Estudo dos generos textuais para alunos do ensino fundamental II

anamariaSoares29 0 views 81 slides Oct 05, 2025
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generos textuais para ensino findamental II


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GÊNEROS TEXTUAIS
Os gêneros textuais são classificados conforme as características 
comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao 
conteúdo. São as características do texto que determinam a qual gênero 
ele pertence.
É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o 
gênero textual pode conter mais de um tipo textual.  Cada texto possui 
uma linguagem e uma estrutura própria. 
VAMOS CONHECER OS GÊNEROS
TEXTUAIS QUE IREMOS ESTUDAR

TEMAS: 1º BIMESTRE
TIRINHA
ANÚNCIO
VERBETE DE DICIONÁRIO
AUTOBIOGAFRIA
DIÁRIO
CÓDIGO DE TRÂNSITO

TIRINHA
Olá, queridos alunos!
Hoje vamos aprender mais sobre TIRINHA.
Você, com certeza, já conhece, porém vamos analisá-la para 
compreender melhor esse gênero.
A tira, ou tirinha, é um segmento ou fragmento de HQ, geralmente com 
três ou quatro quadrinhos, que apresenta um texto misto que alia a 
linguagem verbal e a visual.
Esse gênero textual é, prioritariamente, de cunho humorístico, mas 
também pode fazer uma crítica ou reflexão sobre valores sociais. É feito de 
pequenas falas que, muitas vezes, têm um tom ambíguo, ou seja, pode ter 
mais de um sentido.
A tirinha é uma sequência de quadrinhos que pode estar em jornais, 
revistas e em sites da Internet.
O nome "tirinha" remete ao formato do texto, que parece um "recorte" 
de jornal. 
Nos primeiros anos de sua criação era feita de modo horizontal, mas, 
no passar dos anos, sua forma foi variando, e criou-se, também, um estilo 
de tirinha feita de forma vertical.
Há tirinhas onde os personagens interagem com falas, mas também há 
outras onde nenhum personagem se comunica, usando, nesse caso, apenas 
a linguagem visual , estimulando, assim, o entendimento do leitor.
Entre os recursos utilizados nas tirinhas, podemos citar os balões, 
onde os diálogos e pensamentos são identificados, e a fonte do texto, visto 
que este muda conforme a mensagem que o autor quer transmitir: 
cochicho, grito, sonho, fala, etc.
https://br.pinterest.com/pin/222294931582602424/

Olá, queridos alunos!
Hoje vamos aprender mais sobre TIRINHA.
Você, com certeza, já conhece, porém vamos analisá-la para 
compreender melhor esse gênero.
A tira, ou tirinha, é um segmento ou fragmento de HQ, geralmente com 
três ou quatro quadrinhos, que apresenta um texto misto que alia a 
linguagem verbal e a visual.
TIRINHA
Esse gênero textual é, prioritariamente, de cunho humorístico, mas 
também pode fazer uma crítica ou reflexão sobre valores sociais. É feito de 
pequenas falas que, muitas vezes, têm um tom ambíguo, ou seja, pode ter 
mais de um sentido.
A tirinha é uma sequência de quadrinhos que pode estar em jornais, 
revistas e em sites da Internet.
O nome "tirinha" remete ao formato do texto, que parece um "recorte" 
de jornal. 
Nos primeiros anos de sua criação era feita de modo horizontal, mas, 
no passar dos anos, sua forma foi variando, e criou-se, também, um estilo 
de tirinha feita de forma vertical.
Há tirinhas onde os personagens interagem com falas, mas também há 
outras onde nenhum personagem se comunica, usando, nesse caso, apenas 
a linguagem visual , estimulando, assim, o entendimento do leitor.
Entre os recursos utilizados nas tirinhas, podemos citar os balões, 
onde os diálogos e pensamentos são identificados, e a fonte do texto, visto 
que este muda conforme a mensagem que o autor quer transmitir: 
cochicho, grito, sonho, fala, etc.

Muriaé 07
ATIVIDADE 1
LEIA E RESPONDA ÀS QUESTÕES
Observe a tirinha abaixo.
https://acessaber.com.br/atividades/interpretacao-de-texto-tira-de-calvin-6o-ano/
Agora marque a alternativa correta:
1. No último balãozinho, a resposta do pai de Calvin se encontra destacada porque ele:
a) é muito autoritário com o filho.
b) é impaciente com as artimanhas de Calvin.
c) desconfiou de que Calvin havia aprontado alguma.
d) não acredita na demonstração de afeto do filho.
2. Observe o princípio do diálogo entre Calvin e o seu pai:
“Você me ama, pai?” – “Claro que amo, Calvin.”.
Justifique o emprego da vírgula no trecho acima.
3. Releia:
“Você me amaria mesmo se eu fizesse algo ruim?”
O conectivo destacado instaura, no contexto acima, a relação de:
a) afetividade.
b) adversidade.
c) prioridade.
d) condição.

Muriaé08
ATIVIDADE 2
LEIA E RESPONDA ÀS QUESTÕES
Leia a tirinha e depois responda às questões abaixo:
https://emefdeputadoulyssesguimaraes.blogspot.com/2020/07/atividades-semana-20072020-24072020.html
1.  No último quadrinho, o uso das letras maiúsculas e do uso da exclamação revelam que Mafalda ficou:
a) triste.
b) preocupada.
c) alegre.
d) indignada.
2. A expressão do pai de Mafalda no último quadrinho revela que ele ficou:
a) com raiva.
b) triste.
c) confuso.
d) alegre.
3. A finalidade da tirinha acima é:
a) promover reflexão.
b) gerar dúvida no leitor.
c)  mostrar como se planta uma árvore.
d) causar humor.
4. A tirinha acima apresenta uma linguagem:
a) verbal, somente.
b) não verbal, somente.
c) mista.
d) nenhum tipo de linguagem.

Muriaé 09
ATIVIDADE 3
LEIA E RESPONDA ÀS QUESTÕES
Observe a tirinha e marque a alternativa correta.
1. De acordo com essa conhecida HQ, quem atirou o coelho?
a) Mônica.
b) Cascão.
c) Magali.
d) Anjinho.
2. Qual linguagem NÃO foi usada na tirinha?
a) Visual.
b) Verbal.
b) Visual e verbal.
c) Nem visual nem verbal.
3. O humor é criado a partir de uma quebra de expectativa. Qual é o humor da tirinha?
a) O Cebolinha correr do coelho.
b) O coelho não acertar o Cebolinha.
c) A Mônica jogar o coelho no Cebolinha.
d) O coelho se desviar por causa da placa.

Muriaé10
ATIVIDADE 4
LEIA E RESPONDA ÀS QUESTÕES
Leia a tirinha, desenhe no seu caderno e responda às questões abaixo:
Vamos responder!
1. A tira inicia-se com o Chico Bento tendo que resolver um problema.
Qual é este problema?
2. No primeiro quadro qual é o sentimento de Chico Bento?
3. Além do Chico Bento, quem é o outro personagem no texto?
4. Onde acontece a cena que o Chico Bento está?
5. O direito reclamado por Chico Bento é certo? Por quê?
6. Explique, pelo seu entendimento, a reação da professora no segundo quadro.
https://br.pinterest.com/pin/657736720574949041/

Muriaé 11
ATIVIDADE 5
PRODUÇÃO DE TEXTO
PRODUÇÃO DE TEXTO 1
Observe a tirinha abaixo e crie uma história bem legal.
https://br.pinterest.com/pin/87398049000054738/

Muriaé12
ATIVIDADE 6
PRODUÇÃO DE TEXTO
PRODUÇÃO DE TEXTO 2
Agora você vai criar a sua tirinha em dois passos.
Primeiro imagine:
1. dois personagens;
2. um encontro;
3. um diálogo colocado dentro dos balõezinhos;
4. divida a situação em 3 tempos: início, meio e fim;
5. certifique-se de que há humor na tirinha (quebra de expectativa).
Segundo:
Desenhe.
  
OBS:
1. LEMBRE-SE DE COLORIR (em geral o fundo dos quadradinhos é colorido e o fundo dos balõezinhos da 
fala fica em branco).
2. Use letra palito para escrever as falas.
Você tem a liberdade de fazer de outro jeito, se quiser, desde que construa uma tirinha, é claro!

Muriaé 13
ATIVIDADE 7
PRODUÇÃO DE TEXTO
PRODUÇÃO DE TEXTO 3
AGORA você vai ser o CRIADOR!
Faça a sua TIRINHA de quatro quadrinhos.
Dica importante: para fazer cada quadrinho, comece pelo texto (balões dos personagens).
Depois faça os desenhos. Sabe por quê? Porque, geralmente, a gente se empolga com o cenário, os 
personagens, e depois não cabem mais os balões. Fica tudo encolhido e ninguém consegue ler direito.
Outra sugestão: 
Se quiser, faça os quadrinhos em papéis já recortados e depois cole-os numa folha preta, deixando 
espaços iguais entre eles.
Em vez de preta, escolha a cor que preferir, sempre contrastando com a dos quadrinhos para ficar 
legal.
As letras:
Use apenas letras MAIÚSCULAS.
Capriche bem.
Escreva as letras antes de fazer o balão em torno delas.

ANÚNCIO
O gênero textual “anúncio” possui uma característica intrínseca, a 
persuasão. Como a finalidade discursiva pauta-se por divulgar algo, o 
objetivo é persuadir o interlocutor com vistas a satisfazer tal pretensão.
O anúncio publicitário é um gênero textual que promove um produto 
ou uma ideia, sendo veiculado pelos meios de comunicação de massa: 
jornais, revistas, televisão, rádio e internet, outdoors, panfletos, faixas.
O anúncio publicitário visa apresentar, ao grande público, determinado 
produto, marca ou serviço, com o intuito de atrair e convencer os 
consumidores a adquirirem ou aderirem ao que está sendo apresentado.
Tipos de anúncio publicitário
Os anúncios publicitários apresentam subgêneros em sua 
manifestação no mundo. Essas subdivisões determinam variações na forma 
como os textos são construídos. A princípio, existem duas grandes 
categorias nessa diferenciação: os anúncios em texto/imagem e os 
anúncios em vídeo.
1. Os anúncios em texto/imagem enquadram todos os tipos de textos 
publicitários que apresentam uma forma “estática”, composta por 
elementos verbais e não verbais, ou seja, não se referem somente à escrita, 
mas principalmente à falta de movimento. Nessa categoria, enquadram-se 
outdoor, anúncios em margens de sites, cartazes e até posts em redes 
sociais.
2. Os anúncios em vídeo enquadram os textos que apresentam alguma 
cena ou animação responsável por, por meio da figuração, representar um 
estado de espírito, ilustrar uma vantagem, apresentar uma transformação 
ou explorar circunstâncias do cotidiano com outra perspectiva, para, assim, 
conseguir convencer os consumidores de que aquele produto ou marca é o 
melhor. Nesse sentido podem ocorrer diálogos, músicas, danças e outras 
linguagens artísticas como elementos da linguagem.
Principais Características do anúncio publicitário:
• Texto veiculado nos meios de comunicação de massa.
• Exposição breve e objetiva.
• Caráter persuasivo, expositivo e descritivo.
• Linguagem simples, curta e mista, mesclando elementos verbais com 
não verbais.
• Presença de emissor (locutor) e receptor.
Como fazer um anúncio publicitário?
Um anúncio publicitário sempre apresenta algo a ser vendido ou 
servido. Desse modo é importante pensar e escolher o que será 
apresentado no anúncio e qual a mensagem que se deseja passar com a 
venda desse produto. Por exemplo, em vez de escrever “usar esse perfume 
te deixa atraente”, deve-se pensar em um tipo de contexto ou imagem que 
represente essa mensagem.
Pode-se escolher um desenho, uma cena ou uma animação para 
produzir o anúncio. Após essa escolha, deve-se considerar a simbologia das 
cores, palavras, ambiente, diálogos, sons, iluminação, ou qualquer outro 
aspecto que ajude a fortalecer o impacto do seu anúncio e a gerar a 
sensação desejada nos consumidores.
É importante considerar que a publicidade se dirige a um público de 
massa, logo, é necessário tomar cuidado com preconceitos linguísticos, 
estéticos e outros, que podem prejudicar a sua mensagem, ao excluir parte 
importante dos consumidores. Entretanto, pode-se explorar os ideais 
desejados pelos consumidores, apontando para a eficácia do 
produto/serviço.
Quanto aos elementos que constituem o gênero em pauta, 
destacamos:
Título: compõe-se de frases concisas, porém atrativas.
Imagem: representa um elemento de fundamental importância para o 
discurso, dado o seu caráter persuasivo.
Corpo do texto: trata-se do desenvolvimento da ideia em si, 
proporcionando uma interação entre os interlocutores por meio de um 
vocabulário sugestivo e adequado ao público-alvo.
Identificação do produto ou marca: constitui-se de uma assinatura do 
próprio anunciante, podendo também haver um slogan – uma frase curta 
que defina o produto anunciado. No exemplo abaixo podemos 
perfeitamente constatar este fato.
  
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/anuncio
-publicitario.htm

O gênero textual “anúncio” possui uma característica intrínseca, a 
persuasão. Como a finalidade discursiva pauta-se por divulgar algo, o 
objetivo é persuadir o interlocutor com vistas a satisfazer tal pretensão.
O anúncio publicitário é um gênero textual que promove um produto 
ou uma ideia, sendo veiculado pelos meios de comunicação de massa: 
jornais, revistas, televisão, rádio e internet, outdoors, panfletos, faixas.
O anúncio publicitário visa apresentar, ao grande público, determinado 
produto, marca ou serviço, com o intuito de atrair e convencer os 
consumidores a adquirirem ou aderirem ao que está sendo apresentado.
Tipos de anúncio publicitário
Os anúncios publicitários apresentam subgêneros em sua 
manifestação no mundo. Essas subdivisões determinam variações na forma 
como os textos são construídos. A princípio, existem duas grandes 
categorias nessa diferenciação: os anúncios em texto/imagem e os 
anúncios em vídeo.
ANÚNCIO
1. Os anúncios em texto/imagem enquadram todos os tipos de textos 
publicitários que apresentam uma forma “estática”, composta por 
elementos verbais e não verbais, ou seja, não se referem somente à escrita, 
mas principalmente à falta de movimento. Nessa categoria, enquadram-se 
outdoor, anúncios em margens de sites, cartazes e até posts em redes 
sociais.
2. Os anúncios em vídeo enquadram os textos que apresentam alguma 
cena ou animação responsável por, por meio da figuração, representar um 
estado de espírito, ilustrar uma vantagem, apresentar uma transformação 
ou explorar circunstâncias do cotidiano com outra perspectiva, para, assim, 
conseguir convencer os consumidores de que aquele produto ou marca é o 
melhor. Nesse sentido podem ocorrer diálogos, músicas, danças e outras 
linguagens artísticas como elementos da linguagem.
Principais Características do anúncio publicitário:
• Texto veiculado nos meios de comunicação de massa.
• Exposição breve e objetiva.
• Caráter persuasivo, expositivo e descritivo.
• Linguagem simples, curta e mista, mesclando elementos verbais com 
não verbais.
• Presença de emissor (locutor) e receptor.
Como fazer um anúncio publicitário?
Um anúncio publicitário sempre apresenta algo a ser vendido ou 
servido. Desse modo é importante pensar e escolher o que será 
apresentado no anúncio e qual a mensagem que se deseja passar com a 
venda desse produto. Por exemplo, em vez de escrever “usar esse perfume 
te deixa atraente”, deve-se pensar em um tipo de contexto ou imagem que 
represente essa mensagem.
Pode-se escolher um desenho, uma cena ou uma animação para 
produzir o anúncio. Após essa escolha, deve-se considerar a simbologia das 
cores, palavras, ambiente, diálogos, sons, iluminação, ou qualquer outro 
aspecto que ajude a fortalecer o impacto do seu anúncio e a gerar a 
sensação desejada nos consumidores.
É importante considerar que a publicidade se dirige a um público de 
massa, logo, é necessário tomar cuidado com preconceitos linguísticos, 
estéticos e outros, que podem prejudicar a sua mensagem, ao excluir parte 
importante dos consumidores. Entretanto, pode-se explorar os ideais 
desejados pelos consumidores, apontando para a eficácia do 
produto/serviço.
Quanto aos elementos que constituem o gênero em pauta, 
destacamos:
Título: compõe-se de frases concisas, porém atrativas.
Imagem: representa um elemento de fundamental importância para o 
discurso, dado o seu caráter persuasivo.
Corpo do texto: trata-se do desenvolvimento da ideia em si, 
proporcionando uma interação entre os interlocutores por meio de um 
vocabulário sugestivo e adequado ao público-alvo.
Identificação do produto ou marca: constitui-se de uma assinatura do 
próprio anunciante, podendo também haver um slogan – uma frase curta 
que defina o produto anunciado. No exemplo abaixo podemos 
perfeitamente constatar este fato.
  

O gênero textual “anúncio” possui uma característica intrínseca, a 
persuasão. Como a finalidade discursiva pauta-se por divulgar algo, o 
objetivo é persuadir o interlocutor com vistas a satisfazer tal pretensão.
O anúncio publicitário é um gênero textual que promove um produto 
ou uma ideia, sendo veiculado pelos meios de comunicação de massa: 
jornais, revistas, televisão, rádio e internet, outdoors, panfletos, faixas.
O anúncio publicitário visa apresentar, ao grande público, determinado 
produto, marca ou serviço, com o intuito de atrair e convencer os 
consumidores a adquirirem ou aderirem ao que está sendo apresentado.
Tipos de anúncio publicitário
Os anúncios publicitários apresentam subgêneros em sua 
manifestação no mundo. Essas subdivisões determinam variações na forma 
como os textos são construídos. A princípio, existem duas grandes 
categorias nessa diferenciação: os anúncios em texto/imagem e os 
anúncios em vídeo.
1. Os anúncios em texto/imagem enquadram todos os tipos de textos 
publicitários que apresentam uma forma “estática”, composta por 
elementos verbais e não verbais, ou seja, não se referem somente à escrita, 
mas principalmente à falta de movimento. Nessa categoria, enquadram-se 
outdoor, anúncios em margens de sites, cartazes e até posts em redes 
sociais.
2. Os anúncios em vídeo enquadram os textos que apresentam alguma 
cena ou animação responsável por, por meio da figuração, representar um 
estado de espírito, ilustrar uma vantagem, apresentar uma transformação 
ou explorar circunstâncias do cotidiano com outra perspectiva, para, assim, 
conseguir convencer os consumidores de que aquele produto ou marca é o 
melhor. Nesse sentido podem ocorrer diálogos, músicas, danças e outras 
linguagens artísticas como elementos da linguagem.
Principais Características do anúncio publicitário:
• Texto veiculado nos meios de comunicação de massa.
• Exposição breve e objetiva.
• Caráter persuasivo, expositivo e descritivo.
• Linguagem simples, curta e mista, mesclando elementos verbais com 
não verbais.
• Presença de emissor (locutor) e receptor.
Como fazer um anúncio publicitário?
Um anúncio publicitário sempre apresenta algo a ser vendido ou 
servido. Desse modo é importante pensar e escolher o que será 
apresentado no anúncio e qual a mensagem que se deseja passar com a 
venda desse produto. Por exemplo, em vez de escrever “usar esse perfume 
te deixa atraente”, deve-se pensar em um tipo de contexto ou imagem que 
represente essa mensagem.
ANÚNCIO
Pode-se escolher um desenho, uma cena ou uma animação para 
produzir o anúncio. Após essa escolha, deve-se considerar a simbologia das 
cores, palavras, ambiente, diálogos, sons, iluminação, ou qualquer outro 
aspecto que ajude a fortalecer o impacto do seu anúncio e a gerar a 
sensação desejada nos consumidores.
É importante considerar que a publicidade se dirige a um público de 
massa, logo, é necessário tomar cuidado com preconceitos linguísticos, 
estéticos e outros, que podem prejudicar a sua mensagem, ao excluir parte 
importante dos consumidores. Entretanto, pode-se explorar os ideais 
desejados pelos consumidores, apontando para a eficácia do 
produto/serviço.
Quanto aos elementos que constituem o gênero em pauta, 
destacamos:
Título: compõe-se de frases concisas, porém atrativas.
Imagem: representa um elemento de fundamental importância para o 
discurso, dado o seu caráter persuasivo.
Corpo do texto: trata-se do desenvolvimento da ideia em si, 
proporcionando uma interação entre os interlocutores por meio de um 
vocabulário sugestivo e adequado ao público-alvo.
Identificação do produto ou marca: constitui-se de uma assinatura do 
próprio anunciante, podendo também haver um slogan – uma frase curta 
que defina o produto anunciado. No exemplo abaixo podemos 
perfeitamente constatar este fato.
  

Muriaé 17
ATIVIDADE 1
https://www.facebook.com/vivosempreilimitado/photos/a.218728938193058/270389799693638/
1. O anúncio publicitário é um texto que tem, em geral, como objetivo promover o nome de uma empresa, 
de um produto ou/e de uma ideia. Qual a finalidade do anúncio em estudo?
2. Quem é o responsável pela publicação desse anúncio?
3. Que recursos foram empregados visando ao sucesso da propaganda?
4. Identifique o verbo que sintetiza a linguagem persuasiva do objetivo do projeto. De que forma esse 
texto se relaciona com a imagem do texto?
5. Qual a tipologia do texto em estudo?

Muriaé18
ATIVIDADE 2
https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/2019/04/atividade-sobre-o-anuncio-leite-moca-e.html
1. Os anúncios são dirigidos a um público-alvo. 
a) Qual é o público-alvo do anúncio? 
b) Como você chegou a essa conclusão?
2. Identifique no texto: 
a) o produto oferecido.
b) há quantos anos o produto é ofertado? 
3. Por que aparece no texto o nome Eduardo Guedes? Explique qual é a importância dessa informação. 
4. Qual palavra do anúncio pode ser lida de duas formas diferentes? 
5. Qual é a ambiguidade presente no anúncio?

Muriaé 19
ATIVIDADE 3
1. Você se lembra de alguns anúncios publicitários? Complete as frases a seguir usando os nomes dos 
produtos que aparecem abaixo.
REXONA      COCA-COLA     HAVAIANAS      BOM BRIL           DORIL      DELÍCIA
a) Tem que ser mais gostosa, tem que ser ………………………………
b) Tomou …………………………………, a dor sumiu.
c)  Beba ……………………………………………..
d) Sempre cabe mais um, quando se usa ……………………………….
e) Legítimas, só ………………………………………………..
f) …………………………………………..: 1001 utilidades
2. Leia e responda:
a) Qual é o produto que está sendo vendido?
b) Qual é a marca do produto?
c) Que tipo de público a propaganda tem o objetivo de atingir?
d) Onde ela foi divulgada?
e) Qual a intenção do locutor em apresentar um casal de jovens na propaganda?
f) “No dia 12 de junho, dê um Vivo para seu amor falar de graça com qualquer Vivo.” O pronome “seu” se 
refere a quem?
g) A palavra “Vivo”, que aparece duas vezes no enunciado, tem duplo sentido. Explique.
h) Na propaganda, o autor usou palavras que exprimem qualidade, mostrando os aspectos positivos do 
produto para convencer o consumidor a adquiri-lo. Que palavras são essas?
i) Na sua opinião, existem outras marcas de celulares que também podem ter as mesmas qualidades?

Muriaé20
ATIVIDADE 4
Leia o anúncio e responda às atividades de 1 até 8. 
Disponível em: https://www.facebook.com/doriloficial/. Acesso em 12 de março de 2021
1. Esse anúncio tem qual finalidade: anunciar e vender um produto ou promover uma ideia?
a (   ) O anúncio tem a finalidade de promover uma ideia – campanha contra a enxaqueca.
b (   ) O anúncio tem a finalidade de promover o extrapoder do produto.
c (   ) O anúncio tem a finalidade de anunciar e vender um produto: remédio para enxaqueca.
d (   ) O anúncio tem a finalidade de apenas anunciar o produto.
2. Muitas vezes, alguns anunciantes já apresentam o slogan, isto é, uma frase com ou sem verbo que 
define e caracteriza o produto. Identifique o slogan na propaganda acima.
3. Que tipo de público a propaganda tem o objetivo de atingir?
4. Qual é a cor predominante na propaganda? Por que você acha que foi utilizada essa cor?
5. Qual rima foi empregada na frase? Por que isso ocorreu?
06. Os verbos tomou e sumiu concordam com qual pronome – pessoa gramatical? Explique.
07. A palavra “extrapoder”, que aparece no anúncio, tem duplo sentido? Ela é formada de quais palavras? 
Explique.
08. Na propaganda, o autor usou palavras que exprimem qualidade, mostrando os aspectos positivos do 
produto para convencer o consumidor a adquiri-lo. Que palavras são essas?

Muriaé 21
ATIVIDADE 5
Leia o anúncio do outdoor e responda às questões de 1 a 4.
Disponível em: http://www.eagora.com.br/noticias_ler.php?nws-new. Acesso em 13 de março de 2021
1. Que tipo de linguagem é predominante no texto?
a (   ) Literária e poética.
b (   ) Verbal e não verbal.
c (   ) Objetiva e informativa.
d (   ) Apenas a linguagem verbal.
2. As mensagens dos anúncios publicitários também têm a função apelativa com o objetivo de persuadir 
e chamar a atenção para algo de relevância social. Quais recursos persuasivos foram utilizados na 
linguagem (palavras e imagens) e qual foi a intenção ao utilizá-los na campanha?
3. Qual empresa patrocinou essa campanha publicitária? Onde encontra-se o logo da empresa?
4. Os anúncios lidos na atividade são exemplos que pertencem ao gênero:
a (   ) publicitário.
b (   ) informativo.
c (   ) entrevista.
d (   ) notícia.

Muriaé22
ATIVIDADE 6
PRODUÇÃO DE TEXTO
Agora é a sua vez! Você produzirá uma campanha com o objetivo de promover a ideia de COMBATE 
AO CORONAVIRUS. Utilize a linguagem verbal e não verbal, crie o slogan, a imagem e coloque a empresa 
ou instituição que promoveu a campanha. Observe os modelos nas atividades anteriores.

ANÚNCIO
O Anúncio Classificado ou Classificados é um tipo de texto encontrado 
nos veículos de comunicação sejam jornais, revistas e internet. Os 
classificados são aqueles textos breves que se encontram nas seções de 
vendas, trocas, empréstimos, aluguéis, dentre outros.  
Os anúncios classificados têm como principais funções comunicativas 
as seguintes categorias: empregos ou oportunidades, vender ou alugar 
imóveis, móveis, veículos, serviços e objetos no geral.
Além disso, podem utilizar as páginas de anúncios em busca de 
empregos ou para procurar algo.
Recebem o nome de classificados porque são divididos em categorias,
ou seja, são classificados de acordo com a intenção discursiva proposta.
A principal intenção é expor o que se pretende, sem deixar de lado a 
persuasão, ou seja, a intenção de convencer o leitor. Por esse motivo, 
podem ser, ao mesmo tempo, textos expositivos, descritivos e 
argumentativos. Note que os anúncios classificados utilizam muitos 
adjetivos, com o intuito de chamar a atenção dos leitores.
O anunciante, ou seja, quem está disposto a anunciar algo, geralmente 
paga um valor para que sua oferta ou procura seja veiculada nos meios de 
comunicação pretendidos. No entanto, há classificados que são grátis e as 
pessoas podem anunciar por determinado tempo, seja uma semana ou um 
mês.
Assim, os anúncios classificados têm como principais funções 
comunicativas as seguintes categorias: empregos ou oportunidades, 
vender ou alugar imóveis, móveis, veículos, serviços e objetos em geral.
A estrutura básica de um anúncio classificado é a seguinte:
• Título: indica o que se pretende anunciar de maneira direta e atrativa.
• Corpo de Texto: é a descrição do que se pretende anunciar, incluindo 
toda a informação de forma clara e coesa.
• Contato: ao final do texto aparece o contato e o nome da pessoa que 
está veiculando o anúncio, ou seja, o anunciante.
Exemplo 1:
Lago das Brisas
Vende-se uma exuberante residência com 2.000 metros quadrados, 
excelente localização, repleta de puro verde. Ela possui quatro quartos, 
sendo todos com suíte, lavabo, completa área de lazer com churrasqueira.
Interessados tratar pelo fone: XXX
Exemplo 2:
Atenção, colecionadores de carros antigos!
Venham participam de um megaevento que acontecerá entre os dias
10 e 15 de outubro no centro empresarial Martins Pena.
Não percam, pois será o melhor acontecimento de todos os tempos!
O evento contará com a participação de modelos que vão do rústico ao 
exuberante.
As inscrições poderão ser feitas até o dia 14 através do telefone: XXX
Principais Características:
• Texto veiculado nos meios de comunicação de massa;
• Exposição breve e objetiva;
• Caráter persuasivo, expositivo e descritivo;
• Linguagem simples e formal;
• Presença de emissor (locutor) e receptor (interlocutor).
Exemplo:
Fonte: br.freepik.com

O Anúncio Classificado ou Classificados é um tipo de texto encontrado 
nos veículos de comunicação sejam jornais, revistas e internet. Os 
classificados são aqueles textos breves que se encontram nas seções de 
vendas, trocas, empréstimos, aluguéis, dentre outros.  
Os anúncios classificados têm como principais funções comunicativas 
as seguintes categorias: empregos ou oportunidades, vender ou alugar 
imóveis, móveis, veículos, serviços e objetos no geral.
Além disso, podem utilizar as páginas de anúncios em busca de 
empregos ou para procurar algo.
Recebem o nome de classificados porque são divididos em categorias,
ou seja, são classificados de acordo com a intenção discursiva proposta.
A principal intenção é expor o que se pretende, sem deixar de lado a 
persuasão, ou seja, a intenção de convencer o leitor. Por esse motivo, 
podem ser, ao mesmo tempo, textos expositivos, descritivos e 
argumentativos. Note que os anúncios classificados utilizam muitos 
adjetivos, com o intuito de chamar a atenção dos leitores.
O anunciante, ou seja, quem está disposto a anunciar algo, geralmente 
paga um valor para que sua oferta ou procura seja veiculada nos meios de 
comunicação pretendidos. No entanto, há classificados que são grátis e as 
pessoas podem anunciar por determinado tempo, seja uma semana ou um 
ANÚNCIO
mês.
Assim, os anúncios classificados têm como principais funções 
comunicativas as seguintes categorias: empregos ou oportunidades, 
vender ou alugar imóveis, móveis, veículos, serviços e objetos em geral.
A estrutura básica de um anúncio classificado é a seguinte:
• Título: indica o que se pretende anunciar de maneira direta e atrativa.
• Corpo de Texto: é a descrição do que se pretende anunciar, incluindo 
toda a informação de forma clara e coesa.
• Contato: ao final do texto aparece o contato e o nome da pessoa que 
está veiculando o anúncio, ou seja, o anunciante.
Exemplo 1:
Lago das Brisas
Vende-se uma exuberante residência com 2.000 metros quadrados, 
excelente localização, repleta de puro verde. Ela possui quatro quartos, 
sendo todos com suíte, lavabo, completa área de lazer com churrasqueira.
Interessados tratar pelo fone: XXX
Exemplo 2:
Atenção, colecionadores de carros antigos!
Venham participam de um megaevento que acontecerá entre os dias
10 e 15 de outubro no centro empresarial Martins Pena.
Não percam, pois será o melhor acontecimento de todos os tempos!
O evento contará com a participação de modelos que vão do rústico ao 
exuberante.
As inscrições poderão ser feitas até o dia 14 através do telefone: XXX
Principais Características:
• Texto veiculado nos meios de comunicação de massa;
• Exposição breve e objetiva;
• Caráter persuasivo, expositivo e descritivo;
• Linguagem simples e formal;
• Presença de emissor (locutor) e receptor (interlocutor).
Exemplo:

O Anúncio Classificado ou Classificados é um tipo de texto encontrado 
nos veículos de comunicação sejam jornais, revistas e internet. Os 
classificados são aqueles textos breves que se encontram nas seções de 
vendas, trocas, empréstimos, aluguéis, dentre outros.  
Os anúncios classificados têm como principais funções comunicativas 
as seguintes categorias: empregos ou oportunidades, vender ou alugar 
imóveis, móveis, veículos, serviços e objetos no geral.
Além disso, podem utilizar as páginas de anúncios em busca de 
empregos ou para procurar algo.
Recebem o nome de classificados porque são divididos em categorias,
ou seja, são classificados de acordo com a intenção discursiva proposta.
A principal intenção é expor o que se pretende, sem deixar de lado a 
persuasão, ou seja, a intenção de convencer o leitor. Por esse motivo, 
podem ser, ao mesmo tempo, textos expositivos, descritivos e 
argumentativos. Note que os anúncios classificados utilizam muitos 
adjetivos, com o intuito de chamar a atenção dos leitores.
O anunciante, ou seja, quem está disposto a anunciar algo, geralmente 
paga um valor para que sua oferta ou procura seja veiculada nos meios de 
comunicação pretendidos. No entanto, há classificados que são grátis e as 
pessoas podem anunciar por determinado tempo, seja uma semana ou um 
mês.
Assim, os anúncios classificados têm como principais funções 
comunicativas as seguintes categorias: empregos ou oportunidades, 
vender ou alugar imóveis, móveis, veículos, serviços e objetos em geral.
A estrutura básica de um anúncio classificado é a seguinte:
• Título: indica o que se pretende anunciar de maneira direta e atrativa.
• Corpo de Texto: é a descrição do que se pretende anunciar, incluindo 
toda a informação de forma clara e coesa.
• Contato: ao final do texto aparece o contato e o nome da pessoa que 
está veiculando o anúncio, ou seja, o anunciante.
Exemplo 1:
Lago das Brisas
Vende-se uma exuberante residência com 2.000 metros quadrados, 
excelente localização, repleta de puro verde. Ela possui quatro quartos, 
sendo todos com suíte, lavabo, completa área de lazer com churrasqueira.
Interessados tratar pelo fone: XXX
Exemplo 2:
Atenção, colecionadores de carros antigos!
Venham participam de um megaevento que acontecerá entre os dias
10 e 15 de outubro no centro empresarial Martins Pena.
Não percam, pois será o melhor acontecimento de todos os tempos!
O evento contará com a participação de modelos que vão do rústico ao 
exuberante.
As inscrições poderão ser feitas até o dia 14 através do telefone: XXX
ANÚNCIO
Principais Características:
• Texto veiculado nos meios de comunicação de massa;
• Exposição breve e objetiva;
• Caráter persuasivo, expositivo e descritivo;
• Linguagem simples e formal;
• Presença de emissor (locutor) e receptor (interlocutor).
Exemplo:
Molina imóveis
Creci 18.062
Vende:
200 hectares, várzea,
albardão e granja, dois
açudes, ideal para
pecuária. Ligue fone
814438832-34981177
CRECI-18062.
Tenho outros campos de lomba.
__________________________
Chacrinha 2.000 m,
pronta para construir.
R$: 2.000 e
saldo em 60 vezes de R$300,00.
Confra.
__________________________
VENDE:
Sítio perto do asfalto
Casa, piscina, todo
mobiliado e barbada R$ 45
MIL AC carro e facilito.
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Muriaé26
ATIVIDADE 1
LEIA E RESPONDA
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000000998/0000011357.jpg
1. Qual o objetivo desse anúncio?
2. O que está sendo anunciado?
3. Como percebemos que se trata de uma venda de carro, já que não há a palavra "vende"?
4. Quais características desse "produto" foram apresentadas?
5. As características atribuídas ao carro podem ser falsas? Por quê?
6. As características descritas são positivas e tratam o carro como sendo de qualidade?
7. O que aconteceria se o anunciante (quem anuncia) destacasse aspectos negativos do carro?
8. A figura torna o anúncio mais atrativo e mais completo? Por quê?
9. Qual o objetivo do anunciante ao anunciar um produto ou um serviço?
10. Qual frase deixa o anúncio mais atrativo?
11. Quem provavelmente se interessaria por esse anúncio?
12. Na sua opinião, falta algo no anúncio? Com quem a pessoa que se interessar pelo carro deverá tratar?
Em duplas, os alunos recortarão os tipos de anúncios de jornais solicitados e os colarão, 
agrupando-os em um quadro como o abaixo:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000000998/0000011357.jpg
1. Qual o objetivo desse anúncio?
2. O que está sendo anunciado?
3. Como percebemos que se trata de uma venda de carro, já que não há a palavra "vende"?
4. Quais características desse "produto" foram apresentadas?
5. As características atribuídas ao carro podem ser falsas? Por quê?
6. As características descritas são positivas e tratam o carro como sendo de qualidade?
7. O que aconteceria se o anunciante (quem anuncia) destacasse aspectos negativos do carro?
8. A figura torna o anúncio mais atrativo e mais completo? Por quê?
9. Qual o objetivo do anunciante ao anunciar um produto ou um serviço?
10. Qual frase deixa o anúncio mais atrativo?
11. Quem provavelmente se interessaria por esse anúncio?
12. Na sua opinião, falta algo no anúncio? Com quem a pessoa que se interessar pelo carro deverá tratar?
Muriaé 27
ATIVIDADE 1
Em duplas, os alunos recortarão os tipos de anúncios de jornais solicitados e os colarão, 
agrupando-os em um quadro como o abaixo:
IMÓVEIS VEÍCULOSEMPREGOS

Muriaé28
ATIVIDADE 2
PRODUÇÃO DE TEXTO
1° passo:
O professor deve separar a turma em grupos de 3 ou de 4 alunos e dar a cada grupo um produto para ser 
anunciado, como, por exemplo:
• casa;
• carro;
• moto;
• televisor usado;
• mala usada;
• casinha de cachorro;
Também podem ser produtos inusitados, como televisor com a tela quebrada, celular que não liga, etc, 
pois esses serão mais desafiadores para os alunos.
2° passo:
Cada grupo deve criar o classificado mais convincente o possível para vender o produto.
É preciso observar todas as exigências de um classificado, e a imagem deve ser desenhada pelos alunos.
3° passo:
Ao final, cada grupo mostra seu classificado para os colegas e eles deverão dizer se comprariam ou não 
o produto e os motivos que os levaram a essa escolha.

