ESTUDO DE CASO APENDICECTOMIA

Ivangomes_ 23,379 views 13 slides Mar 23, 2014
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Estudo de caso realizado no 2° semestre de 2013


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ESTUDO DE CASO - APENDICECTOMIA Ivanilson Gomes Souza Oliveira Profa.Dra.Mara Rubia Ignácio de Freitas GUARUJÁ 2013 UNIVERSIDADE DE RIBERÃO PRETO CAMPUS GUARUJÁ

Introdução A apendicectomia é uma intervenção cirúrgica destinada a proceder à remoção do  apêndice que constitui um pequeno prolongamento do ceco, a porção inicial do intestino grosso. Esta intervenção surge em sequência do surgimento de uma apendicite, isto é, uma infecção do apêndice.

COMO DETECTAR ? Na maioria das vezes, o problema ocorre por obstrução da luz dessa pequena saliência do ceco pela retenção de material com restos fecais e é acompanhada de estase. Como esse conteúdo é rico em bactérias, quando elas proliferam, provocam um quadro inflamatório-infeccioso, a apendicite. Em geral, os médicos podem diagnosticar a apendicite pela sua descrição dos sintomas, pelo exame físico e pelos exames de laboratório. Em alguns casos, testes adicionais podem ser necessários. Isso pode incluir: Tomografia computadorizada abdominal Ultrassonografia abdominal Laparoscopia diagnóstica

História pregressa Hospital Santo Amaro – 4° andar 07/11/2013 Nome: G.A.M Nascimento: 09/07/1972 Idade: 41 anos Naturalidade: Guarujá –SP Sexo: Masculino Raça: Negro Estado Civil: Casado Diagnóstico Médico: Apendicectomia Data de admissão: 05/11/2013 Dias de internação: 2 Data da Alta: 0

ANTECEDENTES PESSOAIS Hipertenso, etilista, nega ser tabagista, nega utilizar drogas ilícitas, nega ter realizado cirurgias anteriores, nega ter passado por tratamentos anterior e/ou hemotransfusão . Reside em área urbana com filho, esposa e outras três pessoas, usa como recurso de saúde próximo ao domicilio a UPA, nega possuir insônia, dormindo até nome horas por noite e cochilando várias vezes ao dia.

História clinica Paciente no 2° DPO por apendicectomia, realizado os seguintes exames: Ultrassonografia abdominal Hemograma completo

EVOLUÇÃO – exame físico Normolíneo , 2° DPO de apendicectomia, encontra-se acamado, hipocorado , consciente, cabeça simétrica, couro cabeludo sem sujidade, olhos simétricos, pupilas isocóricas fotorreagentes , cavidade nasal preservada, sem desvio de septo, corada, umidificada e com boa distribuição de pelos, cavidade auricular externa integra e sem sujidade, mucosa oral integra, corada umidificada, região supramandibular sem presença de estase jugular, sem gânglios palpáveis. Mantem acesso venoso periférico em MSE sem sinais flogísticos , turgor de pele preservado, perfusão periférica preservada < 3 sg. Tórax simétrico, AP: MV+ S/RA, AC: BRNF 2T S/SA, abdome globoso e flácido, mantendo curativo tipo oclusivo em região hipocôndrio direito, RHA+, eliminações fisiológicas presente no período (SIC).

Classificação de intervenções de enfermagem Obter amostra de drenagem, se indicado. ( Coloração de Gram, cultura e antibiograma são úteis na identificação do agente causal e opção de terapia). Rever as restrições de atividades no pós-operatório, como levantar peso, fazer exercícios, sexo, praticar esportes, dirigir. (Fornecer informações ao paciente para planejar o retorno a rotina usual sem incidência desagradável) Estimular as atividades progressivas, como tolerado, com períodos periódicos de repouso. ( Previne a fadiga, promove a cicatrização e o sentimento de bem-estar e facilita o retorno as atividades normais) Recomendar o uso de laxantes leves/amaciantes fecais, quando necessário. (Ajuda no retorno a função intestinal comum, previne o esforço indevido para defecação)

Classificação de intervenções de enfermagem Discutir os cuidados com a incisão, incluindo as trocas de curativos, e o retorno ao médico para retirada de pontos (A compreensão promove cooperação com o esquema terapêutico, melhorando a cicatrização e o processo de recuperação) Fornecer atividade de entretenimento. ( Reorienta a atenção, promove o relaxamento e pode melhorar a capacidade de enfrentamento). Estimular a deambulação precoce. (Promove a normalização da função do órgão, por ex., estimula a peristalse e o transito de flatos, reduzindo o desconforto abdominal)

Classificação de intervenções de enfermagem Praticar, instruir sobre uma boa lavagem das mãos e cuidados assépticos com a ferida. Estimular/prestar cuidados ao redor da ferida. (Reduzir o risco de disseminação de bactéria) Inspecionar a incisão e os curativos. Observar características da drenagem da ferida (se inseridos), presença de eritema. (Permite a detecção precoce de desenvolvimento de processos infecciosos, e/ou monitora a resolução de peritonite preexistente). Monitorar sinais vitais. Observar o inicio de febre, tremores, diaforese, alterações mentais, relato de aumento da dor abdominal. ( Sugere a presença de infecções/desenvolvimento de sepse, abscesso, peritonite)

Classificação de intervenções de enfermagem Administrar analgésicos, quando prescritos. (O alivio da dor facilita a cooperação com outras intervenções terapêuticas, como a deambulação, higienização pulmonar) Avaliar a dor, observando localização, características, gravidade ( escala de 0-10). Investigar e relatar alterações da dor. (Útil na monitoração da eficácia do medicamento, progressão da cicatrização. As alterações nas características da dor podem indicar o desenvolvimento de abscessos/peritonite, requerendo intervenção e avaliação médica imediata)

DIAGN Ó STICO DE ENFERMAGEM - NANDA Déficit de conhecimento ( necessidade de aprendizagem ) acerca de condição, prognóstico, tratamento, auto cuidado e necessidade de alta. Pode estar relacionado a: falta de exposição, memoria, erro de interpretação da informação, não familiaridade com os recursos informativos. Dor aguda Pode estar relacionada a: distensão dos tecidos intestinais pela inflamação, incisão cirúrgica. Risco de déficit no volume hídrico Pode estar relacionado a: vomito pré-operatório, restrições pós-operatórias, ( por.ex , dieta zero). Estado hipermetabolico ( por.ex ,, febre, processo de cicatrização)

REFERÊNCIAS DIAGNÓSTICOS de enfermagem da NANDA : definição e classificação – 2012/2014. NANDA Internacional. Artmed, 2012/2014 DOCHTERMAN JM, BULECHEK . Classificações das Intervenções de Enfermagem (NIC). 4 a ed. Porto Alegre : Artmed; 2010 . MARILYNN E. DOENGES, MARY FRANCES MOORHOUSE, ALICE C. GEISSLER. Plano de cuidados de enfermagem, 5 a ed : 2012. http://www.minhavida.com.br/saude/temas/apendicite http://www.institutodeobesidade.com.br/cirurgias/apendicectomia-apendicite /