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Fase I –Fase aguda
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Fase II –Convalescença
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Fase III –Fase Crônica
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Fase IV-alguns autores não falam em fase IV,
mas ela existe.
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Fase aguda, fase de internação hospitalar. Inicia na
UTI, continua na enfermaria e termina na alta
hospitalar.
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Paciente internado.
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Antigamente - PÓS IAM ou após RVM
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Atualmente: pacientes submetidos às intervenções
coronárias percutâneas (ICP),todas as cirurgias
cardiovasculares, paciente com angina
pectoris
de
caráter estável e paciente com fatores de risco para
doença coronária.
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Esta fase destina-se também aos pacientes
internados por descompensaçãoclínica de natureza
cardiovascular, pulmonar e metabólica.
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Mobilização precoce
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Exercícios respiratórios
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Sedestação
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Ortostatismoassistido ou ativo livre.
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Exercícios globais
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Minimizar postura antálgica e atrofia
muscular
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Plano educacional
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Os programas são de aplicação
individualizada e se ajustam diariamente ao
estado evolutivo da doença.
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Duração –20 minutos. 2 vezes ao dia.
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Alta hospitalar com as melhores condições físicas
e psicológicas possíveis, municiado de
informações referentes ao estilo saudável de vida,
em especial no que diz respeito ao processo de
reabilitação cardiovascular.
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É a primeira etapa extra-hospitalar. Inicia-se
imediatamente após a alta e/ou alguns dias após
um evento cardiovascular ou descompensação
clínica de natureza cardiovascular, pulmonar e
metabólica.
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três a seis meses, podendo em algumas situações se
estender por mais tempo. Pode funcionar em
estrutura que faça parte do complexo hospitalar ou
outro ambiente próprio para a prática de exercícios
físicos (clube esportivo, ginásio de esportes, sala de
ginástica etc.).
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Funciona com sessões supervisionadas pelo
fisioterapeuta e/ou professor de educação física.
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Programa de exercícios - individualizado
(intensidade, duração, freqüência, modalidade de
treinamento e progressão).
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Recursos – oxímetro, Polar®, esfignomanômetro,
aparelho para verificar glicemia e monitoração
eletrocardiográfica.
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Programa deve incluir: modificação do estilo de
vida (reeducação alimentar, estratégias para
cessação do tabagismo).
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Contribuir para o mais breve retorno do
paciente às suas atividades sociais e laborais,
nas melhores condições físicas e emocionais
possíveis.
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Esse é o objetivo da RCV!
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Seis a 24 meses
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pacientes liberados da fase 2, mas pode ser
iniciada em qualquer etapa da evolução da
doença, não sendo obrigatoriamente sequência
das fases anteriores
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A supervisão de exercícios deve ser feita por
profissional especializado em exercício físico
(professor de educação física e/ou fisioterapeuta)
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Coordenação geral de um médico
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Recomendável: enfermagem, nutricionista e
psicólogo
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Aprimoramento da condição física
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Deve ser considerada também a necessidade
de promoção de bem estar (melhora da
qualidade de vida) e demais procedimentos
que contribuam para a redução do risco de
complicações clínicas, como é o caso das
estratégias para cessação do tabagismo e
reeducação alimentar.
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Sem duração definida –programa a longo
prazo.
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As atividades não são necessariamente
supervisionadas
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Não há obrigatoriedade de que esta fase seja
precedida pela fase 3.
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A equipe da reabilitação deve propor a
programação de atividades que seja mais
apropriada, prescrevendo a carga de
exercícios que atenda às necessidades
individuais.
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Aumento e a manutenção da aptidão física
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Necessidade da prescrição individualizada de
exercícios, que deve ser acompanhada de
demonstrações práticas, em sessões formais
(recomenda-se pelo menos duas) de
condicionamento físico, nas quais sejam
contempladas todas as etapas que compõem
uma sessão padrão de exercício, com as
etapas de aquecimento, parte principal e
desaquecimento-relaxamento (volta à calma).
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Hoje se preconiza que o conceito de
reabilitação se confunda com os de
prevenção secundária da DAC, ou seja, o
conjunto de todas as ações necessárias para
evitar a ocorrência de novos eventos em
doentes coronarianos.
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Mudança comportamental Æcontrole dos
fatores de risco, tratamentos clínicos
invasivos e cirúrgicos. Evitar a doença, sua
regressão e prolongar a vida com qualidade.
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Os mesmos benefícios encontrados em
indivíduos normais sedentários que iniciam
um programa de treinamento físico são
documentados em coronarianos que se
engajam na prática de exercícios regulares.
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Aumento de massa muscular do VE e do seu
VDF Ærelação com a idade.