Muriaé 29
ATIVIDADE 3
https://cpasquale.blogspot.com/2020/07/2-bimestre-6-c-lingua-portuguesa_31.html
1. Identifique o gênero do texto e o objetivo a que se presta, tendo em vista a forma com que foi 
construído.
2.  “FAÇA UM ANIMAL FELIZ! ADOTE!”. O tom dessa sequência, criado pelo imperativo, é o de:
a) ordem.
b) conselho.
c) intuição.
d) apelo.
3. Na parte de apresentação da “Lua”, nota-se a presença de sequências:
a) narrativas.
b) descritivas.
c) argumentativas.
d) injuntivas.

VERBETE DE DICIONÁRIO
O verbete é um gênero textual que pode ser encontrado em 
dicionários, glossários e enciclopédias. Apresenta o maior número possível 
de significados de uma palavra e exemplos de seu uso em vários contextos.
         
É um texto OBJETIVO que tem por finalidade INFORMAR o leitor sobre 
o significado de uma palavra. Eles são organizados segundo a ORDEM 
ALFABÉTICA e contêm subdivisões. "Verbete" vem de verbo, o que se quer 
falar, enunciar, depor, demonstrar, denunciar, mostrar, afirmar, explicitar 
etc. O ato de se expressar tem a intenção de comunicar, de compartilhar 
com outros seu ponto de vista, suas ideias e suas histórias.

VERBETE DE DICIONÁRIO
Como estão organizados os verbetes em um dicionário?
Os verbetes dos dicionários de Língua Portuguesa e as enciclopédias 
físicas são organizados por ordem alfabética. As digitais possuem “aba de 
pesquisa”. Enciclopédias e dicionários digitais possuem hiperlinks, é 
possível acessar palavras que se relacionam com o verbete em um clique.
Elementos presentes em um verbete:
• Entrada; 
• Definição; 
• Origem; 
• Finalidade; 
• Exemplo; 
• Informações históricas; 
• Classificações gramaticais; 
• Fonte de pesquisa.
Estrutura do verbete:
Primeiro vem a palavra; depois uma dica de como pronunciá-la; depois 
a sua classe (no caso, substantivo); seu gênero (masculino ou feminino, 
porque em Português nem sempre dá pra saber). Depois, numerados, estão 
os diferentes significados.
Exemplo de verbete com definição de um objeto:
Cadeira. Substantivo feminino. 1.Mobiliário. Peça de mobília composta 
de assento individual e de um encosto, com os sem braços. 2.Posição ou 
lugar de honra numa instituição. 3.Disciplina (matéria) na Universidade. 
4.Cada um dos assentos em uma casa de espetáculos. (Adaptado do 
dicionário do Google) Palavras-chave: peça de mobília; assento individual; 
encosto; lugar marcado; disciplina.
Exemplo de verbete com definição de conceito (algo que não é 
concreto):
Sustentabilidade. Substantivo feminino. Característica ou condição de 
um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo 
nível, por um determinado prazo. Refere-se ao princípio segundo o qual o 
uso dos recursos naturais deve satisfazer às necessidades presentes sem 
comprometer a satisfação das necessidades das futuras gerações. 
Relacionando aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais (como a 
preservação de espécies de animais e plantas, por exemplo, ou o uso de 
combustíveis renováveis), algo sustentável é algo que, recebendo o devido 
cuidado, durará por muito tempo, ou até indefinidamente. (Adaptado da 
Wikipédia) 
Palavras-chave: processo; sistema; recursos naturais; preservação; 
renovação.
Fonte: bauru.sp.gov.br

Como estão organizados os verbetes em um dicionário?
Os verbetes dos dicionários de Língua Portuguesa e as enciclopédias 
físicas são organizados por ordem alfabética. As digitais possuem “aba de 
pesquisa”. Enciclopédias e dicionários digitais possuem hiperlinks, é 
possível acessar palavras que se relacionam com o verbete em um clique.
Elementos presentes em um verbete:
• Entrada; 
• Definição; 
• Origem; 
• Finalidade; 
• Exemplo; 
• Informações históricas; 
• Classificações gramaticais; 
• Fonte de pesquisa.
VERBETE DE DICIONÁRIO
Estrutura do verbete:
Primeiro vem a palavra; depois uma dica de como pronunciá-la; depois 
a sua classe (no caso, substantivo); seu gênero (masculino ou feminino, 
porque em Português nem sempre dá pra saber). Depois, numerados, estão 
os diferentes significados.
Exemplo de verbete com definição de um objeto:
Cadeira. Substantivo feminino. 1.Mobiliário. Peça de mobília composta 
de assento individual e de um encosto, com os sem braços. 2.Posição ou 
lugar de honra numa instituição. 3.Disciplina (matéria) na Universidade. 
4.Cada um dos assentos em uma casa de espetáculos. (Adaptado do 
dicionário do Google) Palavras-chave: peça de mobília; assento individual; 
encosto; lugar marcado; disciplina.
Exemplo de verbete com definição de conceito (algo que não é 
concreto):
Sustentabilidade. Substantivo feminino. Característica ou condição de 
um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo 
nível, por um determinado prazo. Refere-se ao princípio segundo o qual o 
uso dos recursos naturais deve satisfazer às necessidades presentes sem 
comprometer a satisfação das necessidades das futuras gerações. 
Relacionando aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais (como a 
preservação de espécies de animais e plantas, por exemplo, ou o uso de 
combustíveis renováveis), algo sustentável é algo que, recebendo o devido 
cuidado, durará por muito tempo, ou até indefinidamente. (Adaptado da 
Wikipédia) 
Palavras-chave: processo; sistema; recursos naturais; preservação; 
renovação.

Muriaé 33
ATIVIDADE 1
Observe, a seguir, verbetes retirados de dicionários, livros especializados e enciclopédias. 
Você deve selecionar 5 palavras-chave para cada um deles. 
DICA: Você pode e deve utilizar palavras-chave que aparecem no próprio verbete, mas pode também 
usar outras se você achar que elas resumem melhor as coisas, como no exemplo da cadeira.
VERBETE 1: 
Equação. Substantivo feminino. Sentença matemática que possui uma igualdade entre 
duas expressões algébricas e uma ou mais incógnitas (valores desconhecidos) que são 
representadas por letras. 
(Adaptado de https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/equacao-1.htm) 
Palavras-chave: ________________________________________________________________.
VERBETE 2: 
Bossa-nova. Substantivo feminino. Estilo de música popular brasileira que se 
consolidou no final dos anos 50, e que trouxe profundas mudanças ao samba urbano do 
Rio de Janeiro. O termo aparece no Desafinado (1959), de Antonio Carlos Jobim, desde 
logo um dos clássicos do gênero, com sua sofisticação melódica e harmônica. Contou 
ainda com notáveis letristas, sendo o mais famoso deles o poeta e diplomata Vinícius de 
Moraes (1913-1980). (Adaptado de Dicionário Grove de Música: edição concisa/editado 
por Stanley Sadie. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994) 
Palavras-chave: _______________________________________________________________.
VERBETE 3: 
Território. Substantivo masculino. Diz respeito às relações de poder sobre o espaço. A 
partir dessas relações, por exemplo, são criadas as fronteiras entre países, divisas entre 
estados e limites entre municípios. Outras relações de poder também podem delimitar 
diferentes territórios, como um animal em uma floresta, uma gangue em uma cidade ou 
um bloco econômico. Trata-se de importante categoria geográfica, utilizada para estudar 
o espaço. 
Palavras-chave: _______________________________________________________________.

Muriaé34
ATIVIDADE 1
VERBETE 4: 
Congada. Substantivo feminino. Auto popular brasileiro de origem africana, 
encontrado em várias partes do país de norte a sul. Consiste na dramatização de episódios 
relacionados com o casamento e a coroação da rainha Njinga Nbandi, de Angola, 
popularmente conhecida como rainha Ginga, com o rei Congo. Também chamada de congo 
ou congado. (Adaptado do Dicionário de Teatro de Luiz Paulo Vasconcellos) 
Palavras-chave: _______________________________________________________________.

Muriaé 35
ATIVIDADE 2
Leia o verbete da palavra memória.
Agora, leia a história em quadrinhos abaixo:
1. Considerando o verbete apresentado e após a leitura da história em quadrinhos: Rex em “Tá limpo!”, a 
palavra memória foi usada com qual sentido?
(a) 1               (b) 2                       (c) 3                     (d) 4
Memória 
me∙mó∙ria 
sf
1 Faculdade de lembrar e conservar ideias, imagens, impressões, conhecimentos e 
experiências adquiridas no passado e habilidade de acessar essas informações na mente. 
2 Reputação bem estabelecida, celebridade, fama. 3 Conjunto de chips num computador 
para armazenar dados e programas. 4 Monumento erguido para comemorar os feitos de 
pessoa ou coisa ilustre e notável; memorial. 
Verbete adaptado de Acesso em: 29 abril 2020.
A autobiografia é a escrita das principais características da vida pela 
própria pessoa. Assim, a pessoa narra fatos sobre sua vida pessoal. Ela é um 
gênero literário narrativo.
Podemos citar alguns exemplos notórios de autobiografias como O
Diário de Anne Frank e a Mein Kampf, de Adolf Hitler.
O que significa Autobiografia?
AUTO: a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria 
vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e 
narra acontecimentos de sua própria vida.
Como fazer, o que escrever, quais informações devem constar na 
autobiografia? 
No gênero autobiografia, o autor narra na primeira pessoa do singular 
ou do plural (eu/nós) acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em 
geral, com o objetivo de caracterizar sua personalidade. 
Comece a escrever sua autobiografia pesquisando sua própria vida. 
Para facilitar, escreva a linha do tempo da sua vida, para incluir as datas e 
eventos mais importantes.  
Escreva tudo que lembrar, depois selecione os fatos mais importantes.
Inclua sua história familiar também. Anote informações sobre a vida dos 
seus avós, seus pais, irmãos, tios, primos, vizinhos, amigos etc. 
As informações sobre sua história familiar vão ajudar os leitores a 
entenderem como você se tornou a pessoa que é. Anote informações sobre 
sua infância. Qual a sua lembrança mais prazerosa? Como eram seus pais? 
Você tem irmãos? Como eram suas brincadeiras? Você gostava de ir para a 
escola? Por quê? 
Escreva: 
1.  Seu nome completo (autor/protagonista da história); 
2.  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
3. Onde estudou/onde estuda; 
4. Onde viveu;/onde vive; 
5. Fatos mais importantes de sua vida; 
6.  Principais realizações; 
7. O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
8. O que mais gosta de fazer fora da escola;  
9. Esporte preferido;  
10. Sonhos para o futuro.  
Observe as características mais comuns da Autobiografia:
a) O protagonista da história, ou seja, o principal personagem é, 
obrigatoriamente, o próprio autor;
b) O texto mostra os principais fatos da vida do autor, de forma 
cronológica, ou seja, com as datas dos acontecimentos; 
c) Quanto à análise do plano discursivo, a autobiografia é um texto com 
marcas de implicação, ou seja, o autor se mostra na história;
d) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato, uma vez que 
discorre sobre fatos reais expostos ao leitor. Por isso predominam as 
narrativas;
e) Uso abundante de pronomes pessoais e possessivos na primeira 
pessoa, tanto do singular quanto do plural; 
f) Predomínio de verbos no pretérito perfeito e pretérito imperfeito, e 
algumas poucas vezes no tempo presente. A palavra pretérito significa 
passado;
g) Uso de marcadores temporais: uso de palavras ou expressões com 
valor temporal: “há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época”, “tempo em 
que”, “um tempo depois”, etc;
h)  Uso de marcadores espaciais / marcadores de lugar: “era uma 
região/ era uma cidade/era um bairro ...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar 
onde...”, etc.;
i) Expressões que funcionam como modalizadores do discurso, 
principalmente advérbios modalizadores: provavelmente, certamente, etc. 
e, operadores argumentativos: um pouco, apenas, mesmo, etc;
j) Uso de palavras/vocabulário utilizado para identificar objetos da 
época citada;
l) O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente 
pontuado de lembranças, de um colorido emocional que não é visto em 
outros gêneros textuais, porém com o compromisso de dizer a verdade.
Texto 01. Veja o modelo de autobiografia abaixo e identifique os 
elementos aqui apontados. 
Autobiografia - Minha História
Sou João Luís Santos Amorim, nascido no dia 15 de setembro de 
2005, na cidade de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Mudei-me com minha 
família para a cidade de São Paulo aos seis meses de idade, em 15 de 
março de 2006.   
Nosso início naquela cidade desconhecida não foi fácil, mas com o 
passar do tempo fomos nos adaptando e construindo nossa história.  
Meus pais tiveram três filhos:  eu, o mais velho, Paulo, o do meio, e Lili, 
a caçula. Gosto muito dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e de toda a 
minha família. Somos felizes e unidos.
Atualmente estudo na Escola D. Pedro II, na Zona Leste da capital 
paulista. Gosto de me divertir brincando e jogando bola com os amigos da 
escola e os vizinhos.  
Gosto de aprender coisas novas, estudar, fazer os deveres de casa e 
tirar boas notas. No futuro quero ser Professor de Educação Física, e 
treinador de basquetebol.  
Esta é a minha história.  Coisas muito boas estão a caminho.  Está 
escrito nas estrelas!
Texto de autoria da Profa. Claudia Martins. Salvador, Ba, 20/09/2015
Texto 02. Leia a Autobiografia do escritor mineiro Rubem Alves. 
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas histórias, frequentemente ficam 
curiosas sobre a minha vida. Eu conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 
de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa Esperança 
(procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho 
agora. Meu pai foi muito rico, perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa 
fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a 
gente tinha de pegar na mina. A luz era de lamparina a querosene. A 
privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os 
riachinhos, as pescarias. E eu gostava de ficar vendo o monjolo. Depois 
mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra 
pronto não tem graça. Enjoa logo. Quantos brinquedos há no seu armário, 
esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um 
sinuquinha. Como a gente era pobre nunca tive velocípede ou bicicleta. 
Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio de 
Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa 
do meu sotaque de mineiro da roça. 
Adoro escrever. Especialmente histórias para crianças. Já escrevi mais 
de trinta, todas com ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: 
- O gato que gostava de cenouras e A história dos três porquinhos (a 
história que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a 
verdadeira...) . Para mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, 
andar nas matas, olhar a natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com 
as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, cachorros. Fazer os 
próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a 
inteligência. Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem 
emburrecer!"

Muriaé36
ATIVIDADE 3
Agora leia as frases abaixo e coloque o número correspondente ao significado (acepção) que a palavra 
possui em cada situação: 
(  ) a) Aquela receita leva uma xícara de jardineira.
(  ) b) Você acabou comprando aquela jardineira em promoção na loja?
(  ) c) Um passeio de jardineira agora cairia bem...
(  ) d) Nossa jardineira cuida com muito carinho das plantas. 
2. Observe as palavras jardineiro e jardineira. 
a) No verbete acima, o que as diferencia? 
b) O que significam as siglas sm e sf que as acompanham?
A autobiografia é a escrita das principais características da vida pela 
própria pessoa. Assim, a pessoa narra fatos sobre sua vida pessoal. Ela é um 
gênero literário narrativo.
Podemos citar alguns exemplos notórios de autobiografias como O
Diário de Anne Frank e a Mein Kampf, de Adolf Hitler.
O que significa Autobiografia?
AUTO: a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria 
vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e 
narra acontecimentos de sua própria vida.
Como fazer, o que escrever, quais informações devem constar na 
autobiografia? 
No gênero autobiografia, o autor narra na primeira pessoa do singular 
ou do plural (eu/nós) acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em 
geral, com o objetivo de caracterizar sua personalidade. 
Comece a escrever sua autobiografia pesquisando sua própria vida. 
Para facilitar, escreva a linha do tempo da sua vida, para incluir as datas e 
eventos mais importantes.  
Escreva tudo que lembrar, depois selecione os fatos mais importantes.
Inclua sua história familiar também. Anote informações sobre a vida dos 
seus avós, seus pais, irmãos, tios, primos, vizinhos, amigos etc. 
As informações sobre sua história familiar vão ajudar os leitores a 
entenderem como você se tornou a pessoa que é. Anote informações sobre 
sua infância. Qual a sua lembrança mais prazerosa? Como eram seus pais? 
Você tem irmãos? Como eram suas brincadeiras? Você gostava de ir para a 
escola? Por quê? 
Escreva: 
1.  Seu nome completo (autor/protagonista da história); 
2.  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
3. Onde estudou/onde estuda; 
4. Onde viveu;/onde vive; 
5. Fatos mais importantes de sua vida; 
6.  Principais realizações; 
7. O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
8. O que mais gosta de fazer fora da escola;  
9. Esporte preferido;  
10. Sonhos para o futuro.  
Observe as características mais comuns da Autobiografia:
a) O protagonista da história, ou seja, o principal personagem é, 
obrigatoriamente, o próprio autor;
b) O texto mostra os principais fatos da vida do autor, de forma 
cronológica, ou seja, com as datas dos acontecimentos; 
c) Quanto à análise do plano discursivo, a autobiografia é um texto com 
marcas de implicação, ou seja, o autor se mostra na história;
d) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato, uma vez que 
discorre sobre fatos reais expostos ao leitor. Por isso predominam as 
narrativas;
e) Uso abundante de pronomes pessoais e possessivos na primeira 
pessoa, tanto do singular quanto do plural; 
f) Predomínio de verbos no pretérito perfeito e pretérito imperfeito, e 
algumas poucas vezes no tempo presente. A palavra pretérito significa 
passado;
g) Uso de marcadores temporais: uso de palavras ou expressões com 
valor temporal: “há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época”, “tempo em 
que”, “um tempo depois”, etc;
h)  Uso de marcadores espaciais / marcadores de lugar: “era uma 
região/ era uma cidade/era um bairro ...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar 
onde...”, etc.;
i) Expressões que funcionam como modalizadores do discurso, 
principalmente advérbios modalizadores: provavelmente, certamente, etc. 
e, operadores argumentativos: um pouco, apenas, mesmo, etc;
j) Uso de palavras/vocabulário utilizado para identificar objetos da 
época citada;
l) O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente 
pontuado de lembranças, de um colorido emocional que não é visto em 
outros gêneros textuais, porém com o compromisso de dizer a verdade.
Texto 01. Veja o modelo de autobiografia abaixo e identifique os 
elementos aqui apontados. 
Autobiografia - Minha História
Sou João Luís Santos Amorim, nascido no dia 15 de setembro de 
2005, na cidade de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Mudei-me com minha 
família para a cidade de São Paulo aos seis meses de idade, em 15 de 
março de 2006.   
Nosso início naquela cidade desconhecida não foi fácil, mas com o 
passar do tempo fomos nos adaptando e construindo nossa história.  
Meus pais tiveram três filhos:  eu, o mais velho, Paulo, o do meio, e Lili, 
a caçula. Gosto muito dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e de toda a 
minha família. Somos felizes e unidos.
Atualmente estudo na Escola D. Pedro II, na Zona Leste da capital 
paulista. Gosto de me divertir brincando e jogando bola com os amigos da 
escola e os vizinhos.  
Gosto de aprender coisas novas, estudar, fazer os deveres de casa e 
tirar boas notas. No futuro quero ser Professor de Educação Física, e 
treinador de basquetebol.  
Esta é a minha história.  Coisas muito boas estão a caminho.  Está 
escrito nas estrelas!
Texto de autoria da Profa. Claudia Martins. Salvador, Ba, 20/09/2015
Texto 02. Leia a Autobiografia do escritor mineiro Rubem Alves. 
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas histórias, frequentemente ficam 
curiosas sobre a minha vida. Eu conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 
de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa Esperança 
(procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho 
agora. Meu pai foi muito rico, perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa 
fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a 
gente tinha de pegar na mina. A luz era de lamparina a querosene. A 
privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os 
riachinhos, as pescarias. E eu gostava de ficar vendo o monjolo. Depois 
mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra 
pronto não tem graça. Enjoa logo. Quantos brinquedos há no seu armário, 
esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um 
sinuquinha. Como a gente era pobre nunca tive velocípede ou bicicleta. 
Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio de 
Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa 
do meu sotaque de mineiro da roça. 
Adoro escrever. Especialmente histórias para crianças. Já escrevi mais 
de trinta, todas com ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: 
- O gato que gostava de cenouras e A história dos três porquinhos (a 
história que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a 
verdadeira...) . Para mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, 
andar nas matas, olhar a natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com 
as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, cachorros. Fazer os 
próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a 
inteligência. Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem 
emburrecer!"

Muriaé 37
ATIVIDADE 4
Observe a página do dicionário abaixo e responda: Para encontrar uma palavra no dicionário, baseamo-nos na ordem alfabética da primeira letra, depois 
da segunda, e assim sucessivamente. Por exemplo, na página do dicionário reproduzida, a sequência de 
palavras falange, falar e falatório segue esta ordem:
a) Nesta sequência, a partir de que letra as palavras passam a se diferenciar?
b) Além da ordem alfabética, costuma haver nos dicionários outros recursos para nos ajudar a encontrar 
as palavras. São as palavras-índices ou palavras-guias, que se localizam no alto de cada uma das páginas 
dessas obras. Na página do dicionário que foi reproduzida, quais são as palavras-índice? 
c) Para que servem as palavras-índice?
Verbete: É cada uma das palavras do dicionário, com seus significados, explicações, informações, 
exemplos, etc. 
A autobiografia é a escrita das principais características da vida pela 
própria pessoa. Assim, a pessoa narra fatos sobre sua vida pessoal. Ela é um 
gênero literário narrativo.
Podemos citar alguns exemplos notórios de autobiografias como O
Diário de Anne Frank e a Mein Kampf, de Adolf Hitler.
O que significa Autobiografia?
AUTO: a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria 
vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e 
narra acontecimentos de sua própria vida.
Como fazer, o que escrever, quais informações devem constar na 
autobiografia? 
No gênero autobiografia, o autor narra na primeira pessoa do singular 
ou do plural (eu/nós) acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em 
geral, com o objetivo de caracterizar sua personalidade. 
Comece a escrever sua autobiografia pesquisando sua própria vida. 
Para facilitar, escreva a linha do tempo da sua vida, para incluir as datas e 
eventos mais importantes.  
Escreva tudo que lembrar, depois selecione os fatos mais importantes.
Inclua sua história familiar também. Anote informações sobre a vida dos 
seus avós, seus pais, irmãos, tios, primos, vizinhos, amigos etc. 
As informações sobre sua história familiar vão ajudar os leitores a 
entenderem como você se tornou a pessoa que é. Anote informações sobre 
sua infância. Qual a sua lembrança mais prazerosa? Como eram seus pais? 
Você tem irmãos? Como eram suas brincadeiras? Você gostava de ir para a 
escola? Por quê? 
Escreva: 
1.  Seu nome completo (autor/protagonista da história); 
2.  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
3. Onde estudou/onde estuda; 
4. Onde viveu;/onde vive; 
5. Fatos mais importantes de sua vida; 
6.  Principais realizações; 
7. O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
8. O que mais gosta de fazer fora da escola;  
9. Esporte preferido;  
10. Sonhos para o futuro.  
Observe as características mais comuns da Autobiografia:
a) O protagonista da história, ou seja, o principal personagem é, 
obrigatoriamente, o próprio autor;
b) O texto mostra os principais fatos da vida do autor, de forma 
cronológica, ou seja, com as datas dos acontecimentos; 
c) Quanto à análise do plano discursivo, a autobiografia é um texto com 
marcas de implicação, ou seja, o autor se mostra na história;
d) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato, uma vez que 
discorre sobre fatos reais expostos ao leitor. Por isso predominam as 
narrativas;
e) Uso abundante de pronomes pessoais e possessivos na primeira 
pessoa, tanto do singular quanto do plural; 
f) Predomínio de verbos no pretérito perfeito e pretérito imperfeito, e 
algumas poucas vezes no tempo presente. A palavra pretérito significa 
passado;
g) Uso de marcadores temporais: uso de palavras ou expressões com 
valor temporal: “há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época”, “tempo em 
que”, “um tempo depois”, etc;
h)  Uso de marcadores espaciais / marcadores de lugar: “era uma 
região/ era uma cidade/era um bairro ...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar 
onde...”, etc.;
i) Expressões que funcionam como modalizadores do discurso, 
principalmente advérbios modalizadores: provavelmente, certamente, etc. 
e, operadores argumentativos: um pouco, apenas, mesmo, etc;
j) Uso de palavras/vocabulário utilizado para identificar objetos da 
época citada;
l) O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente 
pontuado de lembranças, de um colorido emocional que não é visto em 
outros gêneros textuais, porém com o compromisso de dizer a verdade.
Texto 01. Veja o modelo de autobiografia abaixo e identifique os 
elementos aqui apontados. 
Autobiografia - Minha História
Sou João Luís Santos Amorim, nascido no dia 15 de setembro de 
2005, na cidade de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Mudei-me com minha 
família para a cidade de São Paulo aos seis meses de idade, em 15 de 
março de 2006.   
Nosso início naquela cidade desconhecida não foi fácil, mas com o 
passar do tempo fomos nos adaptando e construindo nossa história.  
Meus pais tiveram três filhos:  eu, o mais velho, Paulo, o do meio, e Lili, 
a caçula. Gosto muito dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e de toda a 
minha família. Somos felizes e unidos.
Atualmente estudo na Escola D. Pedro II, na Zona Leste da capital 
paulista. Gosto de me divertir brincando e jogando bola com os amigos da 
escola e os vizinhos.  
Gosto de aprender coisas novas, estudar, fazer os deveres de casa e 
tirar boas notas. No futuro quero ser Professor de Educação Física, e 
treinador de basquetebol.  
Esta é a minha história.  Coisas muito boas estão a caminho.  Está 
escrito nas estrelas!
Texto de autoria da Profa. Claudia Martins. Salvador, Ba, 20/09/2015
Texto 02. Leia a Autobiografia do escritor mineiro Rubem Alves. 
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas histórias, frequentemente ficam 
curiosas sobre a minha vida. Eu conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 
de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa Esperança 
(procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho 
agora. Meu pai foi muito rico, perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa 
fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a 
gente tinha de pegar na mina. A luz era de lamparina a querosene. A 
privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os 
riachinhos, as pescarias. E eu gostava de ficar vendo o monjolo. Depois 
mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra 
pronto não tem graça. Enjoa logo. Quantos brinquedos há no seu armário, 
esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um 
sinuquinha. Como a gente era pobre nunca tive velocípede ou bicicleta. 
Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio de 
Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa 
do meu sotaque de mineiro da roça. 
Adoro escrever. Especialmente histórias para crianças. Já escrevi mais 
de trinta, todas com ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: 
- O gato que gostava de cenouras e A história dos três porquinhos (a 
história que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a 
verdadeira...) . Para mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, 
andar nas matas, olhar a natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com 
as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, cachorros. Fazer os 
próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a 
inteligência. Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem 
emburrecer!"

Observe a página do dicionário abaixo e responda:
Muriaé38
ATIVIDADE 4
Para encontrar uma palavra no dicionário, baseamo-nos na ordem alfabética da primeira letra, depois 
da segunda, e assim sucessivamente. Por exemplo, na página do dicionário reproduzida, a sequência de 
palavras falange, falar e falatório segue esta ordem:
a) Nesta sequência, a partir de que letra as palavras passam a se diferenciar?
b) Além da ordem alfabética, costuma haver nos dicionários outros recursos para nos ajudar a encontrar 
as palavras. São as palavras-índices ou palavras-guias, que se localizam no alto de cada uma das páginas 
dessas obras. Na página do dicionário que foi reproduzida, quais são as palavras-índice? 
c) Para que servem as palavras-índice?
Verbete: É cada uma das palavras do dicionário, com seus significados, explicações, informações, 
exemplos, etc. 
A autobiografia é a escrita das principais características da vida pela 
própria pessoa. Assim, a pessoa narra fatos sobre sua vida pessoal. Ela é um 
gênero literário narrativo.
Podemos citar alguns exemplos notórios de autobiografias como O
Diário de Anne Frank e a Mein Kampf, de Adolf Hitler.
O que significa Autobiografia?
AUTO: a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria 
vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e 
narra acontecimentos de sua própria vida.
Como fazer, o que escrever, quais informações devem constar na 
autobiografia? 
No gênero autobiografia, o autor narra na primeira pessoa do singular 
ou do plural (eu/nós) acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em 
geral, com o objetivo de caracterizar sua personalidade. 
Comece a escrever sua autobiografia pesquisando sua própria vida. 
Para facilitar, escreva a linha do tempo da sua vida, para incluir as datas e 
eventos mais importantes.  
Escreva tudo que lembrar, depois selecione os fatos mais importantes.
Inclua sua história familiar também. Anote informações sobre a vida dos 
seus avós, seus pais, irmãos, tios, primos, vizinhos, amigos etc. 
As informações sobre sua história familiar vão ajudar os leitores a 
entenderem como você se tornou a pessoa que é. Anote informações sobre 
sua infância. Qual a sua lembrança mais prazerosa? Como eram seus pais? 
Você tem irmãos? Como eram suas brincadeiras? Você gostava de ir para a 
escola? Por quê? 
Escreva: 
1.  Seu nome completo (autor/protagonista da história); 
2.  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
3. Onde estudou/onde estuda; 
4. Onde viveu;/onde vive; 
5. Fatos mais importantes de sua vida; 
6.  Principais realizações; 
7. O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
8. O que mais gosta de fazer fora da escola;  
9. Esporte preferido;  
10. Sonhos para o futuro.  
Observe as características mais comuns da Autobiografia:
a) O protagonista da história, ou seja, o principal personagem é, 
obrigatoriamente, o próprio autor;
b) O texto mostra os principais fatos da vida do autor, de forma 
cronológica, ou seja, com as datas dos acontecimentos; 
c) Quanto à análise do plano discursivo, a autobiografia é um texto com 
marcas de implicação, ou seja, o autor se mostra na história;
d) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato, uma vez que 
discorre sobre fatos reais expostos ao leitor. Por isso predominam as 
narrativas;
e) Uso abundante de pronomes pessoais e possessivos na primeira 
pessoa, tanto do singular quanto do plural; 
f) Predomínio de verbos no pretérito perfeito e pretérito imperfeito, e 
algumas poucas vezes no tempo presente. A palavra pretérito significa 
passado;
g) Uso de marcadores temporais: uso de palavras ou expressões com 
valor temporal: “há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época”, “tempo em 
que”, “um tempo depois”, etc;
h)  Uso de marcadores espaciais / marcadores de lugar: “era uma 
região/ era uma cidade/era um bairro ...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar 
onde...”, etc.;
i) Expressões que funcionam como modalizadores do discurso, 
principalmente advérbios modalizadores: provavelmente, certamente, etc. 
e, operadores argumentativos: um pouco, apenas, mesmo, etc;
j) Uso de palavras/vocabulário utilizado para identificar objetos da 
época citada;
l) O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente 
pontuado de lembranças, de um colorido emocional que não é visto em 
outros gêneros textuais, porém com o compromisso de dizer a verdade.
Texto 01. Veja o modelo de autobiografia abaixo e identifique os 
elementos aqui apontados. 
Autobiografia - Minha História
Sou João Luís Santos Amorim, nascido no dia 15 de setembro de 
2005, na cidade de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Mudei-me com minha 
família para a cidade de São Paulo aos seis meses de idade, em 15 de 
março de 2006.   
Nosso início naquela cidade desconhecida não foi fácil, mas com o 
passar do tempo fomos nos adaptando e construindo nossa história.  
Meus pais tiveram três filhos:  eu, o mais velho, Paulo, o do meio, e Lili, 
a caçula. Gosto muito dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e de toda a 
minha família. Somos felizes e unidos.
Atualmente estudo na Escola D. Pedro II, na Zona Leste da capital 
paulista. Gosto de me divertir brincando e jogando bola com os amigos da 
escola e os vizinhos.  
Gosto de aprender coisas novas, estudar, fazer os deveres de casa e 
tirar boas notas. No futuro quero ser Professor de Educação Física, e 
treinador de basquetebol.  
Esta é a minha história.  Coisas muito boas estão a caminho.  Está 
escrito nas estrelas!
Texto de autoria da Profa. Claudia Martins. Salvador, Ba, 20/09/2015
Texto 02. Leia a Autobiografia do escritor mineiro Rubem Alves. 
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas histórias, frequentemente ficam 
curiosas sobre a minha vida. Eu conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 
de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa Esperança 
(procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho 
agora. Meu pai foi muito rico, perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa 
fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a 
gente tinha de pegar na mina. A luz era de lamparina a querosene. A 
privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os 
riachinhos, as pescarias. E eu gostava de ficar vendo o monjolo. Depois 
mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra 
pronto não tem graça. Enjoa logo. Quantos brinquedos há no seu armário, 
esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um 
sinuquinha. Como a gente era pobre nunca tive velocípede ou bicicleta. 
Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio de 
Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa 
do meu sotaque de mineiro da roça. 
Adoro escrever. Especialmente histórias para crianças. Já escrevi mais 
de trinta, todas com ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: 
- O gato que gostava de cenouras e A história dos três porquinhos (a 
história que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a 
verdadeira...) . Para mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, 
andar nas matas, olhar a natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com 
as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, cachorros. Fazer os 
próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a 
inteligência. Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem 
emburrecer!"
1ªletra2ªletra3ªletra4ªletra5ªletra6ªletra7ªletra8ªletra9ªletra
f a l a n g e
f a l a r
f a l a t ó r i o

