Estudo do texto poético. Teoria do poema.pptx

RemySales1 5 views 25 slides Oct 17, 2025
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About This Presentation

A arte da poesia.


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Estudo do texto poético Professor: Remy Sales

GRUPOS 5 E 6: O SUBLIME DE LONGINO COMPONENTES ; Ailton de Morais; Cleitiele Batista; Daiara Pinho; Erica Herbst ; Glaucia Pinho; Jose Wilson Trindade; Joyce Santos; Juliano Vale Maycon Mikael Oliveira; Máyra Karoline ; Max Sandro Silva; Nayara Rodrigues; Rafael Aguiar; Ronaldo Serra; Wanessah Santos

SUBLIME; O primeiro registro que se conhece sobre este termo é um tratado, intitulado Do sublime, atribuído erroneamente a Longino. Desse tratado, em grego Peri hupsous, que significa “Das alturas”, o melhor e mais antigo manuscrito existente é o Codex Parisienses 2036, datado do século X, embora um terço desse manuscrito se encontre irremediavelmente perdido. Este é, provavelmente, a fonte de onde derivam todos os outros. Não se sabe quem é realmente o autor deste tratado. Foi falsamente atribuído a Longino (213–273 d.C. ), filósofo grego, discípulo de Amónio Sacas, que estudou na escola Neoplatónica de Alexandria O tratado é composto por diversos capítulos, dezassete dos quais sobre figuras de estilo, e é dirigido, em forma de epístola, a Posthumius Terentianus . 

Pseudo-Longino não pretende definir o sublime, porque este é uma qualidade inefável; o que ele pretende é identificar as suas fontes. o autor identifica como fontes do sublime as seguinte capacidades: certa elevação do espírito; o afecto veemente; certa disposição das figuras de pensamento; formular de forma nobre; e compor de forma magnífica. Na literatura se define a sublimidade como a principal virtude literária. É o « eco da grandeza do espírito », o poder moral e imaginativo do escritor presente no seu trabalho. Esse poder poderia transformar qualquer obra numa obra louvável e digna, quaisquer que fossem os seus defeitos, se ela atingisse o sublime.

O que o autor concretiza no tratado é o afastamento e reformulação do conceito aristotélico de mimesis , tornando esse mesmo conceito mais amplo e mais criativo. A imitação é presidida por uma inspiração divina, passando a poesia a ser um dom do Poeta.  O tratado Do sublime foi apenas descoberto no século XVI.  O conceito veio modificar a estética neoclássica do século XVIII. Na época, o trabalho mais lido sobre o sublime foi o tratado de Edmund Burke (1757). Immanuel Kant, na sua Crítica da Faculdade de Julgar (1790), afirma que existe sublime na natureza, pois esta fornece objectos incomensuráveis e o sublime é o que se apresenta como absolutamente grande. 

DAS ORIGENS DO TERMO SUBLIME O termo SUBLIME tem as suas raízes na Antiguidade. Vem do latim SUBLIMES, que está composto de sub-limen :" que se eleva" ou " que se sustenta no ar".Pois é um termo que suas origens, se encontra diretamente ligado à arquitetura, tendo o sentido imediato do elevado. O SUBLIME surge diretamente relacionado com a terminologia da retórica, é o GENUS GRANDE, GRAVE ou SUBLIME .Tem como característica pelo tipo de linguagem elaborada, de ORNATO VIGOROSO, PATÉTICO. Como conceito estético o SUBLIME designa a qualidade de extrema amplitude ou força, que transcede o belo.

Autoria e data de composição ; Até o séc. XIX parecia não existirem dúvidas acerca da autoria do tratado Do Sublime. O único códice ( Parisinus 2036) de que derivam todos os manuscritos que conhecemos, datado do séc. X, apresentava no título o nome do autor – Dionísio Longino – que, durante muito tempo, se supôs ser o filósofo e crítico literário do séc. III da nossa era, Cássio Longino, ministro da rainha Zenóbia , de Palmira.

As dúvidas surgiram quando, em 1809, se descobriu num manuscrito da Biblioteca Vaticana ( Vaticanus 285) um pequeníssimo pormenor que veio pôr em causa as anteriores suposições: a separar aqueles dois nomes, uma conjunção disjuntiva – Διονυσίου ἢ Λογγίνου – assinalava as incertezas acerca do verdadeiro autor do opúsculo. De acordo com esta informação, o tratado seria de Dionísio ou de Longino, o que significa que, já no séc. X, se desconhecia a identidade do escritor e se atribuía a obra a um dos grandes críticos literários do período imperial: o primeiro, Dionísio de Halicarnasso , conhecido retor que viveu em Roma na época de Augusto, e o segundo, Cássio Longino, morto no ano 273 d.C , por ordem do imperador Aureliano.

O texto e sua transmissão Da Antiguidade nenhuma notícia nos chegou da obra de Longino, autor que, sem que se percebam as razões, parece ter sido completamente ignorado. O manuscrito mais antigo ( Pa-risinus 2036) que contém o tratado Do Sublime (Peri Hypsous ) juntamente com algumas partes dos Problemata de Aristóteles data do séc. X e encontra-se na Biblioteca Nacional de Paris. As restantes cópias de que dispomos derivam directa ou indirec-tamente daquele códice do séc. X e foram feitas já na época do Renascimento (séculos XV e XVI). O texto apresenta extensas lacunas que perfazem cerca de um terço do original.

