m E le, d e Deu s P a i . É e s t a a r e v e l a ç ão e a f o nt e d o v e r dade i r o am o r . E e s t e é t e m p o d a m i se r i c ó r d i a ” .. . “ Não v o s pa r ece q u e n o noss o t e m po t e m o s ne c es s i dad e d e u m sup le m e nt o d e part i l h a f r at erna e d e a m or ? Não v o s pa r ece q u e t e m o s t odo s ne c es s i dad e d e u m sup le m e nt o d e c ar i da d e? Não daq ue l e qu e s e c o nt e nt a c o m um a ajuda oc as i ona l qu e nã o nos c omp r om e t e, n ão no s p õ e em jo g o , mas aquela c a r idade q ue c om p a r tilha, q u e f az seu o p r oblema e o sofrime n t o do irm ã o . ” – P apa F r an c i sc o

Sob r e a Litu r gia “Em c ada f orma de empe n ho pela litu r gia o c ri t é r io d e t ermi na n t e d e v e se r semp r e o o l ha r d irigi d o pa r a D eu s . Nós e st am o s d ia n t e d e Deus: E le no s f ala e nó s f alam o s c o m E l e . Quando na s r e f l e x õe s sob r e a li tu r gia n o s pe r gu n t am o s c om o t orn á-la a t r ae nt e, i n t e r essa n t e e be l a, o jo g o j á e st á f ei t o ! O u ela é opu s D ei ( = o b r a d e D eus ) , t endo Deus c om o suje i t o especí f i c o , o u n ão é . Ne s t e c o n t e x t o , pe ç o - v os : r eali z ai a sag r ada li tu r gia t endo o o l ha r em Deu s n a c omunhã o do s sa n t os . ” ( Be n t o XV I ).

Sob r e a Litu r gia “ A li tu r gia nã o é um s h o w , um t e a t r o o u um a f e s t a que f a z em os pa r a o p o v o ; a a ç ão d o P o v o sa n t o d e Deus n o seu se r vi ç o a o S e nhor ; é e spa ç o d e Deu s a n t es d e se r espa ç o do homem ; é m a n i f e s t a ç ão d e Deus , d o D e u s vi v o e sa n t o ! ... Ri t o nã o se i n v e n t a d o nad a o u d a noss a c r i a tiv i dad e de mom e n t o ! Não e x i s t e r i t o d e e n c om e nda ; d e en c om e nda e x i s t em as c o r e o g r a f ias, q u e a t r apa l ham , empa nam, vul g ar i z am e e sv aziam a nob r e z a cheia d e g r a ç a sa lví f i c a qu e o ri t o t r az em se u se i o .” Dom Henr i qu e S o a r es d a C o s t a, Bi sp o D i oc e san o d e P alm a r es/ P E

Sob r e a Litu r gia “ O qu e t orn a a l itu r gia a t r ae nt e nã o sã o n ossas i n v e n ç ões , mas u n i c ame nt e a p r ese n ç a mi s t e r i os a e sa lví f i c a d o D e u s sa n t o , Mi s t é r io e t e r n o e viv i f i c a n t e: E l e no s cu r a, no s r ec e n t r a , no s c onso l a, no s c orri g e, no s ad v e r t e, no s s a l v a. E l e, o Senho r , p r ese n t e e sobe r aname n t e a tua n t e no s g e s t o s e pa l a v r as d a l i tu r gi a , nã o o c e le b r a n t e, c om o s e f os s e u m a n imador d e au d i t ór i o !” Do m H e n r i qu e So a r es d a C o s t a Bi s p o D i oc e san o d e P alma r es/PE

Sob r e a Litu r gia Com o calc u lar o Ano L itú r gi co? O Ano L i tú r gi c o pa s s a po r t r ês c i c l os , t am b ém c ha m ado d e an o s A=M a t eu s , B = Ma r c os, C=L u c as. A cada ano t em u m a s e quê n cia d e le itu r as p r ó p rias. P a r a s a b e r d e q u e c i c l o é u m de t ermi nad o an o , par t e - s e d e s t e princ í p i o : o ano q u e é múlt i p lo d e 3 é do c i c l o C . P a r a sa ber s e um núm e r o é múl ti p lo d e 3, ba s t a soma r t odo s o s al g ar i smos , e s e o r e su l t ado f o r múl t ip lo d e 3, o n ú me r o t am b ém o é . E x em pl o: 2015: 2+0+1+5 = 8 ( 6 + 2 = A n o B ) 20 1 6: 2+0+1+6 = 9 ( múl ti p lo d e 3 = Ano C) 2017: 2+0+1+7 = 10 ( 9 + 1 = Ano A )