AUTOBIOGRAFIA
A autobiografia é a escrita das principais características da vida pela 
própria pessoa. Assim, a pessoa narra fatos sobre sua vida pessoal. Ela é um 
gênero literário narrativo.
Podemos citar alguns exemplos notórios de autobiografias como O
Diário de Anne Frank e a Mein Kampf, de Adolf Hitler.
O que significa Autobiografia?
AUTO: a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria 
vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e 
narra acontecimentos de sua própria vida.
Como fazer, o que escrever, quais informações devem constar na 
autobiografia? 
No gênero autobiografia, o autor narra na primeira pessoa do singular 
ou do plural (eu/nós) acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em 
geral, com o objetivo de caracterizar sua personalidade. 
Comece a escrever sua autobiografia pesquisando sua própria vida. 
Para facilitar, escreva a linha do tempo da sua vida, para incluir as datas e 
eventos mais importantes.  
Escreva tudo que lembrar, depois selecione os fatos mais importantes.
Inclua sua história familiar também. Anote informações sobre a vida dos 
seus avós, seus pais, irmãos, tios, primos, vizinhos, amigos etc. 
As informações sobre sua história familiar vão ajudar os leitores a 
entenderem como você se tornou a pessoa que é. Anote informações sobre 
sua infância. Qual a sua lembrança mais prazerosa? Como eram seus pais? 
Você tem irmãos? Como eram suas brincadeiras? Você gostava de ir para a 
escola? Por quê? 
Escreva: 
1.  Seu nome completo (autor/protagonista da história); 
2.  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
3. Onde estudou/onde estuda; 
4. Onde viveu;/onde vive; 
5. Fatos mais importantes de sua vida; 
6.  Principais realizações; 
7. O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
8. O que mais gosta de fazer fora da escola;  
9. Esporte preferido;  
10. Sonhos para o futuro.  
Observe as características mais comuns da Autobiografia:
a) O protagonista da história, ou seja, o principal personagem é, 
obrigatoriamente, o próprio autor;
b) O texto mostra os principais fatos da vida do autor, de forma 
cronológica, ou seja, com as datas dos acontecimentos; 
c) Quanto à análise do plano discursivo, a autobiografia é um texto com 
marcas de implicação, ou seja, o autor se mostra na história;
d) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato, uma vez que 
discorre sobre fatos reais expostos ao leitor. Por isso predominam as 
narrativas;
e) Uso abundante de pronomes pessoais e possessivos na primeira 
pessoa, tanto do singular quanto do plural; 
f) Predomínio de verbos no pretérito perfeito e pretérito imperfeito, e 
algumas poucas vezes no tempo presente. A palavra pretérito significa 
passado;
g) Uso de marcadores temporais: uso de palavras ou expressões com 
valor temporal: “há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época”, “tempo em 
que”, “um tempo depois”, etc;
h)  Uso de marcadores espaciais / marcadores de lugar: “era uma 
região/ era uma cidade/era um bairro ...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar 
onde...”, etc.;
i) Expressões que funcionam como modalizadores do discurso, 
principalmente advérbios modalizadores: provavelmente, certamente, etc. 
e, operadores argumentativos: um pouco, apenas, mesmo, etc;
j) Uso de palavras/vocabulário utilizado para identificar objetos da 
época citada;
l) O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente 
pontuado de lembranças, de um colorido emocional que não é visto em 
outros gêneros textuais, porém com o compromisso de dizer a verdade.
Texto 01. Veja o modelo de autobiografia abaixo e identifique os 
elementos aqui apontados. 
Autobiografia - Minha História
Sou João Luís Santos Amorim, nascido no dia 15 de setembro de 
2005, na cidade de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Mudei-me com minha 
família para a cidade de São Paulo aos seis meses de idade, em 15 de 
março de 2006.   
Nosso início naquela cidade desconhecida não foi fácil, mas com o 
passar do tempo fomos nos adaptando e construindo nossa história.  
Meus pais tiveram três filhos:  eu, o mais velho, Paulo, o do meio, e Lili, 
a caçula. Gosto muito dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e de toda a 
minha família. Somos felizes e unidos.
Atualmente estudo na Escola D. Pedro II, na Zona Leste da capital 
paulista. Gosto de me divertir brincando e jogando bola com os amigos da 
escola e os vizinhos.  
Gosto de aprender coisas novas, estudar, fazer os deveres de casa e 
tirar boas notas. No futuro quero ser Professor de Educação Física, e 
treinador de basquetebol.  
Esta é a minha história.  Coisas muito boas estão a caminho.  Está 
escrito nas estrelas!
Texto de autoria da Profa. Claudia Martins. Salvador, Ba, 20/09/2015
Texto 02. Leia a Autobiografia do escritor mineiro Rubem Alves. 
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas histórias, frequentemente ficam 
curiosas sobre a minha vida. Eu conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 
de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa Esperança 
(procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho 
agora. Meu pai foi muito rico, perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa 
fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a 
gente tinha de pegar na mina. A luz era de lamparina a querosene. A 
privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os 
riachinhos, as pescarias. E eu gostava de ficar vendo o monjolo. Depois 
mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra 
pronto não tem graça. Enjoa logo. Quantos brinquedos há no seu armário, 
esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um 
sinuquinha. Como a gente era pobre nunca tive velocípede ou bicicleta. 
Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio de 
Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa 
do meu sotaque de mineiro da roça. 
Adoro escrever. Especialmente histórias para crianças. Já escrevi mais 
de trinta, todas com ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: 
- O gato que gostava de cenouras e A história dos três porquinhos (a 
história que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a 
verdadeira...) . Para mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, 
andar nas matas, olhar a natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com 
as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, cachorros. Fazer os 
próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a 
inteligência. Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem 
emburrecer!"
Fonte: flaticon.com

A autobiografia é a escrita das principais características da vida pela 
própria pessoa. Assim, a pessoa narra fatos sobre sua vida pessoal. Ela é um 
gênero literário narrativo.
Podemos citar alguns exemplos notórios de autobiografias como O
Diário de Anne Frank e a Mein Kampf, de Adolf Hitler.
O que significa Autobiografia?
AUTO: a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria 
vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e 
narra acontecimentos de sua própria vida.
Como fazer, o que escrever, quais informações devem constar na 
autobiografia? 
No gênero autobiografia, o autor narra na primeira pessoa do singular 
ou do plural (eu/nós) acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em 
geral, com o objetivo de caracterizar sua personalidade. 
Comece a escrever sua autobiografia pesquisando sua própria vida. 
Para facilitar, escreva a linha do tempo da sua vida, para incluir as datas e 
eventos mais importantes.  
Escreva tudo que lembrar, depois selecione os fatos mais importantes.
AUTOBIOGRAFIA
Inclua sua história familiar também. Anote informações sobre a vida dos 
seus avós, seus pais, irmãos, tios, primos, vizinhos, amigos etc. 
As informações sobre sua história familiar vão ajudar os leitores a 
entenderem como você se tornou a pessoa que é. Anote informações sobre 
sua infância. Qual a sua lembrança mais prazerosa? Como eram seus pais? 
Você tem irmãos? Como eram suas brincadeiras? Você gostava de ir para a 
escola? Por quê? 
Escreva: 
1.  Seu nome completo (autor/protagonista da história); 
2.  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
3. Onde estudou/onde estuda; 
4. Onde viveu;/onde vive; 
5. Fatos mais importantes de sua vida; 
6.  Principais realizações; 
7. O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
8. O que mais gosta de fazer fora da escola;  
9. Esporte preferido;  
10. Sonhos para o futuro.  
Observe as características mais comuns da Autobiografia:
a) O protagonista da história, ou seja, o principal personagem é, 
obrigatoriamente, o próprio autor;
b) O texto mostra os principais fatos da vida do autor, de forma 
cronológica, ou seja, com as datas dos acontecimentos; 
c) Quanto à análise do plano discursivo, a autobiografia é um texto com 
marcas de implicação, ou seja, o autor se mostra na história;
d) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato, uma vez que 
discorre sobre fatos reais expostos ao leitor. Por isso predominam as 
narrativas;
e) Uso abundante de pronomes pessoais e possessivos na primeira 
pessoa, tanto do singular quanto do plural; 
f) Predomínio de verbos no pretérito perfeito e pretérito imperfeito, e 
algumas poucas vezes no tempo presente. A palavra pretérito significa 
passado;
g) Uso de marcadores temporais: uso de palavras ou expressões com 
valor temporal: “há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época”, “tempo em 
que”, “um tempo depois”, etc;
h)  Uso de marcadores espaciais / marcadores de lugar: “era uma 
região/ era uma cidade/era um bairro ...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar 
onde...”, etc.;
i) Expressões que funcionam como modalizadores do discurso, 
principalmente advérbios modalizadores: provavelmente, certamente, etc. 
e, operadores argumentativos: um pouco, apenas, mesmo, etc;
j) Uso de palavras/vocabulário utilizado para identificar objetos da 
época citada;
l) O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente 
pontuado de lembranças, de um colorido emocional que não é visto em 
outros gêneros textuais, porém com o compromisso de dizer a verdade.
Texto 01. Veja o modelo de autobiografia abaixo e identifique os 
elementos aqui apontados. 
Autobiografia - Minha História
Sou João Luís Santos Amorim, nascido no dia 15 de setembro de 
2005, na cidade de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Mudei-me com minha 
família para a cidade de São Paulo aos seis meses de idade, em 15 de 
março de 2006.   
Nosso início naquela cidade desconhecida não foi fácil, mas com o 
passar do tempo fomos nos adaptando e construindo nossa história.  
Meus pais tiveram três filhos:  eu, o mais velho, Paulo, o do meio, e Lili, 
a caçula. Gosto muito dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e de toda a 
minha família. Somos felizes e unidos.
Atualmente estudo na Escola D. Pedro II, na Zona Leste da capital 
paulista. Gosto de me divertir brincando e jogando bola com os amigos da 
escola e os vizinhos.  
Gosto de aprender coisas novas, estudar, fazer os deveres de casa e 
tirar boas notas. No futuro quero ser Professor de Educação Física, e 
treinador de basquetebol.  
Esta é a minha história.  Coisas muito boas estão a caminho.  Está 
escrito nas estrelas!
Texto de autoria da Profa. Claudia Martins. Salvador, Ba, 20/09/2015
Texto 02. Leia a Autobiografia do escritor mineiro Rubem Alves. 
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas histórias, frequentemente ficam 
curiosas sobre a minha vida. Eu conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 
de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa Esperança 
(procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho 
agora. Meu pai foi muito rico, perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa 
fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a 
gente tinha de pegar na mina. A luz era de lamparina a querosene. A 
privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os 
riachinhos, as pescarias. E eu gostava de ficar vendo o monjolo. Depois 
mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra 
pronto não tem graça. Enjoa logo. Quantos brinquedos há no seu armário, 
esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um 
sinuquinha. Como a gente era pobre nunca tive velocípede ou bicicleta. 
Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio de 
Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa 
do meu sotaque de mineiro da roça. 
Adoro escrever. Especialmente histórias para crianças. Já escrevi mais 
de trinta, todas com ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: 
- O gato que gostava de cenouras e A história dos três porquinhos (a 
história que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a 
verdadeira...) . Para mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, 
andar nas matas, olhar a natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com 
as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, cachorros. Fazer os 
próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a 
inteligência. Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem 
emburrecer!"

A autobiografia é a escrita das principais características da vida pela 
própria pessoa. Assim, a pessoa narra fatos sobre sua vida pessoal. Ela é um 
gênero literário narrativo.
Podemos citar alguns exemplos notórios de autobiografias como O
Diário de Anne Frank e a Mein Kampf, de Adolf Hitler.
O que significa Autobiografia?
AUTO: a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria 
vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e 
narra acontecimentos de sua própria vida.
Como fazer, o que escrever, quais informações devem constar na 
autobiografia? 
No gênero autobiografia, o autor narra na primeira pessoa do singular 
ou do plural (eu/nós) acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em 
geral, com o objetivo de caracterizar sua personalidade. 
Comece a escrever sua autobiografia pesquisando sua própria vida. 
Para facilitar, escreva a linha do tempo da sua vida, para incluir as datas e 
eventos mais importantes.  
Escreva tudo que lembrar, depois selecione os fatos mais importantes.
Inclua sua história familiar também. Anote informações sobre a vida dos 
seus avós, seus pais, irmãos, tios, primos, vizinhos, amigos etc. 
As informações sobre sua história familiar vão ajudar os leitores a 
entenderem como você se tornou a pessoa que é. Anote informações sobre 
sua infância. Qual a sua lembrança mais prazerosa? Como eram seus pais? 
Você tem irmãos? Como eram suas brincadeiras? Você gostava de ir para a 
escola? Por quê? 
Escreva: 
1.  Seu nome completo (autor/protagonista da história); 
2.  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
3. Onde estudou/onde estuda; 
4. Onde viveu;/onde vive; 
5. Fatos mais importantes de sua vida; 
6.  Principais realizações; 
7. O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
8. O que mais gosta de fazer fora da escola;  
9. Esporte preferido;  
10. Sonhos para o futuro.  
Observe as características mais comuns da Autobiografia:
a) O protagonista da história, ou seja, o principal personagem é, 
obrigatoriamente, o próprio autor;
b) O texto mostra os principais fatos da vida do autor, de forma 
cronológica, ou seja, com as datas dos acontecimentos; 
c) Quanto à análise do plano discursivo, a autobiografia é um texto com 
marcas de implicação, ou seja, o autor se mostra na história;
d) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato, uma vez que 
discorre sobre fatos reais expostos ao leitor. Por isso predominam as 
narrativas;
AUTOBIOGRAFIA
e) Uso abundante de pronomes pessoais e possessivos na primeira 
pessoa, tanto do singular quanto do plural; 
f) Predomínio de verbos no pretérito perfeito e pretérito imperfeito, e 
algumas poucas vezes no tempo presente. A palavra pretérito significa 
passado;
g) Uso de marcadores temporais: uso de palavras ou expressões com 
valor temporal: “há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época”, “tempo em 
que”, “um tempo depois”, etc;
h)  Uso de marcadores espaciais / marcadores de lugar: “era uma 
região/ era uma cidade/era um bairro ...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar 
onde...”, etc.;
i) Expressões que funcionam como modalizadores do discurso, 
principalmente advérbios modalizadores: provavelmente, certamente, etc. 
e, operadores argumentativos: um pouco, apenas, mesmo, etc;
j) Uso de palavras/vocabulário utilizado para identificar objetos da 
época citada;
l) O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente 
pontuado de lembranças, de um colorido emocional que não é visto em 
outros gêneros textuais, porém com o compromisso de dizer a verdade.
Texto 01. Veja o modelo de autobiografia abaixo e identifique os 
elementos aqui apontados. 
Autobiografia - Minha História
Sou João Luís Santos Amorim, nascido no dia 15 de setembro de 
2005, na cidade de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Mudei-me com minha 
família para a cidade de São Paulo aos seis meses de idade, em 15 de 
março de 2006.   
Nosso início naquela cidade desconhecida não foi fácil, mas com o 
passar do tempo fomos nos adaptando e construindo nossa história.  
Meus pais tiveram três filhos:  eu, o mais velho, Paulo, o do meio, e Lili, 
a caçula. Gosto muito dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e de toda a 
minha família. Somos felizes e unidos.
Atualmente estudo na Escola D. Pedro II, na Zona Leste da capital 
paulista. Gosto de me divertir brincando e jogando bola com os amigos da 
escola e os vizinhos.  
Gosto de aprender coisas novas, estudar, fazer os deveres de casa e 
tirar boas notas. No futuro quero ser Professor de Educação Física, e 
treinador de basquetebol.  
Esta é a minha história.  Coisas muito boas estão a caminho.  Está 
escrito nas estrelas!
Texto de autoria da Profa. Claudia Martins. Salvador, Ba, 20/09/2015
Texto 02. Leia a Autobiografia do escritor mineiro Rubem Alves. 
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas histórias, frequentemente ficam 
curiosas sobre a minha vida. Eu conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 
de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa Esperança 
(procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho 
agora. Meu pai foi muito rico, perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa 
fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a 
gente tinha de pegar na mina. A luz era de lamparina a querosene. A 
privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os 
riachinhos, as pescarias. E eu gostava de ficar vendo o monjolo. Depois 
mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra 
pronto não tem graça. Enjoa logo. Quantos brinquedos há no seu armário, 
esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um 
sinuquinha. Como a gente era pobre nunca tive velocípede ou bicicleta. 
Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio de 
Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa 
do meu sotaque de mineiro da roça. 
Adoro escrever. Especialmente histórias para crianças. Já escrevi mais 
de trinta, todas com ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: 
- O gato que gostava de cenouras e A história dos três porquinhos (a 
história que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a 
verdadeira...) . Para mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, 
andar nas matas, olhar a natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com 
as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, cachorros. Fazer os 
próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a 
inteligência. Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem 
emburrecer!"
Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Autobiografia-Helena Kolody
Nasci no dia 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, em pleno sertão paranaense. 
Eram 8 horas da manhã de um dia de sol e geada.
Meus pais eram ucranianos, que se conheceram e casaram no Paraná. Eu sou a primogênita e a 1º 
brasileira de minha família.
Miguel Kolody, meu pai, nasceu na parte da Ucrânia chamada Galicia Oriental, em 1881.Tendo perdido o 
pai na grande epidemia de cólera que assolou a Ucrânia em 1893, Miguel, no ano seguinte, emigrou para o 
Brasil com a mãe e os irmãos.
Mamãe, cujo nome de solteira era Victoria Szandrowska, também nasceu na Galicia Oriental, em 1892. 
Veio para o Brasil em 1911.
Vovô radicou-se em Cruz Machado, onde papai trabalhava. "Seu" Miguel conheceu a jovem Victoria e 
apaixonou-se por ela. Casaram-se em janeiro de 1912. Estava escrito o primeiro capítulo da minha história.
Cursei a Escola Normal de Curitiba (atual Instituto de Educação do Paraná), diplomando-me em 1931. Sou 
uma simples professora normalista e tenho muito orgulho disso. Escolhi o Magistério levada pelo impulso 
irresistível da vocação. A poesia foi um imperativo psicológico. Ao Magistério, dediquei os melhores anos de 
minha vida. Lecionei com prazer e entusiasmo.
Amo meus alunos como se fossem meus irmãos, meus filhos. Muitas de minhas melhores amigas de hoje 
foram minhas alunas. O Magistério e a poesia são as duas asas do meu ideal.
Texto retirado do Livro "Helena Kolody - Sinfonia da vida: Organização Tereza Hatue de Rezende Coleção 
Antologia poética DEL Editora Letra viva. Polo Editorial do Paraná "A transformação que a gente lê - 1997 pág 
11.
Texto 2:
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas estórias, frequentemente ficam curiosas sobre a minha vida. Eu 
conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa 
Esperança (procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho agora. Meu pai foi muito rico, 
perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a gente tinha de pegar na mina. A 
luz era de lamparina a querosene. A privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os riachinhos, as pescarias. E eu gostava de 
ficar vendo o monjolo. Depois mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra pronto não tem graça. Enjoa logo. 
Quantos brinquedos há no seu armário, esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. Gostava de andar de carrinho de 
rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um sinuquinha. Como a gente era pobre 
nunca tive velocípede ou bicicleta. Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio 
de Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa do meu sotaque de mineiro 
da roça. 
Adoro escrever. Especialmente estórias para crianças. Já escrevi mais de trinta. Todas com 
ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: - O gato que gostava de cenouras e A história dos 
três porquinhos (A estória que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a verdadeira...) . Para 
mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, andar nas matas, olhar a 
natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, 
cachorros. Fazer os próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a inteligência. 
Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem emburrecer!" 
Texto 3:
Autobiografia – Um pouco de minha vida
Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do 
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas à força 
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia 
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um 
processo degenerativo contínuo.
Apesar das limitações, que foram crescendo com o passar dos anos, continuei vivendo normalmente, 
sempre estudando, fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca foi motivo para eu desistir de 
meus objetivos, e penso ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha vida.
Aos 11 anos passei a me locomover "sobre rodas" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição 
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17 anos, iniciei o curso superior de Ciências da 
Computação, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente atuo como professor de informática, 
palestrante e escritor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo escrita, mas já me rendeu (e 
segue rendendo) muitas experiências e histórias para contar. Agora é hora de compartilhá-las com as 
pessoas.
Felipe Simões Quartero
Fonte: http://fesq.sites.uol.com.br/bio.htm
1. Depois de ler os textos, o que você percebeu que há em comum entre eles?
2. Qual é o suporte de circulação, ou seja, onde encontramos cada um desses textos? 
a) Texto 01: 
b) Texto 02: 
c) Texto 03: 
3. Qual o papel social (profissão) de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves: 
c) Felipe Simões Quartero:
4. Como poderia ser resumida a vida de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves:
c) Felipe Simões Quartero:
5. Qual a autobiografia que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
6. Qual é o objetivo de se escrever uma autobiografia? Quem as lê?
7. Você conhece outras autobiografias, além dessas de Rubem Alves, Helena Kolody e Felipe Simões 
Quartero? Quais?
8. Localize nos textos:
9. Depois de ler as três autobiografias, que traços você considerou mais importante na personalidade de 
cada um dos autobiografados?
Atividades de Análise Linguística
1. Volte ao texto 3 e, com a ajuda do dicionário, encontre o significado das seguintes expressões: 
a) Locomover: 
b) Limitações: 
c) Auxílio: 
d) Diagnosticado: 
e) Portador:
f) Degenerativo:
2. Observe essas mesmas palavras no texto. Você julga possível substituí-las pelo significado atribuído 
pelo dicionário, sem alterar o sentido do texto? A que conclusão você chega?
3. Volte aos textos e observe: a que tempo os autores se reportam para falar de sua vida?
(  ) Presente
(  ) Pretérito / Passado 
(  ) Futuro 
Por que será que os autores optam por esse tempo verbal?
4. Observe o seguinte trecho do texto 02, quando Rubem Alves escreve:
a) As palavras destacadas são verbos, pois revelam AÇÕES. Analisando-as, podemos dizer que elas: 
( ) revelam ações totalmente concluídas 
( ) eram ações rotineiras que, portanto, repetiram-se por muitas vezes. 
( ) não se realizaram ainda, mas poderão realizar-se.
b) Os verbos destacados são classificados, gramaticalmente, como:
( ) pretérito perfeito. 
( ) pretérito imperfeito. 
( ) presente. 
( ) pretérito mais que perfeito.
Fonte: calmatters.org

A autobiografia é a escrita das principais características da vida pela 
própria pessoa. Assim, a pessoa narra fatos sobre sua vida pessoal. Ela é um 
gênero literário narrativo.
Podemos citar alguns exemplos notórios de autobiografias como O
Diário de Anne Frank e a Mein Kampf, de Adolf Hitler.
O que significa Autobiografia?
AUTO: a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria 
vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e 
narra acontecimentos de sua própria vida.
Como fazer, o que escrever, quais informações devem constar na 
autobiografia? 
No gênero autobiografia, o autor narra na primeira pessoa do singular 
ou do plural (eu/nós) acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em 
geral, com o objetivo de caracterizar sua personalidade. 
Comece a escrever sua autobiografia pesquisando sua própria vida. 
Para facilitar, escreva a linha do tempo da sua vida, para incluir as datas e 
eventos mais importantes.  
Escreva tudo que lembrar, depois selecione os fatos mais importantes.
Inclua sua história familiar também. Anote informações sobre a vida dos 
seus avós, seus pais, irmãos, tios, primos, vizinhos, amigos etc. 
As informações sobre sua história familiar vão ajudar os leitores a 
entenderem como você se tornou a pessoa que é. Anote informações sobre 
sua infância. Qual a sua lembrança mais prazerosa? Como eram seus pais? 
Você tem irmãos? Como eram suas brincadeiras? Você gostava de ir para a 
escola? Por quê? 
Escreva: 
1.  Seu nome completo (autor/protagonista da história); 
2.  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
3. Onde estudou/onde estuda; 
4. Onde viveu;/onde vive; 
5. Fatos mais importantes de sua vida; 
6.  Principais realizações; 
7. O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
8. O que mais gosta de fazer fora da escola;  
9. Esporte preferido;  
10. Sonhos para o futuro.  
Observe as características mais comuns da Autobiografia:
a) O protagonista da história, ou seja, o principal personagem é, 
obrigatoriamente, o próprio autor;
b) O texto mostra os principais fatos da vida do autor, de forma 
cronológica, ou seja, com as datas dos acontecimentos; 
c) Quanto à análise do plano discursivo, a autobiografia é um texto com 
marcas de implicação, ou seja, o autor se mostra na história;
d) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato, uma vez que 
discorre sobre fatos reais expostos ao leitor. Por isso predominam as 
narrativas;
e) Uso abundante de pronomes pessoais e possessivos na primeira 
pessoa, tanto do singular quanto do plural; 
f) Predomínio de verbos no pretérito perfeito e pretérito imperfeito, e 
algumas poucas vezes no tempo presente. A palavra pretérito significa 
passado;
g) Uso de marcadores temporais: uso de palavras ou expressões com 
valor temporal: “há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época”, “tempo em 
que”, “um tempo depois”, etc;
h)  Uso de marcadores espaciais / marcadores de lugar: “era uma 
região/ era uma cidade/era um bairro ...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar 
onde...”, etc.;
i) Expressões que funcionam como modalizadores do discurso, 
principalmente advérbios modalizadores: provavelmente, certamente, etc. 
e, operadores argumentativos: um pouco, apenas, mesmo, etc;
j) Uso de palavras/vocabulário utilizado para identificar objetos da 
época citada;
l) O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente 
pontuado de lembranças, de um colorido emocional que não é visto em 
outros gêneros textuais, porém com o compromisso de dizer a verdade.
Texto 01. Veja o modelo de autobiografia abaixo e identifique os 
elementos aqui apontados. 
Autobiografia - Minha História
Sou João Luís Santos Amorim, nascido no dia 15 de setembro de 
2005, na cidade de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Mudei-me com minha 
AUTOBIOGRAFIA
família para a cidade de São Paulo aos seis meses de idade, em 15 de 
março de 2006.   
Nosso início naquela cidade desconhecida não foi fácil, mas com o 
passar do tempo fomos nos adaptando e construindo nossa história.  
Meus pais tiveram três filhos:  eu, o mais velho, Paulo, o do meio, e Lili, 
a caçula. Gosto muito dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e de toda a 
minha família. Somos felizes e unidos.
Atualmente estudo na Escola D. Pedro II, na Zona Leste da capital 
paulista. Gosto de me divertir brincando e jogando bola com os amigos da 
escola e os vizinhos.  
Gosto de aprender coisas novas, estudar, fazer os deveres de casa e 
tirar boas notas. No futuro quero ser Professor de Educação Física, e 
treinador de basquetebol.  
Esta é a minha história.  Coisas muito boas estão a caminho.  Está 
escrito nas estrelas!
Texto de autoria da Profa. Claudia Martins. Salvador, Ba, 20/09/2015
Texto 02. Leia a Autobiografia do escritor mineiro Rubem Alves. 
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas histórias, frequentemente ficam 
curiosas sobre a minha vida. Eu conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 
de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa Esperança 
(procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho 
agora. Meu pai foi muito rico, perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa 
fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a 
gente tinha de pegar na mina. A luz era de lamparina a querosene. A 
privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os 
riachinhos, as pescarias. E eu gostava de ficar vendo o monjolo. Depois 
mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra 
pronto não tem graça. Enjoa logo. Quantos brinquedos há no seu armário, 
esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um 
sinuquinha. Como a gente era pobre nunca tive velocípede ou bicicleta. 
Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio de 
Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa 
do meu sotaque de mineiro da roça. 
Adoro escrever. Especialmente histórias para crianças. Já escrevi mais 
de trinta, todas com ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: 
- O gato que gostava de cenouras e A história dos três porquinhos (a 
história que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a 
verdadeira...) . Para mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, 
andar nas matas, olhar a natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com 
as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, cachorros. Fazer os 
próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a 
inteligência. Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem 
emburrecer!"
Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Autobiografia-Helena Kolody
Nasci no dia 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, em pleno sertão paranaense. 
Eram 8 horas da manhã de um dia de sol e geada.
Meus pais eram ucranianos, que se conheceram e casaram no Paraná. Eu sou a primogênita e a 1º 
brasileira de minha família.
Miguel Kolody, meu pai, nasceu na parte da Ucrânia chamada Galicia Oriental, em 1881.Tendo perdido o 
pai na grande epidemia de cólera que assolou a Ucrânia em 1893, Miguel, no ano seguinte, emigrou para o 
Brasil com a mãe e os irmãos.
Mamãe, cujo nome de solteira era Victoria Szandrowska, também nasceu na Galicia Oriental, em 1892. 
Veio para o Brasil em 1911.
Vovô radicou-se em Cruz Machado, onde papai trabalhava. "Seu" Miguel conheceu a jovem Victoria e 
apaixonou-se por ela. Casaram-se em janeiro de 1912. Estava escrito o primeiro capítulo da minha história.
Cursei a Escola Normal de Curitiba (atual Instituto de Educação do Paraná), diplomando-me em 1931. Sou 
uma simples professora normalista e tenho muito orgulho disso. Escolhi o Magistério levada pelo impulso 
irresistível da vocação. A poesia foi um imperativo psicológico. Ao Magistério, dediquei os melhores anos de 
minha vida. Lecionei com prazer e entusiasmo.
Amo meus alunos como se fossem meus irmãos, meus filhos. Muitas de minhas melhores amigas de hoje 
foram minhas alunas. O Magistério e a poesia são as duas asas do meu ideal.
Texto retirado do Livro "Helena Kolody - Sinfonia da vida: Organização Tereza Hatue de Rezende Coleção 
Antologia poética DEL Editora Letra viva. Polo Editorial do Paraná "A transformação que a gente lê - 1997 pág 
11.
Texto 2:
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas estórias, frequentemente ficam curiosas sobre a minha vida. Eu 
conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa 
Esperança (procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho agora. Meu pai foi muito rico, 
perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a gente tinha de pegar na mina. A 
luz era de lamparina a querosene. A privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os riachinhos, as pescarias. E eu gostava de 
ficar vendo o monjolo. Depois mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra pronto não tem graça. Enjoa logo. 
Quantos brinquedos há no seu armário, esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. Gostava de andar de carrinho de 
rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um sinuquinha. Como a gente era pobre 
nunca tive velocípede ou bicicleta. Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio 
de Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa do meu sotaque de mineiro 
da roça. 
Adoro escrever. Especialmente estórias para crianças. Já escrevi mais de trinta. Todas com 
ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: - O gato que gostava de cenouras e A história dos 
três porquinhos (A estória que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a verdadeira...) . Para 
mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, andar nas matas, olhar a 
natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, 
cachorros. Fazer os próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a inteligência. 
Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem emburrecer!" 
Texto 3:
Autobiografia – Um pouco de minha vida
Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do 
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas à força 
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia 
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um 
processo degenerativo contínuo.
Apesar das limitações, que foram crescendo com o passar dos anos, continuei vivendo normalmente, 
sempre estudando, fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca foi motivo para eu desistir de 
meus objetivos, e penso ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha vida.
Aos 11 anos passei a me locomover "sobre rodas" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição 
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17 anos, iniciei o curso superior de Ciências da 
Computação, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente atuo como professor de informática, 
palestrante e escritor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo escrita, mas já me rendeu (e 
segue rendendo) muitas experiências e histórias para contar. Agora é hora de compartilhá-las com as 
pessoas.
Felipe Simões Quartero
Fonte: http://fesq.sites.uol.com.br/bio.htm
1. Depois de ler os textos, o que você percebeu que há em comum entre eles?
2. Qual é o suporte de circulação, ou seja, onde encontramos cada um desses textos? 
a) Texto 01: 
b) Texto 02: 
c) Texto 03: 
3. Qual o papel social (profissão) de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves: 
c) Felipe Simões Quartero:
4. Como poderia ser resumida a vida de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves:
c) Felipe Simões Quartero:
5. Qual a autobiografia que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
6. Qual é o objetivo de se escrever uma autobiografia? Quem as lê?
7. Você conhece outras autobiografias, além dessas de Rubem Alves, Helena Kolody e Felipe Simões 
Quartero? Quais?
8. Localize nos textos:
9. Depois de ler as três autobiografias, que traços você considerou mais importante na personalidade de 
cada um dos autobiografados?
Atividades de Análise Linguística
1. Volte ao texto 3 e, com a ajuda do dicionário, encontre o significado das seguintes expressões: 
a) Locomover: 
b) Limitações: 
c) Auxílio: 
d) Diagnosticado: 
e) Portador:
f) Degenerativo:
2. Observe essas mesmas palavras no texto. Você julga possível substituí-las pelo significado atribuído 
pelo dicionário, sem alterar o sentido do texto? A que conclusão você chega?
3. Volte aos textos e observe: a que tempo os autores se reportam para falar de sua vida?
(  ) Presente
(  ) Pretérito / Passado 
(  ) Futuro 
Por que será que os autores optam por esse tempo verbal?
4. Observe o seguinte trecho do texto 02, quando Rubem Alves escreve:
a) As palavras destacadas são verbos, pois revelam AÇÕES. Analisando-as, podemos dizer que elas: 
( ) revelam ações totalmente concluídas 
( ) eram ações rotineiras que, portanto, repetiram-se por muitas vezes. 
( ) não se realizaram ainda, mas poderão realizar-se.
b) Os verbos destacados são classificados, gramaticalmente, como:
( ) pretérito perfeito. 
( ) pretérito imperfeito. 
( ) presente. 
( ) pretérito mais que perfeito.
Fonte: wordpress.com
Fonte: google.com