Para Boileau o sublime descrito por Longino está atrelada a uma grandeza de concepção e não dos termos, essa grandeza terá que ser expressa com intensidade e em poucas palavras. Em Reflexions ele muda seu pensamento e indica que o sublime pode ser apenas uma mistura das cinco fontes longinianas. Características: Grandeza do pensamento e paixão- com sentido técnico ou retórico; palavras e composições harmoniosas e que assegure que o aspecto emotivo do sublime com os termos extraordinário, surpreendente, maravilhoso. Os franceses aplicavam-no como uma forma de dicção, no sentindo de preciosidade ou uma relação metafísica com o bonito. Ou seja, ele contribuiu para a alteração do sentido do termo e para a popularidade do texto Longino na Inglaterra em 1689.

O SUBLIME E OS NOVOS MODELOS DE MIMESIS O empirismo pretende que todo o conhecimento é adquirido através da experiência dos sentidos. Deste modo, todos os indivíduos terão acesso ao conhecimento que deixa de ser pertence de alguns poucos, inspirados ou filósofos. Está forma de conhecer implica a individualidade, está sujeita à idiossincrasia de cada um(associação de ideias), é plural.

Presente a nível da teorização artística em geral, o defasamento entre significante e significado é mais claro na crítica literária, e será consequência do uso de uma terminologia própria ainda da Velha Retórica, no momento em que os conceitos subjacentes já estão minados pela Nova Filosofia. Sem modelo – arquetípico, ou outro – as artes, e em especial a poesia, terão que procurar um substituto para os valores morais, políticos ou religiosos que as suas antigas defesas usavam como base.

A situação será tanto mais paradoxal quanto se mantém ainda a ideia confusa de que a arte é mimesis como em Advancement and Reformation of Poetry , um texto de John Dennis (1710): Mas antes que continuemos deixe-nos definir poesia; Pois é a primeira vez que uma definição é dada dessa nobre arte: porque nem os críticos antigos nem os modernos definiram a poesia em geral. A poesia então é uma imitação da natureza por um discurso abundante e patético. Deixem-nos explicar. Dado que a poesia é uma arte tem que ser uma imitação da natureza que o instrumento com o qual ela faz a sua Imitação é o discurso não precisa de ser discutido. Que eu discurso pelo qual a poesia faz a sua imitação tem que ser patético, é evidente! Porque a paixão é linda ainda mais necessária que a harmonia, Por que a harmonia só distingue os seus instrumentos dos da prosa, mas a paixão distingue a sua verdadeira natureza e caráter, portanto a poesia é poesia, porque é mais apaixonada e sensual que a prosa.

MIMESIS É um termo crítico e filosófico que abarca uma variedade de singularidade incluindo a imitação, representação mímica, o ato de se assemelha, o ato de expressão e apresentação do eu.Imitação verossímil da natureza que constitui segundo a estética aristotélica e clássica o fundamento de toda a arte.A mais completa discussão a cerca da natureza da arte que recebemos do mundo antigo(Platão).

O SUBLIME E OS NOVOS MODELOS DE MIMESIS; Como segunda consequência sem modelo, a arte passa a existir por si. Autônoma face a um ideal, não possui outro termo de comparação para além do que lhe é oferecido pelo mundo circundante -- nem superior nem exterior ao próprio homem, Buscará assim medir-se face às outras artes -- o mais semelhante a sí dentro do mundo sensível. Alternativamente Terá que se medir contra as sensações que despoleta, pelo seu efeito no interior de cada indivíduo, ou pela manifestação exterior da emoção interior individual.

FRAGMENTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE SUBLIME; • Como conceito estético, o sublime designa uma qualidade de extrema amplitude ou força que transcende o belo. As emoções são o ponto principal de consideração do sublime. Nada empobrece tanto os passos sublimes como num ritmo de discurso partir o e agitado, como os pirríquios , os troqueus , os dicoreus que descambam, logo todo o cadenciado se revela rebuscado e afetado.

FRAGMENTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DO CONCEITI DE SUBLIME; Longino ; O sublime pode ser encontrado em um objeto que está privado de forma, que implique ou até mesmo provoque a representação do ilimitado.

O BELO E O SUBLIME EM EDMUND BURKE; Existirão, dois tipos de arte a par de dois tipos de natureza, interna ou externa: 1ª. SUBLIME – afeta diretamente o sujeito e age nas emoções sem passar pela imaginação. Causa espanto, deleite – pelo seu excesso e obscuridade. Relaciona-se com uma natureza grandiosa, vasta, ilimitada. 2ª. BELA – afecta o sujeito «indiretamente», resulta dos prazeres secundários da imaginação, pelo reconhecimento da semelhança que suscita o amor. Relaciona-se com uma natureza limitada e trabalhada.

O BELO E O SUBLIME EM EDMUND BURKE; A grande diferença entre Belo e Sublime decorrerá da incompatibilidade da sua presença em simultâneo no mesmo objecto , e das sensações que este possa provocar no indivíduo (dor/prazer).

O BELO E O SUBLIME EM EDMUND BURKE;

O BELO E O SUBLIME EM EDMUND BURKE;
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