VISÃO HISTÓRICA George Papanicolaou (1883-1962) Nasceu em 13 de maio de 1883 na Grécia Formou-se médico na Alemanha Em 1910 foi para EUA (terra das oportunidades) 3/9/20XX Título da Apresentação 2
VISÃO HISTÓRICA George Papanicolaou Trabalhou como assistente de laboratório Professor 1923, analisava secreções uterinas de pacientes, observou uma amostra cheia de células deformadas. 3/9/20XX Título da Apresentação 3
VISÃO HISTÓRICA George Papanicolau e Aureli Babès Relataram a presença de células cancerosas em esfregaços vaginais e cervicais Pesquisadores reconheceram a importância do método citológico no diagnóstico do câncer de colo uterino 3/9/20XX Título da Apresentação 4
CITOPATOLOGIA . . 5
CONCEITO O exame citopatológico, também conhecido como Papanicolau ou preventivo , é um teste que coleta células do colo do útero para identificar alterações que podem indicar a presença de lesões precursoras ou câncer do colo do útero. É uma estratégia de rastreamento fundamental para a detecção precoce de alterações celulares, que permite o encaminhamento para tratamento adequado e reduz as taxas de incidência e mortalidade do câncer cervical. 3/9/20XX Título da Apresentação 6
QUANDO REALIZAR O EXAME ? Deve ser feito anualmente a partir dos 25 anos e em mulheres sexualmente ativas até os 64 anos passando a ser a cada três anos após dois exames normais consecutivos. O exame também pode ser feito para rastreamento mais cedo ou de forma mais frequente em mulheres com fatores de risco, como imunossupressão ou exposição a DST, sempre sob aconselhamento médico. É importante evitar o exame durante a menstruação e nos dias anteriores a ela, já que a presença de sangue pode alterar o resultado. . . 7
ORIENTAÇÕES Idade: O exame é recomendado para mulheres a partir dos 25 anos que já iniciaram a vida sexual. Não estar menstruada: O exame não deve ser feito durante o período menstrual, pois a presença de sangue pode afetar a qualidade da amostra. Prazo após a menstruação: O ideal é realizar o exame 5 a 10 dias após o término da menstruação. Mulheres grávidas: Podem realizar o exame, sem riscos para a saúde da mãe ou do bebê. Sangramento vaginal anormal: Nesses casos, a coleta pode ser realizada, sendo a avaliação ginecológica mandatório. 3/9/20XX Título da Apresentação 8
CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DO EXAME. Relações sexuais: Não ter relações sexuais, mesmo com camisinha, durante os dois dias anteriores ao exame. Medicamentos e duchas vaginais: Evitar o uso de duchas vaginais e medicamentos (como espermicidas) introduzidos na vagina. Anticoncepcionais locais: Não usar métodos contraceptivos que precisam ser introduzidos na vagina. Outros exames intravaginais: Evitar ultrassonografias ou outros procedimentos que envolvam o uso de material intravaginal. . . 9
MATERIAS PARA REALIZAR O EXAME. . .. 10
ESPÉCULO VAGINAL 1801 : Joseph Claude introduziu o primeiro especulo na prática ginecológica. No século XX, o especulo tornou-se uma ferramenta comum na prática ginecológica, com enfermeiros desempenhando um papel crucial na proteção dos pacientes e médicos. . . 11
ESCOVA CERVICAL A escova cervical não foi criada numa data específica, mas sim desenvolvida e introduzida gradualmente como parte da evolução e aprimoramento do exame citopatológico (Papanicolau), que teve seu método estabelecido por George Papanicolaou por volta de 1942. . . 12
LÂMINA DE VIDRO A lâmina de vidro não foi "criada" para o exame citopatológico; em vez disso, é um material de uso comum em laboratórios que se tornou fundamental para o exame de Papanicolau e outras citologias após a sua criação no início do século XX, tornando-se essencial para a coleta e análise de células, especialmente a partir da década de 1940 quando o método se tornou amplamente divulgado 3/9/20XX Título da Apresentação 13
ESPÁTULA DE AYRES 1947 Ernest Ayre criou a espátula de madeira (espátula de Ayres) Utilizada até hoje na coleta de material biológico para realização do exame de Papanicolau . .. 14
FIXADOR CELULAR Um fixador é uma solução química, geralmente à base de polietilenoglicol e álcool, usada para preservar as células coletadas da lâmina de vidro. Ele impede a autólise (degradação das células) e as altera o mínimo possível para que as características morfológicas (como a forma) permaneçam intactas e possam ser visualizadas e coradas para análise microscópica. . . . 15