A autobiografia é a escrita das principais características da vida pela 
própria pessoa. Assim, a pessoa narra fatos sobre sua vida pessoal. Ela é um 
gênero literário narrativo.
Podemos citar alguns exemplos notórios de autobiografias como O
Diário de Anne Frank e a Mein Kampf, de Adolf Hitler.
O que significa Autobiografia?
AUTO: a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria 
vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e 
narra acontecimentos de sua própria vida.
Como fazer, o que escrever, quais informações devem constar na 
autobiografia? 
No gênero autobiografia, o autor narra na primeira pessoa do singular 
ou do plural (eu/nós) acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em 
geral, com o objetivo de caracterizar sua personalidade. 
Comece a escrever sua autobiografia pesquisando sua própria vida. 
Para facilitar, escreva a linha do tempo da sua vida, para incluir as datas e 
eventos mais importantes.  
Escreva tudo que lembrar, depois selecione os fatos mais importantes.
Inclua sua história familiar também. Anote informações sobre a vida dos 
seus avós, seus pais, irmãos, tios, primos, vizinhos, amigos etc. 
As informações sobre sua história familiar vão ajudar os leitores a 
entenderem como você se tornou a pessoa que é. Anote informações sobre 
sua infância. Qual a sua lembrança mais prazerosa? Como eram seus pais? 
Você tem irmãos? Como eram suas brincadeiras? Você gostava de ir para a 
escola? Por quê? 
Escreva: 
1.  Seu nome completo (autor/protagonista da história); 
2.  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
3. Onde estudou/onde estuda; 
4. Onde viveu;/onde vive; 
5. Fatos mais importantes de sua vida; 
6.  Principais realizações; 
7. O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
8. O que mais gosta de fazer fora da escola;  
9. Esporte preferido;  
10. Sonhos para o futuro.  
Observe as características mais comuns da Autobiografia:
a) O protagonista da história, ou seja, o principal personagem é, 
obrigatoriamente, o próprio autor;
b) O texto mostra os principais fatos da vida do autor, de forma 
cronológica, ou seja, com as datas dos acontecimentos; 
c) Quanto à análise do plano discursivo, a autobiografia é um texto com 
marcas de implicação, ou seja, o autor se mostra na história;
d) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato, uma vez que 
discorre sobre fatos reais expostos ao leitor. Por isso predominam as 
narrativas;
e) Uso abundante de pronomes pessoais e possessivos na primeira 
pessoa, tanto do singular quanto do plural; 
f) Predomínio de verbos no pretérito perfeito e pretérito imperfeito, e 
algumas poucas vezes no tempo presente. A palavra pretérito significa 
passado;
g) Uso de marcadores temporais: uso de palavras ou expressões com 
valor temporal: “há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época”, “tempo em 
que”, “um tempo depois”, etc;
h)  Uso de marcadores espaciais / marcadores de lugar: “era uma 
região/ era uma cidade/era um bairro ...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar 
onde...”, etc.;
i) Expressões que funcionam como modalizadores do discurso, 
principalmente advérbios modalizadores: provavelmente, certamente, etc. 
e, operadores argumentativos: um pouco, apenas, mesmo, etc;
j) Uso de palavras/vocabulário utilizado para identificar objetos da 
época citada;
l) O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente 
pontuado de lembranças, de um colorido emocional que não é visto em 
outros gêneros textuais, porém com o compromisso de dizer a verdade.
Texto 01. Veja o modelo de autobiografia abaixo e identifique os 
elementos aqui apontados. 
Autobiografia - Minha História
Sou João Luís Santos Amorim, nascido no dia 15 de setembro de 
2005, na cidade de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Mudei-me com minha 
família para a cidade de São Paulo aos seis meses de idade, em 15 de 
março de 2006.   
Nosso início naquela cidade desconhecida não foi fácil, mas com o 
passar do tempo fomos nos adaptando e construindo nossa história.  
Meus pais tiveram três filhos:  eu, o mais velho, Paulo, o do meio, e Lili, 
a caçula. Gosto muito dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e de toda a 
minha família. Somos felizes e unidos.
Atualmente estudo na Escola D. Pedro II, na Zona Leste da capital 
paulista. Gosto de me divertir brincando e jogando bola com os amigos da 
escola e os vizinhos.  
Gosto de aprender coisas novas, estudar, fazer os deveres de casa e 
tirar boas notas. No futuro quero ser Professor de Educação Física, e 
treinador de basquetebol.  
Esta é a minha história.  Coisas muito boas estão a caminho.  Está 
escrito nas estrelas!
Texto de autoria da Profa. Claudia Martins. Salvador, Ba, 20/09/2015
Texto 02. Leia a Autobiografia do escritor mineiro Rubem Alves. 
Brinquedoteca - Rubem Alves
AUTOBIOGRAFIA
"Vocês, crianças que leem as minhas histórias, frequentemente ficam 
curiosas sobre a minha vida. Eu conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 
de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa Esperança 
(procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho 
agora. Meu pai foi muito rico, perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa 
fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a 
gente tinha de pegar na mina. A luz era de lamparina a querosene. A 
privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os 
riachinhos, as pescarias. E eu gostava de ficar vendo o monjolo. Depois 
mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra 
pronto não tem graça. Enjoa logo. Quantos brinquedos há no seu armário, 
esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um 
sinuquinha. Como a gente era pobre nunca tive velocípede ou bicicleta. 
Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio de 
Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa 
do meu sotaque de mineiro da roça. 
Adoro escrever. Especialmente histórias para crianças. Já escrevi mais 
de trinta, todas com ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: 
- O gato que gostava de cenouras e A história dos três porquinhos (a 
história que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a 
verdadeira...) . Para mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, 
andar nas matas, olhar a natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com 
as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, cachorros. Fazer os 
próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a 
inteligência. Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem 
emburrecer!"
Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Autobiografia-Helena Kolody
Nasci no dia 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, em pleno sertão paranaense. 
Eram 8 horas da manhã de um dia de sol e geada.
Meus pais eram ucranianos, que se conheceram e casaram no Paraná. Eu sou a primogênita e a 1º 
brasileira de minha família.
Miguel Kolody, meu pai, nasceu na parte da Ucrânia chamada Galicia Oriental, em 1881.Tendo perdido o 
pai na grande epidemia de cólera que assolou a Ucrânia em 1893, Miguel, no ano seguinte, emigrou para o 
Brasil com a mãe e os irmãos.
Mamãe, cujo nome de solteira era Victoria Szandrowska, também nasceu na Galicia Oriental, em 1892. 
Veio para o Brasil em 1911.
Vovô radicou-se em Cruz Machado, onde papai trabalhava. "Seu" Miguel conheceu a jovem Victoria e 
apaixonou-se por ela. Casaram-se em janeiro de 1912. Estava escrito o primeiro capítulo da minha história.
Cursei a Escola Normal de Curitiba (atual Instituto de Educação do Paraná), diplomando-me em 1931. Sou 
uma simples professora normalista e tenho muito orgulho disso. Escolhi o Magistério levada pelo impulso 
irresistível da vocação. A poesia foi um imperativo psicológico. Ao Magistério, dediquei os melhores anos de 
minha vida. Lecionei com prazer e entusiasmo.
Amo meus alunos como se fossem meus irmãos, meus filhos. Muitas de minhas melhores amigas de hoje 
foram minhas alunas. O Magistério e a poesia são as duas asas do meu ideal.
Texto retirado do Livro "Helena Kolody - Sinfonia da vida: Organização Tereza Hatue de Rezende Coleção 
Antologia poética DEL Editora Letra viva. Polo Editorial do Paraná "A transformação que a gente lê - 1997 pág 
11.
Texto 2:
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas estórias, frequentemente ficam curiosas sobre a minha vida. Eu 
conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa 
Esperança (procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho agora. Meu pai foi muito rico, 
perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a gente tinha de pegar na mina. A 
luz era de lamparina a querosene. A privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os riachinhos, as pescarias. E eu gostava de 
ficar vendo o monjolo. Depois mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra pronto não tem graça. Enjoa logo. 
Quantos brinquedos há no seu armário, esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. Gostava de andar de carrinho de 
rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um sinuquinha. Como a gente era pobre 
nunca tive velocípede ou bicicleta. Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio 
de Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa do meu sotaque de mineiro 
da roça. 
Adoro escrever. Especialmente estórias para crianças. Já escrevi mais de trinta. Todas com 
ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: - O gato que gostava de cenouras e A história dos 
três porquinhos (A estória que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a verdadeira...) . Para 
mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, andar nas matas, olhar a 
natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, 
cachorros. Fazer os próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a inteligência. 
Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem emburrecer!" 
Texto 3:
Autobiografia – Um pouco de minha vida
Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do 
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas à força 
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia 
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um 
processo degenerativo contínuo.
Apesar das limitações, que foram crescendo com o passar dos anos, continuei vivendo normalmente, 
sempre estudando, fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca foi motivo para eu desistir de 
meus objetivos, e penso ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha vida.
Aos 11 anos passei a me locomover "sobre rodas" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição 
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17 anos, iniciei o curso superior de Ciências da 
Computação, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente atuo como professor de informática, 
palestrante e escritor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo escrita, mas já me rendeu (e 
segue rendendo) muitas experiências e histórias para contar. Agora é hora de compartilhá-las com as 
pessoas.
Felipe Simões Quartero
Fonte: http://fesq.sites.uol.com.br/bio.htm
1. Depois de ler os textos, o que você percebeu que há em comum entre eles?
2. Qual é o suporte de circulação, ou seja, onde encontramos cada um desses textos? 
a) Texto 01: 
b) Texto 02: 
c) Texto 03: 
3. Qual o papel social (profissão) de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves: 
c) Felipe Simões Quartero:
4. Como poderia ser resumida a vida de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves:
c) Felipe Simões Quartero:
5. Qual a autobiografia que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
6. Qual é o objetivo de se escrever uma autobiografia? Quem as lê?
7. Você conhece outras autobiografias, além dessas de Rubem Alves, Helena Kolody e Felipe Simões 
Quartero? Quais?
8. Localize nos textos:
9. Depois de ler as três autobiografias, que traços você considerou mais importante na personalidade de 
cada um dos autobiografados?
Atividades de Análise Linguística
1. Volte ao texto 3 e, com a ajuda do dicionário, encontre o significado das seguintes expressões: 
a) Locomover: 
b) Limitações: 
c) Auxílio: 
d) Diagnosticado: 
e) Portador:
f) Degenerativo:
2. Observe essas mesmas palavras no texto. Você julga possível substituí-las pelo significado atribuído 
pelo dicionário, sem alterar o sentido do texto? A que conclusão você chega?
3. Volte aos textos e observe: a que tempo os autores se reportam para falar de sua vida?
(  ) Presente
(  ) Pretérito / Passado 
(  ) Futuro 
Por que será que os autores optam por esse tempo verbal?
4. Observe o seguinte trecho do texto 02, quando Rubem Alves escreve:
a) As palavras destacadas são verbos, pois revelam AÇÕES. Analisando-as, podemos dizer que elas: 
( ) revelam ações totalmente concluídas 
( ) eram ações rotineiras que, portanto, repetiram-se por muitas vezes. 
( ) não se realizaram ainda, mas poderão realizar-se.
b) Os verbos destacados são classificados, gramaticalmente, como:
( ) pretérito perfeito. 
( ) pretérito imperfeito. 
( ) presente. 
( ) pretérito mais que perfeito.

A autobiografia é a escrita das principais características da vida pela 
própria pessoa. Assim, a pessoa narra fatos sobre sua vida pessoal. Ela é um 
gênero literário narrativo.
Podemos citar alguns exemplos notórios de autobiografias como O
Diário de Anne Frank e a Mein Kampf, de Adolf Hitler.
O que significa Autobiografia?
AUTO: a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria 
vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e 
narra acontecimentos de sua própria vida.
Como fazer, o que escrever, quais informações devem constar na 
autobiografia? 
No gênero autobiografia, o autor narra na primeira pessoa do singular 
ou do plural (eu/nós) acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em 
geral, com o objetivo de caracterizar sua personalidade. 
Comece a escrever sua autobiografia pesquisando sua própria vida. 
Para facilitar, escreva a linha do tempo da sua vida, para incluir as datas e 
eventos mais importantes.  
Escreva tudo que lembrar, depois selecione os fatos mais importantes.
Inclua sua história familiar também. Anote informações sobre a vida dos 
seus avós, seus pais, irmãos, tios, primos, vizinhos, amigos etc. 
As informações sobre sua história familiar vão ajudar os leitores a 
entenderem como você se tornou a pessoa que é. Anote informações sobre 
sua infância. Qual a sua lembrança mais prazerosa? Como eram seus pais? 
Você tem irmãos? Como eram suas brincadeiras? Você gostava de ir para a 
escola? Por quê? 
Escreva: 
1.  Seu nome completo (autor/protagonista da história); 
2.  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
3. Onde estudou/onde estuda; 
4. Onde viveu;/onde vive; 
5. Fatos mais importantes de sua vida; 
6.  Principais realizações; 
7. O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
8. O que mais gosta de fazer fora da escola;  
9. Esporte preferido;  
10. Sonhos para o futuro.  
Observe as características mais comuns da Autobiografia:
a) O protagonista da história, ou seja, o principal personagem é, 
obrigatoriamente, o próprio autor;
b) O texto mostra os principais fatos da vida do autor, de forma 
cronológica, ou seja, com as datas dos acontecimentos; 
c) Quanto à análise do plano discursivo, a autobiografia é um texto com 
marcas de implicação, ou seja, o autor se mostra na história;
d) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato, uma vez que 
discorre sobre fatos reais expostos ao leitor. Por isso predominam as 
narrativas;
e) Uso abundante de pronomes pessoais e possessivos na primeira 
pessoa, tanto do singular quanto do plural; 
f) Predomínio de verbos no pretérito perfeito e pretérito imperfeito, e 
algumas poucas vezes no tempo presente. A palavra pretérito significa 
passado;
g) Uso de marcadores temporais: uso de palavras ou expressões com 
valor temporal: “há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época”, “tempo em 
que”, “um tempo depois”, etc;
h)  Uso de marcadores espaciais / marcadores de lugar: “era uma 
região/ era uma cidade/era um bairro ...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar 
onde...”, etc.;
i) Expressões que funcionam como modalizadores do discurso, 
principalmente advérbios modalizadores: provavelmente, certamente, etc. 
e, operadores argumentativos: um pouco, apenas, mesmo, etc;
j) Uso de palavras/vocabulário utilizado para identificar objetos da 
época citada;
l) O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente 
pontuado de lembranças, de um colorido emocional que não é visto em 
outros gêneros textuais, porém com o compromisso de dizer a verdade.
Texto 01. Veja o modelo de autobiografia abaixo e identifique os 
elementos aqui apontados. 
Autobiografia - Minha História
Sou João Luís Santos Amorim, nascido no dia 15 de setembro de 
2005, na cidade de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Mudei-me com minha 
família para a cidade de São Paulo aos seis meses de idade, em 15 de 
março de 2006.   
Nosso início naquela cidade desconhecida não foi fácil, mas com o 
passar do tempo fomos nos adaptando e construindo nossa história.  
Meus pais tiveram três filhos:  eu, o mais velho, Paulo, o do meio, e Lili, 
a caçula. Gosto muito dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e de toda a 
minha família. Somos felizes e unidos.
Atualmente estudo na Escola D. Pedro II, na Zona Leste da capital 
paulista. Gosto de me divertir brincando e jogando bola com os amigos da 
escola e os vizinhos.  
Gosto de aprender coisas novas, estudar, fazer os deveres de casa e 
tirar boas notas. No futuro quero ser Professor de Educação Física, e 
treinador de basquetebol.  
Esta é a minha história.  Coisas muito boas estão a caminho.  Está 
escrito nas estrelas!
Texto de autoria da Profa. Claudia Martins. Salvador, Ba, 20/09/2015
Texto 02. Leia a Autobiografia do escritor mineiro Rubem Alves. 
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas histórias, frequentemente ficam 
curiosas sobre a minha vida. Eu conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 
de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa Esperança 
(procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho 
agora. Meu pai foi muito rico, perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa 
fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a 
gente tinha de pegar na mina. A luz era de lamparina a querosene. A 
privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os 
riachinhos, as pescarias. E eu gostava de ficar vendo o monjolo. Depois 
mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra 
pronto não tem graça. Enjoa logo. Quantos brinquedos há no seu armário, 
esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um 
sinuquinha. Como a gente era pobre nunca tive velocípede ou bicicleta. 
Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio de 
Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa 
do meu sotaque de mineiro da roça. 
Adoro escrever. Especialmente histórias para crianças. Já escrevi mais 
de trinta, todas com ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: 
- O gato que gostava de cenouras e A história dos três porquinhos (a 
história que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a 
verdadeira...) . Para mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, 
andar nas matas, olhar a natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com 
as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, cachorros. Fazer os 
próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a 
inteligência. Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem 
emburrecer!"
Muriaé44
ATIVIDADE 1
1. Quantas autobiografias você leu aqui? Quem são os protagonistas? 
2. Releia a autobiografia de Rubem Alves e copie os dados abaixo que nela encontrar:
a) Seu nome completo (autor/protagonista da história);  
b)  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
c) Onde estudou/onde estuda; 
d) Onde viveu;/onde vive; 
e) Fatos mais importantes de sua vida; 
f) Principais realizações; 
g) O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
h) O que mais gosta de fazer fora da escola;  
i) Esporte preferido;  
j) Sonhos para o futuro.  
Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Autobiografia-Helena Kolody
Nasci no dia 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, em pleno sertão paranaense. 
Eram 8 horas da manhã de um dia de sol e geada.
Meus pais eram ucranianos, que se conheceram e casaram no Paraná. Eu sou a primogênita e a 1º 
brasileira de minha família.
Miguel Kolody, meu pai, nasceu na parte da Ucrânia chamada Galicia Oriental, em 1881.Tendo perdido o 
pai na grande epidemia de cólera que assolou a Ucrânia em 1893, Miguel, no ano seguinte, emigrou para o 
Brasil com a mãe e os irmãos.
Mamãe, cujo nome de solteira era Victoria Szandrowska, também nasceu na Galicia Oriental, em 1892. 
Veio para o Brasil em 1911.
Vovô radicou-se em Cruz Machado, onde papai trabalhava. "Seu" Miguel conheceu a jovem Victoria e 
apaixonou-se por ela. Casaram-se em janeiro de 1912. Estava escrito o primeiro capítulo da minha história.
Cursei a Escola Normal de Curitiba (atual Instituto de Educação do Paraná), diplomando-me em 1931. Sou 
uma simples professora normalista e tenho muito orgulho disso. Escolhi o Magistério levada pelo impulso 
irresistível da vocação. A poesia foi um imperativo psicológico. Ao Magistério, dediquei os melhores anos de 
minha vida. Lecionei com prazer e entusiasmo.
Amo meus alunos como se fossem meus irmãos, meus filhos. Muitas de minhas melhores amigas de hoje 
foram minhas alunas. O Magistério e a poesia são as duas asas do meu ideal.
Texto retirado do Livro "Helena Kolody - Sinfonia da vida: Organização Tereza Hatue de Rezende Coleção 
Antologia poética DEL Editora Letra viva. Polo Editorial do Paraná "A transformação que a gente lê - 1997 pág 
11.
Texto 2:
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas estórias, frequentemente ficam curiosas sobre a minha vida. Eu 
conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa 
Esperança (procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho agora. Meu pai foi muito rico, 
perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a gente tinha de pegar na mina. A 
luz era de lamparina a querosene. A privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os riachinhos, as pescarias. E eu gostava de 
ficar vendo o monjolo. Depois mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra pronto não tem graça. Enjoa logo. 
Quantos brinquedos há no seu armário, esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. Gostava de andar de carrinho de 
rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um sinuquinha. Como a gente era pobre 
nunca tive velocípede ou bicicleta. Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio 
de Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa do meu sotaque de mineiro 
da roça. 
Adoro escrever. Especialmente estórias para crianças. Já escrevi mais de trinta. Todas com 
ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: - O gato que gostava de cenouras e A história dos 
três porquinhos (A estória que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a verdadeira...) . Para 
mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, andar nas matas, olhar a 
natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, 
cachorros. Fazer os próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a inteligência. 
Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem emburrecer!" 
Texto 3:
Autobiografia – Um pouco de minha vida
Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do 
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas à força 
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia 
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um 
processo degenerativo contínuo.
Apesar das limitações, que foram crescendo com o passar dos anos, continuei vivendo normalmente, 
sempre estudando, fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca foi motivo para eu desistir de 
meus objetivos, e penso ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha vida.
Aos 11 anos passei a me locomover "sobre rodas" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição 
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17 anos, iniciei o curso superior de Ciências da 
Computação, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente atuo como professor de informática, 
palestrante e escritor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo escrita, mas já me rendeu (e 
segue rendendo) muitas experiências e histórias para contar. Agora é hora de compartilhá-las com as 
pessoas.
Felipe Simões Quartero
Fonte: http://fesq.sites.uol.com.br/bio.htm
1. Depois de ler os textos, o que você percebeu que há em comum entre eles?
2. Qual é o suporte de circulação, ou seja, onde encontramos cada um desses textos? 
a) Texto 01: 
b) Texto 02: 
c) Texto 03: 
3. Qual o papel social (profissão) de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves: 
c) Felipe Simões Quartero:
4. Como poderia ser resumida a vida de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves:
c) Felipe Simões Quartero:
5. Qual a autobiografia que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
6. Qual é o objetivo de se escrever uma autobiografia? Quem as lê?
7. Você conhece outras autobiografias, além dessas de Rubem Alves, Helena Kolody e Felipe Simões 
Quartero? Quais?
8. Localize nos textos:
9. Depois de ler as três autobiografias, que traços você considerou mais importante na personalidade de 
cada um dos autobiografados?
Atividades de Análise Linguística
1. Volte ao texto 3 e, com a ajuda do dicionário, encontre o significado das seguintes expressões: 
a) Locomover: 
b) Limitações: 
c) Auxílio: 
d) Diagnosticado: 
e) Portador:
f) Degenerativo:
2. Observe essas mesmas palavras no texto. Você julga possível substituí-las pelo significado atribuído 
pelo dicionário, sem alterar o sentido do texto? A que conclusão você chega?
3. Volte aos textos e observe: a que tempo os autores se reportam para falar de sua vida?
(  ) Presente
(  ) Pretérito / Passado 
(  ) Futuro 
Por que será que os autores optam por esse tempo verbal?
4. Observe o seguinte trecho do texto 02, quando Rubem Alves escreve:
a) As palavras destacadas são verbos, pois revelam AÇÕES. Analisando-as, podemos dizer que elas: 
( ) revelam ações totalmente concluídas 
( ) eram ações rotineiras que, portanto, repetiram-se por muitas vezes. 
( ) não se realizaram ainda, mas poderão realizar-se.
b) Os verbos destacados são classificados, gramaticalmente, como:
( ) pretérito perfeito. 
( ) pretérito imperfeito. 
( ) presente. 
( ) pretérito mais que perfeito.

A autobiografia é a escrita das principais características da vida pela 
própria pessoa. Assim, a pessoa narra fatos sobre sua vida pessoal. Ela é um 
gênero literário narrativo.
Podemos citar alguns exemplos notórios de autobiografias como O
Diário de Anne Frank e a Mein Kampf, de Adolf Hitler.
O que significa Autobiografia?
AUTO: a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria 
vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e 
narra acontecimentos de sua própria vida.
Como fazer, o que escrever, quais informações devem constar na 
autobiografia? 
No gênero autobiografia, o autor narra na primeira pessoa do singular 
ou do plural (eu/nós) acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em 
geral, com o objetivo de caracterizar sua personalidade. 
Comece a escrever sua autobiografia pesquisando sua própria vida. 
Para facilitar, escreva a linha do tempo da sua vida, para incluir as datas e 
eventos mais importantes.  
Escreva tudo que lembrar, depois selecione os fatos mais importantes.
Inclua sua história familiar também. Anote informações sobre a vida dos 
seus avós, seus pais, irmãos, tios, primos, vizinhos, amigos etc. 
As informações sobre sua história familiar vão ajudar os leitores a 
entenderem como você se tornou a pessoa que é. Anote informações sobre 
sua infância. Qual a sua lembrança mais prazerosa? Como eram seus pais? 
Você tem irmãos? Como eram suas brincadeiras? Você gostava de ir para a 
escola? Por quê? 
Escreva: 
1.  Seu nome completo (autor/protagonista da história); 
2.  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
3. Onde estudou/onde estuda; 
4. Onde viveu;/onde vive; 
5. Fatos mais importantes de sua vida; 
6.  Principais realizações; 
7. O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
8. O que mais gosta de fazer fora da escola;  
9. Esporte preferido;  
10. Sonhos para o futuro.  
Observe as características mais comuns da Autobiografia:
a) O protagonista da história, ou seja, o principal personagem é, 
obrigatoriamente, o próprio autor;
b) O texto mostra os principais fatos da vida do autor, de forma 
cronológica, ou seja, com as datas dos acontecimentos; 
c) Quanto à análise do plano discursivo, a autobiografia é um texto com 
marcas de implicação, ou seja, o autor se mostra na história;
d) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato, uma vez que 
discorre sobre fatos reais expostos ao leitor. Por isso predominam as 
narrativas;
e) Uso abundante de pronomes pessoais e possessivos na primeira 
pessoa, tanto do singular quanto do plural; 
f) Predomínio de verbos no pretérito perfeito e pretérito imperfeito, e 
algumas poucas vezes no tempo presente. A palavra pretérito significa 
passado;
g) Uso de marcadores temporais: uso de palavras ou expressões com 
valor temporal: “há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época”, “tempo em 
que”, “um tempo depois”, etc;
h)  Uso de marcadores espaciais / marcadores de lugar: “era uma 
região/ era uma cidade/era um bairro ...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar 
onde...”, etc.;
i) Expressões que funcionam como modalizadores do discurso, 
principalmente advérbios modalizadores: provavelmente, certamente, etc. 
e, operadores argumentativos: um pouco, apenas, mesmo, etc;
j) Uso de palavras/vocabulário utilizado para identificar objetos da 
época citada;
l) O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente 
pontuado de lembranças, de um colorido emocional que não é visto em 
outros gêneros textuais, porém com o compromisso de dizer a verdade.
Texto 01. Veja o modelo de autobiografia abaixo e identifique os 
elementos aqui apontados. 
Autobiografia - Minha História
Sou João Luís Santos Amorim, nascido no dia 15 de setembro de 
2005, na cidade de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Mudei-me com minha 
família para a cidade de São Paulo aos seis meses de idade, em 15 de 
março de 2006.   
Nosso início naquela cidade desconhecida não foi fácil, mas com o 
passar do tempo fomos nos adaptando e construindo nossa história.  
Meus pais tiveram três filhos:  eu, o mais velho, Paulo, o do meio, e Lili, 
a caçula. Gosto muito dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e de toda a 
minha família. Somos felizes e unidos.
Atualmente estudo na Escola D. Pedro II, na Zona Leste da capital 
paulista. Gosto de me divertir brincando e jogando bola com os amigos da 
escola e os vizinhos.  
Gosto de aprender coisas novas, estudar, fazer os deveres de casa e 
tirar boas notas. No futuro quero ser Professor de Educação Física, e 
treinador de basquetebol.  
Esta é a minha história.  Coisas muito boas estão a caminho.  Está 
escrito nas estrelas!
Texto de autoria da Profa. Claudia Martins. Salvador, Ba, 20/09/2015
Texto 02. Leia a Autobiografia do escritor mineiro Rubem Alves. 
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas histórias, frequentemente ficam 
curiosas sobre a minha vida. Eu conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 
de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa Esperança 
(procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho 
agora. Meu pai foi muito rico, perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa 
fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a 
gente tinha de pegar na mina. A luz era de lamparina a querosene. A 
privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os 
riachinhos, as pescarias. E eu gostava de ficar vendo o monjolo. Depois 
mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra 
pronto não tem graça. Enjoa logo. Quantos brinquedos há no seu armário, 
esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um 
sinuquinha. Como a gente era pobre nunca tive velocípede ou bicicleta. 
Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio de 
Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa 
do meu sotaque de mineiro da roça. 
Adoro escrever. Especialmente histórias para crianças. Já escrevi mais 
de trinta, todas com ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: 
- O gato que gostava de cenouras e A história dos três porquinhos (a 
história que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a 
verdadeira...) . Para mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, 
andar nas matas, olhar a natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com 
as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, cachorros. Fazer os 
próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a 
inteligência. Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem 
emburrecer!"
Muriaé 45
ATIVIDADE 2
Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Autobiografia-Helena Kolody
Nasci no dia 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, em pleno sertão paranaense. 
Eram 8 horas da manhã de um dia de sol e geada.
Meus pais eram ucranianos, que se conheceram e casaram no Paraná. Eu sou a primogênita e a 1º 
brasileira de minha família.
Miguel Kolody, meu pai, nasceu na parte da Ucrânia chamada Galicia Oriental, em 1881.Tendo perdido o 
pai na grande epidemia de cólera que assolou a Ucrânia em 1893, Miguel, no ano seguinte, emigrou para o 
Brasil com a mãe e os irmãos.
Mamãe, cujo nome de solteira era Victoria Szandrowska, também nasceu na Galicia Oriental, em 1892. 
Veio para o Brasil em 1911.
Vovô radicou-se em Cruz Machado, onde papai trabalhava. "Seu" Miguel conheceu a jovem Victoria e 
apaixonou-se por ela. Casaram-se em janeiro de 1912. Estava escrito o primeiro capítulo da minha história.
Cursei a Escola Normal de Curitiba (atual Instituto de Educação do Paraná), diplomando-me em 1931. Sou 
uma simples professora normalista e tenho muito orgulho disso. Escolhi o Magistério levada pelo impulso 
irresistível da vocação. A poesia foi um imperativo psicológico. Ao Magistério, dediquei os melhores anos de 
minha vida. Lecionei com prazer e entusiasmo.
Amo meus alunos como se fossem meus irmãos, meus filhos. Muitas de minhas melhores amigas de hoje 
foram minhas alunas. O Magistério e a poesia são as duas asas do meu ideal.
Texto retirado do Livro "Helena Kolody - Sinfonia da vida: Organização Tereza Hatue de Rezende Coleção 
Antologia poética DEL Editora Letra viva. Polo Editorial do Paraná "A transformação que a gente lê - 1997 pág 
11.
Texto 2:
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas estórias, frequentemente ficam curiosas sobre a minha vida. Eu 
conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa 
Esperança (procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho agora. Meu pai foi muito rico, 
perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a gente tinha de pegar na mina. A 
luz era de lamparina a querosene. A privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os riachinhos, as pescarias. E eu gostava de 
ficar vendo o monjolo. Depois mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra pronto não tem graça. Enjoa logo. 
Quantos brinquedos há no seu armário, esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. Gostava de andar de carrinho de 
rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um sinuquinha. Como a gente era pobre 
nunca tive velocípede ou bicicleta. Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio 
de Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa do meu sotaque de mineiro 
da roça. 
Adoro escrever. Especialmente estórias para crianças. Já escrevi mais de trinta. Todas com 
ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: - O gato que gostava de cenouras e A história dos 
três porquinhos (A estória que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a verdadeira...) . Para 
mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, andar nas matas, olhar a 
natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, 
cachorros. Fazer os próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a inteligência. 
Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem emburrecer!" 
Texto 3:
Autobiografia – Um pouco de minha vida
Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do 
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas à força 
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia 
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um 
processo degenerativo contínuo.
Apesar das limitações, que foram crescendo com o passar dos anos, continuei vivendo normalmente, 
sempre estudando, fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca foi motivo para eu desistir de 
meus objetivos, e penso ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha vida.
Aos 11 anos passei a me locomover "sobre rodas" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição 
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17 anos, iniciei o curso superior de Ciências da 
Computação, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente atuo como professor de informática, 
palestrante e escritor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo escrita, mas já me rendeu (e 
segue rendendo) muitas experiências e histórias para contar. Agora é hora de compartilhá-las com as 
pessoas.
Felipe Simões Quartero
Fonte: http://fesq.sites.uol.com.br/bio.htm
1. Depois de ler os textos, o que você percebeu que há em comum entre eles?
2. Qual é o suporte de circulação, ou seja, onde encontramos cada um desses textos? 
a) Texto 01: 
b) Texto 02: 
c) Texto 03: 
3. Qual o papel social (profissão) de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves: 
c) Felipe Simões Quartero:
4. Como poderia ser resumida a vida de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves:
c) Felipe Simões Quartero:
5. Qual a autobiografia que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
6. Qual é o objetivo de se escrever uma autobiografia? Quem as lê?
7. Você conhece outras autobiografias, além dessas de Rubem Alves, Helena Kolody e Felipe Simões 
Quartero? Quais?
8. Localize nos textos:
9. Depois de ler as três autobiografias, que traços você considerou mais importante na personalidade de 
cada um dos autobiografados?
Atividades de Análise Linguística
1. Volte ao texto 3 e, com a ajuda do dicionário, encontre o significado das seguintes expressões: 
a) Locomover: 
b) Limitações: 
c) Auxílio: 
d) Diagnosticado: 
e) Portador:
f) Degenerativo:
2. Observe essas mesmas palavras no texto. Você julga possível substituí-las pelo significado atribuído 
pelo dicionário, sem alterar o sentido do texto? A que conclusão você chega?
3. Volte aos textos e observe: a que tempo os autores se reportam para falar de sua vida?
(  ) Presente
(  ) Pretérito / Passado 
(  ) Futuro 
Por que será que os autores optam por esse tempo verbal?
4. Observe o seguinte trecho do texto 02, quando Rubem Alves escreve:
a) As palavras destacadas são verbos, pois revelam AÇÕES. Analisando-as, podemos dizer que elas: 
( ) revelam ações totalmente concluídas 
( ) eram ações rotineiras que, portanto, repetiram-se por muitas vezes. 
( ) não se realizaram ainda, mas poderão realizar-se.
b) Os verbos destacados são classificados, gramaticalmente, como:
( ) pretérito perfeito. 
( ) pretérito imperfeito. 
( ) presente. 
( ) pretérito mais que perfeito.