A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma A quar t a - f e i r a d e ci n z as: A i m pos i ç ão das ci n z as é u m c o n v i t e a pe r c or r er o t e m p o d a Qua r es m a c om o uma ime r são mai s c on s cie n t e e mai s i nt en s a no mi s t éri o pas c al de J es u s , m e d ia nt e a part ici pa ç ão na E uca r i s tia e n a v i d a de c ar i da d e . A bênç ão e i m pos iç ão da s ci n z as r ea l i z a -s e de n t r o d a Mi s sa , depo is d a h o m i l i a , e m bo r a em c i r c u n st ân c ias espec i a i s s e poss a f a z er de n t r o de um a ce l eb r a ç ão da P al a v r a. As f órmulas de imp o si ç ão das cin z as in s pi r a m - se na Sa g r ada Escritu r a (G n 3, 19 e Mc 1, 1 5 ) . S e c a r ac t e r i z a pe la m e nsa g em b í b l ic a q ue pod e s e r r e s um i d a em um a pa l a v r a: "m a t anoei e t e", q u e q u er d i z er "Co n v er t ei - v os" . E st e i m pe r a ti v o é p r opo st o à m e nt e do s f i é is m e d ia nt e o au st e r o r i t o da i m pos i ç ão das ci n z as, o q u al, c o m as pa l a v r as "Co n v er t e i- v o s e c r ede n o E v ange l ho " e c o m a e xp r es s ão "Le m b r a - t e de qu e és p ó e pa r a o p ó v ol t a r ás " , c o n v i d a a t odo s a r e f l e tir sob r e o d e v er da c o n v e r sã o , r e c o r da n d o a i n e x o rá v el c aduci da d e e e f ê m e r a f r agil i da d e d a v i da

A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma As lei t u r as dom in i cais (A n o A) As lei tu r as d o A n tigo T e s t am e n t o seguem su a p r ópr ia li nha , qu e não t em u ma r el a ç ão d i r et a c o m o s e v an g el hos , c om o o r e s t o d o an o . Uma li nh a impor t a n t e pa r a c omp r e e nde r a H i s t ór ia d a Sa l v a ç ã o . O s E v a ngel h o s seguem t am bém um a t em á ti c a o r g ani z ada e p r ópr ia. E as lei tu r as qu e se f a z em e m se g und o l u g a r , as a p o s t ól i c a s , e s t ão pensad a s c om o c omp l eme nt a r es da s a n t eri o r e s .

A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma As lei t u r as dom in i cais (A n o A) A primei r a lei t u r a t em ne s t e t em p o d e Qua r esm a um a i n t en ç ão cla r a: ap r ese n t ar o s g ra nd e s t ema s d a Hi s t ó r ia d a Sa l va ç ã o , pa r a p r epa r ar o g r ande a c o n t e c i m e n t o d a P ás c o a d o S enhor: A c r i a ç ão e or i g em d o mundo (p r i m e i r o dom i n g o). Ab r aã o , pa i do s f iéis (segund o d o mi n g o). O Ê x od o e Moi sé s ( t e r c e i r o dom i n g o). A h i s t ór ia d e Is r a e l , c e n t r ada sob r e tudo em D a vi (qu a r t o dom i n g o). O s p r o f e t as e su a mensa g em (qu i n t o d o mi n g o). O Se r v o d e Y a h v é (dom i n g o d e Ramos).

