Extração de itabirito em MG

fernandoribeirodesouza12 4,549 views 43 slides Jun 15, 2014
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About This Presentation

O trabalho aborda a extração de minério de ferro no Brasil e no Mundo, com foco no minério itabirítico do Quadrilátero Ferrífero.
Língua: Português.


Slide Content

Panorama nacional e mundial de
extração de Itabirito

Seminário de Economia Mineral Brasileira.
Fernando R. de Souza; Mariana Madeira; Talita Gantus.

Junho/2012

IOCG
Ironstones
Bog Iron
Escarnitos
Fe-Ti-V
Subproduto, etc...


Modificado de Robb (2005)
Modificado de

Groves &
Bierlein
, (2007)

Depósitos de ferro e seus tipos. Apresentação de aula Univesity of Wyoming

James (1954) – Rocha sedimentar de origem química,
finamente bandada ou laminada, contendo 15% ou mais de
ferro de origem sedimentar e, comumente, mas não
necessariamente, camadas de chert.
Quartzo e Chert (SiO
2)
±Carbonatos

Magnetita (Fe
3O
4)
Hematita (Fe
2O
3)
± Outros minerais de ferro

Fe

Minérios de hematita especular de alto teor
(66% Fe) no quadrilátero ferrífero, associada
formações ferríferas metamorfizadas, xistosas,
compostas principalmente de quartzo granular
e hematita laminada.
Aceito internacionalmente.
US Bureau of Mines - Dictionary of Mining
Pico de Itabirito

Rocha Hospedeira:
Itabiritos da Fm. Cauê
35-41% Fe

Minério: Hematita
Friável
50-68% Fe

Mineralização pré-
metamórfica



Principais depósitos de formações ferríferas do mundo. Modificado de Klein (2005)

Classificações:
Faciológias

Modificado de Gross (1996)
Classificações:
Faciológias
Genéticas

Modificado de Klein (2005)
Classifucações:
Faciológias
Genéticas
Cronológicas

Classifucações:
Faciológias
Genéticas
Cronológicas
Modificado de Klein (2005)

Quartzito ferruginoso – estéril
Jaspelito (Taconite)
Itabirito – concentração e britagem
Minérios de alto teor: Hematititos
e “Canga Rica” – britagem
BIF
15%Fe
30%Fe
63%Fe

Itabirito – concentração e britagem
Minérios de alto teor: Hematititos
e “Canga Rica” – britagem
BIF
15%Fe
30%Fe
63%Fe
Modificado de Malfi et. al. (1988)

15-50% Fe




>56% Fe



Magnetita

>50% da produção global :
China, USA, Canada, Ukraine,
Russia, Kazakhstan, Sweden,
Chile, Peru and Mauritania.

Requer beneficiamento (67
to 69% Fe).



Hematita

Produtores:
Australia, Brasil, África do sul.



DSO (Direct Shipping Ore) –
britagem e seleção

1827 Fábrica Jean Monlevade









1808 Real Fábrica de Ferro de São João
de Ipanema (até 1895).








1811 Fábrica Patriótica W.L. von
Eschwege (até 1822).








1810 Real Fábrica de Ferro de
Morro de Pilar (até 1830).






“...Essa fábrica usa o itabirito que aqui forma
depósitos consideráveis .... A rocha é muito
rica, com 60 a 80 %... poder-se-ia abastecer de
ferro todo Minas Gerais a partir daqui.”
Spix & Martius (1823)

Viagem de estudos metalúrgicos no centro da Provincia de Minas (1881)
120 as fábricas ao longo da Serra do Espinhaço (incluindo QF)
Modificado de Graça (2006)

Nahas junior (2010)
1888 - Fonte do minério para a Usina Esperança.
1938 - Início da lavra no Pico de Itabirito pela
Cia. de Mineração Novalimense

1939 – Criação da SAMITRI, em 1952 comprada pela Belgo-Mineira
1940 – a EFVM chega em Itabira e leva o primeiro trem de minério
a Vitória
1940 – Criação da Cia. Brasileira de Mineração e Siderurgia
(tem direito de acesso às minas da Itabira Iron Ore Co.)
1941 – Criação da Cia. Siderúrgica Nacional (CSN)
1942 – (1/06) Getúlio Vargas cria a Cia. Vale do Rio Doce
1942 – Criação da ICOMI (Augusto Trajano Antunes de Azevedo)
1944 – Criação da ACESITA (Amyntas Jaques de Moraes, Percival
Farquhar e Athos Lemos de Rache; Timóteo)
1960 – Hannah assume a St. John del Rey, que é divida em Cia. de
Mineração Novalimense (ferro) e Mineração Morro Velho (ouro)
1962 – Inauguração da Usiminas (Usina Intendente Câmara, Ipatinga)
1965 – Criação da MBR (fusão da ICOMI, Mitsui, Novalimense-Hannah)
1967 – Geólogos da Cia. Meridional descobrem a jazida de Carajás
1969 – A CVRD se associa a Meridional (US Steel) em Carajás
1979/86 - Eliezer Batista desenvolve o Projeto Carajás
1974 – CVRD e ACESITA formam a ITAVALE para pesquisa conjunta
do Distrito de Itabira
1986 – Criação da Açominas (Ouro Branco / Congonhas)
1997 – Privatização da CVRD (desde 2008 VALE S/A)

Pico de Itabirito (1915-2007)
Itabira – Pico do Cauê

Consideradas as reservas medidas, inferidas e indicadas:
•66% em Minas
•24% no Pará
•9% no Mato Grosso do Sul

Totalizando nestes três Estados 99% das reservas oficialmente conhecidas no
Brasil, o restante
1% está distribuídas nos outros 10 Estados

As reservas medidas e indicadas no Brasil alcançam 29 bilhões de toneladas.
Quarto lugar mundial (160 bilhões).