A autobiografia é a escrita das principais características da vida pela 
própria pessoa. Assim, a pessoa narra fatos sobre sua vida pessoal. Ela é um 
gênero literário narrativo.
Podemos citar alguns exemplos notórios de autobiografias como O
Diário de Anne Frank e a Mein Kampf, de Adolf Hitler.
O que significa Autobiografia?
AUTO: a si mesmo. Autobiografia significa “o registro escrito da própria 
vida”, ou seja, uma biografia escrita pelo próprio autor, que seleciona e 
narra acontecimentos de sua própria vida.
Como fazer, o que escrever, quais informações devem constar na 
autobiografia? 
No gênero autobiografia, o autor narra na primeira pessoa do singular 
ou do plural (eu/nós) acontecimentos que seleciona da sua própria vida, em 
geral, com o objetivo de caracterizar sua personalidade. 
Comece a escrever sua autobiografia pesquisando sua própria vida. 
Para facilitar, escreva a linha do tempo da sua vida, para incluir as datas e 
eventos mais importantes.  
Escreva tudo que lembrar, depois selecione os fatos mais importantes.
Inclua sua história familiar também. Anote informações sobre a vida dos 
seus avós, seus pais, irmãos, tios, primos, vizinhos, amigos etc. 
As informações sobre sua história familiar vão ajudar os leitores a 
entenderem como você se tornou a pessoa que é. Anote informações sobre 
sua infância. Qual a sua lembrança mais prazerosa? Como eram seus pais? 
Você tem irmãos? Como eram suas brincadeiras? Você gostava de ir para a 
escola? Por quê? 
Escreva: 
1.  Seu nome completo (autor/protagonista da história); 
2.  Local e data de nascimento (cidade, estado, país) / idade atual; 
3. Onde estudou/onde estuda; 
4. Onde viveu;/onde vive; 
5. Fatos mais importantes de sua vida; 
6.  Principais realizações; 
7. O que gostava / gosta de fazer / lazer (brincadeiras); 
8. O que mais gosta de fazer fora da escola;  
9. Esporte preferido;  
10. Sonhos para o futuro.  
Observe as características mais comuns da Autobiografia:
a) O protagonista da história, ou seja, o principal personagem é, 
obrigatoriamente, o próprio autor;
b) O texto mostra os principais fatos da vida do autor, de forma 
cronológica, ou seja, com as datas dos acontecimentos; 
c) Quanto à análise do plano discursivo, a autobiografia é um texto com 
marcas de implicação, ou seja, o autor se mostra na história;
d) Quanto ao tipo de discurso, predomina o relato, uma vez que 
discorre sobre fatos reais expostos ao leitor. Por isso predominam as 
narrativas;
e) Uso abundante de pronomes pessoais e possessivos na primeira 
pessoa, tanto do singular quanto do plural; 
f) Predomínio de verbos no pretérito perfeito e pretérito imperfeito, e 
algumas poucas vezes no tempo presente. A palavra pretérito significa 
passado;
g) Uso de marcadores temporais: uso de palavras ou expressões com 
valor temporal: “há dez anos”, “naquele tempo”, “naquela época”, “tempo em 
que”, “um tempo depois”, etc;
h)  Uso de marcadores espaciais / marcadores de lugar: “era uma 
região/ era uma cidade/era um bairro ...”, “naquele lugar...”, “foi o lugar 
onde...”, etc.;
i) Expressões que funcionam como modalizadores do discurso, 
principalmente advérbios modalizadores: provavelmente, certamente, etc. 
e, operadores argumentativos: um pouco, apenas, mesmo, etc;
j) Uso de palavras/vocabulário utilizado para identificar objetos da 
época citada;
l) O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente 
pontuado de lembranças, de um colorido emocional que não é visto em 
outros gêneros textuais, porém com o compromisso de dizer a verdade.
Texto 01. Veja o modelo de autobiografia abaixo e identifique os 
elementos aqui apontados. 
Autobiografia - Minha História
Sou João Luís Santos Amorim, nascido no dia 15 de setembro de 
2005, na cidade de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Mudei-me com minha 
família para a cidade de São Paulo aos seis meses de idade, em 15 de 
março de 2006.   
Nosso início naquela cidade desconhecida não foi fácil, mas com o 
passar do tempo fomos nos adaptando e construindo nossa história.  
Meus pais tiveram três filhos:  eu, o mais velho, Paulo, o do meio, e Lili, 
a caçula. Gosto muito dos meus pais, irmãos, avós, tios, primos e de toda a 
minha família. Somos felizes e unidos.
Atualmente estudo na Escola D. Pedro II, na Zona Leste da capital 
paulista. Gosto de me divertir brincando e jogando bola com os amigos da 
escola e os vizinhos.  
Gosto de aprender coisas novas, estudar, fazer os deveres de casa e 
tirar boas notas. No futuro quero ser Professor de Educação Física, e 
treinador de basquetebol.  
Esta é a minha história.  Coisas muito boas estão a caminho.  Está 
escrito nas estrelas!
Texto de autoria da Profa. Claudia Martins. Salvador, Ba, 20/09/2015
Texto 02. Leia a Autobiografia do escritor mineiro Rubem Alves. 
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas histórias, frequentemente ficam 
curiosas sobre a minha vida. Eu conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 
de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa Esperança 
(procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho 
agora. Meu pai foi muito rico, perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa 
fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a 
gente tinha de pegar na mina. A luz era de lamparina a querosene. A 
privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os 
riachinhos, as pescarias. E eu gostava de ficar vendo o monjolo. Depois 
mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra 
pronto não tem graça. Enjoa logo. Quantos brinquedos há no seu armário, 
esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um 
sinuquinha. Como a gente era pobre nunca tive velocípede ou bicicleta. 
Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio de 
Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa 
do meu sotaque de mineiro da roça. 
Adoro escrever. Especialmente histórias para crianças. Já escrevi mais 
de trinta, todas com ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: 
- O gato que gostava de cenouras e A história dos três porquinhos (a 
história que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a 
verdadeira...) . Para mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, 
andar nas matas, olhar a natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com 
as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, cachorros. Fazer os 
próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a 
inteligência. Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem 
emburrecer!"
Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Autobiografia-Helena Kolody
Nasci no dia 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, em pleno sertão paranaense. 
Eram 8 horas da manhã de um dia de sol e geada.
Meus pais eram ucranianos, que se conheceram e casaram no Paraná. Eu sou a primogênita e a 1º 
brasileira de minha família.
Miguel Kolody, meu pai, nasceu na parte da Ucrânia chamada Galicia Oriental, em 1881.Tendo perdido o 
pai na grande epidemia de cólera que assolou a Ucrânia em 1893, Miguel, no ano seguinte, emigrou para o 
Brasil com a mãe e os irmãos.
Mamãe, cujo nome de solteira era Victoria Szandrowska, também nasceu na Galicia Oriental, em 1892. 
Veio para o Brasil em 1911.
Vovô radicou-se em Cruz Machado, onde papai trabalhava. "Seu" Miguel conheceu a jovem Victoria e 
apaixonou-se por ela. Casaram-se em janeiro de 1912. Estava escrito o primeiro capítulo da minha história.
Cursei a Escola Normal de Curitiba (atual Instituto de Educação do Paraná), diplomando-me em 1931. Sou 
uma simples professora normalista e tenho muito orgulho disso. Escolhi o Magistério levada pelo impulso 
irresistível da vocação. A poesia foi um imperativo psicológico. Ao Magistério, dediquei os melhores anos de 
minha vida. Lecionei com prazer e entusiasmo.
Amo meus alunos como se fossem meus irmãos, meus filhos. Muitas de minhas melhores amigas de hoje 
foram minhas alunas. O Magistério e a poesia são as duas asas do meu ideal.
Texto retirado do Livro "Helena Kolody - Sinfonia da vida: Organização Tereza Hatue de Rezende Coleção 
Antologia poética DEL Editora Letra viva. Polo Editorial do Paraná "A transformação que a gente lê - 1997 pág 
11.
Texto 2:
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas estórias, frequentemente ficam curiosas sobre a minha vida. Eu 
conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa 
Esperança (procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho agora. Meu pai foi muito rico, 
perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a gente tinha de pegar na mina. A 
luz era de lamparina a querosene. A privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os riachinhos, as pescarias. E eu gostava de 
ficar vendo o monjolo. Depois mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra pronto não tem graça. Enjoa logo. 
Quantos brinquedos há no seu armário, esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. Gostava de andar de carrinho de 
rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um sinuquinha. Como a gente era pobre 
Muriaé46
ATIVIDADE 2
nunca tive velocípede ou bicicleta. Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio 
de Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa do meu sotaque de mineiro 
da roça. 
Adoro escrever. Especialmente estórias para crianças. Já escrevi mais de trinta. Todas com 
ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: - O gato que gostava de cenouras e A história dos 
três porquinhos (A estória que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a verdadeira...) . Para 
mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, andar nas matas, olhar a 
natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, 
cachorros. Fazer os próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a inteligência. 
Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem emburrecer!" 
Texto 3:
Autobiografia – Um pouco de minha vida
Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do 
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas à força 
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia 
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um 
processo degenerativo contínuo.
Apesar das limitações, que foram crescendo com o passar dos anos, continuei vivendo normalmente, 
sempre estudando, fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca foi motivo para eu desistir de 
meus objetivos, e penso ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha vida.
Aos 11 anos passei a me locomover "sobre rodas" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição 
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17 anos, iniciei o curso superior de Ciências da 
Computação, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente atuo como professor de informática, 
palestrante e escritor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo escrita, mas já me rendeu (e 
segue rendendo) muitas experiências e histórias para contar. Agora é hora de compartilhá-las com as 
pessoas.
Felipe Simões Quartero
Fonte: http://fesq.sites.uol.com.br/bio.htm
1. Depois de ler os textos, o que você percebeu que há em comum entre eles?
2. Qual é o suporte de circulação, ou seja, onde encontramos cada um desses textos? 
a) Texto 01: 
b) Texto 02: 
c) Texto 03: 
3. Qual o papel social (profissão) de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves: 
c) Felipe Simões Quartero:
4. Como poderia ser resumida a vida de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves:
c) Felipe Simões Quartero:
5. Qual a autobiografia que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
6. Qual é o objetivo de se escrever uma autobiografia? Quem as lê?
7. Você conhece outras autobiografias, além dessas de Rubem Alves, Helena Kolody e Felipe Simões 
Quartero? Quais?
8. Localize nos textos:
9. Depois de ler as três autobiografias, que traços você considerou mais importante na personalidade de 
cada um dos autobiografados?
Atividades de Análise Linguística
1. Volte ao texto 3 e, com a ajuda do dicionário, encontre o significado das seguintes expressões: 
a) Locomover: 
b) Limitações: 
c) Auxílio: 
d) Diagnosticado: 
e) Portador:
f) Degenerativo:
2. Observe essas mesmas palavras no texto. Você julga possível substituí-las pelo significado atribuído 
pelo dicionário, sem alterar o sentido do texto? A que conclusão você chega?
3. Volte aos textos e observe: a que tempo os autores se reportam para falar de sua vida?
(  ) Presente
(  ) Pretérito / Passado 
(  ) Futuro 
Por que será que os autores optam por esse tempo verbal?
4. Observe o seguinte trecho do texto 02, quando Rubem Alves escreve:
a) As palavras destacadas são verbos, pois revelam AÇÕES. Analisando-as, podemos dizer que elas: 
( ) revelam ações totalmente concluídas 
( ) eram ações rotineiras que, portanto, repetiram-se por muitas vezes. 
( ) não se realizaram ainda, mas poderão realizar-se.
b) Os verbos destacados são classificados, gramaticalmente, como:
( ) pretérito perfeito. 
( ) pretérito imperfeito. 
( ) presente. 
( ) pretérito mais que perfeito.

Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Autobiografia-Helena Kolody
Nasci no dia 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, em pleno sertão paranaense. 
Eram 8 horas da manhã de um dia de sol e geada.
Meus pais eram ucranianos, que se conheceram e casaram no Paraná. Eu sou a primogênita e a 1º 
brasileira de minha família.
Miguel Kolody, meu pai, nasceu na parte da Ucrânia chamada Galicia Oriental, em 1881.Tendo perdido o 
pai na grande epidemia de cólera que assolou a Ucrânia em 1893, Miguel, no ano seguinte, emigrou para o 
Brasil com a mãe e os irmãos.
Mamãe, cujo nome de solteira era Victoria Szandrowska, também nasceu na Galicia Oriental, em 1892. 
Veio para o Brasil em 1911.
Vovô radicou-se em Cruz Machado, onde papai trabalhava. "Seu" Miguel conheceu a jovem Victoria e 
apaixonou-se por ela. Casaram-se em janeiro de 1912. Estava escrito o primeiro capítulo da minha história.
Cursei a Escola Normal de Curitiba (atual Instituto de Educação do Paraná), diplomando-me em 1931. Sou 
uma simples professora normalista e tenho muito orgulho disso. Escolhi o Magistério levada pelo impulso 
irresistível da vocação. A poesia foi um imperativo psicológico. Ao Magistério, dediquei os melhores anos de 
minha vida. Lecionei com prazer e entusiasmo.
Amo meus alunos como se fossem meus irmãos, meus filhos. Muitas de minhas melhores amigas de hoje 
foram minhas alunas. O Magistério e a poesia são as duas asas do meu ideal.
Texto retirado do Livro "Helena Kolody - Sinfonia da vida: Organização Tereza Hatue de Rezende Coleção 
Antologia poética DEL Editora Letra viva. Polo Editorial do Paraná "A transformação que a gente lê - 1997 pág 
11.
Texto 2:
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas estórias, frequentemente ficam curiosas sobre a minha vida. Eu 
conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa 
Esperança (procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho agora. Meu pai foi muito rico, 
perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a gente tinha de pegar na mina. A 
luz era de lamparina a querosene. A privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os riachinhos, as pescarias. E eu gostava de 
ficar vendo o monjolo. Depois mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra pronto não tem graça. Enjoa logo. 
Quantos brinquedos há no seu armário, esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. Gostava de andar de carrinho de 
rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um sinuquinha. Como a gente era pobre 
nunca tive velocípede ou bicicleta. Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio 
de Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa do meu sotaque de mineiro 
da roça. 
Adoro escrever. Especialmente estórias para crianças. Já escrevi mais de trinta. Todas com 
ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: - O gato que gostava de cenouras e A história dos 
três porquinhos (A estória que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a verdadeira...) . Para 
mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, andar nas matas, olhar a 
natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, 
cachorros. Fazer os próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a inteligência. 
Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem emburrecer!" 
Texto 3:
Autobiografia – Um pouco de minha vida
Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do 
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas à força 
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia 
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um 
processo degenerativo contínuo.
Apesar das limitações, que foram crescendo com o passar dos anos, continuei vivendo normalmente, 
sempre estudando, fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca foi motivo para eu desistir de 
meus objetivos, e penso ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha vida.
Aos 11 anos passei a me locomover "sobre rodas" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição 
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17 anos, iniciei o curso superior de Ciências da 
Computação, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente atuo como professor de informática, 
palestrante e escritor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo escrita, mas já me rendeu (e 
segue rendendo) muitas experiências e histórias para contar. Agora é hora de compartilhá-las com as 
pessoas.
Felipe Simões Quartero
Fonte: http://fesq.sites.uol.com.br/bio.htm
1. Depois de ler os textos, o que você percebeu que há em comum entre eles?
2. Qual é o suporte de circulação, ou seja, onde encontramos cada um desses textos? 
a) Texto 01: 
b) Texto 02: 
c) Texto 03: 
Muriaé 47
ATIVIDADE 2
3. Qual o papel social (profissão) de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves: 
c) Felipe Simões Quartero:
4. Como poderia ser resumida a vida de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves:
c) Felipe Simões Quartero:
5. Qual a autobiografia que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
6. Qual é o objetivo de se escrever uma autobiografia? Quem as lê?
7. Você conhece outras autobiografias, além dessas de Rubem Alves, Helena Kolody e Felipe Simões 
Quartero? Quais?
8. Localize nos textos:
9. Depois de ler as três autobiografias, que traços você considerou mais importante na personalidade de 
cada um dos autobiografados?
Atividades de Análise Linguística
1. Volte ao texto 3 e, com a ajuda do dicionário, encontre o significado das seguintes expressões: 
a) Locomover: 
b) Limitações: 
c) Auxílio: 
d) Diagnosticado: 
e) Portador:
f) Degenerativo:
2. Observe essas mesmas palavras no texto. Você julga possível substituí-las pelo significado atribuído 
pelo dicionário, sem alterar o sentido do texto? A que conclusão você chega?
3. Volte aos textos e observe: a que tempo os autores se reportam para falar de sua vida?
(  ) Presente
(  ) Pretérito / Passado 
(  ) Futuro 
Por que será que os autores optam por esse tempo verbal?
4. Observe o seguinte trecho do texto 02, quando Rubem Alves escreve:
a) As palavras destacadas são verbos, pois revelam AÇÕES. Analisando-as, podemos dizer que elas: 
( ) revelam ações totalmente concluídas 
( ) eram ações rotineiras que, portanto, repetiram-se por muitas vezes. 
( ) não se realizaram ainda, mas poderão realizar-se.
b) Os verbos destacados são classificados, gramaticalmente, como:
( ) pretérito perfeito. 
( ) pretérito imperfeito. 
( ) presente. 
( ) pretérito mais que perfeito.
Texto1 Texto2 Texto3
Nomecompletoda
pessoa
autobiografada:
Localedatade
nascimento:
Fatosefeitosmais
importantes:
Trabalhosquejá
teve:
Ondemorouou
mora:

Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Autobiografia-Helena Kolody
Nasci no dia 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, em pleno sertão paranaense. 
Eram 8 horas da manhã de um dia de sol e geada.
Meus pais eram ucranianos, que se conheceram e casaram no Paraná. Eu sou a primogênita e a 1º 
brasileira de minha família.
Miguel Kolody, meu pai, nasceu na parte da Ucrânia chamada Galicia Oriental, em 1881.Tendo perdido o 
pai na grande epidemia de cólera que assolou a Ucrânia em 1893, Miguel, no ano seguinte, emigrou para o 
Brasil com a mãe e os irmãos.
Mamãe, cujo nome de solteira era Victoria Szandrowska, também nasceu na Galicia Oriental, em 1892. 
Veio para o Brasil em 1911.
Vovô radicou-se em Cruz Machado, onde papai trabalhava. "Seu" Miguel conheceu a jovem Victoria e 
apaixonou-se por ela. Casaram-se em janeiro de 1912. Estava escrito o primeiro capítulo da minha história.
Cursei a Escola Normal de Curitiba (atual Instituto de Educação do Paraná), diplomando-me em 1931. Sou 
uma simples professora normalista e tenho muito orgulho disso. Escolhi o Magistério levada pelo impulso 
irresistível da vocação. A poesia foi um imperativo psicológico. Ao Magistério, dediquei os melhores anos de 
minha vida. Lecionei com prazer e entusiasmo.
Amo meus alunos como se fossem meus irmãos, meus filhos. Muitas de minhas melhores amigas de hoje 
foram minhas alunas. O Magistério e a poesia são as duas asas do meu ideal.
Texto retirado do Livro "Helena Kolody - Sinfonia da vida: Organização Tereza Hatue de Rezende Coleção 
Antologia poética DEL Editora Letra viva. Polo Editorial do Paraná "A transformação que a gente lê - 1997 pág 
11.
Texto 2:
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas estórias, frequentemente ficam curiosas sobre a minha vida. Eu 
conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa 
Esperança (procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho agora. Meu pai foi muito rico, 
perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a gente tinha de pegar na mina. A 
luz era de lamparina a querosene. A privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os riachinhos, as pescarias. E eu gostava de 
ficar vendo o monjolo. Depois mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra pronto não tem graça. Enjoa logo. 
Quantos brinquedos há no seu armário, esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. Gostava de andar de carrinho de 
rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um sinuquinha. Como a gente era pobre 
nunca tive velocípede ou bicicleta. Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio 
de Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa do meu sotaque de mineiro 
da roça. 
Adoro escrever. Especialmente estórias para crianças. Já escrevi mais de trinta. Todas com 
ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: - O gato que gostava de cenouras e A história dos 
três porquinhos (A estória que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a verdadeira...) . Para 
mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, andar nas matas, olhar a 
natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, 
cachorros. Fazer os próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a inteligência. 
Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem emburrecer!" 
Texto 3:
Autobiografia – Um pouco de minha vida
Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do 
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas à força 
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia 
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um 
processo degenerativo contínuo.
Apesar das limitações, que foram crescendo com o passar dos anos, continuei vivendo normalmente, 
sempre estudando, fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca foi motivo para eu desistir de 
meus objetivos, e penso ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha vida.
Aos 11 anos passei a me locomover "sobre rodas" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição 
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17 anos, iniciei o curso superior de Ciências da 
Computação, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente atuo como professor de informática, 
palestrante e escritor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo escrita, mas já me rendeu (e 
segue rendendo) muitas experiências e histórias para contar. Agora é hora de compartilhá-las com as 
pessoas.
Felipe Simões Quartero
Fonte: http://fesq.sites.uol.com.br/bio.htm
1. Depois de ler os textos, o que você percebeu que há em comum entre eles?
2. Qual é o suporte de circulação, ou seja, onde encontramos cada um desses textos? 
a) Texto 01: 
b) Texto 02: 
c) Texto 03: 
3. Qual o papel social (profissão) de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves: 
c) Felipe Simões Quartero:
4. Como poderia ser resumida a vida de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves:
c) Felipe Simões Quartero:
5. Qual a autobiografia que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
6. Qual é o objetivo de se escrever uma autobiografia? Quem as lê?
7. Você conhece outras autobiografias, além dessas de Rubem Alves, Helena Kolody e Felipe Simões 
Quartero? Quais?
8. Localize nos textos:
9. Depois de ler as três autobiografias, que traços você considerou mais importante na personalidade de 
cada um dos autobiografados?
Atividades de Análise Linguística
1. Volte ao texto 3 e, com a ajuda do dicionário, encontre o significado das seguintes expressões: 
a) Locomover: 
b) Limitações: 
Muriaé48
ATIVIDADE 2
c) Auxílio: 
d) Diagnosticado: 
e) Portador:
f) Degenerativo:
2. Observe essas mesmas palavras no texto. Você julga possível substituí-las pelo significado atribuído 
pelo dicionário, sem alterar o sentido do texto? A que conclusão você chega?
3. Volte aos textos e observe: a que tempo os autores se reportam para falar de sua vida?
(  ) Presente
(  ) Pretérito / Passado 
(  ) Futuro 
Por que será que os autores optam por esse tempo verbal?
4. Observe o seguinte trecho do texto 02, quando Rubem Alves escreve:
a) As palavras destacadas são verbos, pois revelam AÇÕES. Analisando-as, podemos dizer que elas: 
( ) revelam ações totalmente concluídas 
( ) eram ações rotineiras que, portanto, repetiram-se por muitas vezes. 
( ) não se realizaram ainda, mas poderão realizar-se.
b) Os verbos destacados são classificados, gramaticalmente, como:
( ) pretérito perfeito. 
( ) pretérito imperfeito. 
( ) presente. 
( ) pretérito mais que perfeito.
“...Foi fazendo brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. 
Gostava de andar de carrinho de rolimã. Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, 
pião.”

Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Autobiografia-Helena Kolody
Nasci no dia 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, em pleno sertão paranaense. 
Eram 8 horas da manhã de um dia de sol e geada.
Meus pais eram ucranianos, que se conheceram e casaram no Paraná. Eu sou a primogênita e a 1º 
brasileira de minha família.
Miguel Kolody, meu pai, nasceu na parte da Ucrânia chamada Galicia Oriental, em 1881.Tendo perdido o 
pai na grande epidemia de cólera que assolou a Ucrânia em 1893, Miguel, no ano seguinte, emigrou para o 
Brasil com a mãe e os irmãos.
Mamãe, cujo nome de solteira era Victoria Szandrowska, também nasceu na Galicia Oriental, em 1892. 
Veio para o Brasil em 1911.
Vovô radicou-se em Cruz Machado, onde papai trabalhava. "Seu" Miguel conheceu a jovem Victoria e 
apaixonou-se por ela. Casaram-se em janeiro de 1912. Estava escrito o primeiro capítulo da minha história.
Cursei a Escola Normal de Curitiba (atual Instituto de Educação do Paraná), diplomando-me em 1931. Sou 
uma simples professora normalista e tenho muito orgulho disso. Escolhi o Magistério levada pelo impulso 
irresistível da vocação. A poesia foi um imperativo psicológico. Ao Magistério, dediquei os melhores anos de 
minha vida. Lecionei com prazer e entusiasmo.
Amo meus alunos como se fossem meus irmãos, meus filhos. Muitas de minhas melhores amigas de hoje 
foram minhas alunas. O Magistério e a poesia são as duas asas do meu ideal.
Texto retirado do Livro "Helena Kolody - Sinfonia da vida: Organização Tereza Hatue de Rezende Coleção 
Antologia poética DEL Editora Letra viva. Polo Editorial do Paraná "A transformação que a gente lê - 1997 pág 
11.
Texto 2:
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas estórias, frequentemente ficam curiosas sobre a minha vida. Eu 
conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa 
Esperança (procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho agora. Meu pai foi muito rico, 
perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a gente tinha de pegar na mina. A 
luz era de lamparina a querosene. A privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os riachinhos, as pescarias. E eu gostava de 
ficar vendo o monjolo. Depois mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra pronto não tem graça. Enjoa logo. 
Quantos brinquedos há no seu armário, esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. Gostava de andar de carrinho de 
rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um sinuquinha. Como a gente era pobre 
nunca tive velocípede ou bicicleta. Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio 
de Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa do meu sotaque de mineiro 
da roça. 
Adoro escrever. Especialmente estórias para crianças. Já escrevi mais de trinta. Todas com 
ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: - O gato que gostava de cenouras e A história dos 
três porquinhos (A estória que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a verdadeira...) . Para 
mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, andar nas matas, olhar a 
natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, 
cachorros. Fazer os próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a inteligência. 
Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem emburrecer!" 
Texto 3:
Autobiografia – Um pouco de minha vida
Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do 
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas à força 
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia 
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um 
processo degenerativo contínuo.
Apesar das limitações, que foram crescendo com o passar dos anos, continuei vivendo normalmente, 
sempre estudando, fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca foi motivo para eu desistir de 
meus objetivos, e penso ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha vida.
Aos 11 anos passei a me locomover "sobre rodas" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição 
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17 anos, iniciei o curso superior de Ciências da 
Computação, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente atuo como professor de informática, 
palestrante e escritor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo escrita, mas já me rendeu (e 
segue rendendo) muitas experiências e histórias para contar. Agora é hora de compartilhá-las com as 
pessoas.
Felipe Simões Quartero
Fonte: http://fesq.sites.uol.com.br/bio.htm
1. Depois de ler os textos, o que você percebeu que há em comum entre eles?
2. Qual é o suporte de circulação, ou seja, onde encontramos cada um desses textos? 
a) Texto 01: 
b) Texto 02: 
c) Texto 03: 
3. Qual o papel social (profissão) de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves: 
c) Felipe Simões Quartero:
4. Como poderia ser resumida a vida de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves:
c) Felipe Simões Quartero:
5. Qual a autobiografia que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
6. Qual é o objetivo de se escrever uma autobiografia? Quem as lê?
7. Você conhece outras autobiografias, além dessas de Rubem Alves, Helena Kolody e Felipe Simões 
Quartero? Quais?
8. Localize nos textos:
9. Depois de ler as três autobiografias, que traços você considerou mais importante na personalidade de 
cada um dos autobiografados?
Atividades de Análise Linguística
1. Volte ao texto 3 e, com a ajuda do dicionário, encontre o significado das seguintes expressões: 
a) Locomover: 
b) Limitações: 
c) Auxílio: 
d) Diagnosticado: 
e) Portador:
f) Degenerativo:
2. Observe essas mesmas palavras no texto. Você julga possível substituí-las pelo significado atribuído 
pelo dicionário, sem alterar o sentido do texto? A que conclusão você chega?
3. Volte aos textos e observe: a que tempo os autores se reportam para falar de sua vida?
(  ) Presente
(  ) Pretérito / Passado 
(  ) Futuro 
Por que será que os autores optam por esse tempo verbal?
4. Observe o seguinte trecho do texto 02, quando Rubem Alves escreve:
a) As palavras destacadas são verbos, pois revelam AÇÕES. Analisando-as, podemos dizer que elas: 
( ) revelam ações totalmente concluídas 
( ) eram ações rotineiras que, portanto, repetiram-se por muitas vezes. 
( ) não se realizaram ainda, mas poderão realizar-se.
b) Os verbos destacados são classificados, gramaticalmente, como:
( ) pretérito perfeito. 
( ) pretérito imperfeito. 
( ) presente. 
( ) pretérito mais que perfeito.
Muriaé 49
ATIVIDADE 3
VEJAMOS UM TRECHO DA AUTOBIOGRAFIA DE UMA PESSOA INFLUENTE 
    
Minha história - Michelle Obama 
Quando eu era criança, tinha aspirações simples. Queria um cachorro. Queria uma casa com escada — 
dois andares para uma família. Por algum motivo, queria uma perua de quatro portas em vez do Buick de 
duas portas que era a menina dos olhos do meu pai. 
Eu falava para as pessoas que, quando crescesse, seria pediatra. Por quê? Porque adorava crianças 
pequenas e logo aprendi que a resposta era agradável aos ouvidos dos adultos. Ah, vai ser médica! Boa 
escolha! 
Na época, eu usava maria-chiquinha e vivia mandando no meu irmão mais velho, e não importava o 
que acontecesse, sempre tirava 10 na escola. Era ambiciosa, embora não soubesse muito bem qual era 
minha meta. Hoje em dia penso que essa é uma das perguntas mais inúteis que um adulto pode fazer a 
uma criança — O que você quer ser quando crescer? Como se crescer fosse algo finito. Como se a certa 
altura você se tornasse algo e ponto-final. 
Até agora, fui advogada. Fui vice-presidente de um hospital e diretora de uma ONG que ajuda jovens 
a construírem uma carreira significativa. Fui estudante negra da classe trabalhadora em uma faculdade 
de elite de maioria branca. Fui a única mulher, a única afro-americana, em todos os tipos de ambientes. 
Fui a noiva, a mãe estressada de uma recém-nascida, a filha consternada pelo luto. E até pouco tempo 
atrás, fui a primeira dama dos Estados Unidos da América — emprego que não é oficialmente um 
emprego, mas que ainda assim me deu uma plataforma que eu jamais imaginaria. Ele me desafiou e me 
deu uma lição de humildade, me estimulou e me retraiu, às vezes tudo ao mesmo tempo. 
Só agora estou começando a processar o que aconteceu nesses últimos anos do instante, em 2006, 
em que meu marido começou a falar em concorrer à presidência até a manhã fria de inverno quando 
entrei em uma limusine com Melania Trump, para acompanhá-la à posse do marido. Foi uma jornada e 
tanto. 
Quando se é a primeira-dama, você enxerga os Estados Unidos em seus extremos. Fui a festas 
beneficentes em casas que mais pareciam museus de arte, casas em que as pessoas têm banheiras 
feitas de pedras preciosas. Visitei famílias que perderam tudo no furacão Katrina e choravam de gratidão 
só por terem uma geladeira e um fogão funcionando. Conheci pessoas fúteis e hipócritas, mas também 
outras  professores, esposas de militares e tantas mais cujas almas me surpreenderam pela imensidão e 
pela força. E conheci crianças muitas, no mundo inteiro, que me fizeram rir e me encheram de esperança 
e, felizmente, conseguiam esquecer meu título depois que começávamos a remexer a terra de um jardim. 
Desde que entrei, relutante, na vida pública, fui considerada a mulher mais poderosa do mundo e 
apontada como uma “mulher negra raivosa”. Queria perguntar aos meus detratores qual parte da 
expressão eles consideram a mais relevante — “mulher”, “negra” ou “raivosa”? Sorri para fotos com gente 
que chamava meu marido de nomes horríveis em cadeia nacional, mas mesmo assim queriam uma 
lembrança emoldurada para pôr no console da lareira. 
Ouvi falar dos lugares lamacentos da internet que questionam tudo a meu respeito, até se sou 
homem ou mulher. Um congressista americano já fez piada da minha bunda. Fui magoada. Fiquei furiosa. 
Mas, acima de tudo, tentei rir dessas coisas. Ainda não sei muito sobre os Estados Unidos, sobre a vida, 
sobre o que o futuro trará. Mas eu me conheço. Meu pai, Fraser, me ensinou a trabalhar duro, rir com 
frequência e cumprir com a minha palavra. Minha mãe, Marian, me ensinou a pensar com a minha própria
cabeça e a usar minha voz. Juntos, no nosso apartamento apertado no South Side de Chicago, eles me 
ajudaram a enxergar o valor da nossa história, da minha história, da história mais ampla deste país. 
Mesmo quando não é bonita ou perfeita. Mesmo quando é mais real do que você gostaria que fosse. Sua 
história é o que você tem, o que sempre terá. É algo para se orgulhar. [...] 
Disponível em: https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/14398.pdf Acesso: 28,abr. 2021. 
  
Depois de ler o texto, destaque características do gênero textual autobiografia com trechos do 
próprio texto. 
  
1. De quem é a autobiografia? 
  
2. Quem escreveu o texto? 
  
3. Qual o papel social de Michelle Obama, citado no texto? 
  
4. O que mais te chamou a atenção na autobiografia de Michelle Obama? 
  
5. Você conhece pessoas influentes, cujas autobiografias te chamam a atenção? Quem é e o que te 
chama a atenção no que foi autobiografado? 
6. Observe o texto autobiografado por Michelle Obama: a que tempo verbal a autora se reporta para falar 
de sua vida? 
a)(  ) Presente.  b)(  ) Pretérito.  c)(  ) Futuro. 
   
7. Explique por que os autores optam por esse tempo verbal. 

Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Autobiografia-Helena Kolody
Nasci no dia 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, em pleno sertão paranaense. 
Eram 8 horas da manhã de um dia de sol e geada.
Meus pais eram ucranianos, que se conheceram e casaram no Paraná. Eu sou a primogênita e a 1º 
brasileira de minha família.
Miguel Kolody, meu pai, nasceu na parte da Ucrânia chamada Galicia Oriental, em 1881.Tendo perdido o 
pai na grande epidemia de cólera que assolou a Ucrânia em 1893, Miguel, no ano seguinte, emigrou para o 
Brasil com a mãe e os irmãos.
Mamãe, cujo nome de solteira era Victoria Szandrowska, também nasceu na Galicia Oriental, em 1892. 
Veio para o Brasil em 1911.
Vovô radicou-se em Cruz Machado, onde papai trabalhava. "Seu" Miguel conheceu a jovem Victoria e 
apaixonou-se por ela. Casaram-se em janeiro de 1912. Estava escrito o primeiro capítulo da minha história.
Cursei a Escola Normal de Curitiba (atual Instituto de Educação do Paraná), diplomando-me em 1931. Sou 
uma simples professora normalista e tenho muito orgulho disso. Escolhi o Magistério levada pelo impulso 
irresistível da vocação. A poesia foi um imperativo psicológico. Ao Magistério, dediquei os melhores anos de 
minha vida. Lecionei com prazer e entusiasmo.
Amo meus alunos como se fossem meus irmãos, meus filhos. Muitas de minhas melhores amigas de hoje 
foram minhas alunas. O Magistério e a poesia são as duas asas do meu ideal.
Texto retirado do Livro "Helena Kolody - Sinfonia da vida: Organização Tereza Hatue de Rezende Coleção 
Antologia poética DEL Editora Letra viva. Polo Editorial do Paraná "A transformação que a gente lê - 1997 pág 
11.
Texto 2:
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas estórias, frequentemente ficam curiosas sobre a minha vida. Eu 
conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa 
Esperança (procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho agora. Meu pai foi muito rico, 
perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a gente tinha de pegar na mina. A 
luz era de lamparina a querosene. A privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os riachinhos, as pescarias. E eu gostava de 
ficar vendo o monjolo. Depois mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra pronto não tem graça. Enjoa logo. 
Quantos brinquedos há no seu armário, esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. Gostava de andar de carrinho de 
rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um sinuquinha. Como a gente era pobre 
nunca tive velocípede ou bicicleta. Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio 
de Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa do meu sotaque de mineiro 
da roça. 
Adoro escrever. Especialmente estórias para crianças. Já escrevi mais de trinta. Todas com 
ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: - O gato que gostava de cenouras e A história dos 
três porquinhos (A estória que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a verdadeira...) . Para 
mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, andar nas matas, olhar a 
natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, 
cachorros. Fazer os próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a inteligência. 
Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem emburrecer!" 
Texto 3:
Autobiografia – Um pouco de minha vida
Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do 
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas à força 
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia 
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um 
processo degenerativo contínuo.
Apesar das limitações, que foram crescendo com o passar dos anos, continuei vivendo normalmente, 
sempre estudando, fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca foi motivo para eu desistir de 
meus objetivos, e penso ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha vida.
Aos 11 anos passei a me locomover "sobre rodas" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição 
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17 anos, iniciei o curso superior de Ciências da 
Computação, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente atuo como professor de informática, 
palestrante e escritor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo escrita, mas já me rendeu (e 
segue rendendo) muitas experiências e histórias para contar. Agora é hora de compartilhá-las com as 
pessoas.
Felipe Simões Quartero
Fonte: http://fesq.sites.uol.com.br/bio.htm
1. Depois de ler os textos, o que você percebeu que há em comum entre eles?
2. Qual é o suporte de circulação, ou seja, onde encontramos cada um desses textos? 
a) Texto 01: 
b) Texto 02: 
c) Texto 03: 
3. Qual o papel social (profissão) de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves: 
c) Felipe Simões Quartero:
4. Como poderia ser resumida a vida de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves:
c) Felipe Simões Quartero:
5. Qual a autobiografia que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
6. Qual é o objetivo de se escrever uma autobiografia? Quem as lê?
7. Você conhece outras autobiografias, além dessas de Rubem Alves, Helena Kolody e Felipe Simões 
Quartero? Quais?
8. Localize nos textos:
9. Depois de ler as três autobiografias, que traços você considerou mais importante na personalidade de 
cada um dos autobiografados?
Atividades de Análise Linguística
1. Volte ao texto 3 e, com a ajuda do dicionário, encontre o significado das seguintes expressões: 
a) Locomover: 
b) Limitações: 
c) Auxílio: 
d) Diagnosticado: 
e) Portador:
f) Degenerativo:
2. Observe essas mesmas palavras no texto. Você julga possível substituí-las pelo significado atribuído 
pelo dicionário, sem alterar o sentido do texto? A que conclusão você chega?
3. Volte aos textos e observe: a que tempo os autores se reportam para falar de sua vida?
(  ) Presente
(  ) Pretérito / Passado 
(  ) Futuro 
Por que será que os autores optam por esse tempo verbal?
4. Observe o seguinte trecho do texto 02, quando Rubem Alves escreve:
a) As palavras destacadas são verbos, pois revelam AÇÕES. Analisando-as, podemos dizer que elas: 
( ) revelam ações totalmente concluídas 
( ) eram ações rotineiras que, portanto, repetiram-se por muitas vezes. 
( ) não se realizaram ainda, mas poderão realizar-se.
b) Os verbos destacados são classificados, gramaticalmente, como:
( ) pretérito perfeito. 
( ) pretérito imperfeito. 
( ) presente. 
( ) pretérito mais que perfeito.
VEJAMOS UM TRECHO DA AUTOBIOGRAFIA DE UMA PESSOA INFLUENTE 
    
Minha história - Michelle Obama 
Quando eu era criança, tinha aspirações simples. Queria um cachorro. Queria uma casa com escada — 
dois andares para uma família. Por algum motivo, queria uma perua de quatro portas em vez do Buick de 
duas portas que era a menina dos olhos do meu pai. 
Eu falava para as pessoas que, quando crescesse, seria pediatra. Por quê? Porque adorava crianças 
pequenas e logo aprendi que a resposta era agradável aos ouvidos dos adultos. Ah, vai ser médica! Boa 
escolha! 
Na época, eu usava maria-chiquinha e vivia mandando no meu irmão mais velho, e não importava o 
que acontecesse, sempre tirava 10 na escola. Era ambiciosa, embora não soubesse muito bem qual era 
minha meta. Hoje em dia penso que essa é uma das perguntas mais inúteis que um adulto pode fazer a 
uma criança — O que você quer ser quando crescer? Como se crescer fosse algo finito. Como se a certa 
altura você se tornasse algo e ponto-final. 
Até agora, fui advogada. Fui vice-presidente de um hospital e diretora de uma ONG que ajuda jovens 
a construírem uma carreira significativa. Fui estudante negra da classe trabalhadora em uma faculdade 
de elite de maioria branca. Fui a única mulher, a única afro-americana, em todos os tipos de ambientes. 
Fui a noiva, a mãe estressada de uma recém-nascida, a filha consternada pelo luto. E até pouco tempo 
atrás, fui a primeira dama dos Estados Unidos da América — emprego que não é oficialmente um 
emprego, mas que ainda assim me deu uma plataforma que eu jamais imaginaria. Ele me desafiou e me 
deu uma lição de humildade, me estimulou e me retraiu, às vezes tudo ao mesmo tempo. 
Só agora estou começando a processar o que aconteceu nesses últimos anos do instante, em 2006, 
em que meu marido começou a falar em concorrer à presidência até a manhã fria de inverno quando 
entrei em uma limusine com Melania Trump, para acompanhá-la à posse do marido. Foi uma jornada e 
tanto. 
Quando se é a primeira-dama, você enxerga os Estados Unidos em seus extremos. Fui a festas 
beneficentes em casas que mais pareciam museus de arte, casas em que as pessoas têm banheiras 
feitas de pedras preciosas. Visitei famílias que perderam tudo no furacão Katrina e choravam de gratidão 
só por terem uma geladeira e um fogão funcionando. Conheci pessoas fúteis e hipócritas, mas também 
outras  professores, esposas de militares e tantas mais cujas almas me surpreenderam pela imensidão e 
pela força. E conheci crianças muitas, no mundo inteiro, que me fizeram rir e me encheram de esperança 
e, felizmente, conseguiam esquecer meu título depois que começávamos a remexer a terra de um jardim. 
Desde que entrei, relutante, na vida pública, fui considerada a mulher mais poderosa do mundo e 
apontada como uma “mulher negra raivosa”. Queria perguntar aos meus detratores qual parte da 
expressão eles consideram a mais relevante — “mulher”, “negra” ou “raivosa”? Sorri para fotos com gente 
que chamava meu marido de nomes horríveis em cadeia nacional, mas mesmo assim queriam uma 
lembrança emoldurada para pôr no console da lareira. 
Ouvi falar dos lugares lamacentos da internet que questionam tudo a meu respeito, até se sou 
homem ou mulher. Um congressista americano já fez piada da minha bunda. Fui magoada. Fiquei furiosa. 
Mas, acima de tudo, tentei rir dessas coisas. Ainda não sei muito sobre os Estados Unidos, sobre a vida, 
sobre o que o futuro trará. Mas eu me conheço. Meu pai, Fraser, me ensinou a trabalhar duro, rir com 
frequência e cumprir com a minha palavra. Minha mãe, Marian, me ensinou a pensar com a minha própria
Muriaé50
ATIVIDADE 3
cabeça e a usar minha voz. Juntos, no nosso apartamento apertado no South Side de Chicago, eles me 
ajudaram a enxergar o valor da nossa história, da minha história, da história mais ampla deste país. 
Mesmo quando não é bonita ou perfeita. Mesmo quando é mais real do que você gostaria que fosse. Sua 
história é o que você tem, o que sempre terá. É algo para se orgulhar. [...] 
Disponível em: https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/14398.pdf Acesso: 28,abr. 2021. 
  