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ANTES DO INÍCIO DA COLETA Identificar a lâmina, na extremidade fosca com o lápis (não utilizar canetas) Nome Idade Data da última menstruação ou menopausa Uso de medicações 3/9/20XX Título da Apresentação 17
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COLETA DO EXAME 1. Acolher a paciente, orientá-la sobre o exame e prepará-la para a coleta Descrever no prontuário se há lesões, secreção, verrugas 2. Preparar previamente todo o ambiente da sala de coleta e todos os materiais necessários ao exame 3. Posicionar a paciente deitada em posição ginecológica 4. Introduza o espéculo e abra-o lentamente e com delicadeza 5. Com a espátula de Ayre , retira-se material do fundo de saco da vagina (extremidade côncava) 3/9/20XX Título da Apresentação 19
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COLETA DO EXAME 6. Com as reentrâncias da espátula ou com a escova fazer a coleta da ectocérvice 7. Introduzir a escova e retirar material da endocérvice 3/9/20XX Título da Apresentação 24
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COLETA DO EXAME FIXAÇÃO Deve ser procedida imediatamente após a coleta do material Mantém características originais das células, impedindo-as de dessecar Dessecamento produz modificações morfológicas e tintoriais das células O orifício de saída do fixador deve estar a 30 cm da superfície da lâmina Se aplicado muito próximo da lâmina, o jato pode deslocar e danificar células criando artefatos dificultando a análise do esfregaço 3/9/20XX Título da Apresentação 26
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PÓS COLETA Feche o espéculo e retire-o Auxilie a paciente para descer da mesa Envie as lâminas ao laboratório Se realizado de acordo com o padrão de qualidade, abrangência de 80% ou mais da população e tratamento adequado Diminui incidência de 90% dos casos de câncer do colo do utero 3/9/20XX Título da Apresentação 28
ALTERAÇÕES DETECTADAS NO EXAME CITOPATOLÓGICO . . 29
Câncer de colo de útero: É o principal objetivo do exame, que detecta lesões precursoras do câncer e permite um tratamento precoce. Câncer do colo do útero (cervical) é causado principalmente pela infecção persistente por alguns tipos de HPV A infecção genital pelo vírus pode provocar alterações celulares que poderão evoluir para o câncer. 3/9/20XX Título da Apresentação 30
HPV A infecção pelo vírus do Papiloma Humano, principal causa de câncer de colo de útero, pode ser identificada pelo exame 3/9/20XX Título da Apresentação 31
Infecções sexuais ( ISTs ) O exame pode detectar infecções como clamídia, gonorreia e sífilis 3/9/20XX Título da Apresentação 32
Infecções vaginais É possível diagnosticar condições como candidíase, vaginose bacteriana. . . 33
Nódulos ou cistos A presença de nódulos ou cistos no colo do útero também pode ser identificada. 3/9/20XX . 34
POR QUE É IMPORTANTE A REALIZAÇÃO DO EXAME Prevenção: Permite a detecção e tratamento de lesões antes que evoluam para câncer. Diagnóstico precoce: Ajuda a identificar doenças em estágio inicial, o que aumenta as chances de tratamento eficaz. Acompanhamento: O acompanhamento periódico do Papanicolau é fundamental para a saúde ginecológica da mulher. 3/9/20XX Título da Apresentação 35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Nogueira CW, Silva JLP e. Prevalência dos sintomas da síndrome pré-menstrual. Rev Bras Ginecol Obstet.2000;22(6):347-51. Cota AMM, Sousa EBA, Caetano JPJ, Santiago RC, Marinho RM. Tensão pré-menstrual. Femina. 2003;31(10):897-902. Silva CML da, Gigante DP, Carret MLV, Fassa AG. Estudo populacional da síndrome pré-menstrual. Rev Saúde Pública. 2006;40(1):47-56. Della Manna T. Hormônios em Ação. In: O Olhar Adolescente. São Paulo: Duetto , 2007. Motluk A. The teen gene: Switching on puberty . In: New Scientist . 22 /7/2006. Lordelo ER et al. Investimento parental e desenvolvimento da criança. In: Estud Psicol 2006; 11,3 (Set/Dez). ALKJAERSIG, N; FLETCHER, A. P.; ZIEGLER, D.; STEINGOLD, K. A.; MELDRUM, D. R.; JUDD, H. L. - Blood coagulation in postmenopausal women given estrogen treatment : Comparison of transdermal and oral administration . J. Lab. Clin. Med., 111 : 224- 8, 1988. ASTED, B.- Does estrogen replacement therapy predispose to thrombosis ?. Acta Obstet Gynecol Scand , 130 : 71-74, 1985. 3/9/20XX Título da Apresentação 36