O Brasil é o segundo maior produtor de Minério de Ferro. Sua produção em 2010 foi 372
milhões de toneladas, o que equivale a 15% do total mundial (2,4 bilhões de ton).
A Austrália é o maior produtor.
A China fica em quarto lugar com 300 milhões de toneladas.

Principais empresas produtoras no Brasil:
Vale 81,7%,
Samarco 6,6%
CSN 2,9%,
MMX 1,03%,
Namisa 0,9%
outros 6,8%.

Principais empresas produtoras no mundo:
Vale - Brasileira
Rio Tinto - Australiana
BHP Biliton – Australiana e Inglesa
Anglo American - Inglesa

As minas em produção estão nos Estados de Minas Gerais, Pará e Mato Grosso
do Sul, com pequena produção em outros Estados

Atualmente há 336 Alvarás de Pesquisa
O Estado da Bahia tem 222 áreas em pesquisa para o minério de ferro

Minérios granulados: entre 25mm e 6mm.



Forno de redução ou alto forno



Granulado

Minérios aglomerados: entre 6,35mm e 0,15mm (sinter-feed) e menor
que 0,15mm (pellet-feed). Necessitam de um processo de uniformização.



Sinterização Alto forno




Sinter-feed


Pelotização




Pellet-feed



Forno de redução
ou alto forno

Minério
Beneficiamento
Granulado

Minério
Beneficiamento
Formação de
pelotas
Endurecimento
Manuseio Pelotas

Minério
Beneficiamento Beneficiamento
Sinterização
Tratamento
mecânico
Sínter

Evolução do preço internacional do minério de ferro.

Fonte: IRON ORE – from hematite to magnetite. By Sandy Chim, President e CEO,
Century Iron Mines Corporation.

Alto forno Forno de redução direta
Única fonte de matéria-prima

Ferro-gusa Ferro esponja

Geological Survey of Newfoundland and Labrador, 2012. Iron Ore. Mineral Commodities of
Newfoundland and Labrador, Volume 7, 1.
GEOL3600: Earth & Mineral Resources - Web Gallery: Metals: Abundant Metals - Iron.
2014. GEOL3600: Earth & Mineral Resources - Web Gallery: Metals: Abundant Metals - Iron.
[ONLINE] Disponível em:
http://www.gg.uwyo.edu/content/lecture/metals/abundant_metals/iron/production/producers/intro.asp?t
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Iron Ore. 2014. Iron Ore. [ONLINE] Disponível em: http://www.miningartifacts.org/IronOres.html.
[Acesso 24 Maio 2014].
Iron 2013 - Deposit Descriptions. 2014. Iron 2013 - Deposit Descriptions. [ONLINE] Disponível em:
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Sundance Resources Limited. 2014. Sundance Resources Limited. [ONLINE].
Disponível: http://www.sundanceresources.com.au/irm/content/hematite-and-itabirite.aspx?RID=219 .
[Acesso 25 Maio 2014].
Tazava, E. 2013, GEOLOGIA ECONÔMICA, Depósitos Minerais Exógenos: Processos de
Precipitação Química, apresentação PowerPoint, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto.
Biondi, J. C. 1986. Depósito de minerais metálicos de filiação magmática. T. A. Queiroz, 602p.
Biondi, J. C. 2004. Processos metalogenéticos e depósitos minerais brasileiros. Editora Oficina de
Textos, 528p.

Gross, G.A. 1996. Algoma-type Iron-fromation. Selected British Columbia Mineral Deposit Profiles,
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Groves, D. I., Bierlein, F. . 2007. Geodynamic settings of mineral deposit systems. J. of the Geol.
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Klein, C. 2005. Some Precambrian banded iron-formations (BIFs) from around the world: Their
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Pufahl, P.K., E.E., Hiatt. 2012. Oxygenation of the Earth’s atmosphereeocean system: A review of
physical and chemical sedimentologic responses. Marine and Petroleum Geology, 32, 1-20.
Renger, F.E. 2010. A história do ferro no Brasil, apresentação PowerPoint, palestra do Museu das
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Robb, L.J. 2005. Introduction to ore-forming processes. 9th ed. UK: Blackwell Publishing. 66-67.
Spix & Martius. 1823. Viagem ao Brasil 1817-20, v. 1, p. 401/2 (ed. alemão).
Tazava, E. 2013, GEOLOGIA ECONÔMICA, Depósitos Minerais Exógenos: Processos de
Precipitação Química, apresentação PowerPoint, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto.
Desenvolvimento de estudos para elaboração do plano duodecenal (2010-2013) de geologia,
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http://www.mme.gov.br/portalmme/opencms/sgm/galerias/arquivos/plano_duo_decenal/a_mineracao_
brasileira/P09_RT18_Perfil_da_Mineraxo_de_Ferro.pdf . [Acesso 27 Maio 2014].