Depois de ler o texto, destaque características do gênero textual autobiografia com trechos do 
próprio texto. 
  
1. De quem é a autobiografia? 
  
2. Quem escreveu o texto? 
  
3. Qual o papel social de Michelle Obama, citado no texto? 
  
4. O que mais te chamou a atenção na autobiografia de Michelle Obama? 
  
5. Você conhece pessoas influentes, cujas autobiografias te chamam a atenção? Quem é e o que te 
chama a atenção no que foi autobiografado? 
6. Observe o texto autobiografado por Michelle Obama: a que tempo verbal a autora se reporta para falar 
de sua vida? 
a)(  ) Presente.  b)(  ) Pretérito.  c)(  ) Futuro. 
   
7. Explique por que os autores optam por esse tempo verbal. 

Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Autobiografia-Helena Kolody
Nasci no dia 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, em pleno sertão paranaense. 
Eram 8 horas da manhã de um dia de sol e geada.
Meus pais eram ucranianos, que se conheceram e casaram no Paraná. Eu sou a primogênita e a 1º 
brasileira de minha família.
Miguel Kolody, meu pai, nasceu na parte da Ucrânia chamada Galicia Oriental, em 1881.Tendo perdido o 
pai na grande epidemia de cólera que assolou a Ucrânia em 1893, Miguel, no ano seguinte, emigrou para o 
Brasil com a mãe e os irmãos.
Mamãe, cujo nome de solteira era Victoria Szandrowska, também nasceu na Galicia Oriental, em 1892. 
Veio para o Brasil em 1911.
Vovô radicou-se em Cruz Machado, onde papai trabalhava. "Seu" Miguel conheceu a jovem Victoria e 
apaixonou-se por ela. Casaram-se em janeiro de 1912. Estava escrito o primeiro capítulo da minha história.
Cursei a Escola Normal de Curitiba (atual Instituto de Educação do Paraná), diplomando-me em 1931. Sou 
uma simples professora normalista e tenho muito orgulho disso. Escolhi o Magistério levada pelo impulso 
irresistível da vocação. A poesia foi um imperativo psicológico. Ao Magistério, dediquei os melhores anos de 
minha vida. Lecionei com prazer e entusiasmo.
Amo meus alunos como se fossem meus irmãos, meus filhos. Muitas de minhas melhores amigas de hoje 
foram minhas alunas. O Magistério e a poesia são as duas asas do meu ideal.
Texto retirado do Livro "Helena Kolody - Sinfonia da vida: Organização Tereza Hatue de Rezende Coleção 
Antologia poética DEL Editora Letra viva. Polo Editorial do Paraná "A transformação que a gente lê - 1997 pág 
11.
Texto 2:
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas estórias, frequentemente ficam curiosas sobre a minha vida. Eu 
conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa 
Esperança (procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho agora. Meu pai foi muito rico, 
perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a gente tinha de pegar na mina. A 
luz era de lamparina a querosene. A privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os riachinhos, as pescarias. E eu gostava de 
ficar vendo o monjolo. Depois mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra pronto não tem graça. Enjoa logo. 
Quantos brinquedos há no seu armário, esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. Gostava de andar de carrinho de 
rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um sinuquinha. Como a gente era pobre 
nunca tive velocípede ou bicicleta. Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio 
de Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa do meu sotaque de mineiro 
da roça. 
Adoro escrever. Especialmente estórias para crianças. Já escrevi mais de trinta. Todas com 
ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: - O gato que gostava de cenouras e A história dos 
três porquinhos (A estória que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a verdadeira...) . Para 
mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, andar nas matas, olhar a 
natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, 
cachorros. Fazer os próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a inteligência. 
Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem emburrecer!" 
Texto 3:
Autobiografia – Um pouco de minha vida
Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do 
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas à força 
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia 
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um 
processo degenerativo contínuo.
Apesar das limitações, que foram crescendo com o passar dos anos, continuei vivendo normalmente, 
sempre estudando, fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca foi motivo para eu desistir de 
meus objetivos, e penso ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha vida.
Aos 11 anos passei a me locomover "sobre rodas" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição 
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17 anos, iniciei o curso superior de Ciências da 
Computação, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente atuo como professor de informática, 
palestrante e escritor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo escrita, mas já me rendeu (e 
segue rendendo) muitas experiências e histórias para contar. Agora é hora de compartilhá-las com as 
pessoas.
Felipe Simões Quartero
Fonte: http://fesq.sites.uol.com.br/bio.htm
1. Depois de ler os textos, o que você percebeu que há em comum entre eles?
2. Qual é o suporte de circulação, ou seja, onde encontramos cada um desses textos? 
a) Texto 01: 
b) Texto 02: 
c) Texto 03: 
3. Qual o papel social (profissão) de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves: 
c) Felipe Simões Quartero:
4. Como poderia ser resumida a vida de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves:
c) Felipe Simões Quartero:
5. Qual a autobiografia que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
6. Qual é o objetivo de se escrever uma autobiografia? Quem as lê?
7. Você conhece outras autobiografias, além dessas de Rubem Alves, Helena Kolody e Felipe Simões 
Quartero? Quais?
8. Localize nos textos:
9. Depois de ler as três autobiografias, que traços você considerou mais importante na personalidade de 
cada um dos autobiografados?
Atividades de Análise Linguística
1. Volte ao texto 3 e, com a ajuda do dicionário, encontre o significado das seguintes expressões: 
a) Locomover: 
b) Limitações: 
c) Auxílio: 
d) Diagnosticado: 
e) Portador:
f) Degenerativo:
2. Observe essas mesmas palavras no texto. Você julga possível substituí-las pelo significado atribuído 
pelo dicionário, sem alterar o sentido do texto? A que conclusão você chega?
3. Volte aos textos e observe: a que tempo os autores se reportam para falar de sua vida?
(  ) Presente
(  ) Pretérito / Passado 
(  ) Futuro 
Por que será que os autores optam por esse tempo verbal?
4. Observe o seguinte trecho do texto 02, quando Rubem Alves escreve:
a) As palavras destacadas são verbos, pois revelam AÇÕES. Analisando-as, podemos dizer que elas: 
( ) revelam ações totalmente concluídas 
( ) eram ações rotineiras que, portanto, repetiram-se por muitas vezes. 
( ) não se realizaram ainda, mas poderão realizar-se.
b) Os verbos destacados são classificados, gramaticalmente, como:
( ) pretérito perfeito. 
( ) pretérito imperfeito. 
( ) presente. 
( ) pretérito mais que perfeito.
Muriaé 51
ATIVIDADE 4
PRODUÇÃO DE TEXTO
Relembrando… 
Falar de si mesmo não é muito simples e sempre há um modo bem particular da forma como enxergamos 
a nós mesmos. Que tal colocar nesse texto uma boa dose de bom humor? Assim, produza uma 
autobiografia divertida, procurando relatar de forma dinâmica e criativa sua trajetória de vida. 
 Para produzir seu texto lembre-se: autobiografia é a vida de um indivíduo escrita por ele mesmo. Você 
escreve dados biográficos sobre si mesmo. Para nortear sua autobiografia pode pensar em alguns dados 
importantes:
Na autobiografia deve ter: 
1. Seu nome completo; 
2. Sua idade; 
3. Sua data e local de nascimento; 
4. Nome de seus pais; 
5. Nome de seus avós. 
6. Você ainda pode colocar suas preferências: 
8.Brincadeiras e esportes; 
9. Comidas, bebidas, sobremesas; 
10.Passeios e amizades...Liste passagens importantes da sua vida que gostaria que as outras pessoas 
soubessem. 
11. Seu nascimento; 
12.Quando ganhou seu presente preferido; 
13. Um acontecimento triste ou muito alegre na sua família; 
14. Sua relação com as pessoas…
Mas os dados acima são apenas um norte. Fique à vontade para fazer a sua autobiografia, o importante 
é ver-se em seu próprio texto. 
Mãos à obra! Planeje o seu texto antes de escrever e, posteriormente, releia-o fazendo correções, caso 
estas sejam necessárias.
É muito importante lembrar que esse texto deve ser escrito em 1ª pessoa e os verbos no tempo passado, 
já que está contando coisas que já aconteceram 
AUTO+BIO+GRAFIA AUTO = SI MESMO 
BIO = VIDA 
GRAFIA = ESCRITA 
Escrita sobre a própria vida

Leia os textos abaixo:
Texto 1:
Autobiografia-Helena Kolody
Nasci no dia 12 de outubro de 1912, no núcleo colonial de Cruz Machado, em pleno sertão paranaense. 
Eram 8 horas da manhã de um dia de sol e geada.
Meus pais eram ucranianos, que se conheceram e casaram no Paraná. Eu sou a primogênita e a 1º 
brasileira de minha família.
Miguel Kolody, meu pai, nasceu na parte da Ucrânia chamada Galicia Oriental, em 1881.Tendo perdido o 
pai na grande epidemia de cólera que assolou a Ucrânia em 1893, Miguel, no ano seguinte, emigrou para o 
Brasil com a mãe e os irmãos.
Mamãe, cujo nome de solteira era Victoria Szandrowska, também nasceu na Galicia Oriental, em 1892. 
Veio para o Brasil em 1911.
Vovô radicou-se em Cruz Machado, onde papai trabalhava. "Seu" Miguel conheceu a jovem Victoria e 
apaixonou-se por ela. Casaram-se em janeiro de 1912. Estava escrito o primeiro capítulo da minha história.
Cursei a Escola Normal de Curitiba (atual Instituto de Educação do Paraná), diplomando-me em 1931. Sou 
uma simples professora normalista e tenho muito orgulho disso. Escolhi o Magistério levada pelo impulso 
irresistível da vocação. A poesia foi um imperativo psicológico. Ao Magistério, dediquei os melhores anos de 
minha vida. Lecionei com prazer e entusiasmo.
Amo meus alunos como se fossem meus irmãos, meus filhos. Muitas de minhas melhores amigas de hoje 
foram minhas alunas. O Magistério e a poesia são as duas asas do meu ideal.
Texto retirado do Livro "Helena Kolody - Sinfonia da vida: Organização Tereza Hatue de Rezende Coleção 
Antologia poética DEL Editora Letra viva. Polo Editorial do Paraná "A transformação que a gente lê - 1997 pág 
11.
Texto 2:
Brinquedoteca - Rubem Alves
"Vocês, crianças que leem as minhas estórias, frequentemente ficam curiosas sobre a minha vida. Eu 
conto. Eu nasci, faz muito tempo, no dia 15 de setembro de 1933, numa cidade do Sul de Minas Gerais, Boa 
Esperança (procurem no mapa). Façam as contas para saber quantos anos tenho agora. Meu pai foi muito rico, 
perdeu tudo, ficamos pobres, morei numa fazenda velha.
Não tinha nem água, nem luz e nem privada dentro de casa. A água, a gente tinha de pegar na mina. A 
luz era de lamparina a querosene. A privada era uma casinha fora da casa. Casinha do lado de fora. Não 
precisava de brinquedos. Havia os cavalos, as vacas, as galinhas, os riachinhos, as pescarias. E eu gostava de 
ficar vendo o monjolo. Depois mudei para cidades: Lambari, Três Corações, Varginha.
Divertia-me fazendo meus brinquedos. Brinquedo que a gente compra pronto não tem graça. Enjoa logo. 
Quantos brinquedos há no seu armário, esquecidos? Fazer o brinquedo é parte da brincadeira. Foi fazendo 
brinquedos que aprendi a usar as ferramentas, martelo, serrote, alicate. Gostava de andar de carrinho de 
rolimã.
Brincava de soltar papagaio, bolinhas de gude, pião. Fiz um sinuquinha. Como a gente era pobre 
nunca tive velocípede ou bicicleta. Ainda hoje não sei andar de bicicleta. Depois nos mudamos para o Rio 
de Janeiro onde sofri muito. Os meninos cariocas caçoavam de mim por causa do meu sotaque de mineiro 
da roça. 
Adoro escrever. Especialmente estórias para crianças. Já escrevi mais de trinta. Todas com 
ilustrações. Meus dois últimos livros para crianças são: - O gato que gostava de cenouras e A história dos 
três porquinhos (A estória que normalmente se conta não é a verdadeira. Eu escrevi a verdadeira...) . Para 
mim cada livro é um brinquedo.
Coisas que me dão alegria: ouvir música, ler, conversar com os amigos, andar nas matas, olhar a 
natureza, tomar banho de cachoeira, brincar com as minhas netas, armar quebra-cabeças, empinar pipas, 
cachorros. Fazer os próprios brinquedos e armar quebra-cabeças ajuda a desenvolver a inteligência. 
Cuidado com os brinquedos comprados prontos: eles podem emburrecer!" 
Texto 3:
Autobiografia – Um pouco de minha vida
Meu nome é Felipe Simões Quartero, nasci em 30 de julho de 1981, na cidade de São Bernardo do 
Campo, estado de São Paulo.
Aos 5 anos de idade comecei a apresentar algumas dificuldades físicas relacionadas à força 
muscular. Um ano depois, após inúmeros exames, fui diagnosticado como sendo portador da Distrofia 
Muscular de Duchenne, deficiência neuromuscular progressiva, na qual as células musculares sofrem um 
processo degenerativo contínuo.
Apesar das limitações, que foram crescendo com o passar dos anos, continuei vivendo normalmente, 
sempre estudando, fazendo amigos e curtindo a vida. A deficiência nunca foi motivo para eu desistir de 
meus objetivos, e penso ser essa atitude a mais importante e decisiva em minha vida.
Aos 11 anos passei a me locomover "sobre rodas" (com o auxílio de cadeira de rodas), uma condição 
nova para mim, a qual logo me adaptei. Em 1999, aos 17 anos, iniciei o curso superior de Ciências da 
Computação, me formando quatro anos mais tarde. Atualmente atuo como professor de informática, 
palestrante e escritor. Minha biografia não acaba aqui, continua sendo escrita, mas já me rendeu (e 
segue rendendo) muitas experiências e histórias para contar. Agora é hora de compartilhá-las com as 
pessoas.
Felipe Simões Quartero
Fonte: http://fesq.sites.uol.com.br/bio.htm
1. Depois de ler os textos, o que você percebeu que há em comum entre eles?
2. Qual é o suporte de circulação, ou seja, onde encontramos cada um desses textos? 
a) Texto 01: 
b) Texto 02: 
c) Texto 03: 
3. Qual o papel social (profissão) de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves: 
c) Felipe Simões Quartero:
4. Como poderia ser resumida a vida de: 
a) Helena Kolody: 
b) Rubem Alves:
c) Felipe Simões Quartero:
5. Qual a autobiografia que mais lhe chamou a atenção? Por quê?
6. Qual é o objetivo de se escrever uma autobiografia? Quem as lê?
7. Você conhece outras autobiografias, além dessas de Rubem Alves, Helena Kolody e Felipe Simões 
Quartero? Quais?
8. Localize nos textos:
9. Depois de ler as três autobiografias, que traços você considerou mais importante na personalidade de 
cada um dos autobiografados?
Atividades de Análise Linguística
1. Volte ao texto 3 e, com a ajuda do dicionário, encontre o significado das seguintes expressões: 
a) Locomover: 
b) Limitações: 
c) Auxílio: 
d) Diagnosticado: 
e) Portador:
f) Degenerativo:
2. Observe essas mesmas palavras no texto. Você julga possível substituí-las pelo significado atribuído 
pelo dicionário, sem alterar o sentido do texto? A que conclusão você chega?
3. Volte aos textos e observe: a que tempo os autores se reportam para falar de sua vida?
(  ) Presente
(  ) Pretérito / Passado 
(  ) Futuro 
Por que será que os autores optam por esse tempo verbal?
4. Observe o seguinte trecho do texto 02, quando Rubem Alves escreve:
a) As palavras destacadas são verbos, pois revelam AÇÕES. Analisando-as, podemos dizer que elas: 
( ) revelam ações totalmente concluídas 
( ) eram ações rotineiras que, portanto, repetiram-se por muitas vezes. 
( ) não se realizaram ainda, mas poderão realizar-se.
b) Os verbos destacados são classificados, gramaticalmente, como:
( ) pretérito perfeito. 
( ) pretérito imperfeito. 
( ) presente. 
( ) pretérito mais que perfeito.
DIÁRIO
O que é o gênero textual diário?
O Diário é um tipo de texto pessoal em que uma pessoa relata
experiências, ideias, opiniões, desejos, sentimentos, acontecimentos e 
fatos do cotidiano. ... A palavra “diário” (do latim diarium) está relacionada 
com o termo “dia” e pode ser considerado uma autobiografia.
É um gênero textual escrito em linguagem informal, sempre registra a
data e, geralmente, tem o próprio escritor como destinatário. Normalmente 
é utilizado para apontar os acontecimentos importantes do dia a dia, com o 
objetivo de guardar as lembranças e desabafar.
CARACTERÍSTICAS:
• Relatos pessoais;
• Histórias verídicas;
• Registro de acontecimentos;
• Escritos em primeira pessoa;
• Registros em ordem cronológica;
• Caráter intimista e confidente; 
• Escrita confessional;
• Vocabulário simples;
• Presença de vocativo;
• Linguagem informal.
• Subjetividade e espontaneidade;
Fonte: flaticon.com

Muriaé 53
ATIVIDADE 1
IDENTIFICANDO UM DIÁRIO
Para compreender melhor a estrutura desse gênero textual, segue abaixo um exemplo de diários 
pessoais:
Passo fundo, 31 de outubro de 1997
Querido diário,
Hoje já acordei com uma sensação estranha. Talvez por ser o “dia das bruxas”. Como habitual, fui à 
escola e logo pude entender que algo inusitado iria acontecer. Tivemos duas aulas vagas, pois o 
professor de geografia ficou doente.
Na sala de aula, a Ana e a Célia ficaram dando risadinhas e olhando pra mim. Depois veio o Hugo e 
me disse que eu tinha um chiclete no cabelo. A minha questão foi: Quem colocou ele ali? E por que, ao 
invés de me falarem, ficaram rindo da minha cara? Fiquei muito chateada com a atitude delas e de outras 
pessoas que No recreio, não tive coragem de falar com elas e fiquei no meu canto, lendo a matéria de 
história e aproveitando para responder às questões que o professor passou na aula passada. Quando 
cheguei em casa, almocei e fiquei enfiada no quarto o dia inteiro pensando que não quero mais voltar pra 
escola. Nem fome eu tive!
Depois de tanto pensar, resolvi enfrentar o problema e escrevi uma carta pra Ana e pra Célia. Acho 
que ficou bem legal, ainda que no texto eu não tenha reprovado a atitude delas. Pelo contrário, convidei 
elas para serem minhas amigas. Gosto delas, mas não gosto de injustiças, de caçoar dos outros. Acho 
muito feio rir de um defeito ou da desgraça alheia. Eu sei: tenho um coração mole!!!.
Tomara que amanhã isso não aconteça. Sobre isso, estive pensando qual profissão gostaria de ter no 
futuro e não cheguei numa conclusão concreta. Uma coisa eu sei: quero ajudar as pessoas e fazer 
diferença no mundo. Tenho fé nisso!!! Termino esse dia com a frase de um autor que gosto muito, 
Drummond: “Há campeões de tudo, inclusive de perda de campeonatos.”
Boa noite,
Helena
Responda de acordo com o diário acima.
1. Qual passagem abaixo apresenta um relato pessoal?
a) “Boa noite”.
b) “Tomara que amanhã isso não aconteça”.
c) “Quando cheguei em casa, almocei e fiquei enfiada no quarto o dia inteiro”.
d) “Há campeões de tudo, inclusive de perda de campeonatos.”
2. O registro em diário é feito em primeira pessoa. Qual alternativa deixa claro isso?
a) Tomara que amanhã isso não aconteça.
b) Eu sei: tenho um coração mole!!!.
c) ...o professor de geografia ficou doente.
d) Na sala de aula, a Ana e a Célia ficaram dando risadinhas
3. O vocativo apresentado no diário é:
a) Passo Fundo.
b) Querido diário.
c) Na sala de aula.
d) Depois de tudo pensar.
4. ” Quando cheguei em casa, almocei e fiquei enfiada no quarto o dia inteiro” . As palavras sublinhadas 
são registro de:
a) ações.
b) desejos.
c) pensamentos.
d) nenhuma das alternativas.
5. Segundo o texto pode-se afirmar que:
a) Helena sofreu bullying.
b) Ana sofreu bullying.
c) Ana e Célia não eram amigas.
d) O texto foi escrito de dia.
Leia o texto abaixo:
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade 
com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, 
assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava 
procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela 
algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico 
enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido 
diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: 
“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, 
entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no 
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela 
que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele 
homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como 
pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, 
pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus 
pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 
1999).
CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o gênero textual desse texto?
2.  Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?
3. A quem se dirige o texto?
4. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”. 
Por que ela afirma isso?
5.  O texto aborda uma problemática social muito específica. Qual é a problemática? 
6. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada. Do que ela se envergonha?
Fonte: br.freepik.com

IDENTIFICANDO UM DIÁRIO
Para compreender melhor a estrutura desse gênero textual, segue abaixo um exemplo de diários 
pessoais:
Passo fundo, 31 de outubro de 1997
Querido diário,
Hoje já acordei com uma sensação estranha. Talvez por ser o “dia das bruxas”. Como habitual, fui à 
escola e logo pude entender que algo inusitado iria acontecer. Tivemos duas aulas vagas, pois o 
professor de geografia ficou doente.
Na sala de aula, a Ana e a Célia ficaram dando risadinhas e olhando pra mim. Depois veio o Hugo e 
me disse que eu tinha um chiclete no cabelo. A minha questão foi: Quem colocou ele ali? E por que, ao 
invés de me falarem, ficaram rindo da minha cara? Fiquei muito chateada com a atitude delas e de outras 
pessoas que No recreio, não tive coragem de falar com elas e fiquei no meu canto, lendo a matéria de 
história e aproveitando para responder às questões que o professor passou na aula passada. Quando 
cheguei em casa, almocei e fiquei enfiada no quarto o dia inteiro pensando que não quero mais voltar pra 
escola. Nem fome eu tive!
Depois de tanto pensar, resolvi enfrentar o problema e escrevi uma carta pra Ana e pra Célia. Acho 
que ficou bem legal, ainda que no texto eu não tenha reprovado a atitude delas. Pelo contrário, convidei 
elas para serem minhas amigas. Gosto delas, mas não gosto de injustiças, de caçoar dos outros. Acho 
muito feio rir de um defeito ou da desgraça alheia. Eu sei: tenho um coração mole!!!.
Tomara que amanhã isso não aconteça. Sobre isso, estive pensando qual profissão gostaria de ter no 
futuro e não cheguei numa conclusão concreta. Uma coisa eu sei: quero ajudar as pessoas e fazer 
diferença no mundo. Tenho fé nisso!!! Termino esse dia com a frase de um autor que gosto muito, 
Drummond: “Há campeões de tudo, inclusive de perda de campeonatos.”
Boa noite,
Helena
Muriaé54
ATIVIDADE 1
Responda de acordo com o diário acima.
1. Qual passagem abaixo apresenta um relato pessoal?
a) “Boa noite”.
b) “Tomara que amanhã isso não aconteça”.
c) “Quando cheguei em casa, almocei e fiquei enfiada no quarto o dia inteiro”.
d) “Há campeões de tudo, inclusive de perda de campeonatos.”
2. O registro em diário é feito em primeira pessoa. Qual alternativa deixa claro isso?
a) Tomara que amanhã isso não aconteça.
b) Eu sei: tenho um coração mole!!!.
c) ...o professor de geografia ficou doente.
d) Na sala de aula, a Ana e a Célia ficaram dando risadinhas
3. O vocativo apresentado no diário é:
a) Passo Fundo.
b) Querido diário.
c) Na sala de aula.
d) Depois de tudo pensar.
4. ” Quando cheguei em casa, almocei e fiquei enfiada no quarto o dia inteiro” . As palavras sublinhadas 
são registro de:
a) ações.
b) desejos.
c) pensamentos.
d) nenhuma das alternativas.
5. Segundo o texto pode-se afirmar que:
a) Helena sofreu bullying.
b) Ana sofreu bullying.
c) Ana e Célia não eram amigas.
d) O texto foi escrito de dia.
Leia o texto abaixo:
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade 
com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, 
assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava 
procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela 
algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico 
enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido 
diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: 
“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, 
entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no 
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela 
que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele 
homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como 
pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, 
pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus 
pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 
1999).
CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o gênero textual desse texto?
2.  Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?
3. A quem se dirige o texto?
4. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”. 
Por que ela afirma isso?
5.  O texto aborda uma problemática social muito específica. Qual é a problemática? 
6. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada. Do que ela se envergonha?

Muriaé 55
ATIVIDADE 2
1. Retire do texto acima:
a) vocativo:
b) data:
c) despedida:
d) assinatura:
2. Responda:
a) Qual é a experiência que Marina viveu?
b) Qual é a opinião de Marina sobre a experiência?
Leia o texto abaixo:
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade 
com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, 
assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava 
procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela 
algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico 
enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido 
diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: 
“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, 
entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no 
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela 
que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele 
homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como 
pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, 
pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus 
pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 
1999).
CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o gênero textual desse texto?
2.  Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?
3. A quem se dirige o texto?
4. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”. 
Por que ela afirma isso?
5.  O texto aborda uma problemática social muito específica. Qual é a problemática? 
6. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada. Do que ela se envergonha?
1º de agosto de 2014 
querido diário,
Passei o dia mandando mensagem para minhas amigas 
contando como foi o acampamento e Matando a saudade delas 
O acampamento foi muito bom, eu adorei e já estou com 
saudades de todo mundo até da Amanda uma menina super 
chata que tinha poucos amigos quando você se acostuma com 
esse clima de acampamento é difícil voltar para casa e deixar 
todos os amigos para trás
A Juli era minha melhor amiga. Passamos o dia inteiro juntos. 
Fiquei muito triste em ter que deixar lá, mas vamos manter o 
contato. 
O Tema do meu acampamento era o que te define foi muito 
divertido montar um projeto sobre isso. como eu já esperava o 
acampamento foi perfeito e as amizades que fiz não vão estar 
sempre no meu coração. Fico triste, quando lembro de tudo e de 
todos mas fico feliz de ter sido uma experiência assim os 
momentos que passei esses últimos 15 dias vão estar sempre no 
meu coração. 
Beijinhos 
Marina

Muriaé56
ATIVIDADE 3
TEXTO: DIÁRIO DE UM BANANA
O trecho de diário que você vai ler é fictício, isto é, foi criado por um escritor como um recurso para 
contar a história de Greg, um estudante do 6º ano que tem de enfrentar o maior desafio de sua vida: 
sobreviver na escola. Ele encontra diferentes maneiras de lidar com os valentões do colégio e com os 
problemas na família.
Quinta-feira
Estou tendo um problema sério em me acostumar ao fato de que o verão acabou e eu tenho que me 
levantar todo dia de manhã para ir à escola!
Meu verão não começou muito bem, na verdade, graças ao meu irmão mais velho, Rodrick.
Uns dois dias depois do começo das férias de verão, Rodrick me acordou no meio da noite. Ele me 
disse que eu tinha dormido o verão inteiro, mas que, por sorte, tinha acordado bem a tempo para o 
primeiro dia de aula.
Você pode achar que eu fui muito burro de cair nessa, mas o Rodrick estava vestindo as roupas de 
escola dele e adiantou o meu despertador para parecer que era de manhã. Além disso, ele fechou as 
cortinas para eu não ver que ainda estava escuro lá fora[...]
Mas eu devo ter feito muito barulho porque, quando vi, o papai tinha descido e estava gritando 
comigo por comer Sucrilhos às 3 h da manhã.
Levou um minuto para eu me dar conta do que diabos estava acontecendo.
Depois disso, eu contei pro papai que o Rodrick tinha pregado uma peça em mim e que era ELE quem 
devia estar levando a bronca.
Meu pai desceu para o quarto do Rodrick e eu fui junto. Não via a hora de vê-lo levar o que merecia.
Mas o Rodrick tinha disfarçado bem as coisas. E acho que até hoje o papai pensa que eu tenho um 
parafuso solto ou coisa do tipo.
Jef Kinney. Diário de um banana: um romance em quadrinhos. São Paulo: Vergara & Riba, 2008. v.1.
Fonte: Livro: JORNADAS.port – Língua Portuguesa - Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – 6º ano – Editora Saraiva. p.14 a 
17
Explorando o Texto
1. Quem são as personagens mencionadas nesse trecho do diário?
2. Existe um acontecimento que é assunto principal nessa página do diário de Greg.
a) Qual é esse acontecimento?
b) Que fez Rodrick para enganar o irmão?
c) Quando o garoto percebeu que fora enganado?
d) De acordo com Greg, por que o pai se irritou com ele? Que trecho mostra isso?
e) O pai castigou o irmão mais velho? Por quê?
3. Releia o primeiro parágrafo:
Estou tendo um problema sério em me acostumar ao fato de que o verão acabou e eu tenho que me 
levantar todo dia de manhã para ir à escola.
a) A quem se referem as palavras me e eu?
b) Portanto, qual das personagens é o autor do diário?
c) Essa personagem é também autor do livro Diário de um banana? Como você chegou a essa resposta?
4. Com base no caso contado por Greg, como o leitor desse diário pode imaginar o relacionamento entre 
os dois irmãos?
5. Greg conta esse caso no dia em que ele aconteceu? Como você chegou a essa conclusão?
6. O que você acha de pessoas que pregam peças nos outros, ou seja, enganam ou outros? Justifique.
7. Você já viveu uma situação semelhante, em que tenha sido acusado de algo que não fez? Se isso 
aconteceu, conte.
Leia o texto abaixo:
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade 
com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, 
assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava 
procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela 
algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico 
enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido 
diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: 
“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, 
entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no 
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela 
que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele 
homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como 
pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, 
pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus 
pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 
1999).
CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o gênero textual desse texto?
2.  Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?
3. A quem se dirige o texto?
4. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”. 
Por que ela afirma isso?
5.  O texto aborda uma problemática social muito específica. Qual é a problemática? 
6. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada. Do que ela se envergonha?
O trecho de diário que você vai ler é fictício, isto é, foi criado por um escritor como um recurso para 
Fonte: amazon.com.br

TEXTO: DIÁRIO DE UM BANANA
O trecho de diário que você vai ler é fictício, isto é, foi criado por um escritor como um recurso para 
contar a história de Greg, um estudante do 6º ano que tem de enfrentar o maior desafio de sua vida: 
sobreviver na escola. Ele encontra diferentes maneiras de lidar com os valentões do colégio e com os 
problemas na família.
Quinta-feira
Estou tendo um problema sério em me acostumar ao fato de que o verão acabou e eu tenho que me 
levantar todo dia de manhã para ir à escola!
Meu verão não começou muito bem, na verdade, graças ao meu irmão mais velho, Rodrick.
Uns dois dias depois do começo das férias de verão, Rodrick me acordou no meio da noite. Ele me 
disse que eu tinha dormido o verão inteiro, mas que, por sorte, tinha acordado bem a tempo para o 
primeiro dia de aula.
Você pode achar que eu fui muito burro de cair nessa, mas o Rodrick estava vestindo as roupas de 
escola dele e adiantou o meu despertador para parecer que era de manhã. Além disso, ele fechou as 
cortinas para eu não ver que ainda estava escuro lá fora[...]
Mas eu devo ter feito muito barulho porque, quando vi, o papai tinha descido e estava gritando 
comigo por comer Sucrilhos às 3 h da manhã.
Levou um minuto para eu me dar conta do que diabos estava acontecendo.
Depois disso, eu contei pro papai que o Rodrick tinha pregado uma peça em mim e que era ELE quem 
devia estar levando a bronca.
Meu pai desceu para o quarto do Rodrick e eu fui junto. Não via a hora de vê-lo levar o que merecia.
Mas o Rodrick tinha disfarçado bem as coisas. E acho que até hoje o papai pensa que eu tenho um 
parafuso solto ou coisa do tipo.
Jef Kinney. Diário de um banana: um romance em quadrinhos. São Paulo: Vergara & Riba, 2008. v.1.
Fonte: Livro: JORNADAS.port – Língua Portuguesa - Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – 6º ano – Editora Saraiva. p.14 a 
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Muriaé 57
ATIVIDADE 3
Explorando o Texto
1. Quem são as personagens mencionadas nesse trecho do diário?
2. Existe um acontecimento que é assunto principal nessa página do diário de Greg.
a) Qual é esse acontecimento?
b) Que fez Rodrick para enganar o irmão?
c) Quando o garoto percebeu que fora enganado?
d) De acordo com Greg, por que o pai se irritou com ele? Que trecho mostra isso?
e) O pai castigou o irmão mais velho? Por quê?
3. Releia o primeiro parágrafo:
Estou tendo um problema sério em me acostumar ao fato de que o verão acabou e eu tenho que me 
levantar todo dia de manhã para ir à escola.
a) A quem se referem as palavras me e eu?
b) Portanto, qual das personagens é o autor do diário?
c) Essa personagem é também autor do livro Diário de um banana? Como você chegou a essa resposta?
4. Com base no caso contado por Greg, como o leitor desse diário pode imaginar o relacionamento entre 
os dois irmãos?
5. Greg conta esse caso no dia em que ele aconteceu? Como você chegou a essa conclusão?
6. O que você acha de pessoas que pregam peças nos outros, ou seja, enganam ou outros? Justifique.
7. Você já viveu uma situação semelhante, em que tenha sido acusado de algo que não fez? Se isso 
aconteceu, conte.
Leia o texto abaixo:
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade 
com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, 
assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava 
procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela 
algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico 
enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido 
diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: 
“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, 
entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no 
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela 
que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele 
homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como 
pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, 
pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus 
pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 
1999).
CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o gênero textual desse texto?
2.  Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?
3. A quem se dirige o texto?
4. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”. 
Por que ela afirma isso?
5.  O texto aborda uma problemática social muito específica. Qual é a problemática? 
6. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada. Do que ela se envergonha?