A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma As lei t u r as dom in i cais (A n o A) A leitura E va n géli c a t em t ambém su a co e r ência i ndepe n de n t e ao l ong o da s sei s se m anas: Primei r o do m in g o : o t e m a d as t e nt a ç õ es d e Je s u s n o des er t o , l i da s em cada ciclo s e gun d o s e u e v an g e l i s t a; o t e m a do s qua r e nt a d ia s , o t e m a d o c o m b at e e s p i r itua l . Segun d o do m in g o : a T ransf igura ç ã o , l i d a t ambém em c ada cic l o segu n d o o p r ópr io e v ange l i s t a; d e n o v o o t e m a do s q u a r e nt a d ias ( Moi s és, El i as, Cr i s t o ) e a p r epa r a ç ão pas c al; a l u t a e a t e nt a ç ão l e v am a v i da. T e r cei r o domin go , qua r t o e qui nt o: ap r e s e nt a ç ão do s t e m as c at equ é ti c os da i n i c i a ç ã o c r i s t ã : a ág u a, a l uz , a v i da. No Cicl o A : o s g r andes t e m as b a ti s ma i s d e Sã o João: a sama r i t ana (á g ua ) , o cego ( l uz ) , L á z a r o ( v i d a ). Domin g o de R a mo s e da P a i x ão do sen h o r : a P a i x ã o d e Jesus, c ada ano segu n do se u e v ange l i s t a ( r es e r v ando a P ai x ão d e Sã o João pa r a a S e x t a - f e i r a Sa n t a).

A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma As lei t u r as dom in i cais (A n o A) A segu n da l ei t ur a e st á pensad a c om o c ompl e me nt o d o s g r andes t em as d a H i s t ór ia d a Sa l v a ç ão e d a p r epa r a ç ão e v an g éli c a à P ás c oa . T em as esp i rituai s, r el a ti v o s a o p r ocess o d e f é e c o nv e r são e a c o n c r e ti z a ç ão m o r al d o s t emas qua r esma is : a f é, a esp e r an ç a, o am o r , a vi d a esp i ritual , f il ho s d a l uz , e t c .

A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma As lei t u r as f eriais O l e c i onár io f eri a l d e Qua r esm a f o i c on s trui nd o - se ao l o n g o de v ári o s s é c u l o s e a n t es d a r e f orm a c onc ili ar se m p r e f o i o mais ri c o de t od o o ano li tú r gi c o . T em g r ande i n f l uên c ia n a vi d a esp i ritual daqu e l es c r i s t ãos qu e a c o s tuma m a part i c i pa r a ti v ame nt e na eu c ari s tia d iária. O a tual l e c i onár io f eri a l d a mi ss a d ivi d e a Qua r esm a em dua s par t es: po r u m lad o , t em o s o s d ias qu e v ão desd e Qua r t a - f ei r a d e Ci n z as a t é sábad o d a I II seman a; e po r o ut r o , as f ei r as qu e d i s c or r em desde segund a - f ei r a d e I V sem a n a at é o c ome ç o d o T rí du o P as c al.

A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma As leitu r as f eri a is Primeir a par t e da Quaresma (Quar t a - f ei r a de Cin z as a t é n a sába d o de I I I sem a n a) As leitu r as v ã o ap r es e nt and o , pos it i v am en t e, as a t i tudes fundam e nt a i s do v i v er cr i s t ão e , n e g a ti v a m e n t e, a r e f or m a d o s d e f e i t o s que o b scu r e c em nos s o segu i m e nt o de Je s u s. Ambas as l e i tu r as r e vi s t a m t e r u n i d a d e t e m á ti c a ba st a n t e ma r c ada, que i ns i s t e em t e m a s c o m o a c o n v e r sã o , o s e n t i d o d o t e m p o qua r e s mal, o a m o r a o p ró x im o , a o r a ç ã o , a i nt e r cessão da Ig r eja pe l o s pecado r es, o e x ame de c onsc ie n ti z a, e t c . As l e itu r as c o s tumam se r r e l a ti v as à pa i x ão e à c o n v e r sã o.

A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma As lei t u r as f eriais A segund a p a r t e da Q uaresma (a par t ir da Seg u n d a - f ei r a da I V se m ana at é o T ríduo P ascal), O f e r ece -s e um a l e itu r a c o n tí nu a do e v a ng e lh o seg un d o Sã o Jo ã o , es c o l hendo sob r e tudo o s f r agme nt o s n o s que s e p r o p õ e a o p os iç ão c r esce n t e e n t r e Je s u s e o s “j u deus ” . E st a m e d i t a ç ão d o Senho r e n f r e nt and o -s e c o m o m a l , p e r sona l i z ado po r Sã o João nos “j u deus ” , e s t á c h amada a f or t al e cer a lu t a q ua r es m al não s ó em uma l i n h a asc é ti c a, mas t ambém pr i nc i pa l m e nt e n o c o nt e x t o da c omun hão c o m Cr i s t o , o ú n i c o v encedor a b so l u t o do mal.