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Mais evidente em jovens e mais difíceis de
serem demonstradas após os 30 anos.
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> 35 anos sem doença–há um aumento entre
10% e 20% na espessura da parede posterior
do VE, bem como um aumento do VDF.
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Coronarianos –treinaram em alto nível (80% a
90% do VO2pico) Æaumento significativo na
espessura da parede posterior e do VDF.
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Aumento da massa das fibras musculares,
dos capilares e da capacidade oxidativa.
Parece ocorrer igualmente um aumento na
capacidade vasodilatadora da musculatura
esquelética.
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Por essas adaptações, os doentes
coronarianos têm menores FC e menores PA
para uma mesma carga de exercício. Isso
explica a redução dos sintomas de angina e
das manifestações no ECG de isquemia.
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(Ridocci, etal., 1992) ÆPós IAM –3x por
semana, 70% a 85% da FcpicoÆaumentaram
em 30% a 50% suas capacidades físicas, e o
VO2máx em 15% a 20%. O aumento da
capacidade física ocorre em paciente com e
sem isquemia de esforço e naqueles com má
função ventricular esquerda.
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Alguns autores Ærelatam pouca evidência de
que, em humanos, o treinamento afete direta
e significativamente o fluxo coronariano.
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Apesar de alguns autores relatarem que não há
evidências convincentes sobre a estimulação de
circulação colateral coronariana em humanos, há
estudo com corredores de longa distancia que sugere
um aumento nas coronárias epicárdicas.
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Hung et al., 1984 Ænão encontraram aumento na
perfusão miocárdica ou na função sistólica após um
programa de seis semanas em pacientes pós IAM não
complicado.
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Williams et al., 1984 Æfraçoes de ejeção em repouso e
no pico do esforço não sofrem alteraçoes
significativas, porém houve um aumento da FE de 50%
para 54% após o treinamento.
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Kellermann, 1987 Æem alguns doentes seleccionados
pode ocorrer um aumento da FE com o treinamento
físico.
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Hagberg, 1991 Æsugerem que a alta
intensidade de exercício pode resultar em
adaptaçoescentrais ao treinamento (após 1
ano, 1h de exercício, entre 70% e 90% do
VO2máx, 5x/semana). Os resultados
sugerem aumento da oxigenação miocárdica
e aumento da função ventricular esquerda
nesses pacientes.
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Aumento da reserva de glicogênio muscular
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Aumento na utilização das gorduras
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Maior remoção de lactato
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Aumento nas enzimas do metabolismo aeróbico
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Aumento no consumo de oxigênio.
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Colesterol total não é modificado diretamente pelo
treinamento, apenas o HDL tem seus níveis aumentados,
especialmente se o treinamento é acompanhado de perda
de peso.
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Aumenta sensibilidade à insulina em diabéticos tipo I.
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Menores níveis de catecolaminas no sangue
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Sistema fibrinolítico torna-se mais eficiente
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Redução dos fatores de pró-coagulação em indivíduos
com mais de 60 anos
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Melhora da função endotelial na DAC instalada
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Estudos randomizados entre 1975 e 1985 Æredução
na mortalidade e morte súbita cardíaca de 20% a 30%.
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Oldridge et al., 1988 Æredução na incidência de
mortalidade total e cardiovascular de 25% nos que
participavam em programas de reabilitação. Duração
dos exercícios: 6 a 48 meses.
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Redução da mortalidade mais significativa naqueles
que se exercitaram por 52 semanas ou mais e foi
menos significativa entre os que se exercitaram entre
12 e 52 semanas.
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Não houve diferenças significativas entre os que se
exercitaram 12 semanas ou menos. Importante pois
hoje os programas são encerrados em 12 semanas
(planos de saúde).
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Com o enfoque multifatorial dos programas
de RCV é difícil estabelecer o valor isolado de
cada um dos fatores de risco. Por isso a
dificuldade de se observar isoladamente se o
exercício tem ação benéfica sobre níveis de
LDL.
Exercícios intensos levam a
hipertrofia ventricular esquerda, o
que não é favorável para indivíduos
com coronariopatia.
Na maioria dos programas o nível
de treinamento é moderado, não
causando preocupação.
Ocorrência de eventos coronarianos
agudos podem levar à morte súbita.
Incidência aceitável, não superior ao
número de episódios na população
de pacientes coronarianos fora das
sessões de treinamento.
Lesões osteoarticularesCom orientações, prescrição
individualizada, alongamento,
aquecimento e relaxamento
corretos, isso é evitado.
Pacientes exercitando acima do
nível recomendado, causando
períodos de isquemia.
Orientar paciente.