Muriaé58
ATIVIDADE 4
Leia o texto abaixo:
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade 
com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, 
assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava 
procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela 
algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico 
enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido 
diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: 
“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, 
entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no 
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela 
que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele 
homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como 
pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, 
pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus 
pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 
1999).
CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o gênero textual desse texto?
2.  Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?
3. A quem se dirige o texto?
4. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”. 
Por que ela afirma isso?
5.  O texto aborda uma problemática social muito específica. Qual é a problemática? 
6. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada. Do que ela se envergonha?
Querido Diário...

Leia o texto abaixo:
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade 
com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, 
assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava 
procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela 
algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico 
enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido 
diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: 
“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, 
entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no 
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela 
que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele 
homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como 
pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, 
Muriaé 59
ATIVIDADE 4
pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus 
pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 
1999).
CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o gênero textual desse texto?
2.  Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?
3. A quem se dirige o texto?
4. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”. 
Por que ela afirma isso?
5.  O texto aborda uma problemática social muito específica. Qual é a problemática? 
6. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada. Do que ela se envergonha?
Para que serve e como funciona o CTB?
O CTB confere atribuições ao Estado para gerir e regulamentar o 
trânsito no Brasil, dando assim poder às autoridades e órgãos responsáveis 
para a gerência sobre a circulação de veículos e pedestres, seja na esfera 
municipal, estadual ou federal. Diretrizes publicadas no texto oficial 
ajustam a engenharia de tráfego e criam normas de conduta para os 
motoristas e pedestres, bem como também define infrações e as punições.
O CTB também está de uniformidade com o Acordo do Mercosul e 
obviamente respeita a Constituição Federal de 1988, tendo ela como base 
jurídica. Dos 131 artigos do CNT, o Brasil passou a ter 322 artigos no CTB, 
ampliando muito a ação da legislação sobre o trânsito nacional. 
De qualquer forma, estes 322 artigos estão incluídos no CTB, sendo 
que os artigos de 161 a 255 referem-se somente às infrações e 
penalidades. O texto da Lei é dividido em 20 Capítulos, sendo que 15 deles 
são regulamentares e 5 são específicos das penalidades. O Código de 
Trânsito engloba desde a atribuição de regulamentação do trânsito até as 
infrações, passando por normas de conduta e cidadania, engenharia de 
tráfego, registro e habilitação de condutores.
Valores das multas descritos no artigo 258:
• Leve: de R$ 53,20 para R$ 88,38;
• Média: de R$ 85,13 para R$ 130,16;
• Grave: de R$ 127,69 para R$ 195,23;
• Gravíssima: de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Como o Código de Trânsito Descreve as Infrações:
Você acabou de ver que o valor da multa varia de acordo com a 
natureza da infração, conforme o estabelecido no artigo 258.
O artigo seguinte do CTB, o 259, estabelece também pontuações à 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que variam segundo a gravidade.
Uma infração leve computa três pontos, uma média quatro, grave cinco 
e gravíssima sete. Quando o motorista soma 20 pontos em 12 meses, ele 
tem a CNH suspensa, nos termos do artigo 261.
Tendo em vista tudo isso, o Código de Trânsito descreve qual conduta 
é considerada infração e depois especifica qual a sua natureza, qual a 
penalidade (entre aquelas descritas no capítulo XVI do CTB) e qual a 
medida administrativa (previstas no capítulo XVII).
As Multas Mais Graves do Código de Trânsito Brasileiro:
• Dirigir sob influência de álcool;
• Artigo 173: disputar corrida;
• Artigo 174: participar de competição em via pública sem autorização;
• Artigo 175: efetuar manobra perigosa.

Leia o texto abaixo:
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade 
com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, 
assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava 
procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela 
algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico 
enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido 
diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: 
“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, 
entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no 
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela 
que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele 
homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como 
pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, 
pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus 
pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 
1999).
CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o gênero textual desse texto?
2.  Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?
3. A quem se dirige o texto?
4. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”. 
Por que ela afirma isso?
5.  O texto aborda uma problemática social muito específica. Qual é a problemática? 
6. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada. Do que ela se envergonha?
Muriaé60
ATIVIDADE 5
PRODUÇÃO DE TEXTO
Você vai escrever uma página de um diário ao final do dia.
DICA:
a) Relembre tudo o que aconteceu no dia.
b) Escreva os acontecimentos.
c) Lembre-se do formato do diário.
d) Você também pode escrever o que pensou naquele dia, quais assuntos passaram pela sua mente, 
como você se sentiu durante o dia.
Para que serve e como funciona o CTB?
O CTB confere atribuições ao Estado para gerir e regulamentar o 
trânsito no Brasil, dando assim poder às autoridades e órgãos responsáveis 
para a gerência sobre a circulação de veículos e pedestres, seja na esfera 
municipal, estadual ou federal. Diretrizes publicadas no texto oficial 
ajustam a engenharia de tráfego e criam normas de conduta para os 
motoristas e pedestres, bem como também define infrações e as punições.
O CTB também está de uniformidade com o Acordo do Mercosul e 
obviamente respeita a Constituição Federal de 1988, tendo ela como base 
jurídica. Dos 131 artigos do CNT, o Brasil passou a ter 322 artigos no CTB, 
ampliando muito a ação da legislação sobre o trânsito nacional. 
De qualquer forma, estes 322 artigos estão incluídos no CTB, sendo 
que os artigos de 161 a 255 referem-se somente às infrações e 
penalidades. O texto da Lei é dividido em 20 Capítulos, sendo que 15 deles 
são regulamentares e 5 são específicos das penalidades. O Código de 
Trânsito engloba desde a atribuição de regulamentação do trânsito até as 
infrações, passando por normas de conduta e cidadania, engenharia de 
tráfego, registro e habilitação de condutores.
Valores das multas descritos no artigo 258:
• Leve: de R$ 53,20 para R$ 88,38;
• Média: de R$ 85,13 para R$ 130,16;
• Grave: de R$ 127,69 para R$ 195,23;
• Gravíssima: de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Como o Código de Trânsito Descreve as Infrações:
Você acabou de ver que o valor da multa varia de acordo com a 
natureza da infração, conforme o estabelecido no artigo 258.
O artigo seguinte do CTB, o 259, estabelece também pontuações à 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que variam segundo a gravidade.
Uma infração leve computa três pontos, uma média quatro, grave cinco 
e gravíssima sete. Quando o motorista soma 20 pontos em 12 meses, ele 
tem a CNH suspensa, nos termos do artigo 261.
Tendo em vista tudo isso, o Código de Trânsito descreve qual conduta 
é considerada infração e depois especifica qual a sua natureza, qual a 
penalidade (entre aquelas descritas no capítulo XVI do CTB) e qual a 
medida administrativa (previstas no capítulo XVII).
As Multas Mais Graves do Código de Trânsito Brasileiro:
• Dirigir sob influência de álcool;
• Artigo 173: disputar corrida;
• Artigo 174: participar de competição em via pública sem autorização;
• Artigo 175: efetuar manobra perigosa.

Leia o texto abaixo:
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade 
com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, 
assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava 
procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela 
algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico 
enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido 
diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: 
“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, 
entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no 
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela 
que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele 
homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como 
pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, 
pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus 
pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 
1999).
CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o gênero textual desse texto?
2.  Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?
3. A quem se dirige o texto?
4. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”. 
Por que ela afirma isso?
5.  O texto aborda uma problemática social muito específica. Qual é a problemática? 
6. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada. Do que ela se envergonha?
Muriaé 61
ATIVIDADE 6
PRODUÇÃO DE TEXTO
Agora você vai escrever um diário ficcional.
Imagine que você é um super-herói que vai contar como foi o seu dia.
Lembre-se de escrever como se sentiu diante dos acontecimentos.
Obedeça à estrutura do texto DIÁRIO.
Acredite, vai ser muito divertido fazer essa tarefa!
Para que serve e como funciona o CTB?
O CTB confere atribuições ao Estado para gerir e regulamentar o 
trânsito no Brasil, dando assim poder às autoridades e órgãos responsáveis 
para a gerência sobre a circulação de veículos e pedestres, seja na esfera 
municipal, estadual ou federal. Diretrizes publicadas no texto oficial 
ajustam a engenharia de tráfego e criam normas de conduta para os 
motoristas e pedestres, bem como também define infrações e as punições.
O CTB também está de uniformidade com o Acordo do Mercosul e 
obviamente respeita a Constituição Federal de 1988, tendo ela como base 
jurídica. Dos 131 artigos do CNT, o Brasil passou a ter 322 artigos no CTB, 
ampliando muito a ação da legislação sobre o trânsito nacional. 
De qualquer forma, estes 322 artigos estão incluídos no CTB, sendo 
que os artigos de 161 a 255 referem-se somente às infrações e 
penalidades. O texto da Lei é dividido em 20 Capítulos, sendo que 15 deles 
são regulamentares e 5 são específicos das penalidades. O Código de 
Trânsito engloba desde a atribuição de regulamentação do trânsito até as 
infrações, passando por normas de conduta e cidadania, engenharia de 
tráfego, registro e habilitação de condutores.
Valores das multas descritos no artigo 258:
• Leve: de R$ 53,20 para R$ 88,38;
• Média: de R$ 85,13 para R$ 130,16;
• Grave: de R$ 127,69 para R$ 195,23;
• Gravíssima: de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Como o Código de Trânsito Descreve as Infrações:
Você acabou de ver que o valor da multa varia de acordo com a 
natureza da infração, conforme o estabelecido no artigo 258.
O artigo seguinte do CTB, o 259, estabelece também pontuações à 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que variam segundo a gravidade.
Uma infração leve computa três pontos, uma média quatro, grave cinco 
e gravíssima sete. Quando o motorista soma 20 pontos em 12 meses, ele 
tem a CNH suspensa, nos termos do artigo 261.
Tendo em vista tudo isso, o Código de Trânsito descreve qual conduta 
é considerada infração e depois especifica qual a sua natureza, qual a 
penalidade (entre aquelas descritas no capítulo XVI do CTB) e qual a 
medida administrativa (previstas no capítulo XVII).
As Multas Mais Graves do Código de Trânsito Brasileiro:
• Dirigir sob influência de álcool;
• Artigo 173: disputar corrida;
• Artigo 174: participar de competição em via pública sem autorização;
• Artigo 175: efetuar manobra perigosa.

Leia o texto abaixo:
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade 
com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, 
assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava 
procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela 
algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico 
enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido 
diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: 
“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, 
entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no 
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela 
que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele 
homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como 
pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, 
pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus 
pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 
1999).
CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o gênero textual desse texto?
2.  Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?
3. A quem se dirige o texto?
4. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”. 
Por que ela afirma isso?
5.  O texto aborda uma problemática social muito específica. Qual é a problemática? 
6. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada. Do que ela se envergonha?
CÓDIGO DE TRÂNSITO
O trânsito brasileiro é um dos que mais matam no mundo. As regras 
que regem esse ambiente hostil de nosso dia a dia parecem não dar conta 
do recado. Mas, será que as leis são assim tão brandas em nosso país? Ou 
será que é o motorista que anda mesmo tão indisciplinado que, mesmo 
rígidas, as normas de conduta não lhe são suficientes?
Seja como for, existem regras sim e elas estão compiladas no Código 
de Trânsito Brasileiro, o chamado CTB.
Sua definição como instrumento legal para organizar, definir e reger 
todas as instâncias é de suma importância para todos nós e o atendimento 
a ela é vital para que se poupem mais vidas, tornem os dias melhores e o 
trânsito seja colaborativo de modo geral.
O Código de Trânsito Brasileiro(CTB) que conhecemos hoje surgiu em 
1997 e é, basicamente, o conjunto de normas de trânsito do Brasil. Nele, 
encontramos todos os nossos deveres e direitos como cidadãos, desde a 
conduta adequada que devemos adotar no trânsito até os valores que 
serão cobrados por cada tipo de infração que, porventura, viermos a 
cometer.
No CTB, está descrito praticamente tudo o que se relaciona ao trânsito 
no Brasil. Lá, você pode se informar sobre placas e sinalizações, tanto nas 
vias quanto as que devem ser feitas pelos motoristas. Além disso, no 
Código de Trânsito, você pode checar o valor das multas e identificar se o 
que foi cobrado de você está ou não de acordo com as regras e normativas 
legais.
O Código é importante para qualquer cidadão, já que também esclarece 
direitos e deveres de pedestres, ciclistas e outros tipos de condutores, 
como os chamados carroceiros, por exemplo. Muita gente não sabe, mas 
pedestres e ciclistas também cometem infrações no trânsito(!) e podem até 
mesmo ser multados por esses deslizes. Algumas dessas infrações são: 
atravessar a rua ou avenida fora da faixa de pedestres ou utilizar vias 
públicas para atividades que atrapalham o trânsito, como esportes ou 
desfiles.
Disponível em: https://www.infoescola.com/transito/codigo-de-transito-brasileiro/Acesso em 
21 de set. de 2020. (Adaptado)
Curiosidade: Foi aprovado pelo governo federal, em outubro de 2019, 
o Novo Código de Trânsito, depois de tramitar na Câmara e no Senado. O 
Novo Código de Trânsito passou a valer a partir de 14 de abril de 2021. 
Entre as principais medidas que passaram a valer em abril, a proposta 
aumenta a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dez 
anos e vincula a suspensão do direito de dirigir por pontos à gravidade da 
infração.
Para que serve e como funciona o CTB?
O CTB confere atribuições ao Estado para gerir e regulamentar o 
trânsito no Brasil, dando assim poder às autoridades e órgãos responsáveis 
para a gerência sobre a circulação de veículos e pedestres, seja na esfera 
municipal, estadual ou federal. Diretrizes publicadas no texto oficial 
ajustam a engenharia de tráfego e criam normas de conduta para os 
motoristas e pedestres, bem como também define infrações e as punições.
O CTB também está de uniformidade com o Acordo do Mercosul e 
obviamente respeita a Constituição Federal de 1988, tendo ela como base 
jurídica. Dos 131 artigos do CNT, o Brasil passou a ter 322 artigos no CTB, 
ampliando muito a ação da legislação sobre o trânsito nacional. 
De qualquer forma, estes 322 artigos estão incluídos no CTB, sendo 
que os artigos de 161 a 255 referem-se somente às infrações e 
penalidades. O texto da Lei é dividido em 20 Capítulos, sendo que 15 deles 
são regulamentares e 5 são específicos das penalidades. O Código de 
Trânsito engloba desde a atribuição de regulamentação do trânsito até as 
infrações, passando por normas de conduta e cidadania, engenharia de 
tráfego, registro e habilitação de condutores.
Valores das multas descritos no artigo 258:
• Leve: de R$ 53,20 para R$ 88,38;
• Média: de R$ 85,13 para R$ 130,16;
• Grave: de R$ 127,69 para R$ 195,23;
• Gravíssima: de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Como o Código de Trânsito Descreve as Infrações:
Você acabou de ver que o valor da multa varia de acordo com a 
natureza da infração, conforme o estabelecido no artigo 258.
O artigo seguinte do CTB, o 259, estabelece também pontuações à 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que variam segundo a gravidade.
Uma infração leve computa três pontos, uma média quatro, grave cinco 
e gravíssima sete. Quando o motorista soma 20 pontos em 12 meses, ele 
tem a CNH suspensa, nos termos do artigo 261.
Tendo em vista tudo isso, o Código de Trânsito descreve qual conduta 
é considerada infração e depois especifica qual a sua natureza, qual a 
penalidade (entre aquelas descritas no capítulo XVI do CTB) e qual a 
medida administrativa (previstas no capítulo XVII).
As Multas Mais Graves do Código de Trânsito Brasileiro:
• Dirigir sob influência de álcool;
• Artigo 173: disputar corrida;
• Artigo 174: participar de competição em via pública sem autorização;
• Artigo 175: efetuar manobra perigosa.
Fonte: dasa-raegister.com

Leia o texto abaixo:
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade 
com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, 
assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava 
procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela 
algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico 
enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido 
diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: 
“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, 
entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no 
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela 
que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele 
homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como 
pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, 
pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus 
pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 
1999).
CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o gênero textual desse texto?
2.  Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?
3. A quem se dirige o texto?
4. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”. 
Por que ela afirma isso?
5.  O texto aborda uma problemática social muito específica. Qual é a problemática? 
6. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada. Do que ela se envergonha?
O trânsito brasileiro é um dos que mais matam no mundo. As regras 
que regem esse ambiente hostil de nosso dia a dia parecem não dar conta 
do recado. Mas, será que as leis são assim tão brandas em nosso país? Ou 
será que é o motorista que anda mesmo tão indisciplinado que, mesmo 
rígidas, as normas de conduta não lhe são suficientes?
Seja como for, existem regras sim e elas estão compiladas no Código 
de Trânsito Brasileiro, o chamado CTB.
Sua definição como instrumento legal para organizar, definir e reger 
todas as instâncias é de suma importância para todos nós e o atendimento 
a ela é vital para que se poupem mais vidas, tornem os dias melhores e o 
trânsito seja colaborativo de modo geral.
O Código de Trânsito Brasileiro(CTB) que conhecemos hoje surgiu em 
1997 e é, basicamente, o conjunto de normas de trânsito do Brasil. Nele, 
encontramos todos os nossos deveres e direitos como cidadãos, desde a 
conduta adequada que devemos adotar no trânsito até os valores que 
serão cobrados por cada tipo de infração que, porventura, viermos a 
cometer.
No CTB, está descrito praticamente tudo o que se relaciona ao trânsito 
no Brasil. Lá, você pode se informar sobre placas e sinalizações, tanto nas 
CÓDIGO DE TRÂNSITO
vias quanto as que devem ser feitas pelos motoristas. Além disso, no 
Código de Trânsito, você pode checar o valor das multas e identificar se o 
que foi cobrado de você está ou não de acordo com as regras e normativas 
legais.
O Código é importante para qualquer cidadão, já que também esclarece 
direitos e deveres de pedestres, ciclistas e outros tipos de condutores, 
como os chamados carroceiros, por exemplo. Muita gente não sabe, mas 
pedestres e ciclistas também cometem infrações no trânsito(!) e podem até 
mesmo ser multados por esses deslizes. Algumas dessas infrações são: 
atravessar a rua ou avenida fora da faixa de pedestres ou utilizar vias 
públicas para atividades que atrapalham o trânsito, como esportes ou 
desfiles.
Disponível em: https://www.infoescola.com/transito/codigo-de-transito-brasileiro/Acesso em 
21 de set. de 2020. (Adaptado)
Curiosidade: Foi aprovado pelo governo federal, em outubro de 2019, 
o Novo Código de Trânsito, depois de tramitar na Câmara e no Senado. O 
Novo Código de Trânsito passou a valer a partir de 14 de abril de 2021. 
Entre as principais medidas que passaram a valer em abril, a proposta 
aumenta a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dez 
anos e vincula a suspensão do direito de dirigir por pontos à gravidade da 
infração.
Para que serve e como funciona o CTB?
O CTB confere atribuições ao Estado para gerir e regulamentar o 
trânsito no Brasil, dando assim poder às autoridades e órgãos responsáveis 
para a gerência sobre a circulação de veículos e pedestres, seja na esfera 
municipal, estadual ou federal. Diretrizes publicadas no texto oficial 
ajustam a engenharia de tráfego e criam normas de conduta para os 
motoristas e pedestres, bem como também define infrações e as punições.
O CTB também está de uniformidade com o Acordo do Mercosul e 
obviamente respeita a Constituição Federal de 1988, tendo ela como base 
jurídica. Dos 131 artigos do CNT, o Brasil passou a ter 322 artigos no CTB, 
ampliando muito a ação da legislação sobre o trânsito nacional. 
De qualquer forma, estes 322 artigos estão incluídos no CTB, sendo 
que os artigos de 161 a 255 referem-se somente às infrações e 
penalidades. O texto da Lei é dividido em 20 Capítulos, sendo que 15 deles 
são regulamentares e 5 são específicos das penalidades. O Código de 
Trânsito engloba desde a atribuição de regulamentação do trânsito até as 
infrações, passando por normas de conduta e cidadania, engenharia de 
tráfego, registro e habilitação de condutores.
Valores das multas descritos no artigo 258:
• Leve: de R$ 53,20 para R$ 88,38;
• Média: de R$ 85,13 para R$ 130,16;
• Grave: de R$ 127,69 para R$ 195,23;
• Gravíssima: de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Como o Código de Trânsito Descreve as Infrações:
Você acabou de ver que o valor da multa varia de acordo com a 
natureza da infração, conforme o estabelecido no artigo 258.
O artigo seguinte do CTB, o 259, estabelece também pontuações à 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que variam segundo a gravidade.
Uma infração leve computa três pontos, uma média quatro, grave cinco 
e gravíssima sete. Quando o motorista soma 20 pontos em 12 meses, ele 
tem a CNH suspensa, nos termos do artigo 261.
Tendo em vista tudo isso, o Código de Trânsito descreve qual conduta 
é considerada infração e depois especifica qual a sua natureza, qual a 
penalidade (entre aquelas descritas no capítulo XVI do CTB) e qual a 
medida administrativa (previstas no capítulo XVII).
As Multas Mais Graves do Código de Trânsito Brasileiro:
• Dirigir sob influência de álcool;
• Artigo 173: disputar corrida;
• Artigo 174: participar de competição em via pública sem autorização;
• Artigo 175: efetuar manobra perigosa.
Fonte: br.freepik.com

Leia o texto abaixo:
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade 
com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, 
assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava 
procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela 
algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico 
enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar   horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido 
diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: 
“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, 
entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no 
prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela 
que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele 
homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como 
pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, 
pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus 
pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 
1999).
CONVERSANDO SOBRE O TEXTO
1. Qual é o gênero textual desse texto?
2.  Que características diferenciam esse gênero dos outros gêneros?
3. A quem se dirige o texto?
4. A narradora inicia seu relato afirmando não ter mais dúvida de que o mundo está “virado ao avesso”. 
Por que ela afirma isso?
5.  O texto aborda uma problemática social muito específica. Qual é a problemática? 
6. Em certo trecho, a narradora se diz muito envergonhada. Do que ela se envergonha?
CÓDIGO DE TRÂNSITO
Para que serve e como funciona o CTB?
O CTB confere atribuições ao Estado para gerir e regulamentar o 
trânsito no Brasil, dando assim poder às autoridades e órgãos responsáveis 
para a gerência sobre a circulação de veículos e pedestres, seja na esfera 
municipal, estadual ou federal. Diretrizes publicadas no texto oficial 
ajustam a engenharia de tráfego e criam normas de conduta para os 
motoristas e pedestres, bem como também define infrações e as punições.
O CTB também está de uniformidade com o Acordo do Mercosul e 
obviamente respeita a Constituição Federal de 1988, tendo ela como base 
jurídica. Dos 131 artigos do CNT, o Brasil passou a ter 322 artigos no CTB, 
ampliando muito a ação da legislação sobre o trânsito nacional. 
De qualquer forma, estes 322 artigos estão incluídos no CTB, sendo 
que os artigos de 161 a 255 referem-se somente às infrações e 
penalidades. O texto da Lei é dividido em 20 Capítulos, sendo que 15 deles 
são regulamentares e 5 são específicos das penalidades. O Código de 
Trânsito engloba desde a atribuição de regulamentação do trânsito até as 
infrações, passando por normas de conduta e cidadania, engenharia de 
tráfego, registro e habilitação de condutores.
Valores das multas descritos no artigo 258:
• Leve: de R$ 53,20 para R$ 88,38;
• Média: de R$ 85,13 para R$ 130,16;
• Grave: de R$ 127,69 para R$ 195,23;
• Gravíssima: de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Como o Código de Trânsito Descreve as Infrações:
Você acabou de ver que o valor da multa varia de acordo com a 
natureza da infração, conforme o estabelecido no artigo 258.
O artigo seguinte do CTB, o 259, estabelece também pontuações à 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que variam segundo a gravidade.
Uma infração leve computa três pontos, uma média quatro, grave cinco 
e gravíssima sete. Quando o motorista soma 20 pontos em 12 meses, ele 
tem a CNH suspensa, nos termos do artigo 261.
Tendo em vista tudo isso, o Código de Trânsito descreve qual conduta 
é considerada infração e depois especifica qual a sua natureza, qual a 
penalidade (entre aquelas descritas no capítulo XVI do CTB) e qual a 
medida administrativa (previstas no capítulo XVII).
As Multas Mais Graves do Código de Trânsito Brasileiro:
• Dirigir sob influência de álcool;
• Artigo 173: disputar corrida;
• Artigo 174: participar de competição em via pública sem autorização;
• Artigo 175: efetuar manobra perigosa.
Fonte: blogspot.com

Para que serve e como funciona o CTB?
O CTB confere atribuições ao Estado para gerir e regulamentar o 
trânsito no Brasil, dando assim poder às autoridades e órgãos responsáveis 
para a gerência sobre a circulação de veículos e pedestres, seja na esfera 
municipal, estadual ou federal. Diretrizes publicadas no texto oficial 
ajustam a engenharia de tráfego e criam normas de conduta para os 
motoristas e pedestres, bem como também define infrações e as punições.
O CTB também está de uniformidade com o Acordo do Mercosul e 
obviamente respeita a Constituição Federal de 1988, tendo ela como base 
jurídica. Dos 131 artigos do CNT, o Brasil passou a ter 322 artigos no CTB, 
ampliando muito a ação da legislação sobre o trânsito nacional. 
De qualquer forma, estes 322 artigos estão incluídos no CTB, sendo 
que os artigos de 161 a 255 referem-se somente às infrações e 
penalidades. O texto da Lei é dividido em 20 Capítulos, sendo que 15 deles 
são regulamentares e 5 são específicos das penalidades. O Código de 
Trânsito engloba desde a atribuição de regulamentação do trânsito até as 
infrações, passando por normas de conduta e cidadania, engenharia de 
tráfego, registro e habilitação de condutores.
CÓDIGO DE TRÂNSITO
Valores das multas descritos no artigo 258:
• Leve: de R$ 53,20 para R$ 88,38;
• Média: de R$ 85,13 para R$ 130,16;
• Grave: de R$ 127,69 para R$ 195,23;
• Gravíssima: de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Como o Código de Trânsito Descreve as Infrações:
Você acabou de ver que o valor da multa varia de acordo com a 
natureza da infração, conforme o estabelecido no artigo 258.
O artigo seguinte do CTB, o 259, estabelece também pontuações à 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que variam segundo a gravidade.
Uma infração leve computa três pontos, uma média quatro, grave cinco 
e gravíssima sete. Quando o motorista soma 20 pontos em 12 meses, ele 
tem a CNH suspensa, nos termos do artigo 261.
Tendo em vista tudo isso, o Código de Trânsito descreve qual conduta 
é considerada infração e depois especifica qual a sua natureza, qual a 
penalidade (entre aquelas descritas no capítulo XVI do CTB) e qual a 
medida administrativa (previstas no capítulo XVII).
As Multas Mais Graves do Código de Trânsito Brasileiro:
• Dirigir sob influência de álcool;
• Artigo 173: disputar corrida;
• Artigo 174: participar de competição em via pública sem autorização;
• Artigo 175: efetuar manobra perigosa.

Para que serve e como funciona o CTB?
O CTB confere atribuições ao Estado para gerir e regulamentar o 
trânsito no Brasil, dando assim poder às autoridades e órgãos responsáveis 
para a gerência sobre a circulação de veículos e pedestres, seja na esfera 
municipal, estadual ou federal. Diretrizes publicadas no texto oficial 
ajustam a engenharia de tráfego e criam normas de conduta para os 
motoristas e pedestres, bem como também define infrações e as punições.
O CTB também está de uniformidade com o Acordo do Mercosul e 
obviamente respeita a Constituição Federal de 1988, tendo ela como base 
jurídica. Dos 131 artigos do CNT, o Brasil passou a ter 322 artigos no CTB, 
ampliando muito a ação da legislação sobre o trânsito nacional. 
De qualquer forma, estes 322 artigos estão incluídos no CTB, sendo 
que os artigos de 161 a 255 referem-se somente às infrações e 
penalidades. O texto da Lei é dividido em 20 Capítulos, sendo que 15 deles 
são regulamentares e 5 são específicos das penalidades. O Código de 
Trânsito engloba desde a atribuição de regulamentação do trânsito até as 
infrações, passando por normas de conduta e cidadania, engenharia de 
tráfego, registro e habilitação de condutores.
Valores das multas descritos no artigo 258:
• Leve: de R$ 53,20 para R$ 88,38;
• Média: de R$ 85,13 para R$ 130,16;
• Grave: de R$ 127,69 para R$ 195,23;
• Gravíssima: de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Como o Código de Trânsito Descreve as Infrações:
Você acabou de ver que o valor da multa varia de acordo com a 
natureza da infração, conforme o estabelecido no artigo 258.
O artigo seguinte do CTB, o 259, estabelece também pontuações à 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que variam segundo a gravidade.
Uma infração leve computa três pontos, uma média quatro, grave cinco 
e gravíssima sete. Quando o motorista soma 20 pontos em 12 meses, ele 
tem a CNH suspensa, nos termos do artigo 261.
Tendo em vista tudo isso, o Código de Trânsito descreve qual conduta 
é considerada infração e depois especifica qual a sua natureza, qual a 
penalidade (entre aquelas descritas no capítulo XVI do CTB) e qual a 
medida administrativa (previstas no capítulo XVII).
As Multas Mais Graves do Código de Trânsito Brasileiro:
• Dirigir sob influência de álcool;
• Artigo 173: disputar corrida;
• Artigo 174: participar de competição em via pública sem autorização;
• Artigo 175: efetuar manobra perigosa.
CÓDIGO DE TRÂNSITO
Lei Seca
O Código Brasileiro de Trânsito determina as regras sobre a Lei Seca
O artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro é o temor de muitos 
motoristas que gostam de curtir a noite ou de tomar um chope no happy 
hour com os colegas de trabalho.
Veja o que diz o trecho:
Art. 165.  Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência: Infração – gravíssima; 
Penalidade – multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 
(doze) meses.
Há também um dispositivo descrito no artigo 165-A, que diz que a 
recusa em submeter-se a “teste, exame clínico, perícia ou outro 
procedimento que permita certificar influência de álcool” tem exatamente 
as mesmas penalidades.
Educação no Trânsito
O Código de Trânsito Brasileiro reserva o capítulo VI inteiro ao tema 
educação para o trânsito.
De acordo com o artigo 74, a educação para o trânsito é “direito de 
todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema 
Nacional de Trânsito”. Por isso, é obrigatório que em cada órgão ou 
entidade do Sistema Nacional de Trânsito haja uma coordenação 
educacional.
Entre as principais maneiras que o CTB prevê de colocar a educação 
para o trânsito em prática, estão ações na pré-escola e escolas de 1º, 2º e 3º 
graus.
Infelizmente, a distância entre o que manda o CTB e a realidade é 
grande, pois a educação para o trânsito ainda é pouquíssimo presente no 
conteúdo da rede de ensino, salvo em eventos como a Semana Nacional de 
Trânsito.
Limites de Velocidades
Quando não há a sinalização de placas indicando a velocidade máxima 
da via, o motorista deve respeitar os limites estabelecidos no artigo 61 do 
CTB:
Nas vias urbanas:
• 80 km/h, nas vias de trânsito rápido;
• 60 km/h, nas vias arteriais;
• 40 km/h, nas vias coletoras;
• 30 km/h, nas vias locais.
Nas rodovias de pista dupla:
• 110 km/h, para automóveis, camionetas e motocicletas;
• 90 km/h, para os demais veículos.
Nas rodovias de pista simples:
• 100 km/h, para automóveis, camionetas e motocicletas;
• 90 km/h, para os demais veículos.
Nas estradas de vias rurais:
• 60 km/h.
Legislação Para Motos
As regras para motos estão descritas nos artigos 54 e 55
Embora seja um veículo mais ágil e econômico, muito bom para se 
deslocar na cidade, dirigir uma motocicleta é bem mais perigoso do que 
conduzir um automóvel.
Por isso, o Código de Trânsito Brasileiro é bastante rigoroso quanto às 
normas de segurança ao trafegar em uma moto.
Segundo os artigos 54 e 55, o condutor precisa utilizar capacete de 
segurança com viseira ou óculos protetores e usar vestuário de proteção.
O passageiro precisa do capacete e vestuário de segurança também, e 
deve estar em carro lateral acoplado ou em assento suplementar atrás do 
condutor.
Transgredir essas normas já citadas ou fazer malabarismos em apenas
uma roda, trafegar com faróis apagados ou transportar criança menor que 
sete anos são infrações que levam à suspensão do direito de dirigir.
Vale lembrar que o capacete tem data de validade – fique atento a ela
e troque quando expirar, para a sua própria segurança.
Uso do Celular Ao Dirigir
Fonte: ndtv.com