A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma As lei t u r as f eriais A segund a p a r t e da Q uaresma (a par t ir da Seg u n d a - f ei r a da I V se m ana at é o T ríduo P ascal), Ne s t as f e i r as, as leitu r as nã o e s t ão t ão l i g a da s t em a ti c ame nt e um a e m r e l a ç ão à out r a, mas s im ap r es en t am, de mane i r a i n d epe n de n t e, po r um lado a f igu r a do Se r v o do S e nho r o u de out r o pe r sona g em ( Je r emi a s especialme n t e), qu e d e v e s er c om o i m a g em e p r o f ecia d o S al v ador cru c i f ic ad o ; e , p o r o ut r o , o dese n v o l v i m e n t o da t r a m a que cul m i na r á na m or t e e v i t ór i a de Cr i s t o . A part ir da s egund a - f e i r a da se m ana I V apa r ece um t e ma poss i v el m e nt e não mu i t o c o n he c i d o: o c o n j u n t o d i nâmi c o q u e , part i nd o da s “ ob r as” e “pa l a v r as” do Senho r J e su s , che g a at é o a c o nt eci m e nt o de su a “ho r a ” .

A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma N o r m as Lit ú r gi c as - c om r e s pei t o ao c onju n t o das c e leb r açõe s . Om i t e- se s em p r e o “ Al e lu i a” em t oda cel e b r a ç ão. Man d a -s e s u primir os adornos e fl o r e s da ig r ej a , e x c e t o o IV Domingo . ( D om i ngo d a a l egr i a em n os s o c am i n h o pa r a a P ás c oa) . Igual m e nt e se s u prime a mú s i c a de in s trume n t os ( e x c e t o o IV Domingo) , a n ão se r q u e seja m i nd i spens á v e i s pa r a a c o m pan har a l gum c a nt o. As mesm a s e x p r es s õ e s de au st eri dad e e m f l o r es e mús i c a s e t e r ão no al t ar da r e s e r v a eu c arí s t i c a e na s c e l eb r a ç õe s e x t r a l i tú r gi c as, e na s m ani f e s t a ç õe s de p iedade po p u la r .

A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma N o r m as Lit ú r gi c as - c om r e s pei t o às c eleb r ações da eu cari s tia E x ce t o no s d o mi n g o s e na s s o len id a de s e f e st as qu e t êm p re f á c io p r ópr i o , c ada d ia se d iz qua l que r do s c i n c o p re f á c i o s d e Qua r esm a. O s domin g os se omi t e o hino do “ Gl ó ria ” . E st e hin o , d iz - se ape nas na s s o len id a de s e f e st as. A n t es d a p r oc l ama ç ão d o e v an g el h o , t a n t o na s mi ssa s d o d o mi n g o c omo nas s o lenidades, f e st as e f ei r as, o c a nt o do “ Aleluia” se su b s titui po r al guma out r a a c l ama ç ão a C r i s t o.

o r a ç ão sob r e as o f er t as e depo is d a c omunhão ). A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma N o r m as Lit ú r gi c as - c om r e s pei t o às c eleb r ações da eu cari s tia N o s dom i n g o s nã o se p o d e c el e b r ar nenhu m a out r a mi ss a qu e não seja a d o d i a. Nas f ei r as, assi na ladas n o C alendár i o L i tú r gi c o c o m a l et r a ( D) , e x i st e a po s s i b ili dad e d e c e l eb r ar al guma mi ss a d i s ti n t a d a d o d ia. Se na s f ei r as se f az a m e mória d e al gum sa n t o , se su b s titui a c o l e t a f eri a l pe la d o sa n t o . Ou t r o s el e m e n t o s d e v em s er f eri a is ( i nc l us i v e a

8 – P r epa r ação d o Círio P ascal A l i tu r gi a do T emp o da Qua r esma Não t r at a r e m os n e s se e n co n t r o: – T e x t os E u c o l óg i c os ( c onju n t o d e o r a ç õe s d e u m li v r o l itú r gi c o ou d e um a c e l eb r a ç ão). - A t o P eni t encia l d a Mis s a 3 - O r ação dos fiéis - P r e c e s Eu c arí s ti c as – I n t r odu ç ão ( p olê mica ) d o P ai N o sso 6 – Bên ção S o lene so b r e o p o v o 7 – Ca nt os
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