Para que serve e como funciona o CTB?
O CTB confere atribuições ao Estado para gerir e regulamentar o 
trânsito no Brasil, dando assim poder às autoridades e órgãos responsáveis 
para a gerência sobre a circulação de veículos e pedestres, seja na esfera 
municipal, estadual ou federal. Diretrizes publicadas no texto oficial 
ajustam a engenharia de tráfego e criam normas de conduta para os 
motoristas e pedestres, bem como também define infrações e as punições.
O CTB também está de uniformidade com o Acordo do Mercosul e 
obviamente respeita a Constituição Federal de 1988, tendo ela como base 
jurídica. Dos 131 artigos do CNT, o Brasil passou a ter 322 artigos no CTB, 
ampliando muito a ação da legislação sobre o trânsito nacional. 
De qualquer forma, estes 322 artigos estão incluídos no CTB, sendo 
que os artigos de 161 a 255 referem-se somente às infrações e 
penalidades. O texto da Lei é dividido em 20 Capítulos, sendo que 15 deles 
são regulamentares e 5 são específicos das penalidades. O Código de 
Trânsito engloba desde a atribuição de regulamentação do trânsito até as 
infrações, passando por normas de conduta e cidadania, engenharia de 
tráfego, registro e habilitação de condutores.
Valores das multas descritos no artigo 258:
• Leve: de R$ 53,20 para R$ 88,38;
• Média: de R$ 85,13 para R$ 130,16;
• Grave: de R$ 127,69 para R$ 195,23;
• Gravíssima: de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Como o Código de Trânsito Descreve as Infrações:
Você acabou de ver que o valor da multa varia de acordo com a 
natureza da infração, conforme o estabelecido no artigo 258.
O artigo seguinte do CTB, o 259, estabelece também pontuações à 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que variam segundo a gravidade.
Uma infração leve computa três pontos, uma média quatro, grave cinco 
e gravíssima sete. Quando o motorista soma 20 pontos em 12 meses, ele 
tem a CNH suspensa, nos termos do artigo 261.
Tendo em vista tudo isso, o Código de Trânsito descreve qual conduta 
é considerada infração e depois especifica qual a sua natureza, qual a 
penalidade (entre aquelas descritas no capítulo XVI do CTB) e qual a 
medida administrativa (previstas no capítulo XVII).
As Multas Mais Graves do Código de Trânsito Brasileiro:
• Dirigir sob influência de álcool;
• Artigo 173: disputar corrida;
• Artigo 174: participar de competição em via pública sem autorização;
• Artigo 175: efetuar manobra perigosa.
Lei Seca
O Código Brasileiro de Trânsito determina as regras sobre a Lei Seca
O artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro é o temor de muitos 
motoristas que gostam de curtir a noite ou de tomar um chope no happy 
hour com os colegas de trabalho.
Veja o que diz o trecho:
Art. 165.  Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência: Infração – gravíssima; 
Penalidade – multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 
(doze) meses.
Há também um dispositivo descrito no artigo 165-A, que diz que a 
recusa em submeter-se a “teste, exame clínico, perícia ou outro 
procedimento que permita certificar influência de álcool” tem exatamente 
as mesmas penalidades.
CÓDIGO DE TRÂNSITO
Educação no Trânsito
O Código de Trânsito Brasileiro reserva o capítulo VI inteiro ao tema 
educação para o trânsito.
De acordo com o artigo 74, a educação para o trânsito é “direito de 
todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema 
Nacional de Trânsito”. Por isso, é obrigatório que em cada órgão ou 
entidade do Sistema Nacional de Trânsito haja uma coordenação 
educacional.
Entre as principais maneiras que o CTB prevê de colocar a educação 
para o trânsito em prática, estão ações na pré-escola e escolas de 1º, 2º e 3º 
graus.
Infelizmente, a distância entre o que manda o CTB e a realidade é 
grande, pois a educação para o trânsito ainda é pouquíssimo presente no 
conteúdo da rede de ensino, salvo em eventos como a Semana Nacional de 
Trânsito.
Limites de Velocidades
Quando não há a sinalização de placas indicando a velocidade máxima 
da via, o motorista deve respeitar os limites estabelecidos no artigo 61 do 
CTB:
Nas vias urbanas:
• 80 km/h, nas vias de trânsito rápido;
• 60 km/h, nas vias arteriais;
• 40 km/h, nas vias coletoras;
• 30 km/h, nas vias locais.
Nas rodovias de pista dupla:
• 110 km/h, para automóveis, camionetas e motocicletas;
• 90 km/h, para os demais veículos.
Nas rodovias de pista simples:
• 100 km/h, para automóveis, camionetas e motocicletas;
• 90 km/h, para os demais veículos.
Nas estradas de vias rurais:
• 60 km/h.
Legislação Para Motos
As regras para motos estão descritas nos artigos 54 e 55
Embora seja um veículo mais ágil e econômico, muito bom para se 
deslocar na cidade, dirigir uma motocicleta é bem mais perigoso do que 
conduzir um automóvel.
Por isso, o Código de Trânsito Brasileiro é bastante rigoroso quanto às 
normas de segurança ao trafegar em uma moto.
Segundo os artigos 54 e 55, o condutor precisa utilizar capacete de 
segurança com viseira ou óculos protetores e usar vestuário de proteção.
O passageiro precisa do capacete e vestuário de segurança também, e 
deve estar em carro lateral acoplado ou em assento suplementar atrás do 
condutor.
Transgredir essas normas já citadas ou fazer malabarismos em apenas
uma roda, trafegar com faróis apagados ou transportar criança menor que 
sete anos são infrações que levam à suspensão do direito de dirigir.
Vale lembrar que o capacete tem data de validade – fique atento a ela
e troque quando expirar, para a sua própria segurança.
Uso do Celular Ao Dirigir
Fonte: bemparana.com.br

Para que serve e como funciona o CTB?
O CTB confere atribuições ao Estado para gerir e regulamentar o 
trânsito no Brasil, dando assim poder às autoridades e órgãos responsáveis 
para a gerência sobre a circulação de veículos e pedestres, seja na esfera 
municipal, estadual ou federal. Diretrizes publicadas no texto oficial 
ajustam a engenharia de tráfego e criam normas de conduta para os 
motoristas e pedestres, bem como também define infrações e as punições.
O CTB também está de uniformidade com o Acordo do Mercosul e 
obviamente respeita a Constituição Federal de 1988, tendo ela como base 
jurídica. Dos 131 artigos do CNT, o Brasil passou a ter 322 artigos no CTB, 
ampliando muito a ação da legislação sobre o trânsito nacional. 
De qualquer forma, estes 322 artigos estão incluídos no CTB, sendo 
que os artigos de 161 a 255 referem-se somente às infrações e 
penalidades. O texto da Lei é dividido em 20 Capítulos, sendo que 15 deles 
são regulamentares e 5 são específicos das penalidades. O Código de 
Trânsito engloba desde a atribuição de regulamentação do trânsito até as 
infrações, passando por normas de conduta e cidadania, engenharia de 
tráfego, registro e habilitação de condutores.
Valores das multas descritos no artigo 258:
• Leve: de R$ 53,20 para R$ 88,38;
• Média: de R$ 85,13 para R$ 130,16;
• Grave: de R$ 127,69 para R$ 195,23;
• Gravíssima: de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Como o Código de Trânsito Descreve as Infrações:
Você acabou de ver que o valor da multa varia de acordo com a 
natureza da infração, conforme o estabelecido no artigo 258.
O artigo seguinte do CTB, o 259, estabelece também pontuações à 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que variam segundo a gravidade.
Uma infração leve computa três pontos, uma média quatro, grave cinco 
e gravíssima sete. Quando o motorista soma 20 pontos em 12 meses, ele 
tem a CNH suspensa, nos termos do artigo 261.
Tendo em vista tudo isso, o Código de Trânsito descreve qual conduta 
é considerada infração e depois especifica qual a sua natureza, qual a 
penalidade (entre aquelas descritas no capítulo XVI do CTB) e qual a 
medida administrativa (previstas no capítulo XVII).
As Multas Mais Graves do Código de Trânsito Brasileiro:
• Dirigir sob influência de álcool;
• Artigo 173: disputar corrida;
• Artigo 174: participar de competição em via pública sem autorização;
• Artigo 175: efetuar manobra perigosa.
Lei Seca
O Código Brasileiro de Trânsito determina as regras sobre a Lei Seca
O artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro é o temor de muitos 
motoristas que gostam de curtir a noite ou de tomar um chope no happy 
hour com os colegas de trabalho.
Veja o que diz o trecho:
Art. 165.  Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência: Infração – gravíssima; 
Penalidade – multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 
(doze) meses.
Há também um dispositivo descrito no artigo 165-A, que diz que a 
recusa em submeter-se a “teste, exame clínico, perícia ou outro 
procedimento que permita certificar influência de álcool” tem exatamente 
as mesmas penalidades.
Educação no Trânsito
O Código de Trânsito Brasileiro reserva o capítulo VI inteiro ao tema 
educação para o trânsito.
De acordo com o artigo 74, a educação para o trânsito é “direito de 
todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema 
Nacional de Trânsito”. Por isso, é obrigatório que em cada órgão ou 
entidade do Sistema Nacional de Trânsito haja uma coordenação 
educacional.
Entre as principais maneiras que o CTB prevê de colocar a educação 
para o trânsito em prática, estão ações na pré-escola e escolas de 1º, 2º e 3º 
graus.
Infelizmente, a distância entre o que manda o CTB e a realidade é 
grande, pois a educação para o trânsito ainda é pouquíssimo presente no 
conteúdo da rede de ensino, salvo em eventos como a Semana Nacional de 
Trânsito.
Limites de Velocidades
CÓDIGO DE TRÂNSITO
Quando não há a sinalização de placas indicando a velocidade máxima 
da via, o motorista deve respeitar os limites estabelecidos no artigo 61 do 
CTB:
Nas vias urbanas:
• 80 km/h, nas vias de trânsito rápido;
• 60 km/h, nas vias arteriais;
• 40 km/h, nas vias coletoras;
• 30 km/h, nas vias locais.
Nas rodovias de pista dupla:
• 110 km/h, para automóveis, camionetas e motocicletas;
• 90 km/h, para os demais veículos.
Nas rodovias de pista simples:
• 100 km/h, para automóveis, camionetas e motocicletas;
• 90 km/h, para os demais veículos.
Nas estradas de vias rurais:
• 60 km/h.
Legislação Para Motos
As regras para motos estão descritas nos artigos 54 e 55
Embora seja um veículo mais ágil e econômico, muito bom para se 
deslocar na cidade, dirigir uma motocicleta é bem mais perigoso do que 
conduzir um automóvel.
Por isso, o Código de Trânsito Brasileiro é bastante rigoroso quanto às 
normas de segurança ao trafegar em uma moto.
Segundo os artigos 54 e 55, o condutor precisa utilizar capacete de 
segurança com viseira ou óculos protetores e usar vestuário de proteção.
O passageiro precisa do capacete e vestuário de segurança também, e 
deve estar em carro lateral acoplado ou em assento suplementar atrás do 
condutor.
Transgredir essas normas já citadas ou fazer malabarismos em apenas
uma roda, trafegar com faróis apagados ou transportar criança menor que 
sete anos são infrações que levam à suspensão do direito de dirigir.
Vale lembrar que o capacete tem data de validade – fique atento a ela
e troque quando expirar, para a sua própria segurança.
Uso do Celular Ao Dirigir
Fonte: automaistv.com.br

Para que serve e como funciona o CTB?
O CTB confere atribuições ao Estado para gerir e regulamentar o 
trânsito no Brasil, dando assim poder às autoridades e órgãos responsáveis 
para a gerência sobre a circulação de veículos e pedestres, seja na esfera 
municipal, estadual ou federal. Diretrizes publicadas no texto oficial 
ajustam a engenharia de tráfego e criam normas de conduta para os 
motoristas e pedestres, bem como também define infrações e as punições.
O CTB também está de uniformidade com o Acordo do Mercosul e 
obviamente respeita a Constituição Federal de 1988, tendo ela como base 
jurídica. Dos 131 artigos do CNT, o Brasil passou a ter 322 artigos no CTB, 
ampliando muito a ação da legislação sobre o trânsito nacional. 
De qualquer forma, estes 322 artigos estão incluídos no CTB, sendo 
que os artigos de 161 a 255 referem-se somente às infrações e 
penalidades. O texto da Lei é dividido em 20 Capítulos, sendo que 15 deles 
são regulamentares e 5 são específicos das penalidades. O Código de 
Trânsito engloba desde a atribuição de regulamentação do trânsito até as 
infrações, passando por normas de conduta e cidadania, engenharia de 
tráfego, registro e habilitação de condutores.
Valores das multas descritos no artigo 258:
• Leve: de R$ 53,20 para R$ 88,38;
• Média: de R$ 85,13 para R$ 130,16;
• Grave: de R$ 127,69 para R$ 195,23;
• Gravíssima: de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Como o Código de Trânsito Descreve as Infrações:
Você acabou de ver que o valor da multa varia de acordo com a 
natureza da infração, conforme o estabelecido no artigo 258.
O artigo seguinte do CTB, o 259, estabelece também pontuações à 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que variam segundo a gravidade.
Uma infração leve computa três pontos, uma média quatro, grave cinco 
e gravíssima sete. Quando o motorista soma 20 pontos em 12 meses, ele 
tem a CNH suspensa, nos termos do artigo 261.
Tendo em vista tudo isso, o Código de Trânsito descreve qual conduta 
é considerada infração e depois especifica qual a sua natureza, qual a 
penalidade (entre aquelas descritas no capítulo XVI do CTB) e qual a 
medida administrativa (previstas no capítulo XVII).
As Multas Mais Graves do Código de Trânsito Brasileiro:
• Dirigir sob influência de álcool;
• Artigo 173: disputar corrida;
• Artigo 174: participar de competição em via pública sem autorização;
• Artigo 175: efetuar manobra perigosa.
Lei Seca
O Código Brasileiro de Trânsito determina as regras sobre a Lei Seca
O artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro é o temor de muitos 
motoristas que gostam de curtir a noite ou de tomar um chope no happy 
hour com os colegas de trabalho.
Veja o que diz o trecho:
Art. 165.  Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra 
substância psicoativa que determine dependência: Infração – gravíssima; 
Penalidade – multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 
(doze) meses.
Há também um dispositivo descrito no artigo 165-A, que diz que a 
recusa em submeter-se a “teste, exame clínico, perícia ou outro 
procedimento que permita certificar influência de álcool” tem exatamente 
as mesmas penalidades.
Educação no Trânsito
O Código de Trânsito Brasileiro reserva o capítulo VI inteiro ao tema 
educação para o trânsito.
De acordo com o artigo 74, a educação para o trânsito é “direito de 
todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema 
Nacional de Trânsito”. Por isso, é obrigatório que em cada órgão ou 
entidade do Sistema Nacional de Trânsito haja uma coordenação 
educacional.
Entre as principais maneiras que o CTB prevê de colocar a educação 
para o trânsito em prática, estão ações na pré-escola e escolas de 1º, 2º e 3º 
graus.
Infelizmente, a distância entre o que manda o CTB e a realidade é 
grande, pois a educação para o trânsito ainda é pouquíssimo presente no 
conteúdo da rede de ensino, salvo em eventos como a Semana Nacional de 
Trânsito.
Limites de Velocidades
Quando não há a sinalização de placas indicando a velocidade máxima 
da via, o motorista deve respeitar os limites estabelecidos no artigo 61 do 
CTB:
Nas vias urbanas:
• 80 km/h, nas vias de trânsito rápido;
• 60 km/h, nas vias arteriais;
• 40 km/h, nas vias coletoras;
• 30 km/h, nas vias locais.
Nas rodovias de pista dupla:
• 110 km/h, para automóveis, camionetas e motocicletas;
• 90 km/h, para os demais veículos.
Nas rodovias de pista simples:
• 100 km/h, para automóveis, camionetas e motocicletas;
• 90 km/h, para os demais veículos.
Nas estradas de vias rurais:
• 60 km/h.
Legislação Para Motos
CÓDIGO DE TRÂNSITO
As regras para motos estão descritas nos artigos 54 e 55
Embora seja um veículo mais ágil e econômico, muito bom para se 
deslocar na cidade, dirigir uma motocicleta é bem mais perigoso do que 
conduzir um automóvel.
Por isso, o Código de Trânsito Brasileiro é bastante rigoroso quanto às 
normas de segurança ao trafegar em uma moto.
Segundo os artigos 54 e 55, o condutor precisa utilizar capacete de 
segurança com viseira ou óculos protetores e usar vestuário de proteção.
O passageiro precisa do capacete e vestuário de segurança também, e 
deve estar em carro lateral acoplado ou em assento suplementar atrás do 
condutor.
Transgredir essas normas já citadas ou fazer malabarismos em apenas
uma roda, trafegar com faróis apagados ou transportar criança menor que 
sete anos são infrações que levam à suspensão do direito de dirigir.
Vale lembrar que o capacete tem data de validade – fique atento a ela
e troque quando expirar, para a sua própria segurança.
Uso do Celular Ao Dirigir
Fonte: blogdoiphone.com

Para que serve e como funciona o CTB?
O CTB confere atribuições ao Estado para gerir e regulamentar o 
trânsito no Brasil, dando assim poder às autoridades e órgãos responsáveis 
para a gerência sobre a circulação de veículos e pedestres, seja na esfera 
municipal, estadual ou federal. Diretrizes publicadas no texto oficial 
ajustam a engenharia de tráfego e criam normas de conduta para os 
motoristas e pedestres, bem como também define infrações e as punições.
O CTB também está de uniformidade com o Acordo do Mercosul e 
obviamente respeita a Constituição Federal de 1988, tendo ela como base 
jurídica. Dos 131 artigos do CNT, o Brasil passou a ter 322 artigos no CTB, 
ampliando muito a ação da legislação sobre o trânsito nacional. 
De qualquer forma, estes 322 artigos estão incluídos no CTB, sendo 
que os artigos de 161 a 255 referem-se somente às infrações e 
penalidades. O texto da Lei é dividido em 20 Capítulos, sendo que 15 deles 
são regulamentares e 5 são específicos das penalidades. O Código de 
Trânsito engloba desde a atribuição de regulamentação do trânsito até as 
infrações, passando por normas de conduta e cidadania, engenharia de 
tráfego, registro e habilitação de condutores.
Valores das multas descritos no artigo 258:
• Leve: de R$ 53,20 para R$ 88,38;
• Média: de R$ 85,13 para R$ 130,16;
• Grave: de R$ 127,69 para R$ 195,23;
• Gravíssima: de R$ 191,54 para R$ 293,47.
Como o Código de Trânsito Descreve as Infrações:
Você acabou de ver que o valor da multa varia de acordo com a 
natureza da infração, conforme o estabelecido no artigo 258.
O artigo seguinte do CTB, o 259, estabelece também pontuações à 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que variam segundo a gravidade.
Uma infração leve computa três pontos, uma média quatro, grave cinco 
e gravíssima sete. Quando o motorista soma 20 pontos em 12 meses, ele 
tem a CNH suspensa, nos termos do artigo 261.
Tendo em vista tudo isso, o Código de Trânsito descreve qual conduta 
é considerada infração e depois especifica qual a sua natureza, qual a 
penalidade (entre aquelas descritas no capítulo XVI do CTB) e qual a 
medida administrativa (previstas no capítulo XVII).
As Multas Mais Graves do Código de Trânsito Brasileiro:
• Dirigir sob influência de álcool;
• Artigo 173: disputar corrida;
• Artigo 174: participar de competição em via pública sem autorização;
• Artigo 175: efetuar manobra perigosa.
CÓDIGO DE TRÂNSITO
Usar o celular enquanto está dirigindo é infração gravíssima
Originalmente, a única menção que o CTB fazia ao aparelho celular era 
no inciso VI do artigo 252:
Art. 252. Dirigir o veículo:
(…)
VI – utilizando-se de fones nos ouvidos conectados à aparelhagem 
sonora ou de telefone celular;
Infração – média;
Penalidade – multa.
O motorista flagrado manuseando o aparelho era enquadrado no inciso 
V do mesmo artigo, ação que também é considerada infração média:
V – com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais 
regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar 
equipamentos e acessórios do veículo;
A já citada Lei Nº 13.281/2016 incluiu um parágrafo a esse artigo, 
citando especificamente o ato de manusear o celular enquanto dirige:
Parágrafo único. A hipótese prevista no inciso V caracterizar-se-á como 
infração gravíssima no caso de o condutor estar segurando ou manuseando 
telefone celular.
Estacionamento Em Vagas Exclusivas
Fonte: essencecuidados.com.br

CÓDIGO DE TRÂNSITO
Não estacione em lugares reservados para idosos ou pessoas com 
deficiência.
Um dos artigos mais longos do Código de Trânsito Brasileiro é o 181, 
que trata do estacionamento inadequado do veículo.
Como há várias maneiras de estacionar de forma errada, cada inciso 
trata de uma delas – são 20 no total. O vigésimo é justamente estacionar 
em vagas destinadas a pessoas com deficiência e idosos.
Se não há credencial que comprove essa condição, o condutor comete 
uma infração gravíssima. Veja:
Art. 181. Estacionar o veículo:
(…)
XX – nas vagas reservadas às pessoas com deficiência ou idosos, sem 
credencial que comprove tal condição:
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa;
Medida administrativa – remoção do veículo.
CNH
Fonte: listamais.com.br

CÓDIGO DE TRÂNSITO
Existem 5 tipos de categorias da Habilitação
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH), como já vimos, é um 
documento obrigatório para quem quiser conduzir um veículo em vias 
públicas.
Há cinco categorias de CNH, de acordo com o tipo de veículo conduzido. 
Elas estão descritas da seguinte maneira no artigo 143 do Código de 
Trânsito Brasileiro:
• A – condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem 
carro lateral;
• B – condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, 
cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja 
lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
• C – condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, 
cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;
• D – condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de 
passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
• E – condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se 
enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, 
semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) 
ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares.
Excesso de Velocidade
Esteja atento à velocidade permitida para não levar multa.
A multa mais aplicada no Brasil é, de longe, por “Transitar em 
velocidade superior à máxima permitida para o local”, infração descrita no 
artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro.
O artigo 218 prevê três categorias de multa:
• Infração média: quando a velocidade é excedida em até 20%;
• Infração grave: quando a velocidade é excedida em 20% a 50%;
• Infração gravíssima: quando a velocidade é excedida em mais de 50% 
;(nesse caso é prevista a suspensão da habilitação do infrator).
Fatos Curiosos Sobre O Código de Trânsito Brasileiro
Você sabia que pedestre também pode levar multa?
Pedestre Também Leva Multa
Art. 254. É proibido ao pedestre:
I – permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las 
onde for permitido;
II – cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis, salvo 
onde exista permissão;
III – atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando 
houver sinalização para esse fim;
IV – utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o 
trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e 
similares, salvo em casos especiais e com a devida licença da autoridade 
competente;
V – andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou 
subterrânea;
VI – desobedecer à sinalização de trânsito específica;
Infração – leve;
Penalidade – multa, em 50% (cinquenta por cento) do valor da infração 
de natureza leve.
Na prática, porém, isso não acontece porque esse artigo nunca foi 
regulamentado. Ou seja, não foi estabelecido um procedimento para multar 
os pedestres.
Fonte: revistaapolice.com.br

Existem 5 tipos de categorias da Habilitação
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH), como já vimos, é um 
documento obrigatório para quem quiser conduzir um veículo em vias 
públicas.
Há cinco categorias de CNH, de acordo com o tipo de veículo conduzido. 
Elas estão descritas da seguinte maneira no artigo 143 do Código de 
Trânsito Brasileiro:
• A – condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem 
carro lateral;
• B – condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, 
cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja 
lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
• C – condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, 
cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;
• D – condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de 
passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
• E – condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se 
enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, 
semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) 
ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares.
Excesso de Velocidade
CÓDIGO DE TRÂNSITO
Esteja atento à velocidade permitida para não levar multa.
A multa mais aplicada no Brasil é, de longe, por “Transitar em 
velocidade superior à máxima permitida para o local”, infração descrita no 
artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro.
O artigo 218 prevê três categorias de multa:
• Infração média: quando a velocidade é excedida em até 20%;
• Infração grave: quando a velocidade é excedida em 20% a 50%;
• Infração gravíssima: quando a velocidade é excedida em mais de 50% 
;(nesse caso é prevista a suspensão da habilitação do infrator).
Fatos Curiosos Sobre O Código de Trânsito Brasileiro
Você sabia que pedestre também pode levar multa?
Pedestre Também Leva Multa
Art. 254. É proibido ao pedestre:
I – permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las 
onde for permitido;
II – cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis, salvo 
onde exista permissão;
III – atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando 
houver sinalização para esse fim;
IV – utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o 
trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e 
similares, salvo em casos especiais e com a devida licença da autoridade 
competente;
V – andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou 
subterrânea;
VI – desobedecer à sinalização de trânsito específica;
Infração – leve;
Penalidade – multa, em 50% (cinquenta por cento) do valor da infração 
de natureza leve.
Na prática, porém, isso não acontece porque esse artigo nunca foi 
regulamentado. Ou seja, não foi estabelecido um procedimento para multar 
os pedestres.

Existem 5 tipos de categorias da Habilitação
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH), como já vimos, é um 
documento obrigatório para quem quiser conduzir um veículo em vias 
públicas.
Há cinco categorias de CNH, de acordo com o tipo de veículo conduzido. 
Elas estão descritas da seguinte maneira no artigo 143 do Código de 
Trânsito Brasileiro:
• A – condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem 
carro lateral;
• B – condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, 
cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja 
lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
• C – condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, 
cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;
• D – condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de 
passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
• E – condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se 
enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, 
semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) 
ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares.
Excesso de Velocidade
Esteja atento à velocidade permitida para não levar multa.
A multa mais aplicada no Brasil é, de longe, por “Transitar em 
velocidade superior à máxima permitida para o local”, infração descrita no 
artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro.
O artigo 218 prevê três categorias de multa:
• Infração média: quando a velocidade é excedida em até 20%;
• Infração grave: quando a velocidade é excedida em 20% a 50%;
• Infração gravíssima: quando a velocidade é excedida em mais de 50% 
;(nesse caso é prevista a suspensão da habilitação do infrator).
Fatos Curiosos Sobre O Código de Trânsito Brasileiro
Você sabia que pedestre também pode levar multa?
Pedestre Também Leva Multa
Art. 254. É proibido ao pedestre:
I – permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las 
onde for permitido;
II – cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis, salvo 
onde exista permissão;
III – atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando 
houver sinalização para esse fim;
IV – utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o 
trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e 
similares, salvo em casos especiais e com a devida licença da autoridade 
competente;
V – andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou 
subterrânea;
VI – desobedecer à sinalização de trânsito específica;
CÓDIGO DE TRÂNSITO
Infração – leve;
Penalidade – multa, em 50% (cinquenta por cento) do valor da infração 
de natureza leve.
Na prática, porém, isso não acontece porque esse artigo nunca foi 
regulamentado. Ou seja, não foi estabelecido um procedimento para multar 
os pedestres.

Muriaé 75
ATIVIDADE 1
Leia o texto abaixo para responder às próximas questões: 
LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997
Institui o Código de Trânsito Brasileiro.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a 
seguinte Lei:
CAPÍTULO III
DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
I – abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de 
pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
II – abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na 
via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.
Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a 
existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como 
assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e 
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do 
território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.
Disponível em: https:// 
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/HKAEz8czdN6tHd4vjNUN5uhz4pysbxNvG9DRJ3X5wmrKkmZASaSbyfHB
FDfU/atividade-para-impressao-codigo-de-transito-brasileiro-lp09-05sqa09.pdf/Acesso em 09 de set. de 2020.
a) Com que finalidade o texto acima foi escrito?
b) É verdade que o CTB é direcionado apenas a motoristas? Explique.
c) O artigo 26 foi direcionado especificamente a um tipo de leitor. Quem?
d) Suponhamos que uma pessoa esteja andando de bicicleta na contramão em uma rua de mão única, ou 
seja, ela está indo pelo sentido contrário ao que todos os veículos devem andar. Apesar de ser um ciclista 
e não estar dirigindo um veículo automotivo, ela está errada segundo o CTB. Por quê?
e) Observe o cartaz acima e se inspire para criar o seu! Elabore um cartaz simples, com imagem e texto 
escrito (linguagem não verbal e verbal) baseado em um dos artigos do Código de Trânsito Brasileiro. 
Pode ser um desses apresentados nesta aula ou outro que você tenha lido.
Fonte: portalemfoco.com.br

Muriaé76
ATIVIDADE 2
1. Observe os depoimentos de pessoas concordando que a educação para o trânsito deve começar em 
casa.
Depoimento 1:
“Acidentes de trânsito envolvendo crianças são sempre uma tragédia, por isso vale lembrar que 
orientação nunca é demais. Neste fim de semana, estava manobrando o carro no estacionamento de um 
supermercado, quando uma criança e sua mãe estavam passando. Eu parei dando preferência, mas o 
menino foi desviar e passar por trás do carro, a mãe o segurou pela mão e disse: nunca passe atrás de um 
carro, passe pela frente para que o motorista possa vê-lo.
Parece uma coisa bem simples, mas que deve ser ensinada. Oriente as crianças com quem convive: 
filhos, alunos, sobrinhos, netos. Saber se comportar no trânsito pode evitar acidentes e salvar vidas.  
Atenção também para os maus exemplos: não atravesse a rua com sinal fechado ou fora da faixa, 
caminhe na calçada, use cinto de segurança.      Observar exemplos é uma das principais formas de 
aprender. Não brinque com segurança, acidentes são tristes, mas quando envolvem crianças parecem 
ainda mais difíceis. E você condutor, fique atento aos pequeninos que são muito imprevisíveis e podem 
passar despercebidos”.
Depoimento 2:
“Não quero aqui me enaltecer, mas duas coisas aconteceram com o meu filho, que hoje está com 13 
anos. Uma foi com relação ao lixo e outra com relação ao cinto de segurança. Estes dois assuntos, entre 
outros, sempre abordei com carinho e explicando os motivos e dando exemplos. Até hoje, vejo meu filho 
com um papel de bala nas mãos por horas à procura de uma lata de lixo e no carro ele me entrega para 
colocar no saquinho de lixo. E no carro, qualquer pessoa que entra e não coloca o cinto, é ele que sinaliza 
a necessidade do uso.
Portanto, para mim, é uma prova viva, real e recente de que a educação será a única forma de 
mudarmos este mundo. Antes de nos preocuparmos em criar um mundo melhor para nossos filhos, 
vamos criar filhos melhores para este mundo”.
Depoimento 3:
“A educação é compromisso do Estado, da escola e da família na formação dos cidadãos conscientes 
e no preparo para a cidadania. A formação dos condutores é parte integrante nesse processo”.
Fonte: http://www.blogdotransito.com.br/?p=408 (Os depoimentos citados acima estão disponíveis neste link).
2. Explique a frase: “Educação para o trânsito começa em casa”.  
3. O que significa para você a frase: “Trânsito - Você também é responsável!” ?
4. Vocês acham que a educação para o trânsito deve começar em casa? 
5. Dando continuidade, para sensibilizar a comunidade escolar a respeito da importância de se tratar 
este tema em casa e na escola, crie slogans ou cartazes sobre o assunto

Muriaé 77
ATIVIDADE 3
Leia o texto abaixo e responda às questões.
TRÂNSITO E CIDADANIA
Cidadão é o indivíduo consciente do seu papel na sociedade. Ser cidadão significa conhecer e 
reconhecer que temos direitos e deveres que devem ser cumpridos e exercidos para que a vida em 
sociedade seja possível. 
O bom cidadão é, geralmente, um bom motorista e pedestre, pois reconhece os seus deveres e 
direitos também no trânsito.
Podemos tirar do Código de Trânsito Brasileiro alguns preceitos simples, que nos mostram quais são 
os principais direitos e deveres do cidadão. São eles: 
Dever.
-Todo cidadão não deve oferecer perigo ou ser um obstáculo para os demais elementos do trânsito. 
Ou seja, nada de atravessar a rua sem olhar, ou correr no trânsito.
Direito
-Utilizar vias seguras e sinalizadas. Você pode e deve cobrar das autoridades quando perceber que a 
rua está mal iluminada ou há falta de semáforo nela, sendo que você tem o direito de ser atendido e 
receber uma resposta.
-Cobrar das autoridades a educação para o trânsito, que é prioridade definida pelo CTB.
Fonte: www.smartikds.com.br
INTERPRETAÇÃO DO TEXTO:
1. De acordo com o texto, CIDADÃO é:
(  ) a pessoa que reconhece os seus direitos.
(  ) a pessoa que não luta pelos seus direitos.
(  ) a pessoa que reconhece seus direitos e deveres perante os alunos.
(  ) a pessoa que oferece perigo para o próximo.
2. Viver em SOCIEDADE é o mesmo que:
(  ) viver em grupo.
(  ) ser sócio de uma empresa.
(  ) viver isolado.
3. Por que podemos afirmar que o bom cidadão, geralmente, é um bom motorista e pedestre?
4. O que é CTB? Qual a sua finalidade?
5. O texto cita direitos e deveres do cidadão no trânsito. Cite outro (s):
DEVER:
DIREITO:
6. Para enfrentar e diminuir os problemas causados pelas pessoas no trânsito, o CTB prioriza:
(  ) a aplicação de multas aos infratores.
(  ) a prisão dos infratores.
(  ) a educação para o trânsito.
(  ) a desobediência às leis de trânsito.

Leia o texto abaixo e responda às questões.
TRÂNSITO E CIDADANIA
Cidadão é o indivíduo consciente do seu papel na sociedade. Ser cidadão significa conhecer e 
reconhecer que temos direitos e deveres que devem ser cumpridos e exercidos para que a vida em 
sociedade seja possível. 
O bom cidadão é, geralmente, um bom motorista e pedestre, pois reconhece os seus deveres e 
direitos também no trânsito.
Podemos tirar do Código de Trânsito Brasileiro alguns preceitos simples, que nos mostram quais são 
os principais direitos e deveres do cidadão. São eles: 
Dever.
-Todo cidadão não deve oferecer perigo ou ser um obstáculo para os demais elementos do trânsito. 
Ou seja, nada de atravessar a rua sem olhar, ou correr no trânsito.
Direito
-Utilizar vias seguras e sinalizadas. Você pode e deve cobrar das autoridades quando perceber que a 
rua está mal iluminada ou há falta de semáforo nela, sendo que você tem o direito de ser atendido e 
receber uma resposta.
-Cobrar das autoridades a educação para o trânsito, que é prioridade definida pelo CTB.
Fonte: www.smartikds.com.br
INTERPRETAÇÃO DO TEXTO:
1. De acordo com o texto, CIDADÃO é:
(  ) a pessoa que reconhece os seus direitos.
(  ) a pessoa que não luta pelos seus direitos.
(  ) a pessoa que reconhece seus direitos e deveres perante os alunos.
(  ) a pessoa que oferece perigo para o próximo.
2. Viver em SOCIEDADE é o mesmo que:
(  ) viver em grupo.
(  ) ser sócio de uma empresa.
(  ) viver isolado.
Muriaé78
ATIVIDADE 3
3. Por que podemos afirmar que o bom cidadão, geralmente, é um bom motorista e pedestre?
4. O que é CTB? Qual a sua finalidade?
5. O texto cita direitos e deveres do cidadão no trânsito. Cite outro (s):
DEVER:
DIREITO:
6. Para enfrentar e diminuir os problemas causados pelas pessoas no trânsito, o CTB prioriza:
(  ) a aplicação de multas aos infratores.
(  ) a prisão dos infratores.
(  ) a educação para o trânsito.
(  ) a desobediência às leis de trânsito.

Muriaé 79
ATIVIDADE 4
PRODUÇÃO DE TEXTO
Após terem adquirido novos conhecimentos sobre o Código de Trânsito Brasileiro e saber da 
importância do respeito às leis para preservar vidas, produza um texto criando 10 leis de trânsito para 
sua cidade. Use toda a sua criatividade e boa sorte!!!
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